Apostila Direito Contratual e Responsabilidade Civil Completa - Prof. Duarte Jr.-Min

DIREITO CIVIL
CONTRATOS
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
1
CONTATOS
@DuarteJr_
Duarte Junior
duartejr@duartejr.com
2
www.duartejr.com
IMPORTÂNCIA DA MATÉRIA
 TRATA-SE DE UMA MATÉRIA

CONTROVERTIDA, POLÊMICA E ATUAL.
 MATÉRIA DE SUMA IMPORTÂNCIA, POIS

É COBRADA EM VÁRIOS CONCURSOS
PÚBLICOS, INCLUSIVE NO EXAME DE
ORDEM.
3  MATÉRIA DE FÁCIL ENTENDIMENTO;

PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
 Horário;
 Freqüência;
 Participação (Interatividade);
 Aulas expositivas dialogadas;
 Estudos de casos;
 Exercícios práticos escritos ou orais;
 Leitura e discussão de textos;
 Pesquisas individuais e em grupo;
 Seminários orientados;
4  Utilização de ferramentas alternativas;
BIBLIOGRAFIA
Básica
 DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
 __________. Curso de direito civil brasileiro. 15. ed. São Paulo: Saraiva,
1997. v. 3.
 MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. 31. ed. São Paulo:
Saraiva, 1999. v. 5.
 PABLO STOLZE GAGLIANO – NOVO CURSO DE DIREITO CIVIL –
CONTRATOS;
 RODRIGUES, Sílvio. Direito civil. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. v. 3.
 VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil. São Paulo: Atlas, 2001. v. 3
Sugestão Particular
 LEIA 2 PÁGINAS DE CADA DOUTRINA E ESCOLHA A QUE MAIS SE
IDENTIFICAR;
5
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Unidade I – O Contrato
– Conceito;
– Princípios gerais;
– Contrato de adesão;
– Novas manifestações contratuais.
6
 Unidade II – Elementos do Contrato
– Teoria dos negócios jurídicos;

– A vontade;
– Capacidade dos contratantes;
– Objeto dos contratos;
– Forma e prova dos contratos;
– Vícios de vontade.
7
 Unidade III – Formação do Contrato
– Negociações preliminares;
– Oferta, proposta ou policitação;
– Aceitação;
– Lugar do contrato.
8
 Unidade IV – Das Estipulações em Favor de Terceiros

 Unidade V – Classificação dos Contratos
– Contratos unilaterais e bilaterais;
– Contratos onerosos e gratuitos;
– Contratos comutativos e aleatórios;
– Contratos casuais e abstratos;
– Contratos consensuais e reais;
– Contratos solenes e não solenes;
– Contratos típicos e atípicos;
– Contratos principais e acessórios;
– Contratos de execução instantânea e de execução diferida no
tempo;
9 – Contratos preliminares e definitivos;
 Unidade VI – Interpretação dos Contratos

- Regras interpretativas.
 Unidade VII – A Teoria da Imprevisão e
Onerosidade Excessiva
 Unidade VIII – Dos Contratos Bilaterais
– Natureza dos contratos bilaterais;
– Efeitos;
– Exceptio non adimpleti contractus.
10
 Unidade IX – Dos Vícios Redibitórios

– Conceito;
– Requisitos;
– Efeitos.
 Unidade X – Da Evicção
– Conceito;
– Requisitos;
– Efeitos.
11
 Unidade XI – Espécies Contratuais

Previstas no Código Civil: contratos
típicos
 Unidade XII – Outras Espécies
Contratuais
– Alienação Fiduciária;
– Incorporação imobiliária;
– Contratos bancários.
12
 Unidade XIII – Responsabilidade Civil

– Contratual e extracontratual;
– Teorias;
– Requisitos;
– Responsabilidade pré-contratual e pós-contratual.
 Unidade XIV – Das Obrigações por
Declaração Unilateral de Vontade
– Dos títulos ao portador;
– Da promessa de recompensa.
13
1ª AULA DIREITO CIVIL
INTRODUÇÃO CONTRATOS
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
14
CONTRATO
 IMPORTÂNCIA
– A FIGURA JURÍDICA MAIS IMPORTANTE DO

DIREITO CIVIL;
– CRIME X DIREITO PENAL – CONTRATO X DIREITO
CIVIL;
 ABORDAGEM HISTÓRICA
– ORIGEM;
15
ABORDAGEM HISTÓRICA
 ABORDAGEM HISTÓRICA
– QUANDO E ONDE SUGIU O CONTRATO?
ROMA? GRÉCIA?
– CONTRIBUIÇÃO INEGÁVEL FOI DADA PELO

MOVIMENTO ILUMINISTA FRANCÊS, COM
VOCAÇÃO ANTROPOCÊNTRICA, FIRMOU A
VONTADE RACIONAL DO HOMEM COMO O
CENTRO DO UNIVERSO (PACTA SUNT
SERVANDA).
16
 O CONTRATO EVOLUI COM O TEMPO,

ADAPTANDO-SE À SOCIEDADE.
– CONTRATO DE ADESÃO;
– PROCESSO DE SOLIDARIZAÇÃO
SOCIAL;
17
 Arnoldo Wald afirma que:

“poucos institutos sobreviveram por tanto
tempo e se desenvolveram sob formas tão
diversas quanto o contrato, que se adaptou a
sociedades com estruturas e escala de
valores tão distintas quanto às que existiam
na Antiguidade, na Idade Média, no Mundo
Capitalista e no próprio regime Comunista”.
18
CONCEITO
 PABLO STOLZE ENTENDE QUE

CONTRATO É UM NEGÓCIO JURÍDICO
POR MEIO DO QUAL AS PARTES
DECLARANTES, LIMITADAS PELOS
PRINCÍPIOS DA FUNÇÃO SOCIAL E DA
BOA-FÉ OBJETIVA, AUTODISCIPLINAM
OS EFEITOS PATRIMONIAIS QUE
PRETENDEM ATIGIR, SEGUNDO A
AUTONOMIA DAS SUAS PRÓPRIAS
19 VONTADES.
CONCEITO
 EM OUTRAS PALAVRAS SÓ HÁ
CONTRATO, QUANDO EXISTE
MANIFESTAÇÃO DE VONTADE.
 E, NÃO HAVENDO NEGÓCIO (OBJETO),

NÃO HÁ CONTRATO.
20
NATUREZA JURÍDICA
 O CONSENTIMENTO OU CONSENSO, É O
NÚCLEO DO NEGÓCIO JURÍDICO
CONTRATUAL, FORMADO A PARTIR DAS
VONTADES EMITIDAS PELAS PARTES
DECLARANTES (ACORDO DE VONTADES).
 SEM ESSA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE E,

CONSEQUENTEMENTE, O
CONSENTIMENTO, O NEGÓCIO JURÍDICO
SERÁ CONSIDERADO INEXISTENTE.
21
EXISTÊNCIA, VALIDADE E EFICÁCIA
 EXISTÊNCIA – NÃO SURGE DO ACASO. DEVEM ESTAR

PRESENTES CERTOS REQUISITOS MÍNIMOS.
 VALIDADE – NÃO BASTA EXISTIR, DEVE POSSUIR

APTIDÃO LEGAL PARA PRODUZIR EFEITOS.
 EFICÁCIA – AINDA QUE UM NEGÓCIO JURÍDICO

EXISTENTE SEJA CONSIDERADO VÁLIDO, ISTO NÃO
IMPORTA EM PRODUÇÃO IMEDIATA DE EFEITOS, POIS
ESTES PODEM ESTAR LIMITADOS POR ELEMENTOS
ACIDENTAIS DE DECLARAÇÃO (CONDIÇÃO, TERMO E
ENCARGO).
22
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
 4 ELEMENTOS DEVEM ESTAR

PRESENTES:
– MANIFESTAÇÃO DE VONTADE;
– EXISTÊNCIA DE UM AGENTE PARA
MANIFESTAR TAL VONTADE;
– OBJETO (O QUE SE DECLARA);
– FORMA DO CONTRATO (ORAL,
23 ESCRITA, MÍMICA, ETC...).
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
 TAIS ELEMENTOS PODEM SE DIVIDIR EM

SUBJETIVOS E OBJETIVOS:
– SUBJETIVOS:
 PARTES CAPAZES PARA CONTRATAR OU SER
ASSISTIDAS OU ATÉ MESMO REPRESENTADAS;
– OBJETIVOS:
 OBJETO DEVE SER LÍCITO, POSSÍVEL (FÍSICA E
JURIDICAMENTE) E DETERMINÁVEL;
 NÃO ATENTAR CONTRA A ORDEM PÚBLICA;
 NÃO PODE SER PROIBIDA POR LEI;
24
PRESSUPOSTO DE VALIDADE
 MANIFESTAÇÃO DE VONTADE
– ACORDO LIVRE E DE BOA-FÉ (VÍCIOS DE CONSENTIMENTO);
– AGENTE CAPAZ (LEGITIMIDADE);
– OBJETO IDÔNEO, LÍCITO, POSSÍVEL E DETERMINADO OU
DETERMINÁVEL;
– FORMA DO CONTRATO (PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM
LEI);
 EXCEÇÃO: EXISTEM CASOS EM QUE A LEI
EXPRESSAMENTE ESTABELECE UM DETERMINADO TIPO
DE FORMA PARA QUE O CONTRATO TENHA VALIDADE.
– RECIBO COMPRA E VENDA X ESCRITURA PÚBLICA 108
c/c 166, IV do C.C.
25
PLANO DE EFICÁCIA DOS
CONTRATOS
 3 ELEMENTOS ACIDENTAIS QUE EVENTUALMENTE

LIMITAM OU FAZEM CESSAR DETERMINADOS FATOS
PREESTABELECIDOS.
– TERMO – EVENTO FUTURO E CERTO, QUE PROTRAI O
COMEÇO DA PRODUÇÃO DE EFEITOS (TERMO
INICIAL) OU FAZ CESSÁ-LOS (TERMO FINAL). EX:
QUANDO COMPLETAR 20 ANOS TE DAREI UM CARRO.
– CONDIÇÃO – EVENTO FUTURO E INCERTO QUE, SE
OCORRER, PODERÁ DAR INÍCIO À PRODUÇÃO DE
EFEITOS (CONDIÇÃO SUSPENSIVA) OU FAZER CESSÁ-
LOS (CONDIÇÃO RESOLUTIVA). EX: SE VOCÊ CASAR
TE DAREI UM APARTAMENTO.
26 – MÉTODO MNEMÔNICO: CONDIÇÃO/INCERTO –
TERMO/CERTO.
PLANO DE EFICÁCIA DOS
CONTRATOS
– ENCARGO/MODO – DETERMINAÇÃO ACESSÓRIA

ACIDENTAL DE NEGÓCIOS JURÍDICOS GRATUITOS,
QUE IMPÕE AO BENEFICIÁRIO DA LIBERALIDADE UM
ÔNUS A SER CUMPRIDO, EM PROL DE UMA
LIBERALIDADE MAIOR. EX: GANHARÁ UMA CASA, MAS
TERÁ QUE CUIDAR DO JARDIM.
– MÉTODO MNEMÔNICO: BÔNUS COM ÔNUS.
– EXEMPLO DE CONTRATO UNILATERAL IMPERFEITO.

QUANDO TEM PRESTAÇÃO PARA AMBAS AS PARTES,
MAS UMA PRESTAÇÃO NÃO É CAUSA PARA A
OUTRA.
27  Vide Slide 78
CONDIÇÃO, TERMO E ENCARGO/MODO
CONDIÇÃO TERMO ENCARGO/MODO
EVENTO FUTURO E EVENTO FUTURO E CERTO CLÁUSULA ACESSÓRIA À

INCERTO LIBERALIDADE
Quando suspensiva: Quando suspensivo: NÃO NÃO impede a aquisição nem
suspende a aquisição e o impede a aquisição do direito, o exercício do direito - gera
exercício do direito. mas, apenas o seu exercício - direito adquirido.
gera direito adquirido.
Condição incertus an Termo certus an certus: há
incertus: há absoluta certeza quanto ao evento
incerteza em relação à futuro e quanto ao tempo de
ocorrência do evento futuro e duração.
incerto
Condição incertus an certus: Termo certus an incertus: há
não se sabe se o evento certeza quanto ao evento
ocorrerá, mas, se acontecer, futuro, mas incerteza quanto
será dentro de um à sua duração.
determinado prazo.
28
TERMINOLOGIAS RELEVANTES
 CONTRATO X INSTRUMENTO CONTRATUAL
– CONTRATO: NEGÓCIO JURÍDICO FORMADO PELA

CONVERGÊNCIA DE VONTADES CONTRAPOSTAS
(CONSENTIMENTO).
– INTRUMENTO CONTRATUAL – DOCUMENTAÇÃO DO

NEGÓCIO. EXPRESSÃO ESCRITA, COMPOSTA POR
CLÁUSULAS CONTRATUAIS, ANEXOS... EM OUTRAS
PALAVRAS, É O QUE COMPÕE O CONTRATO.
29
 PREÂMBULO X CONTEXTO
– PREÂMBULO: PARTE INTRODUTÓRIA. CONTÉM A

QUALIFICAÇÃO DAS PARTES, DESCRIÇÃO DO OBJETO
E RAZÕES OU JUSTIFICATIVAS DO CONTRATO.
– CONTEXTO: DISPOSIÇÕES DO CONTRATO, OU SEJA,

CLÁUSULAS CONTRATUAIS (CONTRATO ESCRITO).
30
 CONVENÇÃO X CONTRATO
– CONVENÇÃO: GENÉRICA. UTILIZADA PARA

CARACTERIZAR ACORDOS DE VONTADE EM GERAL.
EX: CONVENÇÃO COLETIVA – DIREITO DO TRABALHO.
– CONTRATO: CONVERGÊNCIA DE VONTADES, QUE SE

CONJUGAM FORMANDO O CONSENTIMENTO.
31
REVISÃO – CONTRATUAL
 FORMA ESSENCIALMENTE LIVRE.

– CANETA QUE O COLEGA EMPRESTA
(CONTRATO DE COMODATO);
– IR DE ÔNIBUS PARA FACULDADE
(CONTRATO DE TRANSPORTE);
– CD QUE TROCAMOS COM UM AMIGO
(CONTRATO DE TROCA);
– ANEL QUE COMPRAMOS PARA NAMORADA
(CONTRATO DE COMPRA E VENDA);
32
 REGRA É A LIBERDADE DA FORMA.
– “ARTIGO 107 CÓDIGO CIVIL. A VALIDADE DA

DECLARAÇÃO DE VONTADE NÃO
DEPENDERÁ DE FORMA ESPECIAL, SENÃO
QUANDO A LEI EXIGIR EXPRESSAMENTE”.
– VIDE ARTIGO 481 E SEGUINTES DO CÓDIGO

CIVIL.
33
 ORIENTA CLÓVIS BEVILÁQUA:

“É PRINCÍPIO ACEITO PELO DIREITO MODERNO QUE AS
DECLARAÇÕES DE VONTADE NÃO ESTÃO SUJEITAS A UMA
FORMA ESPECIAL, SENÃO QUANDO A LEI
EXPRESSAMENTE A ESTABELECE. É ATÉ UM DOS
RESULTADOS DA EVOLUÇÃO JURÍDICA, ASSINALADO PELA
HISTÓRIA E PELA FILOSOFIA, A DECADÊNCIA DO
FORMALISMO, EM CORRESPONDÊNCIA COM O
REVIGORAMENTO DA ENERGIA JURÍDICA IMANENTE NOS
ATOS REALIZADOS PELOS PARTICULARES, A EXPANSÃO DA
AUTONOMIA DA VONTADE E A CONSEQUENTE ABSTENÇÃO
DO ESTADO QUE SE ACANTOA, DE PREFERÊNCIA, NA SUA
FUNÇÃO DE SUPERINTENDENTE, PRONTO A INTERVIR,
QUANDO É NECESSÁRIO RESTABELECER COATIVAMENTE
34 O EQUILÍBRIO DE INTERESSES”.
PRÓXIMO ENCONTRO...
 PRINCÍPIOS DO DIREITO CONTRATUAL;
 FUNÇÃO SOCIAL E EQUIVALÊNCIA

MATERIAL;
 BOA-FÉ OBJETIVA EM MATÉRIA

CONTRATUAL;
35 CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO...

PRINCÍPIOS CONTRATUAIS
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
36
PRINCÍPIOS DO DIREITO
CONTRATUAL
 São normas elementares. Considerados requisitos

primordiais instituídos como base, como alicerce,
mostrando-se a razão fundamental de ser das
coisas jurídicas, ao passo que às regras são
normas específicas.
 Os princípios pairam por toda a legislação, dando-

lhe significado legitimador e validade jurídica.
37
PRINCÍPIOS DO DIREITO
CONTRATUAL
 TEMOS, PORTANTO:
– PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;
– PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE OU DO
CONSENSUALISMO;
– PRINCÍPIO DA FORÇA OBRIGATÓRIA DO
CONTRATO;
– PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE SUBJETIVA DOS
EFEITOS DO CONTRATO;
– PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA MATERIAL;
– PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO;
– PRINCÍPIO DA BOA-FÉ;
38
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA
 Princípio dos princípios;

 Serve de medida para toda investigação que
fizermos a respeito de cada um dos
princípios contratuais a serem estudados.
 Dignidade traduz um valor fundamental de
respeito à existência humana, segundo as
suas possibilidades e expectativas,
patrimoniais e afetivas, indispensáveis à sua
realização pessoal e à busca da felicidade.
39
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA
 Constituição da República, em seu artigo

1º, III, dispõe:
“Art. 1º A República Federativa do Brasil,
formada pela união indissolúvel dos Estados,
dos Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de
Direito e tem como fundamentos:
(...)
III – a dignidade da pessoa humana”.
40
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE
OU DO CONSENSUALISMO
 Não se pode falar em contrato sem autonomia da

vontade. (Art. 423 e seguintes do CC).
 O individualismos selvagem cedeu lugar para o
solidarismo social, característico de uma
sociedade globalizada, que exige o reconhecimento
de normas limitativas do avanço da autonomia
privada, em respeito ao princípio maior da dignidade
da pessoa humana.
 Quando limita-se ou condiciona-se tem por
finalidade o benefício da sociedade.
41
PRINCÍPIO DA FORÇA
OBRIGATÓRIA DO CONTRATO
 PACTA SUNT SERVANDA = O CONTRATO É LEI ENTRE AS

PARTES;
 De nada valeria o negócio, se o acordo firmado entre os
contraentes não tivesse força obrigatória. Seria mero
protocolo de intenções, sem validade ou segurança jurídica.
 Segundo ORLANDO GOMES:
“o princípio da força obrigatória consubstância-se na regra de
que o contrato é lei entre as partes. Celebrado que seja,
com observância de todos os pressupostos e requisitos
necessários à sua validade, deve ser executado pelas
partes como se suas cláusulas fossem preceitos legais
imperativos.”
42  Não é um princípio Absoluto!
REBUS SIC STANTIBUS
 Diante a tantas evoluções, onde os contratos paritários deram

lugar aos contratos por adesão, o PACTA SUNT SERVANDA
teve que ser regularizado. Dando origem à TEORIA DA
IMPREVISÃO.
 REBUS SIC STANTIBUS
– Quando um acontecimento superveniente e imprevisível
torna excessivamente onerosa a prestação imposta a uma
das partes, em face da outra que, em regra, se enriquece à
sua causa ilicitamente.
– Enriquecimento da parte contrária, é indispensável?
Exemplo: Realização de uma obra.
– Medida cabível: Revisão ou Resolução do Contrato.
43
PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE SUBJETIVA
DOS EFEITOS DO CONTRATO
 Em regra, os contratos só geram efeitos

entre as próprias partes contratantes,
razão por que se pode afirmar que sua
oponibilidade não é absoluta ou erga omnes,
mas, tão-somente, relativa.
 Apresenta-se como exceções a este
princípio a ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE
TERCEIRO e CONTRATO COM PESSOA A
DECLARAR, etc.
44
PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA
MATERIAL
 Ensina Paulo Luiz Netto Lôbo:

“o princípio da equivalência material busca realizar e preservar o
equilíbrio real de direitos e deveres no contrato, antes, durante e
após sua execução, para harmonização dos interesses. Esse
princípio preserva a equação e o justo equilíbrio contratual, seja
para manter a proporcionalidade inicial dos direitos e obrigações,
seja para corrigir os desequilíbrios supervenientes, pouco
importando que as mudanças de circunstâncias pudessem ser
previsíveis. O que interessa não é mais a exigência cega de
cumprimento do contrato, da forma como foi assinado ou celebrado,
mas se sua execução não acarreta vantagem excessiva para uma
das partes e desvantagem excessiva para outra, aferível
objetivamente, segundo as regras da experiência ordinária. O
princípio clássico pact sunt servanda passou a ser entendido no
sentido de que o contrato obriga as partes contratantes nos
45 limites do equilíbrio dos direitos e deveres entre elas”.
PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL
DO CONTRATO
 Não devemos apenas analisar o prisma

formal dos pressupostos de validade do
contrato (agente capaz, objeto lícito, forma
prescrita em lei, etc...);
– E seus reflexos morais?

– E seus reflexos sociais?
– E seus reflexos ambientais?
46 – E seus reflexos trabalhistas?
PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL
DO CONTRATO
 A função social pode ser vista como princípio entre

as partes (intrínseca) e perante a sociedade
(extrínseca).
– Intrínseca: Visa afastar a possibilidade de uma
contratação injusta, ou seja, a relação contratual
deverá ser equilibrada. Ex: Anão .
– Extrínseca: Analisado do ponto de vista da
sociedade. Ainda que o contrato seja justo e
equilibrado entre as partes, não poderá prejudicar
a coletividade.
47 – Artigo 421 Código Civil. (CDC, CLT, etc...).
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
 Lealdade e Confiança recíprocas,

assistência, informação, sigilo e
confidencialidade nas relações jurídicas.
 O Princípio da Boa-fé deve ser observado

antes, durante e depois da efetiva
formação e execução do contrato.
48  A Boa-fé divide-se em objetiva e subjetiva.

 Boa-fé Subjetiva
– Consiste em uma situação psicológica, um

estado de ânimo ou de espírito do agente
que realiza determinado ato ou vivencia
dada situação, sem ter ciência do vício
que inquina (intenção das partes).
49 – Método Mnemônico – Bom Sujeito

 Boa-fé Objetiva
– Consiste em um dever de lealdade,
confiança, respeito, assistência,
informação, confidencialidade ou sigilo
etc. A obrigação vai além do dever jurídico
principal (prestação de dar, fazer ou não
fazer).
– Método Mnemônico – Bom Objeto

50
 Artigo 5º LINDB
 Artigo 113 CC
 Artigo 422 CC
51
 Artigo 422 do Código Civil

“ Os contratantes são obrigados a guardar,
assim na conclusão do contrato, como
em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé”.
- Havendo violação dos deveres anexos
constitui espécie de inadimplemento,
independente de culpa.
- É uma obrigação dos contratantes.
52
 Crítica ao Art. 422 CC

– Somente exige a Boa-fé quando da
conclusão e durante a execução do
contrato.
– Deve a Boa-fé estar presente também

antes e depois da execução do
contrato, ou seja, nas fases pré e pós-
contratual.
53
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ - DESDOBRAMENTOS
#DuDica
Vedação do VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM

- Ato praticado não é anulado por Ato contrário futuro;
Ex: Obra de Arte. (Art. 313 CC)
SUPRESSIO
- Não exercício do direito importa a sua supressio – “supressão”,
renúncia tácita. Ex: Pagamento do Aluguel no Bar.
SURRECTIO
- Se uma parte voluntariamente (Habitualidade) assume uma
obrigação que originalmente não integrava a relação contratual,
criando tacitamente para a outra um direito, e essa obrigação se
consolida na relação, não permite-se que a parte posteriormente se
negue a cumprir tal obrigação. Ex: Fornecimento de Banana.
54
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ - DESDOBRAMENTOS
#DuDica
Vedação da TU QUOQUE “tu quoque, Brute, fili mi?”

- Quando uma parte que, tendo descumprido a lei ou o
contrato, posteriormente pretende se valer do preceito
descumprido em benefício próprio. Ex: Empréstimo
Bancário para Servidor Público.
TEORIA DA APARÊNCIA
- Trata da presunção absoluta de que as aparências
envolvidas e não desmentidas pelas partes são
verdadeiras.
55 EX: Contrato com a Assinatura do Gerente.
 FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
 DAS ESTIPULAÇÕES CONTRATUAIS EM

RELAÇÃO A TERCEIROS
CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO...

56
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS E
DAS ESTIPULAÇÕES EM FAVOR
DE TERCEIRO
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
57
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
 CONTRATO É UM ACORDO DE VONTADES;
 ORIGINA-SE DE UMA PROPOSTA ACEITA;
58
 PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS CONTRATOS;

– PUNTUAÇÃO – NEGOCIAÇÃO OU TRATATIVAS
PRELIMINARES (ANTERIOR AO CONTRATO);
 PRINCÍPIOS;
 RESPONSABILIDADE CIVIL – REPARAÇÃO DOS PREJUÍZOS
(GASTOS NA CERTEZA DA CELEBRAÇÃO DO NEGÓCIO);
 DIFERE DA PROPOSTA E DO CONTRATO PRELIMINAR;
 PUNTUAÇÃO + PROPOSTA DEFINITIVA +

ACEITAÇÃO = CONTRATO
59
(PROPOSTA)
CONSENTIMENTO
(ACEITE)
COM A UNIÃO DESSES 2 ELEMENTOS

(PROPOSTA E ACEITAÇÃO) FORMA-SE O
60 CONTRATO. “CAPITÃO PLANETA”
 PROPOSTA PARA CONTRATAR (POLICITAÇÃO)

– OFERTA DE CONTRATAR QUE UMA PARTE
FAZ À OUTRA;
– PARA TER VALIDADE DEVERÁ SER SÉRIA E
CONCRETA;
– NÃO É QUALQUER PROPOSTA,
DECLARAÇÕES JOCOSAS NÃO SÃO
EXIGÍVEIS;
EXEMPLO: “MULHER BONITA NÃO PAGA...”
“ESSA CAMISA VOCÊ NÃO ME VENDE?”
61
– PRESENTES – CONTATO DIRETO E

SIMULTÂNEO.
– AUSENTES – NÃO MANTÊM CONTATO
DIRETO E IMEDIATO ENTRE SI.
 PROPOSTA
 ARTIGO 427 – OBRIGATORIEDADE
 ARTIGO 428 – PERDA DA VALIDADE
62
 ARTIGO 429 – PROPOSTA AO PÚBLICO

 ARTIGO 430
– DEVER DE INFORMAR;
– RESPONSABILIDADE CIVIL;
– EXEMPLO: COMPRA E VENDA DE PRODUTO
PERECÍVEL;
 ARTIGO 431 “CONTRAPROPOSTA”
 ARTIGO 432
– ACEITAÇÃO PODE SER EXPRESSA OU
63
TÁCITA
 QUANDO O CONTRATO ENTRE AUSENTES INICIARÁ

SUA EFICÁCIA?
 TEORIA DA COGNIÇÃO – QUANDO A RESPOSTA DO
ACEITANTE CHEGA AO CONHECIMENTO DO
PROPONENTE (NECESSÁRIA SUA LEITURA);
 TEORIA DA AGNIÇÃO – DISPENSA QUE A RESPOSTA
CHEGUE AO CONHECIMENTO DO PROPONENTE;
– DECLARAÇÃO PROPRIAMENTE DITA – NO
MOMENTO DA REDAÇÃO DA ACEITAÇÃO. FALHA,
POIS A ACEITAÇÃO PODE SER DIGITADA, MAS
NÃO ENVIADA;
64
 TEORIA DA AGNIÇÃO (CONTINUAÇÃO)
– DA EXPEDIÇÃO – CONSIDERA-SE FORMADO O

CONTRATO NO MOMENTO EM QUE A
RESPOSTA (ACEITE) É EXPEDIDA OU ENVIADA.
– DA RECEPÇÃO – NO MOMENTO EM QUE O

PROPONENTE RECEBE A RESPOSTA (TOMA
CONHECIMENTO DO ACEITE. SENDO
DISPENSÁVEL SUA LEITURA).
65
 ARTIGO 433 – Validade da Retratação do

Aceitante.
 ARTIGO 434
– ELENCA CASOS EM QUE O CONTRATO NÃO
TERÁ EFEITO JURÍDICO;
– FUNDAMENTO PARA A TEORIA DA EXPEDIÇÃO;
– Exceção: Art. 434, II – Teoria da Informação ou
Cognição.
 ARTIGO 435 – Lugar da Celebração do
66 Contrato.
 TEORIA ADOTADA PELO CÓDIGO CIVIL

DE 2002
– COM BASE NA INTERPRETAÇÃO EXTRAÍDA NO

ART. 434 O CC 2002 ADOTA A TEORIA DA
EXPEDIÇÃO, MAS DE FORMA MITIGADA COM
EXCEÇÕES CONTEMPLADAS NOS INCISOS I, II
e III (TEORIA DA RECEPÇÃO ART. 433).
67
 ARTIGO 30 A 35 DA LEI 8.078 DE 11 DE

SETEMBRO DE 1990.
68
DAS ESTIPULAÇÕES CONTRATUAIS
EM RELAÇÃO A TERCEIROS
 EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA
RELATIVIDADE SUBJETIVA DOS
CONTRATOS;
 MODALIDADES:
– ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE 3º;
– PROMESSA POR FATO DE 3º;
– CONTRATO COM PESSOA (3º) A DECLARAR;
69
ESTIPULANTE PROMITENTE
BENEFICIÁRIO
70
 ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO

– PARTE CONVENCIONA COM O DEVEDOR
QUE ESTE DEVERÁ REALIZAR
DETERMINADA PRESTAÇÃO EM BENEFÍCIO
DE OUTREM.
A X B + C (BENEFÍCIO DE 3º)
– EXEMPLO: CONTRATO DE SEGURO

71 – ARTIGO 436 A 438 CÓDIGO CIVIL
 PROMESSA DE FATO DE TERCEIRO

– ESTABELECIMENTO DE UMA DECLARAÇÃO
DE VONTADE A SER REALIZADA (ATO) POR
TERCEIRO;
A X B – C (PARA QUE 3º FAÇA EM SEU

BENEFÍCIO)
– EXEMPLO: SHOW DO JUSTIN BIEBER

REALIZADO PELO MARAFOLIA .
72 – ARTIGO 439 A 440 CÓDIGO CIVIL
 CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR (Não se quer revelar

naquele momento);
– UMA DAS PARTES TEM A FACULDADE DE INDICAR OUTRA
PESSOA QUE IRÁ ADQUIRIR DIREITOS OU ASSUMIR
DEVERES PREVISTOS NO CONTRATO. (EFEITO EX TUNC)
– NÃO HAVENDO INDICAÇÃO DE 3ª PESSOA (INSOLVENTE OU
INCAPAZ) O CONTRATO PRODUZIRÁ EFEITOS SOMENTE
ENTRE OS CONTRATANTES.
A X B +- C
#DuDica A aceitação da nomeação deve ocorrer pelo próprio
nomeado! (Art. 468)
– ARTIGO 467 A 471 CÓDIGO CIVIL
73 – EXEMPLO: PROMESSA DE COMPRA E VENDA (ESCRITURA);

 DIFERENÇA ENTRE CONTRATO COM

PESSOA A DECLARAR E CESSÃO DA
POSIÇÃO CONTRATUAL
– CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR – A
FACULDADE DE INDICAÇÃO JÁ VEM
PREVISTA ORIGINÁRIAMENTE, PODENDO
NUNCA SER EXERCIDA;
– CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL, NÃO
OCORRE ESTIPULAÇÃO PRÉVIA DA
FACULDADE DE SUBSTITUIÇÃO;
74
 CONTRATO CONSIGO MESMO Vide Slide 93

– ART. 117 CC
– Súmula 60 STJ “É nula a obrigação cambial assumida
por procurador do mutuário vinculado ao mutuante, no
exclusivo interesse deste.”
– Art. 51, VIII Lei nº 8.078/90
– Parte da Doutrina afirma que o negócio jurídico pode
ser anulado apenas se houver conflito de interesses
entre o representante e o representado.
– Pluralidade de Partes #DuDica
– Ex: Um dos contratantes é mandatário do outro,
75 declarando sua própria vontade e a vontade do mandante.
 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS
76
CLASSIFICAÇÃO DOS
CONTRATOS
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
77
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS
 QUANTO À NATUREZA DA OBRIGAÇÃO

– UNILATERAIS – CRIA DEVERES APENAS PARA UMA
DAS PARTES.
– BILATERAIS – CRIA DEVERES PARA AMBAS AS
PARTES.
– PLURILATERAL – MAIS DE DOIS CONTRATANTES
COM OBRIGAÇÕES. EXEMPLO: CONSTITUIÇÃO DE
UMA SOCIEDADE.
– OBS: CONTRATO BILATERAL IMPERFEITO – ORIGEM
UNILATERAL, MAS, DURANTE A EXECUÇÃO TORNA-SE
BILATERAL. EXEMPLO: DOAÇÃO COM ENCARGO.
 Vide Slide 27
78
 IMPORTÂNCIA DESTA CLASSIFICAÇÃO

– SOMENTE OS CONTRATOS BILATERAIS É
APLICÁVEL A EXCEPTIO NON ADIMPLETI
(ART. 476);
– SOMENTE AOS CONTRATOS BILATERAIS E
APLICÁVEL A CONDIÇÃO RESOLUTIVA
TÁCITA (DESCUMPRIMENTO = RESOLUÇÃO
CONTRATUAL);
– SOMENTE AOS CONTRATO BILATERAIS SÃO
APLICÁVEIS A DISCIPLINA DOS VÍCIOS
79 REDIBITÓRIOS (ART 441);
 QUANTO A NATUREZA DA OBRIGAÇÃO

– ONEROSO – BENEFÍCIO RECEBIDO
CORRESPONDE A UM SACRIFÍCIO
PATRIMONIAL.
– GRATUITO – APENAS UMA DAS PARTES SE

BENEFICIA JURÍDICAMENTE DO CONTRATO,
ENQUANTO A OUTRA ARCARÁ COM TODA A
OBRIGAÇÃO. EXEMPLO: DOAÇÃO PURA.
80

– OS CONTRATOS ONEROSOS SE SUBDIVIDEM
EM:
– COMUTATIVOS – PRESTAÇÕES
DETERMINADAS.
– ALEATÓRIOS – HÁ INCERTEZA QUANTO A
PRESTAÇÃO OBTIDA (ART. 458 A 461).
– EXEMPLO: COMPRA E VENDA DE UM
BEZERRO/SAFRA DE CAFÉ.
81

– PARITÁRIOS – IGUALDADE DURANTE A PUNTUAÇÃO,
ESTABELECENDO LIVREMENTE AS CLÁUSULAS
CONTRATUAIS.
– POR ADESÃO – UMA DAS PARTES PREDETERMINA
(IMPÕE) AS CLÁUSULAS DO NEGÓCIO JURÍDICO.
 Art. 54 CDC
– CONTRATO-TIPO – É O CONTRATO FORMULÁRIO QUE
NÃO SE CONFUNDE COM O CONTRATO DE ADESÃO,
POIS HÁ FASE DE PUNTUAÇÃO E SÃO
ACRESCENTADAS CLÁUSULAS À MÃO OU POR
PROCEDIMENTO MECÂNICO.
82

– CONTRATOS EVOLUTIVOS – FIGURA
CONTRATUAL PRÓPRIA DO DIREITO
ADMINISTRATIVO, IMPÕE-SE A
COMPENSAÇÃO DE EVENTUAIS ALTERAÇÕES
SOFRIDAS NO CURSO DO CONTRATO, PELO
QUE O MESMO VIRIA COM CLÁUSULAS
ESTÁTICAS, PROPRIAMENTE CONTRATUAIS, E
OUTRAS DINÂMICAS, IMPOSTAS POR LEI.
(TEORIA DA IMPREVISÃO).
– EXEMPLO: SISTEMA FINANCEIRO DE
83 HABITAÇÃO.
 QUANTO À PREVISÃO LEGAL

– TÍPICOS OU NOMINADOS –
PREVISTOS E REGULAMENTADOS
POR LEI.
 Art. 481 e ss.
– ATÍPICOS OU INOMINADOS – NÃO HÁ
PREVISÃO LEGAL. ESTÃO DENTRO DA
ESFERA DE LIBERDADE DAS PARTES.
 Art. 425.
84
 QUANTO À FORMA DE
APERFEIÇOAMENTO
– CONSENSUAIS – FORMAM-SE COM A
SIMPLES MANIFESTAÇÃO DE VONTADE
(LOCAÇÃO ART. 565, MANDATO,
EMPREGO, TRANSPORTE...).
– REAIS – FORMAM-SE SOMENTE COM A

ENTREGA DA COISA (COMODATO ART.
85 579, MÚTUO, DEPÓSITO, PENHOR...).
 QUANTO À CONSIDERAÇÃO RECÍPROCA

– PRINCIPAIS – POSSUI AUTÔNOMIA,
INDEPENDENTEMENTE DE OUTRO.
EXISTE PER SE. (EXEMPLO:
LOCAÇÃO).
– ACESSÓRIOS – DEPENDEM DO
CONTRATO PRINCIPAL (EXEMPLO:
FIANÇA DA LOCAÇÃO) (ART. 184).
86
 QUANTO AO MOMENTO DA EXECUÇÃO

– EXECUÇÃO INSTANTÂNEA – CONSUMA-SE
EM UM SÓ ATO. EFEITOS PRODUZIDOS DE
UMA SÓ VEZ (PAGAMENTO À VISTA).
– EXECUÇÃO DIFERIDA – CONSUMA-SE EM UM
SÓ ATO, MAS NO FUTURO (PAGAMENTO
POSTERGADO PARA DATA ÚNICA).
– TRATO SUCESSIVO – CONSUMA-SE POR
MEIO DE ATOS REITERADOS (COMPRA E
VENDA A PRAZO, CONTRATO DE
87 EMPREGO...).
 QUANTO À FORMALIDADE
– FORMAIS – POSSUEM FORMA
PRESCRITA EM LEI QUE, QUANDO
NÃO OBSERVADA, GERA A NULIDADE
DO CONTRATO (COMPRA E VENDA DE
BEM IMÓVEL).
 Art. 108 cc 166, IV
– INFORMAIS – NÃO HÁ FORMA
PREVISTA EM LEI.
88  Art. 107
 QUANTO À SOLENIDADE
– SOLENES – A LEI PREVÊ SOLENIDADE
PARA QUE SE APERFEIÇOE
(ESCRITURA NO COMPRA E VENDA DE
BEM IMÓVEL).
 Art. 108 cc 166, IV
– NÃO SOLENE – A LEI NÃO PREVÊ
SOLENIDADE PARA QUE SE
APERFEIÇOE.
89  Art. 107
 QUANTO À DEFINITIVIDADE
– PRELIMINARES – ANTECEDEM O
DEFINITIVO. IMPLICA A CONFECÇÃO
DO CONTRATO PRINCIPAL.
 EXEMPLO: FIANÇA, COMPROMISSO DE COMPRA E
VENDA.
 Vide Art. 184.
– DEFINITIVOS – CONTRATO
PROPRIAMENTE DITO.
90
 QUANTO À PESSOA DO DECLARANTE

– PERSONALÍSSIMO – PRESTAÇÃO
CUMPRIDA POR ELE PRÓPRIO
(CONTRATO DE EMPREGO).
EXEMPLO: PINTOR FAMOSO,
“NINGUÉM PINTA COMO ELE PINTA”.
– IMPESSOAIS – SOMENTE INTERESSA
O RESULTADO,
INDEPENDENTEMENTE DE QUEM
91 SEJA A PESSOA QUE IRÁ REALIZÁ-LA.

– ANALISA-SE O NÚMERO DE SUJEITOS
ENVOLVIDOS/ATINGIDOS POR
DETERMINADO CONTRATO.
– INDIVIDUAIS – É POSSÍVEL
DETERMINAR OS SUJEITOS.
– COLETIVOS – ALCANÇA GRUPOS NÃO
INDIVIDUALIZADOS. POSSUI FORÇA
NORMATIVA. EXEMPLO: CONVEÇÃO
92 COLETIVA DE TRABALHO.

– AUTOCONTRATO – ART 117
(CORRETOR QUE COMPRA O IMÓVEL).
 Vide Slide 75.
93
 QUANTO AO MOTIVO DETERMINANTE DO

NEGÓCIO
– CAUSAIS – VINCULADOS À CAUSA QUE OS
DETERMINOU, PODENDO SER DECLARADO
INVÁLIDOS, SE A MESMA FOR
CONSIDERADA INEXISTENTE, ILÍCITA OU
IMORAL.
– ABSTRATOS – A FORÇA DECORRE DA SUA
PRÓPRIA FORMA, INDEPENDENTEMENTE DA
CAUSA.
94  Exemplo:TÍTULOS DE CRÉDITO EM GERAL, COMO O
CHEQUE.
 CONTRATO PRELIMINAR
 INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS
 TEORIA DA IMPREVISÃO E
ONEROSIDADE EXCESSIVA
95
CONTRATO PRELIMINAR E
INTERPRETAÇÃO DOS
CONTRATOS
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
96
CONTRATO PRELIMINAR
 É O CONTRATO ONDE AS PARTES CRIAM EM

FAVOR DE UMA OU MAIS DELAS A FACULDADE
DE EXIGIR O CUMPRIMENTO DE UM CONTRATO
APENAS PROJETADO.
 OBJETO: OBRIGAÇÃO DE FAZER UM

CONTRATO DEFINITIVO – ADJUDICAÇÃO
COMPULSÓRIA.
 EXEMPLO: COMPROMISSO DE VENDA OU

97 PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
CONTRATO PRELIMINAR
CONTRATO PRELIMINAR
X
NEGOCIAÇÕES
PRELIMINARES
(PUNTUAÇÃO)
98
CONTRATO PRELIMINAR
 CONTRATO PRELIMINAR
– CONSISTE EM CRIAR A OBRIGAÇÃO DE CELEBRAR O
CONTRATO DEFINITIVO;
– PODE SER UTILIZADO COMO TÍTULO EXECUTIVO
EXTRAJUDICIAL;
 NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES
– CONSISTE EM CRIAR A OBRIGAÇÃO DE CELEBRAR O
CONTRATO DEFINITIVO;
– TRATA-SE DE UMA OBRIGAÇÃO MORAL;
– NÃO GERAM DIREITOS À CONTRATAÇÃO PRETENDIDA;
– RESPONSABILIDADE CIVIL PRÉ-CONTRATUAL EM
VIRTUDE DOS DANOS ORIUNDOS DA NÃO
99 CONTRATAÇÃO;
CONTRATO PRELIMINAR
 DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER;
– IMPOSSÍVEL CUMPRIMENTO = PERDAS E
DANOS;
– POSSÍVEL CUMPRIMENTO
 TUTELA + PERDAS E DANOS (ATÉ O EFETIVO
CUMPRIMENTO “ASTREINTES”);
 PERDAS E DANOS (CASO O AUTOR NÃO TENHA
10 MAIS INTERESSE NO CUMPRIMENTO DA
0 OBRIGAÇÃO);
CONTRATO PRELIMINAR
 ARTIGO 462;
– O CONTRATO PRELIMINAR SUBMETE A TODOS OS REQUISITOS
ESSENCIAIS DO CONTRATO A SER PACTUADO (SÚMULA 413 STF);
 ARTIGO 463;
– CLÁUSULA DE ARREPENDIMENTO/ IMPORTÂNCIA DO REGISTRO;
 ARTIGO 464;
 ARTIGO 465;
 CONTRATO PRELIMINAR, EM REGRA, OBJETO DA
TUTELA ESPECÍFICA PREVISTA NO ART. 461 do CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL;
 ARTIGO 18, 19, 35 e 84 do CÓDIGO DE DEFESA DO
10 CONSUMIDOR;
1
CONTRATO PRELIMINAR DE DOAÇÃO
 CONTRATO PRELIMINAR DE DOAÇÃO

– IMPOSSIBILIDADE DA EXECUÇÃO COATIVA DA
PROMESSA DE DOAÇÃO PURA, SALVO
DEMONSTRAÇÃO DE PREJUÍZOS;
– POSSÍVEL APENAS EM CASO DA NÃO CELEBRAÇÃO
DA PROMESSA, BUSCAR A COMPENSAÇÃO DEVIDA À
LUZ DA RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA OU
OBJETIVA;
– POSSÍVEL, NA DOAÇÃO COM ENCARGO;
– EM CASO DE DOAÇÃO COM ENCARGO, TORNA-SE
POSSÍVEL A EXECUÇÃO FORÇADA;
10
2
INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS
 A INTERPRETAÇÃO DEVE TER COMO BASE, OS

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS (DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA, FUNÇÃO SOCIAL, BOA-FÉ...);
 ARTIGO 112;
 ARTIGO 113;
 ARTIGO 114 (INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA);
 ARTIGO 422;
10  ARTIGO 819;
3
 INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS DE

ADESÃO
– ARTIGO 423;
– ARTIGO 424 (PACTA SUNT SERVANDAS);
– ARTIGO 54 CDC;
– INCOMPATIBILIDADE ENTRE CLÁUSULAS
IMPOSTAS E CLÁUSULAS ACRESCENTADAS
AO FORMULÁRIO?
10
– HAVENDO DÚVIDA DEVE-SE INTERPRETAR
4
CONTRA QUEM REDIGIU;
 INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS ORIUNDOS

NAS RELAÇÕES DE CONSUMO
– ARTIGO 47 DO CÓDIGO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR;
– COMPARAÇÃO ENTRE O ART. 423 CC E O

ART. 47 CDC;
10
5
 INTERPRETAÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO
– INTERPRETAÇÃO MAIS BENÉFICA AO
OBREIRO (IRRENUNCIABILIDADE DE
DIREITOS, CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE
EMPREGO, PRIMAZIA DA REALIDADE...)
– PRINCÍPIO PROTETOR;
 IN DUBIO PRO OPERARIO (INTERPRETAR);
 NORMA MAIS FAVORÁVEL (APLICAR);
10  CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA;
6
 VÍCIOS REDIBITÓRIOS
 EVICÇÃO

10
7
6ª AULA DIREITO CIVIL VÍCIOS
REDIBITÓRIOS E EVICÇÃO
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
10
8
VÍCIOS REDIBITÓRIOS
 SÃO DEFEITOS OCULTOS DA

COISA QUE A TORNAM
IMPRÓRIA AO FIM A QUE SE
DESTINA OU LHE DIMINUEM O
VALOR DE TAL FORMA QUE O
CONTRATO NÃO SE TERIA
10 REALIZADO.
9
 REQUISITOS PARA QUE SE DÊ A GARANTIA

PELOS VÍCIOS REDIBITÓRIOS:
– CONTRATO COMUTATIVO;
– DEFEITO OCULTO;
– DESCONHECIMENTO DO VÍCIO PELO
ADQUIRENTE;
– PREEXISTÊNCIA DO VÍCIO À ALIENAÇÃO;
– QUE O VÍCIO TORNE A COISA
COMPLETAMENTE IMPRÓPRIA AO USO A
11 QUE SE DESTINA OU LHE REDUZA O VALOR.
0
 ART. 441 – DEFINIÇÃO;

– PARÁGRAFO ÚNICO: DOAÇÕES ONEROSAS;
 ART. 442 – AÇÃO ESTIMATÓRIA;
– AÇÃO REDIBITÓRIA: POR MEIO DA QUAL O
ADQUIRENTE REJEITA A COISA,
RESCINDINDO O CONTRATO, E RECOBRA O
PREÇO PAGO.
– AÇÃO ESTIMATÓRIA OU QUANTI MINORIS:
11 CONSERVA A COISA E RECLAMA O
1 ABATIMENTO.
 ART. 443 – NÃO HÁ NECESSIDADE DE

CULPA DO ALIENANTE;
– ALIENANTE CONHECE O VÍCIO, DEVOLVE O
QUE RECEBEU + PERDAS E DANOS;
– ALENANTE NÃO CONHECIA O VÍCIO,
DEVOLVE O QUE RECEBEU + EVENTUAIS
DESPESAS DO CONTRATO;
 ART. 444 – RESPONSABILIDADE DO
11 ALIENANTE, AINDA QUE A COISA
2 PEREÇA COM O ALIENATÁRIO;
ART. 445 – PRAZO DECADÊNCIAL;
HIPÓTESE PRAZO TERMO INICIAL
COISA MÓVEL 30 DIAS ENTREGA EFETIVA
ENTREGUE AO
ADQUIRENTE
COISA MÓVEL QUE JÁ 15 DIAS DATA DA ALIENANÇÃO
ESTAVA NA POSSE DO
ADQUIRENTE
COISA IMÓVEL 1 ANO DATA DA TRADIÇÃO
ENTREGUE AO
ADQUIRENTE
COISA IMÓVEL QUE JÁ 6 MESES DATA DA ALIENAÇÃO
ESTAVA NA POSSE DO
ADQUIRENTE
DEFEITO OCULTO DA 180 DIAS CIÊNCIA DO DEFEITO
COISA MÓVEL
11
DEFEITO OCULTO DA 1 ANO CIÊNCIA DO DEFEITO
3 COISA IMÓVEL
 ART. 446 – CLÁUSULA DE GARANTIA;
 ARTIGO 18 A 21 DO CÓDIGO DE DEFESA

DO CONSUMIDOR
11
4
EVICÇÃO
 EVICÇÃO = PERDA.
 OCORRE QUANDO O ADQUIRENTE
DE UMA COISA SE VÊ PRIVADO
DELA, EM VIRTUDE DE SENTENÇA
JUDICIAL OU EM CASOS DE
DESAPROPRIAÇÃO.
 EVICÇÃO PODE SER TOTAL OU
11
5
PARCIAL.
EVICÇÃO
 EVICTO: É O ADQUIRENTE QUE VEM A

PERDER A COISA ADQUIRIDA.
 ALIENANTE: AQUELE QUE A
TRANSFERE AO EVICTO PELO
CONTRATO.
 EVICTOR: É O 3º QUE MOVE A AÇÃO E
VEM A GANHAR TOTAL OU
11
PARCIALMENTE O OBJETO DO
6 CONTRATO.
EVICÇÃO
 REQUISITOS PARA QUE SE DÊ A EVICÇÃO:
– ADQUIRIR ONEROSAMENTE DIREITO À

PROPRIEDADE DA COISA;
– PERDER A COISA PARA 3º POR ATO
ESTATAL (SENTENÇA OU ATO
ADMINISTRATIVO);
– ANTERIORIDADE DO DIREITO DE 3º;
– DESCONHECIMENTO POR PARTE DO
11 ADQUIRENTE, DO DIREITO DE 3º (ART. 457);
7
EVICÇÃO
 A GARANTIA DA EVICÇÃO PODERÁ

SER EXCLUÍDA, MAS PARA QUE
SEJA VÁLIDA A EXCLUSÃO,
DEVERÁ SER EXPRESSA E
CONSTAR EFETIVAMENTE O FATO
DO QUAL O ADQUIRENTE ESTÁ
EXCLUINDO SUA
RESPONSABILIDADE (ART 449).
11
8
EVICÇÃO - ART. 447 A 457 DO
CÓDIGO CIVIL
 ART. 448 – AUTONOMIA DA VONTADE;
 ART. 449 – HÁ CLÁUSULA QUE EXCLUI A GARANTIA;
– ADQUIRENTE NÃO INFORMADO. TERÁ DIREITO A
RECEBER TUDO QUE PAGOU + PERDAS E DANOS +
BENFEITORIAS ÚTEIS E NECESSÁRIAS.
– ADQUIRENTE ESTAVA CIENTE MAS NÃO ASSUMIU O
RISCO = DEVERÁ RECEBER O VALOR PAGO (ART.457);
– ADQUIRENTE ESTAVA CIENTE E ASSUMIU O RISCO =
NÃO PODERÁ SEQUER PEDIR O PREÇO QUE PAGOU;
 ART. 457 – NÃO HÁ CLÁUSULA. VEDAÇÃO À MÁ FÉ DO
11 ADQUIRENTE QUE ASSUMIU O RISCO – DIREITO SOMENTE
9 AO VALOR PAGO (ENREQUECIMENTO SEM CAUSA);
EVICÇÃO
 ART. 450 – DIREITOS DO EVICTO, SALVO EXCLUSÃO DA
RESPONSABILIDADE DO ALIENANTE (ART. 448 E 449);
– PARÁGRAFO – VALOR DA COISA À ÉPOCA QUE SE EVENCEU;
 ART. 451 – RESPONSABILIDADE DO ALIENANTE AINDA QUE A
COISA ESTEJA DETERIORADA, SALVO DOLO DO ADQUIRENTE
(INTENÇÃO DE PREJUDICAR O ALIENANTE OU 3º);
 ART. 452 – EXEMPLO: CONSTRUÇÃO DA PISTA DE KART;
 ART. 453 – ABONADAS = RESTITUÍDAS;
 ART. 454 – BENFEITORIAS REALIZADAS PELO ALIENANTE;
 ART. 455 – EVICÇÃO PARCIAL;
– CONSIDERÁVEL – RESCISÃO CONTRATUAL;
12 – NÃO CONSIDERÁVEL – DIREITO À INDENIZAÇÃO;
0  ART. 456 – DENUNCIAÇÃO DA LIDE (ART. 70 A 76 CPC);

NOÇÕES DE INTERVENÇÃO DE 3º
 ASSISTÊNCIA (ART. 50 CPC) – QUANDO O 3º INTERVÊM VOLUNTÁRIAMENTE NA
LIDE;
 OPOSIÇÃO – É UMA AÇÃO ONDE O 3º OPÕE-SE AO AUTOR E O RÉU.
 NOMEAÇÃO A AUTORIA – SERVE PARA CORRIGIR UMA ILEGITIMIDADE, NOMEANDO
3º PARA OCUPAR O LUGAR DO RÉU;
DENUNCIAÇÃO DA LIDE – ART. 70 CPC CHAMAMENTO AO PROCESSO – ART. 76
CPC
GARANTIDOR – DENUNCIAÇÃO SERÁ CO – DEVEDOR – PARA SER CO – DEVEDOR
OBRIGATÓRIA , ART. 70, I CPC, TEM QUE SER SOLIDÁRIO .
DECORRENTE DA EVICÇÃO (ART. 456 CC)
PODE SER FEITA PELO AUTOR E RÉU. SE FEITO APENAS PELO RÉU NA
FEITA PELO AUTOR TEM QUE SER CONTESTAÇÃO OU NA DEFESA.
APRESENTADA NA INICIAL / SE FEITA PELO SUSPENDE O PROCESSO.
RÉU TEM QUE SER APRESENTADA NA
CONTESTAÇÃO. SUSPENSÃO DO
PROCESSO.
12 O DENUNCIADO NÃO TEM RELAÇÃO NO CHAMAMENTO TODOS MANTÊM
1 JURÍDICA COM A PARTE CONTRÁRIA DO
DENUNCIANTE.
RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE SI.
EVICÇÃO - ART. 456 – DENUNCIAÇÃO DA LIDE
(ART. 70 A 76 CPC);
– SERÁ RELEVANTE PARA GARANTIR A REINVIDICATÓRIA NOS PRÓPRIOS

AUTOS;
– 1 – CONTESTA A AÇÃO E NÃO DENUNCIA (SÓ SERÁ POSSÍVEL O DIREITO DE
REGRESSO EM AÇÃO PRÓPRIA;
– 2 – CONTESTA E DENUNCIA:
 2.1 – DENUNCIADO APRESENTA A DEFESA (PROCESSO SEGUE COM
DUAS RELAÇÕES);
 2.2 – DENUNCIADO NÃO APRESENTA DEFESA (REVELIA DO
DENUNCIADO);
– 3 – RÉU NÃO CONTESTA, MAS DENUNCIA:
 3.1 – DENUNCIADO APRESENTA DEFESA (FATOS ENSEJADORES DA
EVICÇÃO PODERÃO SER CONSIDERADOS FALSOS);
 3.2 – DENUNCIADO NÃO APRESENTA DEFESA (REVELIA PARA AMBOS);
12– 4 – RÉU NÃO CONTESTA, NEM DENUNCIA (EFEITOS DA REVELIA LIMITADOS
2 AO AUTOR/EVICTOR E AO RÉU/EVICTO);
 EXTINÇÃO DO CONTRATO
 EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO
CUMPRIDO
 TEORIA DA IMPREVISÃO E RESOLUÇÃO
POR ONEROSIDADE EXCESSIVA

3
EXTINÇÃO DO CONTRATO
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
12
4
 EM REGRA, OCORRE COM O PAGAMENTO DA

PRESTAÇÃO.
 NO ENTANTO, OUTRAS CAUSAS ANTERIORES,
CONTEMPORÂNEAS OU POSTERIORES À
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS PODEM
EXTINGUIR A RELAÇÃO CONTRATUAL.
 ART. 472 – DISTRATO;
 ART. 473 – RESILIÇÃO UNILATERAL;
 ART. 474 – CLÁUSULA RESOLUTIVA;
12  ART. 475 – INADIMPLEMENTO = RESOLUÇÃO
5 OU CUMPRIMENTO FORÇADO;
 RESILIÇÃO: EXTINÇÃO BASEADA NA

DECLARAÇÃO DE VONTADE POSTERIOR DE
UMA OU AMBAS AS PARTES (ART. 473)
EXEMPLO: RENÚNCIA, DISTRATO...;
 § ÚNICO ART. 473 – SUSPENSÃO DO PRAZO;
 RESOLUÇÃO: EXTINÇÃO FUNDAMENTADA EM
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL (ART. 474);
 RESCISÃO: HIPÓTESES ESPECÍFICAS DE
DESFAZIMENTO (LESÃO OU ESTADO DE
12 PERIGO);
6 – TECNICAMENTE
RESOLUÇÃO.
AFIRMA-SE QUE É UMA MODALIDADE DE
 ANTERIORES OU CONTEMPORÂNEAS À
FORMAÇÃO DO CONTRATO:
– NULIDADE RELATIVA (ART. 171 E SS)
– NULIDADE ABSOLUTA (ART.166 E 167);
– CLÁUSULA RESOLUTIVA EXPRESSA:
QUANDO OCORRE, EXTINGUE O CONTRATO;
– CLÁUSULA RESOLUTIVA TÁCITA: CASO
OCORRA, PODERÁ O PREJUDICADO
REQUERER A RESCISÃO EM JUÍZO(ART. 475);
12
7
 ANTERIORES OU CONTEMPORÂNEAS À
– DIREITO DE ARREPENDIMENTO: AS
PARTES PODEM CONVENCIONAR UM
PRAZO PARA SE ARREPENDER DO
CONTRATO;
– ART. 420 CC
12
8 – Súmula 412 STF
 CAUSAS POSTERIORES OU SUPERVENIENTES

À FORMAÇÃO DO CONTRATO:
– RESOLUÇÃO (DESCUMPRIMENTO DO
CONTRATO)
 INEXECUÇÃO VOLUNTÁRIA: EX: NÃO ENTREGA DE
UMA VACA PORQUE O ANIMAL MORREU POR
FALTA DE ALIMENTAÇÃO;
 INEXECUÇÃO INVOLUNTÁRIA: CASO FORTUITO
OU FORÇA MAIOR (IMPREVISÍVEL);
12  ONEROSIDADE EXCESSIVA (OBJETO DE ESTUDO
9 FUTURO);
 CAUSAS POSTERIORES OU SUPERVENIENTES À

– RESILIÇÃO (VONTADE SUPERVENIENTE)
 DISTRATO: É UM CONTRATO QUE TEM POR
OBJETO EXTINGUIR AS OBRIGAÇÕES
ESTABELECIDAS EM UM CONTRATO ANTERIOR,
QUE AINDA NÃO FOI EXECUTADO NA SUA
TOTALIDADE;
 DENÚNCIA: DISSOLUÇÃO UNILATERAL. SÓ
OCORRE SE ESTIVER PREVISTA EM CONTRATO
OU NOS CASOS DE EXCEÇÕES EXPRESSAS NA
13 LEI. FORMAS: RENÚNCIA (RECEBE OS DIREITOS) E
0 REVOGAÇÃO (DÁ OS DIREITOS);
 MORTE DE UMA DAS PARTES EM

CONTRATO INTUITU PERSONAE
(Contrato cujo objeto encontra-se ligado às
partes na sua essência).
 NOS DEMAIS CASOS, EXTINGUE-SE O

CONTRATO, MAS AS OBRIGAÇÕES
CONTRATUAIS, BEM COMO OS DIREITOS
13 CORRESPONDENTES, TRANSMITEM-SE
1 AOS HERDEIROS DO DE CUJUS.
CUMPRIMENTO
CAUSA ESPERADA DO PACTUADO
PELOS
CONTRATANTES
VERIFICAÇÃO DE
FATOR EFICACIAL *
EXTINÇÃO NULIDADE
CAUSA ANTERIOR OU CLÁUSULA RESOLUTÓRIA
CONTEMPORÂNEA À DIREITO DE
CELEBRAÇÃO ARREPENDIMENTO
REDIBIÇÃO
POSTERIOR
RESILIÇÃO
RESOLUÇÃO
CAUSA POSTERIOR A RESCISÃO
CELEBRAÇÃO MORTE DO CONTRATANTE
CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR
* VENCIMENTO DO TERMO (FIM DO PRAZO CONSTANTE NA AVENÇA),

13 IMPLEMENTO DE CONDIÇÃO RESOLUTIVA (CONDIÇÃO) E FRUSTRAÇÃO
DE CONDIÇÃO RESOLUTIVA (LOTERIA);
2
POR INEXECUÇÃO
VOLUNTÁRIA OU
INVOLUNTÁRIA
RESOLUÇÃO
EM RAZÃO DA DECLARAÇÃO
JUDICIAL DA ONEROSIDADE
EXCESSIVA SUPERVENIENTE
EXTINGUE OUTRO
CONTRATO
DE AMBAS AS
PARTES DISTRATO
FAZ-SE PELA
MESMA FORMA
EXIGIDA PARA O
DENÚNCIA (LEI OU CONTRATO
EXTINÇÃO SEM CONTRATO
CUMPRIMENTO RESILIÇÃO
AUTORIZA)
EXTINÇÃO DE UM
CONTRATO
BASEADO NA
UNILATERAL CONFIANÇA
(REVOGAÇÃO)
MODALIDADE DE RESGATE: EXTINÇÃO DE

DISSOLUÇÃO DOS UM CONTRATO DE
13 RESCISÃO CONTRATOS
ANULÁVEIS
ENFITEUSE E DE CONST.
DE RENDA
3
EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO
CUMPRIDO
“EXCEPTIO NON ADIMPLETI CONTRACTUS”

 ART. 477 – “A” PERCEBE QUE O “B” TEVE UM
GRANDE PREJUÍZO. LOGO, ANTES DE
CUMPRIR A PRESTAÇÃO EXIGE GARANTIA;
 DEFESA, PELA QUAL A PARTE DEMANDADA
PELA EXECUÇÃO DE UM CONTRATO PODE
ARGUIR QUE DEIXOU DE CUMPRI-LO PELO
13 FATO DA OUTRA AINDA NÃO TER CUMPRIDO
4 SUA PRESTAÇÃO CORRESPONDENTE;
EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO
CUMPRIDO
 REQUISITOS:
– EXISTÊNCIA DE UM CONTRATO
BILATERAL;
– DEMANDA (PROVOCAÇÃO) DE UMA
DAS PARTES PELO CUMPRIMENTO DO
PACTUADO;
– DESCUMPRIMENTO PELA PARTE
DEMANDANTE;
13
 EXCEÇÃO: CONTRATO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
5
TEORIA DA IMPREVISÃO E RESOLUÇÃO
 ART. 478
– SUPERVENIÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIA
IMPREVISÍVEL;
– ALTERAÇÃO CONSIDERÁVEL DAS CONDIÇÕES
ECONÔMICAS (FORMAÇÃO/EXECUÇÃO);
– ONEROSIDADE EXCESSIVA PARA UMA OU AMBAS
AS PARTES;
– CONTRATO COMUTATIVO DE EXECUÇÃO
CONTINUADA;
 ART. 479 – ALTERAÇÃO DA CLÁUSULA CONTRATUAL;
13 – ART. 317 CC
6  ART. 480 – CONTRATOS UNILATERAIS;
TEORIA DA IMPREVISÃO E RESOLUÇÃO
 LEI Nº 8.078/90 ART. 6º V

– EXCLUI A NECESSIDADE DA
IMPREVISIBILIDADE;
 É POSSÍVEL A NÃO APLICAÇÃO POR

13 VONTADE DAS PARTES?
7
 DAS VÁRIAS ESPÉCIES DE CONTRATO
13
8
CONTRATOS EM ESPÉCIE
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
13
9
COMPRA E VENDA Arts. 481 a 532
 NECESSIDADE DE PAGAMENTO EM
DINHEIRO OU SUA EXPRESSÃO (TÍTULO
DE CRÉDITO), CASO CONTRÁRIO SERÁ
TROCA OU PERMUTA;
 ART. 496 VENDA DE ASCENDENTE A
DESCENDENTE; (Súm. 494 STF, Arts. 179
cc 2028 CC)
 ART. 497 VEDAÇÃO DA AQUISIÇÃO
14 PELO ENCARREGADO DE ZELAR PELOS
0 INTERESSES DO VENDEDOR;
COMPRA E VENDA Arts. 481 a 532
 ART. 499 VENDA ENTRE CÔNJUGES;

 ART. 484 VENDA À VISTA DE AMOSTRA;
 ART. 500 VENDA AD MENSURAM ou AD CORPUS;
 ART. 505 RETROVENDA;
 PREEMPÇÃO OU PREFERÊNCIA LEGAL (ART 504 –
ART. 8º, c/c 27 e 33 Lei nº. 8.245/91) OU
CONVENCIONAL 513 A 516;
 VENDA A CONTENTO (Art. 509) ou VENDA SUJEITA A
PROVA (Art. 510);
14  ART. 524 VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO;
1  ART. 529 VENDA SOBRE DOCUMENTOS;
TROCA OU PERMUTA Art. 533
 NA COMPRA E VENDA, AS DESPESAS COM A ESCRITURA E
REGISTRO CORREM POR CONTA DO COMPRADOR E AS
DESPESAS DA TRADIÇÃO DA COISA CORREM POR CONTA
DO VENDEDOR (ART.490).
 JÁ NA TROCA, AS DESPESAS SERÃO DIVIDIDAS ENTRE AS

PARTES.
 A COMPRA E VENDA É, NA VERDADE, UMA OPERAÇÃO DE

TROCA DE BENS NA QUAL UM DELES É O DINHEIRO.
14  OS PRINCÍPIOS DA COMPRA E VENDA SÃO APLICADOS

2 SUPLETIVAMENTE AO CONTRATO DE TROCA.
CONTRATO ESTIMATÓRIO
Arts. 534 a 537
 O CONSIGNATÁRIO RECEBE DO CONSIGNANTE
DETERMINADA COISA PARA VENDER, AUFERINDO
DETERMINADO LUCRO NO PRODUTO DA VENDA;
 SE A COISA FOR VENDIDA E NÃO FOR RESTITUÍDA,
SERÁ DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO
CONSIGNATÁRIO PAGAR AO CONSIGNANTE O
PREÇO DA COISA;
 DIFERE DA CORRETAGEM, POIS HÁ A
TRANSFERÊNCIA DA POSSE DA COISA;
 CONSIGNATÁRIO POSSUI RESPONSABILIDADE
14
INDEPENDENTEMENTE DE CASO FORTUITO OU
3
FORÇA MAIOR (ART. 535).
DOAÇÃO Arts. 538 a 554
 UMA PESSOA TRANSFERE, DE SEU

PATRIMÔNIO, BENS OU VANTAGENS
(DIREITOS) AO PATRIMÔNIO DE
OUTREM;
 O DOADOR NÃO É SUJEITO AO
PAGAMENTO DE JUROS MORATÓRIOS,
NEM ÀS COSEQUÊNCIAS DA EVICÇÃO
OU VÍCIO REDIBITÓRIO, EXCETO
14 DOAÇÃO ONEROSA OU
4 REMUNERATÓRIA;
 PRINCIPAIS ESPÉCIES:
– PURA E SIMPLES: MERA LIBERALIDADE;

– ONEROSA: DOAÇÃO COM ENCARGO;
– REMUNERATÓRIA: FEITA EM PAGAMENTO
DE DÍVIDA INEXIGÍVEL;
– MISTA: ORIGINA-SE DE UM CONTRATO
ONEROSO;
14 – CONTEMPLATIVA: O DOADOR INDICA OS
5 MOTIVOS PARA A DOAÇÃO;
 RESTRIÇÕES À DOAÇÃO:
– FEITA PELO DOADOR INSOLVENTE (ART.158);
– FEITA SOBRE TODOS OS BENS DO DOADOR
(ART.548);
– DE PARTE INOFICIOSA (ART.549);
– FEITA PELO CÔNJUGE ADÚLTERO AO SEU
CÚMPLICE (ART.550);
14
6
 REVOGAÇÃO DA DOAÇÃO:
– INGRATIDÃO DO DONATÁRIO (ART.557);
– INEXECUÇÃO DO ENCARGO (ART.562);
 OBS: O prazo para revogar doação por ingratidão é decadencial de

1 ano, contado do conhecimento do fato pelo próprio doador. (ART.
559)
 CLÁUSULA DE REVERSÃO (ART.547);
14
 SUBVENÇÃO PERIÓDICA: EM REGRA SE EXTINGUE COM A
7 MORTE DO DOADOR (ART. 545)
LOCAÇÃO DE COISAS
Arts. 565 a 578
 LOCADOR TRANSFERE AO LOCATÁRIO,

POR DETERMINADO TEMPO, COISA
INFUNGÍVEL, PARA SEU USO E GOZO,
MEDIANTE PAGAMENTO DE ALUGUEL.
 SE NÃO HOUVER REMUNERAÇÃO SERÁ

COMODATO;
14
8
LOCAÇÃO DE COISAS
Arts. 565 a 578
 EXIGÊNCIA DE PAGAMENTO ANTECIPADO

CONSTITUI CONTRAVENÇÃO PENAL, SALVO NA
LOCAÇÃO PARA TEMPORADA;
 QUANTO À GARANTIA, PODE-SE TER: FIANÇA,
CAUÇÃO OU SEGURO-FIANÇA (ART.38, § 2º LEI nº
8245/91).
 AÇÃO RENOVATÓRIA (ART.71 A 74 LEI nº 8.245/91):
5 ANOS ININTERRUPTOS OU 3 ANOS
ININTERRUPTOS (EXPLORAÇÃO NO MESMO
14 RAMO); #DuDica § 5º, Art. 51 LEI nº 8.245/91.
9  VENDA IMÓVEL LOCADO ART. 576, § 2º (Registro);
DO EMPRÉSTIMO Arts. 579 a 592
 COMODATO
– COMODANTE E COMODATÁRIO;
– EMPRÉSTIMO PARA USO, AO FINAL DA RELAÇÃO
DEVE SER DEVOLVIDA A MESMA COISA EMPRESTADA
E NÃO OUTRA (INFUNGÍVEL);
– DIFERE DA LOCAÇÃO, POIS É GRATUITO;
– NÃO SENDO A COISA ENTREGUE AO COMODANTE NO
PRAZO PREVISTO, É LÍCITO QUE SE ESTIPULE
ALUGUEL;
– EXEMPLO: EMPRÉSTIMO DE DVD;
15 – RESPONSABILIDADE DO COMODATÁRIO
0  ART. 238 CC – ART. 583 CC
 MÚTUO (Art.586)
– MUTUANTE E MUTUÁRIO;
– EMPRÉSTIMO PARA CONSUMO;
– NÃO ESTARÁ O MUTUÁRIO OBRIGADO A
RESTITUIR A MESMA COISA QUE FOI
EMPRESTADA, MAS SIM OUTRA DA MESMA
ESPÉCIE (FUNGÍVEL);
– MÚTUO FENERATÍCIO – MÚTUO EM QUE SE
CONVENCIONA PAGAMENTO DE JUROS (Art. 591);
– EXEMPLO: DINHEIRO, 12 LATAS DE KUAT...;
15 – MÚTUO FEITO A PESSOA MENOR - ART. 588.
1
MÚTUO COMODATO
O MÚTUO É EMPRÉSTIMO DE COMODATO É EMPRÉSTIMO É DE

CONSUMO (“PRÊT À USO (“PRÊT A USAGE”);
CONSOMMATION”)
O MUTUO TEM POR OBJETO BENS NO COMODATO OS OBJETO
FUNGÍVEIS (PODEM SER SÃO BENS INFUNGÍVEIS (SÃO
SUBSTITUÍDOS POR OUTROS DE ENCARADOS DE ACORDO COM AS
MESMO GÊNERO, QUALIDADE E SUAS QUALIDADES INDIVIDUAIS,
QUANTIDADE) EM ESPÉCIE)
TRANSFERÊNCIA DE TRANSFERÊNCIA DA POSSE
DOMÍNIO (PROPRIEDADE) (PROPRIEDADE)
O MUTUÁRIO DESOBRIGA-SE O COMODATÁRIO SÓ SE EXONERA
15 RESTITUINDO COISA DA MESMA RESTITUINDO A PRÓPRIA COISA
ESPÉCIE, QUALIDADE E EMPRESTADA
2 QUANTIDADE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Arts. 593 a 609
 PRESTADOR E TOMADOR;
 LOCADOR DE SERVIÇOS;
 PACTUA-SE TODA E QUALQUER PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
LÍCITA;
 EXCETUA-SE AS REGRAS DO DIREITO DO TRABALHO E
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ;
 PRAZO MÁXIMO DE 4 ANOS (Art. 598);
 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, ATIVIDADE COMO PRESTAÇÃO
IMEDIATA;
 Súmula 331, IV TST - O inadimplemento das obrigações
trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade
15 subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações,
3 desde que haja participado da relação processual e conste também
do título executivo judicial.
EMPREITADA
Arts. 610 a 626
 EMPREITEIRO E DONO DA OBRA

– UMA DAS PARTES OBRIGA-SE A REALIZAR DETERMINADA
OBRA, PESSOALMENTE OU POR MEIO DE 3º, MEDIANTE
REMUNERAÇÃO A SER PAGA PELA OUTRA;
– DIREITO DE RETENÇÃO
– EMPREITADA DE LAVOR (ART. 610) X EMPREITADA DE
MATERIAIS (ART. 610, § 1º) Vide 618 e 625 CC
– EMPREITADA, A OBRIGAÇÃO É DE RESULTADO;
– OJ 191 SDI-1. Diante da inexistência de previsão legal específica, o
contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e
o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou
15 subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo
empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa
4 construtora ou incorporadora.
DEPÓSITO Arts. 627 a 652
 CONTRATO PELO QUAL O

DEPOSITANTE DEIXA SOB A GUARDA
DO DEPOSITÁRIO DETERMINADA
COISA;
 OBJETIVO: GUARDA DO BEM;
 ART. 640 USO;
 ART. 628 GRATUITO OU ONEROSO;
15
 RESPONSABILIDADE DO DEPOSITÁRIO
5
SOMENTE EM CASO FORTUITO. (ART.642)
DEPÓSITO Arts. 627 a 652
 ESPÉCIES DE DEPÓSITO:
 ART. 646 – DEPÓSITO VOLUNTÁRIO;
 ART. 647 – DEPÓSITO NECESSÁRIO;
– Art. 647, I – DEPÓSITO LEGAL;
– ART. 647, II – DEPÓSITO MISERÁVEL (CASO
DE CALAMIDADE PÚBLICA);
– ART. 649 – DEPÓSITO HOSPEDEIRO;
 DEPÓSITO REGULAR – COISAS INFUNGÍVEIS;
15  DEPÓSITO IRREGULAR – COISAS FUNGÍVEIS
6 (EX: DEPÓSITO BANCÁRIO);
MANDATO Arts. 653 a 692
 MANDANTE E MANDATÁRIO;
 CONTRATO PELO QUAL ALGUÉM RECEBE, DE
OUTREM, PODERES PARA, EM SEU NOME,
PRATICAR ATOS OU ADMINISTRAR
INTERESSES;
 ACEITAÇÃO EXPRESSA OU TÁCITA;
 ART. 658 PRESUME-SE GRATUITO;
 PODE SER PLURAL;
 ART. 682 EXTINÇÃO;
15  ART. 685 MANDATO IN REM SUAM (EM CAUSA
7 PRÓPRIA);
COMISSÃO Arts. 693 a 709
 COMITENTE E COMISSÁRIO;
 O COMISSÁRIO OBRIGA-SE A REALIZAR
NEGÓCIOS EM FAVOR DO OUTRO
(COMITENTE), SEGUNDO INSTRUÇÕES DESTE,
PORÉM EM NOME DO PRIMEIRO;
 ART. 698 CLÁUSULA DEL CREDERE –
INDEPENDENTEMENTE DE CULPA O
COMISSÁRIO SERÁ RESPONSÁVEL SOLIDÁRIO,
EM RAZÃO DE INADIMPLEMENTO
15 CONTRATUAL.
8
DIFERENÇA ENTRE MANDATO E
COMISSÃO
 MANDATO: O MANDATÁRIO AGE EM

NOME DO MANDANTE,
REPRESENTANDO-O NO NEGÓCIO,
 COMISSÃO: O COMISSÁRIO AGE EM

NOME PRÓPRIO, SEGUNDO
INSTRUÇÕES DO COMITENTE;
15
9
AGÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
Arts. 710 a 721
 AGÊNCIA
– DÁ-SE QUANDO UMA PESSOA

ASSUME, EM CARÁTER NÃO
EVENTUAL E SEM VÍNCULOS DE
DEPENDÊNCIA, A OBRIGAÇÃO DE
PROMOVER, À CONTA DE OUTRA, A
REALIZAÇÃO DE DETERMINADOS
16 NEGÓCIOS EM DETERMINADA ZONA;
0
AGÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
Arts. 710 a 721 (Lei nº4.886/65)
 DISTRIBUIÇÃO
– DÁ-SE QUANDO O AGENTE TIVER À SUA
DISPOSIÇÃO A COISA A SER NEGOCIADA;
 DISTINÇÃO:
– AGÊNCIA: O AGENTE APRESENTA O
PRODUTO, MAS NÃO EXPOE À VENDA. EX:
MOSTRUÁRIO, AGÊNCIA PUBLICITÁRIA,
AGÊNCIA DE MODELOS/VIAGENS...
16 – DISTRIBUIÇÃO: SE O PRODUTO EXPOSTO
1 TEM DESTINAÇÃO À VENDA.
CORRETAGEM Arts. 722 a 729
 COMITENTE E CORRETOR;
 NÃO HÁ VINCULO;
 O CORRETOR DISPÕE-SE A, MEDIANTE
DETERMINADAS INSTRUÇÕES, OBTER UM OU
MAIS NEGÓCIOS PARA O COMITENTE;
 FARÁ JUS, A UMA RETRIBUIÇÃO UMA VEZ QUE
TENHA CONSEGUIDO O RESULTADO PREVISTO
NO CONTRATO DE MEDIAÇÃO, MESMO QUE O
NEGÓCIO NÃO SE VENHA A REALIZAR, EM
16 RAZÃO DO ARREPENDIMENTO DAS PARTES;
2 Vide Art. 725
CORRETAGEM Arts. 722 a 729
 ART. 724 RESPONSABILIDADE PELO
PAGAMENTO DA COMISSÃO AO
CORRETOR;
 CORRETOR DE IMÓVEIS DEVE SER

HABILITADO NO CRECI;
 O FATO DE NÃO ESTAR HABILITADO NÃO

16 INIBE O COMITENTE DE LHE REMUNERAR
3
(ENRIQUECIMENTO INDEVIDO);
DIFERENÇA ENTRE CORRETAGEM,
COMISSÃO E MANDATO
 CORRETAGEM: DIFERE DO MANDATO, POIS O

CORRETOR NÃO REPRESENTA O COMITENTE.
 CORRETAGEM: DIFERE DA COMISSÃO, POIS O

CORRETOR TEM COMO OBRIGAÇÃO APENAS
APROXIMAR AS PARTES ENQUANTO O
COMISSÁRIO CONTRATA EM SEU PRÓPRIO NOME,
E SÓ TERÁ DIREITO À COMISSÃO SE
CONCRETIZAR O NEGÓCIO.
16  PARA A CARACTERIZAÇÃO DA CORRETAGEM, É
NECESSÁRIO TER A INTERMEDIAÇÃO COMO SEU
4
ELEMENTO PRIMORDIAL.
TRANSPORTE Arts 730 a 756
 A OBRIGAÇÃO ASSUMIDA POR UM TRANSPORTADOR, DE
TRANSPORTAR PESSOAS E/OU COISAS DE UM LUGAR PARA OUTRO;
 OBRIGAÇÃO DE RESULTADO;
 ART. 736 NECESSÁRIAMENTE ONEROSO; (Súm. 145 STJ).
 ART. 739 RECUSA DE PASSAGEIROS;
 ART. 746 RECUSA DE COISAS;
 ART. 750 TRANSPORTE DE COISAS - RESPONSABILIDADE
 Art. 734. O transportador responde pelos danos causados às pessoas
transportadas e suas bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula
qualquer cláusula excludente da responsabilidade.
 Art. 735. A responsabilidade contratual do transportador por acidente com o
passageiro não é elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação
regressiva. (Súm. 187 STF).
16  Súmula de n.º 187 do STF, segundo a qual: "A responsabilidade contratual do
5 transportador, pelo acidente com passageiro, não é elidida por culpa de
terceiro, contra o qual tem ação regressiva".
CONTRATO DE SEGURO
Arts 757 a 802
 SEGURADOR, OBRIGA-SE A GARANTIR INTERESSE LEGÍTIMO
DA OUTRA, INTITULADA SEGURADA;
 SEGUROS SOCIAIS
– SÃO DE CUNHO OBRIGATÓRIO, TUTELAM DETERMINADA
CLASSE DE PESSOAS;
 SEGUROS PRIVADOS
– MARÍTIMOS, AÉREOS OU TERRESTRES;
Súmula de n.º 188 do STF “O segurador tem ação regressiva contra
o causador do dano, pelo que efetivamente pagou, até o limite
previsto no contrato de seguro“.
Súmula de n.º 257 do STF “São cabíveis honorários de advogado
16 na ação regressiva do segurador contra o causador do dano".
6 Vide Art. 781, 789 e 794.
CONSTITUIÇÃO DE RENDA
Arts 803 a 813
 INSTITUIDOR E RENDEIRO;
 O INSTITUIDOR ENTREGA O CAPITAL
(BENS MÓVEIS OU IMÓVEIS) E QUEM O
RECEBE SE OBRIGA A PAGAR,
PERIODICAMENTE, AS PRESTAÇÕES
AVENÇADAS;
 SE A ESTIPULAÇÃO FOI FEITA SEM
QUALQUER RETRIBUIÇÃO, O NEGÓCIO
16 É GRATUITO, EQUIPARANDO-SE A UMA
7 DOAÇÃO.
JOGO E APOSTA Arts. 814 a 817
 JOGO – HÁ PARTICIPAÇÃO DOS

CONTRATANTES;
 APOSTA – NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DOS

CONTRATANTES PARA QUE SE OCORRA O
RESULTADO;
 ART. 814 – DÍVIDAS NÃO OBRIGAM O
PAGAMENTO
16  ART. 815 – EMPRÉSTIMO
8  ART. 817 – DIFERENÇA PARA TRANSAÇÃO
FIANÇA Arts. 818 a 839
O FIADOR (3ª PESSOA) GARANTE

QUE NA EVENTUALIDADE DO
AFIANÇADO NÃO ADIMPLIR SEU
DÉBITO, ARCARÁ COM A DÍVIDA;
 ART. 823 – LIMITE PARA FIANÇA;
 ART. 827 – BENEFÍCIO DE ORDEM;
 ART. 1647, III – DIREITO DE FAMÍLIA;
16
9
TRANSAÇÃO E COMPROMISSO
Arts. 840 a 853
 TRANSAÇÃO
– “negócio jurídico pelo qual interessados previnem ou terminam litígio
entre eles mediante concessões mútuas” (Miguel Maria de Serpa
Lopes, Curso de direito civil, v. II, p. 268);
– EXEMPLO: A COBRA R$1.000,00 DE B, MAS B PAGA R$500,00
DIANTE O ACEITE DE A;
– ART. 842
 COMPROMISSO
– “compromisso é acordo bilateral em que partes que podem contratar
submetem seus litígios ou controvérsias à decisão de árbitros,
obrigando-se, naturalmente, a acatá-la” (Carlos Fernando Mathias,
op. cit., p. 82);
17
– ART. 851
0 – ART. 852 – CARÁTER ESTRITAMENTE PATRIMONIAL
 DAS OUTRAS ESPÉCIES CONTRATUAIS:

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA,
INCORPORAÇÃO, CONTRATOS
BANCÁRIOS...
 OBRIGAÇÕES POR DECLARAÇÃO
UNILATERAL DE VONTADE
17
1
OUTRAS ESPÉCIES CONTRATUAIS E
OBRIGAÇÕES POR DECLARAÇÃO
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
17
2
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA ARTIGO
1361 A 1368-A - DECRETO LEI Nº 911/69
 A alienação fiduciária é uma modalidade do direito

de propriedade. É DIREITO REAL, mas que está
dentro do direito de propriedade. É modalidade de
propriedade com a intenção de garantia.
 LEI Nº 8.078/90;
 CONTRATO MUITO UTILIZADO ATUALMENTE
PARA COMPRA DE VEÍCULOS FINANCIADOS;
 ENTREGA DO BEM – TERMO DE QUITAÇÃO;
 INADIMPLEMENTO – AÇÃO DE BUSCA E
17
APREENSÃO;
3
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA
LEI Nº 4.591/64
 Art. 29. Considera-se incorporador a pessoa física ou jurídica, comerciante
ou não, que embora não efetuando a construção, compromisse ou efetive
a venda de frações ideais de terreno objetivando a vinculação de tais
frações a unidades autônomas, em edificações a serem construídas ou
em construção sob regime condominial, ou que meramente aceite
propostas para efetivação de tais transações, coordenando e levando a
termo a incorporação e responsabilizando-se, conforme o caso, pela
entrega, a certo prazo, preço e determinadas condições, das obras
concluídas.
 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA É O MESMO QUE CONSTRUTORA
(CYRELA, GAFISA...);
 FINALIDADE: PROTEGER O ADQUIRENTE DE IMÓVEL EM
CONSTRUÇÃO, DOS INCORPORADORES CORRUPTOS EXISTENTES
17 NO MERCADO IMOBILIÁRIO, QUE NÃO POSSUEM CONDIÇÕES
MÍNIMAS DE GERIR O EMPREENDIMENTO ANUNCIADO, CAUSANDO
4 ASSIM VULTOSOS PREJUÍZOS AOS COMPRADORES;
CONTRATOS BANCÁRIOS
Lei nº 4595/64
 O CONTRATO BANCÁRIO SE DISTINGUE DOS DEMAIS PORQUE TEM,

COMO SUJEITO UM BANCO, E COMO OBJETO, A REGULAÇÃO DA
INTERMEDIAÇÃO DE CRÉDITO.
 PODEM SER CLASSIFICADOS:
 A) INTERMEDIAÇÃO BANCÁRIA: CONTRATO DE MOEDA E CRÉDITO;
DEPÓSITO E FINANCIAMENTO; CONTRATO MISTO (CRÉDITO E
SERVIÇOS);
 B) SERVIÇOS: GARANTIA, CUSTÓDIA, COFRE, ETC.
 NEGÓCIOS MAIS COMUNS SÃO:
 A) MÚTUO BANCÁRIO (EMPRÉSTIMO DE DINHEIRO), ENQUADRADO NO
ARTIGO 586 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002;
 B) DESCONTO BANCÁRIO;
 C) CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO;
17  D) CHEQUE ESPECIAL, ESPÉCIE DE CONTRATO DE ABERTURA DE
CRÉDITO.
5
DAS OBRIGAÇÕES POR DECLARAÇÃO
ART. 854 A 886
 FORMAS DE OBRIGAÇÃO RESULTANTE DE

DECLARAÇÃO UNILATERAL DE VONTADE:
– PROMESSA DE RECOMPENSA – ART. 854 A

860;
– GESTÃO DE NEGÓCIOS – ART. 861 A 875;
– PAGAMENTO INDEVIDO – ART. 876 A 883;
17 – ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA – 884 A 886;
6
DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
ART. 887 A 926
 SÃO PAPÉIS REPRESENTATIVOS DE UMA

OBRIGAÇÃO E EMITIDOS DE CONFORMIDADE
COM A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE CADA TIPO
OU ESPÉCIE;
 DOCUMENTO NECESSÁRIO PARA O EXERCÍCIO
DO DIREITO, LITERAL E AUTÔNOMO, NELE
MENCIONADO;
 CARACTERÍSTICAS: FORMALISMO,
EXECUTIVIDADE e NEGOCIABILIDADE;
17  Vide DIREITO EMPRESARIAL;
7
RESPONSABILIDADE
CIVIL

17
8
RESPONSABILIDADE CIVIL
PROFESSOR
DUARTE JUNIOR
17
9
 É A OBRIGAÇÃO QUE INCUMBE A

ALGUÉM DE REPARAR O DANO
CAUSADO A OUTREM, EM RAZÃO
DOS SEUS ATOS OU EM VIRTUDE
DE DANOS PROVOCADOS POR
PESSOAS OU COISAS DELE
DEPENDENTES.
18
0
 FINALIDADE:
– RESSARCIR (DANO);
– COMPENSAR (LESÃO);
– PUNIR (OFENSOR);
– EDUCAR (DESMOTIVACIONAL);
18
1
 A CARACTERIZAÇÃO DA
RESPONSABILIDADE EXIGE A
PRESENÇA DE ALGUNS
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS:
– AÇÃO OU OMISSÃO DO AGENTE;
– CULPA OU DOLO DO AGENTE;
– RELAÇÃO DE CAUSALIDADE;
18
2 – DANO;
 AÇÃO OU OMISSÃO DO AGENTE;

– A RESPONSABILIDADE PODE
DERIVAR DE ATO PRÓPRIO OU DE
ATO DE 3º QUE ESTEJA SOB A
GUARDA DO AGENTE, E AINDA, DE
DANOS CAUSADOS POR COISAS E
ANIMAIS QUE LHE PERTENÇAM;
18 – ARTIGOS: 932, 936, 937 E 938;
3
 CULPA OU DOLO DO AGENTE;

– EM REGRA, A OBRIGAÇÃO DE
INDENIZAR NÃO EXISTE. SÓ
EXISTIRÁ QUANDO O AGENTE
CAUSADOR DO PREJUÍZO AGIR
COM DOLO OU CULPA PARA QUE
O RESULTADO DANO OCORRA;
18
– ARTIGO 927
4
 RELAÇÃO DE CAUSALIDADE;
–É A RELAÇÃO DE CAUSA E
EFEITO ENTRE A AÇÃO OU
OMISSÃO DO AGENTE E O
DANO (RESULTADO)
18 VERIFICADO (NEXO CAUSAL);
5
 DANO;
– SEM A PROVA DO PREJUÍZO, NINGUÉM
PODE SER RESPONSABILIZADO CIVILMENTE;
– PODE SER INDIVIDUAL, COLETIVO, MORAL
OU MATERIAL.
– EXCEÇÃO: CLÁUSULA PENAL ART. 416
 TAMBÉM CHAMADA DE PENA CONVENCIONAL,
ONDE SE ESTIPULAM PENAS OU MULTAS
CONTRA A PARTE QUE RETARDOU OU DEIXOU DE
CUMPRIR A OBRIGAÇÃO A QUE SE
18 COMPROMETEU.
6
 DANO MATERIAL: PRESENTE

(EMERGENTE) OU FUTURO (LUCRO
CESSANTE);
 DANO MORAL: VIOLAÇÃO DO DIREITO À

DIGNIDADE (IMAGEM, O BOM NOME,
DIREITOS AUTORAIS, RELAÇÕES
AFETIVAS, ETC...);
18
7
AÇÃO OU
OMISSÃO
DO
AGENTE
DEVER
CULPA
DANO
DE OU DOLO
DO
REPARAR AGENTE
O DANO
RELAÇÃO DE
18 CAUSALIDADE
8
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL E
EXTRACONTRATUAL
 A Responsabilidade Subsidiária é aquela que

pressupõe o exaurimento da obrigação de um outro
devedor (A),dito principal, do qual este (B) é um devedor.
Ex: Fiança, Terceirização...
 Responsabilidade Solidária, não é obrigação reserva,

mas obrigação conjunta principal. Assim, o credor
pode acionar tanto um quanto o outro, não havendo
necessidade de acionar em conjunto, já que o solidário
responde também diretamente pela obrigação. É uma
18
obrigação que não se presume: resulta da vontade das
9
partes, expressa, ou da lei. Ex: Fornecedor...
EXTRACONTRATUAL
 RESPONSABILIDADE
CONTRATUAL;
– OCORRE QUANDO DETERMINADA
PESSOA CAUSAR PREJUÍZO A
OUTREM POR DESCUMPRIR UMA
OBRIGAÇÃO CONTRATUAL;
– ARTS. 395 E SS. E 389 E SS.
19
0
EXTRACONTRATUAL
 RESPONSABILIDADE
EXTRACONTRATUAL;
– É AQUELA DERIVADA DE ILÍCITO

EXTRACONTRATUAL, OU SEJA,
HÁ INFRAÇÃO DE UM DEVER
LEGAL;
19
1
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA E
OBJETIVA
A DIFERENÇA BÁSICA
ENTRE AS DUAS TEORIAS, É
A PRESENÇA DA CULPA
COMO ELEMENTO
CONSTITUTIVO DA
OBRIGAÇÃO DE REPARAR O
19
2 DANO;
OBJETIVA
 RESPONSABILIDADE SUBJETIVA;
– TEORIA ADOTADA PELO CÓDIGO CIVIL
(REGRA);
– CULPA É PRESSUPOSTO DA
RESPONSABILIDADE;
– SEM CULPA NÃO HÁ
RESPONSABILIDADE;
19 – ARTIGO 186;
3
OBJETIVA
 RESPONSABILIDADE OBJETIVA;
– A LEI IMPÕE A REPARAÇÃO DE UM DANO
CAUSADO SEM A CONCORRÊNCIA DO
ELEMENTO CULPA;
– ESTA MODALIDADE FUNDA-SE NO RISCO;
– O CC ADMITE A RESP. SEM CULPA PELO
EXERCÍCIO DE ATIVIDADES QUE, POR SUA
NATUREZA, REPRESENTAR RISCO PARA OS
DIREITOS DE OUTREM;
19
– ART. 931 A 933 E 936 A 938;
4
QUANTIFICAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DO
DANO
 INDENIZAR É RESTABELECER A
SITUAÇÃO ANTERIOR AO DANO;
– DESFAZER O DANO;
– ARTIGO 944 – INDENIZAÇÃO;
– ARTIGO 945 – DIMINUIÇÃO DA
INDENIZAÇÃO;
– ARTIGO 947 – IMPOSSÍVEL REPOSIÇÃO;
– ARTIGO 948 A 954 – MODUS FACIENDI;
19
5
EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE
CIVIL SUBJETIVA
 EXONERAM O AGENTE DO DEVER

JURÍDICO DE REPARAR O DANO;
– LEGITIMA DEFESA;
– ESTADO DE NECESSIDADE;
– EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO;
– ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL;
– CASO FORTUITO (IMPREVISÍVEL/HOMEM);
– FORÇA MAIOR
19 (IMPREVISÍVEL/INEVITÁVEL/NATUREZA);
6 – PUNE-SE O EXCESSO!!!
CIVIL OBJETIVA
 EXONERAM O AGENTE DO DEVER

JURÍDICO DE REPARAR O DANO;
– CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA;
– CULPA EXCLUSIVA DE 3º;
– CASO FORTUITO (IMPREVISÍVEL/HOMEM);
– FORÇA MAIOR
(IMPREVISÍVEL/INEVITÁVEL/NATUREZA);
19
7
CIVIL
 ALÉM DAS EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL

SUBJETIVA E OBJETIVA, HÁ 2 OUTRAS HIPÓTESES
CONVENCIONADAS PELAS PARTES;
– CLÁUSULA DE IRRESPONSABILIDADE;
 PRÓPRIO TITULAR EXTINGUE POR ABDICAÇÃO;
 EXCLUI A RESPONSABILIDADE;
Ex: EVICÇÃO (Art. 448)
– CLÁUSULA DE NÃO INDENIZAR;
 DISPOSITIVO INTEGRANTE DE UM NEGÓCIO JURÍDICO;
 AFASTA A INDENIZAÇÃO, MAS NÃO A
19 RESPONSABILIDADE;
8  CLÁUSULA NULA?! SÚMULA 161 STF
 RESPONSABILIDADE CIVIL DOS

ADVOGADOS;
 RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA;
 RESPONSABILIDADE POR DANO
AMBIENTAL;
 RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC;

9
MUITO OBRIGADO!
@DuarteJr_
Duarte Junior
duartejr@duartejr.com
20
0
www.duartejr.com

Apostila Direito Contratual e Responsabilidade Civil Completa - Prof. Duarte Jr.-Min

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DIREITO CIVIL

 TRATA-SE DE UMA MATÉRIA

 MATÉRIA DE SUMA IMPORTÂNCIA, POIS

3  MATÉRIA DE FÁCIL ENTENDIMENTO;

 Unidade II – Elementos do Contrato

– Teoria dos negócios jurídicos;

 Unidade III – Formação do Contrato

 Unidade IV – Das Estipulações em Favor de Terceiros

 Unidade VI – Interpretação dos Contratos

 Unidade IX – Dos Vícios Redibitórios

 Unidade XI – Espécies Contratuais

 Unidade XIII – Responsabilidade Civil

– A FIGURA JURÍDICA MAIS IMPORTANTE DO

– CONTRIBUIÇÃO INEGÁVEL FOI DADA PELO

 O CONTRATO EVOLUI COM O TEMPO,

 Arnoldo Wald afirma que:

 PABLO STOLZE ENTENDE QUE

 E, NÃO HAVENDO NEGÓCIO (OBJETO),

 SEM ESSA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE E,

 EXISTÊNCIA – NÃO SURGE DO ACASO. DEVEM ESTAR

 VALIDADE – NÃO BASTA EXISTIR, DEVE POSSUIR

 EFICÁCIA – AINDA QUE UM NEGÓCIO JURÍDICO

 4 ELEMENTOS DEVEM ESTAR

 TAIS ELEMENTOS PODEM SE DIVIDIR EM

 3 ELEMENTOS ACIDENTAIS QUE EVENTUALMENTE

– ENCARGO/MODO – DETERMINAÇÃO ACESSÓRIA

– EXEMPLO DE CONTRATO UNILATERAL IMPERFEITO.

CONDIÇÃO TERMO ENCARGO/MODO

EVENTO FUTURO E EVENTO FUTURO E CERTO CLÁUSULA ACESSÓRIA À

 CONTRATO X INSTRUMENTO CONTRATUAL

– CONTRATO: NEGÓCIO JURÍDICO FORMADO PELA

– INTRUMENTO CONTRATUAL – DOCUMENTAÇÃO DO

– PREÂMBULO: PARTE INTRODUTÓRIA. CONTÉM A

– CONTEXTO: DISPOSIÇÕES DO CONTRATO, OU SEJA,

– CONVENÇÃO: GENÉRICA. UTILIZADA PARA

– CONTRATO: CONVERGÊNCIA DE VONTADES, QUE SE

 FORMA ESSENCIALMENTE LIVRE.

 REGRA É A LIBERDADE DA FORMA.

– “ARTIGO 107 CÓDIGO CIVIL. A VALIDADE DA

– VIDE ARTIGO 481 E SEGUINTES DO CÓDIGO

 ORIENTA CLÓVIS BEVILÁQUA:

 PRINCÍPIOS DO DIREITO CONTRATUAL;

 FUNÇÃO SOCIAL E EQUIVALÊNCIA

 BOA-FÉ OBJETIVA EM MATÉRIA

35 CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO...

 São normas elementares. Considerados requisitos

 Os princípios pairam por toda a legislação, dando-

 Princípio dos princípios;

 Constituição da República, em seu artigo

 Não se pode falar em contrato sem autonomia da

 PACTA SUNT SERVANDA = O CONTRATO É LEI ENTRE AS

 Diante a tantas evoluções, onde os contratos paritários deram

 Em regra, os contratos só geram efeitos

 Ensina Paulo Luiz Netto Lôbo:

 Não devemos apenas analisar o prisma

– E seus reflexos morais?

 A função social pode ser vista como princípio entre

 Lealdade e Confiança recíprocas,

 O Princípio da Boa-fé deve ser observado

48  A Boa-fé divide-se em objetiva e subjetiva.

– Consiste em uma situação psicológica, um

49 – Método Mnemônico – Bom Sujeito