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OXIGENAÇÃO E VENTILAÇÃO
COM BOLSA–VÁLVULA–
MÁSCARA
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INTRODUÇÃO
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idade do indivíduo (aumento do desequilíbrio
ventilação/perfusão [V/Q]);
PaCO2 (em menor grau).
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CAUSAS POSSÍVEIS DE
HIPOXEMIA
Quadro 1
PRINCIPAIS CAUSAS DE HIPOXEMIA
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ADMINISTRAÇÃO DE O2
Indicações
As principais indicações do uso de oxigenoterapia se dividem em
absolutas e relativas (Quadro 2).
Quadro 2
PRINCIPAIS INDICAÇÕES DO USO DE OXIGENOTERAPIA
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Recuperação pós-anestésica de procedimentos
cirúrgicos
Gestação
Pneumotórax
AVC
PaO2: pressão parcial de oxigênio no sangue arterial; IAM: infarto agudo do miocárdio;
SaO2: saturação arterial de O2; AVC: acidente vascular cerebral.
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Técnicas de ventilação
A seguir, serão apresentadas algumas técnicas de ventilação e os
respectivos dispositivos utilizados.
Quadro 3
TÉCNICA DA VENTILAÇÃO BOCA A MÁSCARA
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Ventilação com BVM
O dispositivo bolsa–válvula–máscara (BVM) é bastante utilizado em
unidades de terapia intensiva (UTIs) e em unidades de urgência e de
emergência. É composto por um circuito para ser ligado ao O2, por uma
bolsa reservatória para acúmulo de O2, por uma válvula e por uma
máscara oronasal.
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aumento do fluxo expiratório, da pressão de recolhimento elástica dos
pulmões e da interação gás–líquido.
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As Figuras 1A e B mostram a correta ventilação com MF com dois
socorristas.
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provocar náuseas e vômitos. O Quadro 4 explica a técnica de colocação
da cânula.
Quadro 4
TÉCNICA DE INSERÇÃO DA CÂNULA OROFARÍNGEA
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As Figuras 3A–D ilustram a técnica de inserção da cânula orofaríngea.
Cânula nasofaríngea
A cânula nasofaríngea é utilizada como alternativa à cânula orofaríngea
para pacientes que necessitem de manejo básico para a VA. Trata-se de
um tubo plástico ou de borracha macia sem cuff, e serve como conduto
para que o fluxo de ar entre nas narinas e na faringe. Seu tamanho é
mensurado lateralmente, da narina ao lobo da orelha. Esse tipo de
cânula pode ser utilizado em pacientes conscientes ou
semiconscientes. A técnica de colocação da cânula nasofaríngea está
descrita no Quadro 5.
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Quadro 5
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Sistemas de fornecimento
Os sistemas que fornecem o O2 são de dois tipos:
Cânula nasal
A cânula nasal consiste em um tubo de plástico de diâmetro interno,
geralmente de 6mm, com orifícios que se abrem na projeção das
narinas. Esse tipo de cânula dispõe (ou não) de cateteres ou prongs que
se introduzem cerca de 1cm para dentro de ambas as narinas. Assim, o
O2 é administrado na rinofaringe, que, junto com a orofaringe, funciona
como reservatório de O2.
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A cânula nasal é um cateter flexível, com múltiplos orifícios nos 2cm
finais, que deve ser lubrificado. Sua ponta deve ser colocada através de
uma das narinas e introduzida até a faringe, por trás da úvula.
MF simples
A MF simples deve cobrir a boca e o nariz. Ela é capaz de fornecer uma
alta concentração de O2 (a máxima é em torno de 60%). O fluxo de O2
a ser empregado deve estar entre 5 e 15L/min, a fim de evitar a retenção
de CO2.
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O uso da MF simples limita o paciente em alimentação,
hidratação oral e expectoração. Há maior tendência de ela ficar
fora de posicionamento, e pode predispor à aspiração (na
presença de êmese).
Máscara de Venturi
Na máscara de Venturi, o O2 pressurizado passa por um estreito orifício
na parte inferior da válvula, o que aumenta a velocidade do O2 dentro
do sistema e proporciona um ambiente de pressão subatmosférica em
relação ao ar ambiente. Isso cria uma força conhecida como arrasto
viscoso.
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A máscara de Venturi deve estar bem ajustada à face do paciente. Se
for necessária sua retirada para a alimentação, por exemplo, o paciente
deve ser mantido com o cateter nasal. Em caso de traqueostomia, a
máscara de Venturi deve estar bem acoplada à cânula.
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A máscara com sistema de não reinalação é semelhante ao sistema
de reinalação parcial, acrescentando-se uma válvula unidirecional que
evita que qualquer gás exalado retorne ao reservatório de O2. A máscara
com sistema de não reinalação permite, em teoria, a inalação de O2
puro (FiO2: 100%).
Monitorização
A gasometria arterial continua sendo o método de escolha para a
determinação do teor dos gases sanguíneos e do potencial
hidrogeniônico (pH). Ela permite a determinação de forma acurada do
pH, da PaO2, da PaCO2 e da saturação arterial de O2 (SaO2).
PaO2 de 80 a 100mmHg;
PaCO2 de 35 a 45mmHg;
pH de 7,35 a 7,45;
excesso de base (BE) de -2 a +2;
bicarbonato sérico (HCO3) de 22 a 28mEq/L;
SaO2 maior do que 95%.
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e infravermelha, exibida pela hemoglobina saturada (ligada ao O2) e
reduzida (ligada ao CO2). A oximetria de pulso exibe algumas
limitações, em determinadas situações:
clínicas:
o hipoperfusão/choque;
o pigmentação cutânea;
o artefatos de movimentação do paciente;
o hipotermia;
o anemia;
externas:
o esmalte;
o excesso de iluminação.
Complicações
Apesar de seu uso comum e disseminado na prática clínica, a
oxigenoterapia não é isenta de riscos. Os níveis de FiO2 iguais ou
maiores que 0,5 e/ou a hiperóxia (PaO2 igual ou maior que 100mmHg)
aumentam o risco de toxicidade relacionada ao O2.
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ou de radicais livres (RLs). Portanto, quanto maior a FiO2 utilizada, maior
a produção de RLs.
CONCLUSÃO
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mais comuns de gravidade associada à ocorrência de óbito no
departamento de emergência.
REFERÊNCIAS
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