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Construindo Redes Ad hoc

802.11 e Bluetooth com


Linux – Teoria

Breno Jacinto
http://brenojac.iconis.org.br
brenojac@iconis.org.br
Agenda
 Motivação
 Redes Ad Hoc Móveis
 O padrão IEEE 802.11
 Bluetooth
 Redes Mesh
 Protocolos de Roteamento
 AODV, OLSR, B.A.T.M.A.N
 Redes Mesh Comunitárias 
 Berlin Freifunk, Wireless Africa, OndaLivre
 Um fenômeno chamado BSSID Cell Splitting
 Conclusões
 Referências
Agenda
 Motivação
 Redes Ad Hoc Móveis
 O padrão IEEE 802.11
 Bluetooth
 Redes Mesh
 Protocolos de Roteamento
 AODV, OLSR, B.A.T.M.A.N
 Redes Mesh Comunitárias 
 Berlin Freifunk, Wireless Africa, OndaLivre
 Conclusões
 Referências
Motivação
 Rede Celular – Rede Infra­estruturada
Motivação(2)
 Rede Local Sem­Fio – Rede Infra­estruturada
Motivação(3)
E se a infra­estrutura estiver com 
problemas ou for destruída, o que 
acontece? 
Agenda
 Motivação
 Redes Ad Hoc Móveis
 O padrão IEEE 802.11
 Bluetooth
 Redes Mesh
 Protocolos de Roteamento
 AODV, OLSR, B.A.T.M.A.N
 Redes Mesh Comunitárias 
 Berlin Freifunk, Wireless Africa
 Conclusões
 Referências
MANETs
 MANET – Mobile Ad Hoc Networks
 Essencialmente, uma MANET é uma rede sem infra­estrutura
 Exemplo: transferir um arquivo via Bluetooth (comunicação em 
um salto)

 É o caso mais simples de uma MANET
 Topologias maiores requerem um paradigma fundamental: 
Comunicação em múltiplos saltos
Por exemplo:
UAVs

Battlegroup Network

Sensor Network

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MANETs
 Comunicação Multi­salto [Ver Animação]

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MANETs: Desafios
 Numa MANET, os próprios nós da rede são a infra­
estrutura [1]
 Todo nó faz o papel de um roteador e de switch [2]
 Ou seja, encaminha informações que são destinadas à outros 
nós da rede
 Além disso, numa MANET, a mobilidade dos nós é 
arbitrária
 Essa premissa tem implicações importantes
 Como rotear informações para um nó que está se movendo? 
Como manter conexões, se o nó sair do alcance?

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MANETs: Desafios
● Características peculiares das Redes Sem­Fio em geral:
● Perda de pacotes devido a erros de transmissão

● Capacidade dos enlaces variável

● Disconexões frequentes e particionamento da rede
● Banda limitada para a comunicação

● Limitações impostas pela rede em si
● Topologias dinâmicas, mudanças contantes de rotas
● Falta de interação entre as camadas: Uma aplicação não tem idéia do 

que está se passando na rede
● Limitações para as aplicações
● Uso da bateria (energia)

● Processamento e armazenamento limitado

Ausência de infraestrutura, necessidade de auto­organização em todas 
as camadas da pilha de protocolos 12
Na época da Internet...
 Estes problemas não existiam na Internet, 
quando o TCP/IP foi desenvolvido
 Afinal, a Internet é a maior rede infra­
estruturada do mundo

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MANETs
 Na Internet, não existe mobilidade!
 Nós dedicados fazem o roteamento
 Protocolos de transporte, como o TCP, foram projetados na 
época de ascensão da Internet
 Uma enormidade de aplicações existem hoje e são usadas 
pelo mundo inteiro
 Claro que as pessoas querem essas aplicações rodando em 
uma MANET
 Mas... Isso não é nada trivial!

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MANETs
 As aplicações dependem de protocolos como 
o TCP e UDP, que por sua vez dependem do 
IP
 Nós são identificados por um IP, tido como único
 No enlace, os nós são identificados pelo MAC 
address

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MANETs
 Outros problemas:
 Quando o nó se move, o endereço permance o mesmo?
 E se mudar o endereço, como ficam as conexões TCP, 
UDP?
 Além disso, os enlaces sem­fio são naturalmente 
não confiáveis
 Suscetíveis à interferências (espectro ISM 2.4 GHz)
 Atenuação do sinal por obstáculos e/ou chuva
 Nada disso foi previsto quando o TCP/IP foi 
criado
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MANETs
 Atualmente MANETs é um tema ativo de pesquisa, 
buscando responder tais perguntas
 Endereçamento dos nós
 Protocolos de Roteamento
 Impacto da mobilidade sobre o endereçamento e o roteamento
 Adaptação dos protocolos e aplicações da Internet (TCP, UDP etc) 
para cenários da MANET
 Segurança e privacidade em Redes Ad Hoc
 Em geral, o enlace mais usado para MANETs hoje é padrão 
IEEE 802.11

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Agenda
 Motivação
 Redes Ad Hoc Móveis
 O padrão IEEE 802.11
 Bluetooth
 Redes Mesh
 Protocolos de Roteamento
 AODV, OLSR, B.A.T.M.A.N
 Redes Mesh Comunitárias 
 Berlin Freifunk, Wireless Africa
 Conclusões
 Referências
IEEE 802.11: Histórico
• 1997: aprovação do padrão IEEE 802.11
• 1999: aprovação dos padrões IEEE 802.11a e b
• 2000: lançamento da marca Wi­Fi (Wireless Fidelity)
• 2001: encontradas falhas no Wired Equivalent Privacy (WEP)
• 2002: lançamento do Wi­Fi Protected Access (WPA)
• 2003: aprovação do padrão IEEE 802.11g
• 2004: aprovação do padrão IEEE 802.11i (WPA2)
• 2005: aprovação do padrão IEEE 802.11e (QoS)
• 2006: primeiras implementações do padrão IEEE 802.11n
• Etc.
IEEE 802.11
IEEE 802.11 Atualmente
● Hoje
● Padrão de facto para redes locais sem fio
● A maioria dos novos computadores portáteis saem de fábrica equipados 
com interfaces IEEE 802.11
● Equipa também computadores de mão, celulares, máquinas fotográficas 
etc.
● Hot spots sendo implementados nas áreas metropolitanas
● Formação das primeiras comunidades de rede
● Amanhã
● Melhorias no padrão até 2008 (802.11n ­ MIMO, r, s etc.)
● IEEE 802.16 (WiMax) e IEEE 802.11s (redes em malha) criando 
redes sem fio metropolitanas
● Dados, voz e vídeo sobre essas redes
● Acesso gratuito para todos e em todos os lugares
IEEE 802.11: Modo de
Operação
 O popular “WiFi”, que permite construir Wireless LANs 
(WLANs)
 Este padrão também permite criar Redes Ad Hoc, pois é 
especificado modos de operação  da placa
 Por exemplo, uma placa em modo Managed pode acessar 
redes infra­estruturadas
 Já a placa em modo Ad­Hoc  é usada para construir 
MANETs
 Atualmente, é a tecnologia mais pervasiva, estando presentes 
em quase todos os notebooks, e em alguns celulares (como o 
N95 da Nokia)
Modo Managed versus
Ad Hoc
Agenda
 Motivação
 Redes Ad Hoc Móveis
 O padrão IEEE 802.11
 Bluetooth
 Redes Mesh
 Protocolos de Roteamento
 AODV, OLSR, B.A.T.M.A.N
 Redes Mesh Comunitárias 
 Berlin Freifunk, Wireless Africa
 Conclusões
 Referências
Bluetooth
 Usada inicialmente para eliminar cabos
 É possível fazer Wireless PANs (WPANs) com 
o Bluetooth, com alcances entre 10m – 100m 
e banda de até 3 Mb/s
 Topologias: Piconet e 
Scatternets
Bluetooth

   
Bluetooth
● Baixo Custo;
● Atua na freqüência de 2,4 GHz;
● Baixo consumo de energia
● Embutido em dispositivos

   
Bluetooth: Versões
 Além das classes, o Bluetooth foi revisado várias 
vezes: A versão 1.1 foi a inicial;
 A versão 1.2, provê uma solução para co­existir 
redes Bluetooth e Wi­Fi no espectro 2.4 GHz, sem 
interferência entre eles
 Através da técnica "Adaptive Frequency Hopping 
(AFH)"
 Pareamento obrigatório
 ~700 Kbps nominal
 A versão 2.0, vem com a técnica de "Enhanced Data 
Rate" (EDR) permitindo chegar até 3Mbps 
  nominalmente   28
Bluetooth: Classes

Power Consumo Em dBm Alcance Alcance


Class Esperado sem
barreiras

Class 1 100mW 20dBm 42m 100m

Class 2 2.5mW 4dBm 16m 50m

Class 3 1mW 0dBm 10m 30m

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Agenda
 Motivação
 Redes Ad Hoc Móveis
 O padrão IEEE 802.11
 Bluetooth
 Redes Mesh
 Protocolos de Roteamento
 AODV, OLSR, B.A.T.M.A.N
 Redes Mesh Comunitárias 
 Berlin Freifunk, Wireless Africa
 Conclusões
 Referências
Redes Mesh
 Redes Mesh surgiram ao tentar colocar Redes Ad Hoc 
para o mundo real [4]
 Premissa mais modesta 
 Alguns nós são estacionários – não se movem e têm funções 
dedicadas
 Logo, alguma infra­estrutura existe
 No entanto, a comunicação continua sendo com múltiplos 
saltos, e cada nó continua sendo um roteador
 Mobilidade também é suportada
Redes Mesh (2)
 Cenário de exemplo
Agenda
 Motivação
 Redes Ad Hoc Móveis
 O padrão IEEE 802.11
 Bluetooth
 Redes Mesh
 Protocolos de Roteamento
 Sobre Roteamento
 AODV, OLSR, B.A.T.M.A.N
 Redes Mesh Comunitárias 
 Berlin Freifunk, Wireless Africa
 Conclusões
 Referências
Roteamento(1): IPs Públicos X Privados
Roteamento (2)
Roteamento (3)
Roteamento: DHCP
Tabela Roteamento
Protocolos de
Roteamento
 Tanto as Redes Ad Hoc quanto as Redes Mesh 
tornam­se operacionais através de um protocolo 
de roteamento
 Tais protocolos são responsáveis por:
 Descobrir rotas de um dispositivo para qualquer outro 
dispositivo na rede
 Manter as rotas, caso haja mudança topológica, isto é, 
algum nó da rede moveu­se e uma rota para ele foi 
modificada
 É parte crucial para a operação da rede
Roteamento Ad Hoc
 Tipicamente, dois paradigmas são seguidos 
pelos protocolos:
 Reativo: o destino é descoberto no momento 
em que se precisa enviar a informação (pela 
aplicação)
 AODV – Ad Hoc On
Demand Distance 
Vector (RFC 3561)
Roteamento Ad Hoc
 Proativo: rotas são descobertas e mantidas 
constantemente
 OLSR: Open Link­State Protocol (RFC 3626) 
Multipoint Relay (MPR)
Multipoint Relay (MPR)
Multipoint Relay (MPR)
Multipoint Relay (MPR)
Multipoint Relay (MPR)
Multipoint Relay (MPR)
Multipoint Relay (MPR)
Multipoint Relay (MPR)
Encaminhamento de
Tráfico
 Regra
 Um nó só irá retransmitir um pacote OLSR 
se tiver sido escolhido como MPR pelo 
ultimo nó que retransmitiu o pacote e se esse 
pacote tiver TTL > 0
Roteamento Ad Hoc
 B.A.T.M.A.N – Better Approach to Mobile Ad Hoc 
Networks [7]
 Projeto iniciado por uma comunidade independente
 Usuários que já usavam o protocolo OLSR em escala média, cerca 
de 400 nós na rede
 No entanto, na prática o OLSR mostrou­se com desempenho 
limitado
 Muitas heurísticas demonstraram­se impraticáveis, apesar de 
estarem definidas no RFC do OLSR
 É hoje o projeto mais ativo em redes mesh no mundo inteiro, 
testado através de redes comunitárias
Agenda
 Motivação
 Redes Ad Hoc Móveis
 O padrão IEEE 802.11
 Bluetooth
 Redes Mesh
 Protocolos de Roteamento
 AODV, OLSR, B.A.T.M.A.N
 Redes Mesh Comunitárias 
 Berlin Freifunk, Wireless Africa
 Conclusões
 Referências
Redes Mesh Comunitárias
 São comunidades espalhadas pelo mundo, fazendo uso 
de Redes Mesh num escopo metropolitano
 Apesar de WLANs... Serem locais! 
 Com a devida engenharia, é possível usar o 802.11 
para espalhar o sinal num raio de até 30 km
 Isso, obviamente, com visada direta (sem obstáculos) 
e antes bem potentes
 O resultado... É fantástico.
Redes Mesh
Comunitárias(2)
 Berlin Freifunk [4]
 Rede criada em por usuários, com o intuito de prover 
comunicação de baixo­custo entre eles
 É uma das maiores e pioneiras redes mesh do mundo
 Tem mais de 400 nós em operação
 Internet é o serviço básico, mas usuários fazem uso de 
servuços como VoIP, por exemplo
 Isso implica e não usar os serviços da operadora telefônica
 Uma história curiosa...
Redes Mesh
Comunitárias(3)
 Wireless Africa [5]
 Projeto com o intuito de diminuir a exclusão digital em países 
em desenvolvimento;
 Para isso, eles focam em diversos aspectos:
 Desenvolvimento de Capital Humano;
 Desenvolvimento de aplicações dentro do escopo do projeto, 
visando pesquisas;
 Pesquisas em tecnologias avançadas
 Em geral, o projeto investiga como oferecer Internet de 
forma barata e rápida, como disponibilizar dispositivos de 
acesso mais baratos, enfim, qualidade com baixo custo.
Redes Mesh
Comunitárias(4)
 OndaLivre [6]
 Projeto inicial para construir “cidades digitais” no 
Brasil
 Baseia­se na tradução do firmware para português 
do Berlin Freifunk
 Este firmware, por sua vez, baseia­se no OpenWRT, 
um Linux customizado para caber num roteador 
Wireless, como o WRT54GL:
Referências
 [1] M. Conti and S. Giordano. Multihop ad hoc networking: 
The reality. In IEEE Communi­ cations Magazine, 2007.
 [2] M. Conti and S. Giordano. Multihop ad hoc networking: 
The theory. In IEEE Communi­ cations Magazine, 2007.
 [3] Riggio, R.  et al. Hardware and software solutions for 
wireless mesh network testbeds, 
 [4] http://wiki.freifunk.net/Kategorie:English
 [5] http://wirelessafrica.meraka.org.za/
 [6] http://www.ondalivre.org.br/
 [7] http://www.open­mesh.net/
Obrigado! Perguntas?

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