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V O T O
1 - Art. 126. A marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividade nos termos do art. 6º bis (I), da Convenção
da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial, goza de proteção especial, independentemente de estar
previamente depositada ou registrada no Brasil.
2 - Ao que se acrescenta também, o uso de “ (...) plumas e/ou penas (...)(pois que) as exuberantes “Victoria´s
Secret Angels” desfilam com esses conhecidos signos distintivos(...).“ ( cf. a inicial, fls. 03 dos autos).
3 - COELHO, Fábio Ulhoa, “Curso de Direito Comercial”, Direito de Empresa, 16ª ed., São Paulo, Saraiva, 2012,
pg. 235.
4 - Para efeitos de simplificação, se traduzirá “trade dress” como a maneira como determinada marca, notória, se
apresenta ao seu público. Pode ser entendido então como os inúmeros elementos que identificam a empresa como
um todo, sejam as características do local onde ela desenvolve suas atividades, projeto, decoração e aparência
interna, além de outros elementos, que servem para caracterizar aquela determinada empresa, ou aquela
determinada marca.
5 -" Entende-se como concorrência desleal o conjunto de condutas do empresário que, fraudulentamente ou
desonestamente, busca afastar a freguesia do concorrente. Desta forma, para se aferir se existe a concorrência
desleal, deve-se levar em conta não só a similitude fonética das marcas confrontadas, mas todo e qualquer ato de
competição mercantil contrário aos usos honestos capazes de criar confusão, por qualquer meio, com o
estabelecimento, os produtos ou a atividade industrial ou mercantil do concorrente, seja por similitude visual, local
onde os produtos são comercializados, as embalagens, disposição etc. Assim, constatada a possibilidade de gerar a
confusão de marcas entre o público consumidor, mantém-se a decisão que determinou ao proprietário da marca
mais recente que modifique as características dos estabelecimentos onde são comercializados seus produtos, bem
como repare as perdas e danos causados pelos atos de deslealdade."(Ementa n° 253253 - Relator: Des. Vítor
Barboza, julgado em 26.11.2002 ).
8 - Apud BARBOSA, Denis Borges, in “A concorrência desleal, e sua vertente parasitária”, agosto de 2011, acesso
em 25.09.2012.
10 - Art. 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei: (...) II - os esquemas, planos ou
regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios; (...)
11 - Apud MORO, Maria Cecília Fabbri, “ Marcas tridimensionais, sua proteção e os aparentes
conflitos com a proteção outorgada por outros institutos da propriedade industrial.”, São Paulo, Saraiva,
2009, fls. 291.
É como VOTO.
Pedro Raguenet
Desembargador Relator