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3284 CRIANÇA
Higiene, saúde e segurança da criança
Índice
2.Dietas alimentares…………………………………………………………………………...10
2.1.Alimentação equilibrada………………………………………………………………………..….10
2.2.Distúrbios alimentares…………………………………………………………………………..….16
Bibliografia………………………………………………………………………………………………………….….35
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Higiene, saúde e segurança da criança
A prestação dos cuidados de higiene é aproveitada como ocasião para estabelecer relação
com a criança e promover a aquisição de competências por parte desta, processando-se de
forma individualizada (p.e. as crianças não são colocadas todas ao mesmo tempo na sanita
ou a lavar as mãos).
Quando são identificadas situações que indiciam falta de higiene (p.e. fralda não foi
mudada, criança com frequentes eczemas) deve-se proceder ao seu registo.
As crianças são incentivadas a lavar as mãos antes de comer, depois de brincar na terra,
de mexer em animais, limpar o nariz e de ir à casa de banho.
As crianças são encorajadas a ser autónomas e independentes no seu arranjo pessoal (p.e.
a cooperarem na tarefa de vestir e despir, lavar as mãos, ir ao bacio/sanita sozinhas), de
acordo com as suas capacidades e desenvolvimento.
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Higiene, saúde e segurança da criança
1.1.Higiene oral
A saúde oral começa logo no início da vida das crianças. Só assim é possível evitar cáries e
outras patologias do género. Os pais devem educar, disciplinar e alertar os filhos para os
perigos que podem surgir devido à má higiene oral.
Quando nascem os dentes as crianças começam as dores de cabeça dos pais. As noites
deixam de ser tranquilas e tornam-se num verdadeiro pesadelo.
Os «pequenotes» fazem birra atrás de birra porque os dentes estão na fase da erupção e
provocam dores horríveis.
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Higiene, saúde e segurança da criança
Os dentes de leite
Os dentes decíduos, habitualmente conhecidos como dentes de leite, desempenham
funções muito importantes no desenvolvimento da criança, pois, permitem:
A mastigação correcta dos alimentos;
O crescimento da face;
A manutenção do espaço necessário para o nascimento dos dentes definitivos ou
permanentes.
Por exemplo, «quando uma refeição termina, estes devem explicar à criança que ela deve
ir à casa de banho fazer a escovagem correcta dos dentes. Além da lavagem, os pais têm
de estar devidamente atentos ao tipo de alimentos que a criança ingere.
Se as crianças adoptarem medidas preventivas desde muito cedo, conseguem crescer livres
de cáries. Para isso, basta fazer prevenção com a utilização de gotas de flúor, adoptar bom
controlo da higiene oral e ter cuidado com o tipo de alimentos consumidos.
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Higiene, saúde e segurança da criança
Quando existem poucos dentes erupcionados, os pais podem utilizar uma dedeira
específica para o efeito. Se optar por uma escova de dentes é necessário escolher uma que
seja macia e com tamanho adequado à boca do bebé.
As alterações visuais deveriam ser detectadas ainda numa fase precoce. Afinal, uma boa
visão na infância vai influenciar directamente a apreensão cognitiva e, consequentemente,
todos os processos intelectuais e pedagógicos.
Intervenção Precoce
Os primeiros exames oculares devem ser feitos logo ao nascer, aos 6 meses, entre os 2 e
os 4 anos e aos 6 anos (fase de pré-alfabetização). «O exame oftalmológico da criança é
extremamente importante, pois, estima-se que até 10% das que se encontram em idade
pré-escolar e cerca de 25% dos menores em idade escolar têm problemas visuais», explica
o Dr. Fernando Lopes Fernandes, oftalmologista.
Em idades posteriores está indicado fazerem-se avaliações de dois em dois anos, se não
existir qualquer necessidade de correcção. Mas «a criança que necessita de óculos, ou a
quem foi detectada qualquer outra anomalia, deverá ser observada anualmente ou com a
periodicidade entendida como adequada pelo oftalmologista».
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Higiene, saúde e segurança da criança
De acordo com o especialista, apesar da sua importância, os rastreios nas escolas «não são
conclusivos como os efectuados pelo oftalmologista», sendo frequente encontrar «crianças
em idade escolar com problemas visuais de resolução mais difícil, devido ao facto de não
terem sido observadas e tratadas atempadamente».
Não há idade fixa para começar a fazer vigilância com regularidade. Mas há, pelo menos,
recomendações que podem ajudar a orientar os pais. Ou seja, «examinar a criança sempre
antes de iniciar o primeiro ano escolar ou a qualquer momento, se for detectada alguma
anomalia nos seus olhos».
Uma particular atenção devem merecer, pelas razões óbvias, as crianças diabéticas, que
correm risco de cegueira mais tarde, isto se não forem vigiadas e tratadas
convenientemente desde cedo.
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Higiene, saúde e segurança da criança
1.3.Alterações cutâneas
A pele das crianças é mais sensível que a dos adultos porque na infância ela ainda não
apresenta algumas protecções mais específicas.
Como características da pele na primeira infância destacam-se: o fato dela não produzir
óleo de forma eficiente, ser mais fina, não ter as glândulas sudoríporas totalmente
amadurecidas, ou seja, não apresentar um aspecto tão curtido no sentido de pigmentação.
Ao longo do tempo a pele vai ficando mais curtida, tem um aspecto menos homogéneo,
mais manchado, ficando mais grossa, características essas que, indirectamente a protegem
contra os factores que possam agredi-la.
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Em primeiro lugar deve-se redobrar os cuidados com a higiene, evitando que a criança
permaneça molhada por muito tempo. Além disso aconselha-se o uso de fraldas que
possam absorver e controlar a quantidade de urina. Essas fraldas, se forem de tecido,
devem ser de um algodão suave ou descartáveis, de marcas já conhecidas e aprovadas
para uso em crianças.
Outro detalhe que deve ser lembrado é que ao trocar a criança deve-se secá-la muito bem.
Na hora da troca de fraldas pode-se usar produtos protectores à base de hidratantes ou à
base de filmes oleosos e que não sejam irritantes mas, sim, que protejam a pele da
criança, tanto do contacto com a urina, quanto de fezes e até mesmo do próprio
abafamento.
Vale também destacar que a assadura não deve ser vista como um fato normal em
crianças pequenas e, sim, como um problema, uma alteração, que pode acontecer com
mais frequência na primeira infância. há crianças que apresentam mais tendência a esse
tipo de problema, como por exemplo, as crianças mais gordinhas, as que urinam mais,
aquelas que têm a urina mais ácida, ou as que estão com algum problema de diarreia, etc.
A alergia só vai surgir em crianças consideradas atópicas, ou seja, aquelas que apresentam
uma predisposição ao problema. Isso pode ser tanto no aparelho respiratório - sob a forma
de rinite, sinusite ou asma - quanto na pele, quando a criança reage a algumas
substâncias, de forma diferente das crianças não atópicas.
As crianças atópicas podem reagir ao próprio suor, e apresentam muito mais potencial de
irritação na pele do que as outras crianças em geral.
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Higiene, saúde e segurança da criança
Outro tipo de alergia comum em crianças atópicas é o caso da alergia à picada de insectos.
Nesse caso a criança é picada por um insecto qualquer e, de repente, ela fica com o corpo
cheio de pequenas lesões, algumas vezes até com feridas, o que incomoda muito.
Outra alergia muito comum nos atópicos é chamada de eczema atópico. Esse tipo de
alergia aparece principalmente nas dobras, onde a região fica avermelhada, coçando muito,
podendo até apresentar uma exsudação (um liquido), depois formando cascas.
Essas alergias podem estar relacionadas com as substâncias utilizadas na pele, como
cremes, cosméticos, produtos repelentes de insectos, etc.
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Higiene, saúde e segurança da criança
2.Dietas alimentares
2.1.Alimentação equilibrada
Para uma alimentação saudável há que escolher alimentos seguros, do ponto de vista da
sua qualidade e higiene, e diversificados, por forma a satisfazer todas as necessidades de
nutrientes essenciais.
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Higiene, saúde e segurança da criança
Necessidades nutritivas
A dieta da criança deve conter um equilíbrio razoável de todos os nutrientes principais:
proteínas, hidratos de carbono (amidos), gorduras, fruta, vegetais, de modo que obtenha
todas as vitaminas e sais minerais de que necessita.
As quantidades exactas e necessárias variam – uma criança pode ser muito mais activa do
que outra -, mas, como regra básica, entre 1 e 3 anos, a dieta deve fornecer cerca de 45-
50 kcal por cada 0,5kg de peso.
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Higiene, saúde e segurança da criança
O total dos alimentos, ingeridos ao longo do dia, deve respeitar as proporções da roda dos
alimentos, incluindo hortaliças, legumes e frutos, não esquecendo os alimentos do grupo
do leite, os cereais e derivados como o pão, passando pelas leguminosas.
O consumo de carne deve ser moderado, sendo de retirar as gorduras visíveis e de preferir
o peixe uma vez por dia. Reduzir o sal, as gorduras e o açúcar na confecção e no tempero
dos alimentos. Usar gorduras com moderação, preferindo o azeite.
E, finalmente, variar tanto quanto possível, dando primazia aos produtos de cada estação
do ano.
O pequeno-almoço é uma refeição fundamental para a criança, nunca devendo ser omitido.
O leite, acompanhado de pão ou cereais, deve fazer parte desta refeição. A quantidade
diária de leite recomendada ronda o ½ litro, podendo ser gordo ou meio-gordo.
A meio da manhã deve ser fornecida uma pequena refeição, a fim de evitar que a criança
fique mais de 3 horas sem comer. Meia carcaça ou papo-seco, duas ou três bolachas sem
creme ou uma peça de fruta são suficientes.
As duas principais refeições devem começar com uma sopa de legumes da época. Os
produtos hortícolas devem ser predominantes nas sopas e no prato. Em conjugação com a
fruta, devem ser consumidos diariamente. Pão de mistura e cereais escuros podem ser
fornecidos à vontade. Carne e peixe não precisam de ultrapassar os 50g limpos a cada uma
das duas principais refeições, os ovos podem chegar aos 3 por semana.
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Higiene, saúde e segurança da criança
Sal e açúcar, o mínimo possível. Água e sumos naturais são as bebidas mais adequadas. A
sobremesa deve ser constituída por fruta. Em dias especiais pode ser fornecida uma
sobremesa doce.
A meio da tarde deve ser fornecida uma merenda, em que o leite ou derivados e o pão não
devem faltar.
O jantar será semelhante ao almoço, devendo começar também com uma sopa de legumes
e terminar com uma peça de fruta.
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Higiene, saúde e segurança da criança
3) O leite e seus derivados são fontes muito importantes de cálcio. Entre 500-600 ml por
dia é a dose recomendada para estas idades.
Não tenha medo de dar à criança, leite gordo.
O leite meio-gordo pode ser dado a partir dos dois anos de idade, desde que a dieta
geral contenha energia suficiente.
O leite pode ser usado em bebidas, cereais, pudins e molhos
Queijos curados, queijo fresco ou em creme e iogurtes podem ser excelentes
substitutos do leite
Acrescente queijo ao puré de batatas, pudins, esparguete, pratos de ovos, etc.
Utilize queijo em torradas e tostas
Experimente dar à criança um iogurte como sobremesa ou snack entre as Refeições
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Higiene, saúde e segurança da criança
4) Carne, peixe e outras alternativas devem ser consumidos duas vezes por dia
Bifes de vaca, peru, galinha, carne de porco, empadas de carne, esparguete à
bolonhesa ou almôndegas são boas opções.
Muitas crianças preferem que a carne seja macia e húmida, servida com um molho
Sardinhas, salmão ou atum esmagados, carnes frias ou patés, são muito bons em
sanduíches.
O peixe num molho branco ou de queijo é muito nutritivo.
Utilize ovos como acompanhamento, sejam cozidos, estrelados, mexidos ou
omeletas.
Use leguminosas na dieta da criança, como lentilhas, ervilhas, feijão e grão
Ferro
A deficiência em ferro é bastante comum nesta faixa etária, já que os requerimentos em
ferro são elevados, e a ingestão de alimentos reduzida, especialmente em peixe ou carne.
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Cálcio
Este mineral é vital para o crescimento de ossos e dentes, por isso é fundamental que a
criança consuma leite e produtos derivados do leite em quantidade suficiente.
Vitaminas A, C e D
A vitamina A é necessária para uma pele saudável e desenvolvimento celular, podendo
faltar muitas vezes na alimentação de crianças nestas faixas etárias.
A vitamina D é essencial para o metabolismo do cálcio e pode até ser sintetizada pela
acção do sol através da pele. No Inverno, e se a sua criança está sempre coberta por
roupas no exterior, assegure-se que inclui boas fontes de vitamina D, ou suplementos
alimentares que a contenham.
2.2.Distúrbios alimentares
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Higiene, saúde e segurança da criança
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Higiene, saúde e segurança da criança
Eles repetidamente comem muito num curto espaço de tempo. Mas muitas das vezes a
criança ou o adolescente sente uma perda de controlo. Sentindo-se revoltado e
envergonhado depois de comer compulsivamente, os jovens com bulimia tentam evitar o
ganho de peso através da indução de vómitos ou uso de laxantes, pílulas de dieta,
diuréticos. Depois de vomitar os alimentos, eles sentem-se aliviados.
As complicações podem ser graves. Os ácidos do estômago de vómito crónico pode causar:
Danos ao esmalte dos dentes
Inflamação do esófago
Inchaço das glândulas salivares nas bochechas
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Higiene, saúde e segurança da criança
Além disso, a bulimia pode também diminuir os níveis sanguíneos de potássio. Isso pode
levar a perigosos, ritmos cardíacos anormais.
O excesso de peso causado pela compulsão alimentar coloca o a criança em risco desses
problemas de saúde como:
Doenças cardíacas
Pressão alta
Colesterol elevado
Diabetes tipo 2
No entanto, as crianças que ingerem mais calorias do que necessitam, ganham mais peso
do que o desejado e que se vai acumulando. Nestes casos, o ganho de peso aumenta o
risco de obesidade e os problemas relacionados.
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Higiene, saúde e segurança da criança
A obesidade infantil pode surgir por factores hormonais ou genéticos. Contudo, a causa
mais frequente para o ganho de peso é a ingestão alimentar excessiva e, a falta de
exercício físico. Se as crianças consumirem mais calorias do que o seu gasto diário, com as
actividades físicas normais, vão ganhar mais peso do que o recomendado.
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Higiene, saúde e segurança da criança
Factores familiares/ Sociais – A maioria das crianças não vai às compras com os
pais. Como tal, os pais são os verdadeiros culpados por haver alimentos menos
saudáveis nas prateleiras da cozinha e pelos alimentos que as crianças levam para
os lanches na escola.
Peso insuficiente
Se a criança não estiver a ganhar peso suficiente, fale com o pediatra sobre possíveis
problemas de saúde que estejam na origem do fenómeno.
Como as crianças têm apetites muito reduzidos, certifique-se que todas as refeições são as
mais completas e nutritivas possíveis.
Pode dar à criança uma maior quantidade de gorduras e açucares (por exemplo, utilize
manteiga como gordura para cozinhar em vez de azeite e acrescente natas ou açúcar aos
cereais do pequeno almoço).
Recusas em comer
Muitas crianças atravessam fases em que se recusam a comer determinados alimentos.
Isto é particularmente comum em crianças até aos cinco anos de idade, e é uma
componente normal do crescimento e da independência da criança.
As crianças não se vão magoar ou prejudicar se não comerem tudo o que os pais querem
durante um período de tempo.
Ofereça refeições regulares ou snacks em vez de permitir que a criança "escolha". Torne as
horas das refeições divertidas.
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Higiene, saúde e segurança da criança
Use pratos e alimentos coloridos, apresente a comida de forma original e atractiva, e tente
manter-se relaxada.
Alergias
Se verificar inchaços na boca ou cara da criança, ou dificuldades em respirar ao ingerir
determinados alimentos, procure conselho médico especializado imediatamente.
Sintomas como erupção cutânea ou vómitos também podem sugerir alergias aos alimentos.
Não diagnostique você mesma alergias ou corte alimentos da dieta da criança sem
conselho médico, já que pode estar a comprometer a qualidade da alimentação sem razões
válidas.
Para reduzir o risco de alergia a amendoins, todos os alimentos que contenham amendoins
devem ser só dados às crianças a partir dos três anos de idade.
Diarreia
A diarreia é um problema relativamente comum em crianças pequenas.
Mantenha a criança longe destes alimentos por uns dias, reintroduzindo-os gradualmente.
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Higiene, saúde e segurança da criança
3.1.Conceitos fundamentais
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Higiene, saúde e segurança da criança
Esta tarefa deverá ser realizada num local específico, separado do espaço onde se realizam
as actividades com crianças;
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Higiene, saúde e segurança da criança
Os berços e os catres nunca são utilizados por outra criança sem antes serem lavados.
Os berços e os catres são colocados de forma a evitar a propagação de germes. Os catres
devem ser colocados de forma a permitir que as crianças, quando colocadas a dormir, se
encontram separadas, no mínimo, por 70 centímetros.
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Higiene, saúde e segurança da criança
No final do dia, deve ser transmitida à família informação relativa ao estado de saúde da
criança e como decorreu a administração de medicamentos à criança.
Vacinação
As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas doenças. Mesmo
quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência
na eventualidade da doença surgir.
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Higiene, saúde e segurança da criança
Não basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido. Em geral, é preciso
receber várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Outras vezes é também
necessário fazer doses de reforço, nalguns casos ao longo de toda a vida.
A vacinação, além da protecção pessoal, traz também benefícios para toda a comunidade,
pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se a transmissão da
doença.
As vacinas que fazem parte do PNV podem ser alteradas de um ano para o outro, em
função da adaptação do Programa às necessidades da população, nomeadamente pela
integração de novas vacinas.
IDADE VACINA
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Higiene, saúde e segurança da criança
Ferimentos na pele
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Como actuar:
Lave a região com água e sabão, preferencialmente de glicerina ou de coco, por
dois minutos. Depois cubra-a com uma gaze limpa ou curativo adequado.
Evite movimentos bruscos, mantendo a parte ferida em posição normal, sem o
apoio de tipóias ou algo semelhante.
Havendo sangramento intenso, comprima o local afectado com outra gaze limpa até
que a vítima pare de sangrar.
Quando o objecto que causou o acidente estiver sujo ou enferrujado, caso a
carteira de vacinação não esteja em dia, será necessária a vacina antitetânica, que
pode ser aplicada em hospitais ou postos de saúde.
Cortes
Como actuar:
Em casos de pequenos cortes, lavar com água e sabão, retirando a sujidade
Fazer compressão local com pano limpo, até parar o sangramento.
Cobrir com um curativo hipoalergénico e semipermeável
• Em caso de ferimentos maiores, lavar com água e sabão, comprimir com pano
limpo, encaminhando a criança para a emergência médica.
Queimaduras em geral
Como actuar:
Para aliviar a dor, humedecer a região queimada com compressas ou toalhas
dobradas embebidas em água fria.
Mãos e braços podem ser mergulhados na água, mas não coloque o acidentado sob
o chuveiro frio. Sacos de gelo não têm eficácia. Após estes procedimentos, deixe a
queimadura livre, sem nada por cima.
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Objectos que ainda estejam na região afectada (anéis, relógios, pulseiras) devem
ser removidos antes que o inchaço crie mais problemas. Porém, se a retirada for
traumática, deixe que um médico o faça. Não use cremes ou anti-sépticos. Se
formarem-se bolhas, não mexa nelas.
Como actuar:
Materiais químicos na pele devem ser lavados com água corrente, sem esfregar, até
que todos os resíduos sejam retirados.
Se algum produto cair nos olhos, tente manter as pálpebras da vítima abertas e
escorrer água corrente sobre o globo ocular afectado. Esta lavagem do globo ocular
deve ser feita por 20 minutos, pois algumas substâncias, como a cal, são
extremamente agressivas e demoram para ser removidas.
Tome cuidado para que esta lavagem não atinja o olho são. Água corrente não
causa danos e ainda pode salvar da cegueira.
Corpos estranhos
Na pele
Como actuar:
Se a região estiver suja, limpe suavemente em volta do ferimento, com um pano
macio e sabão.
O procedimento correcto nesses casos é procurar assistência médica.
Não tente retirar qualquer objecto que esteja preso à pele. Ele pode estar próximo
de alguma artéria, veia ou nervo.
Esse tipo de ferimento precisa ser bem tratado, para evitar problemas, como
infecções no local atingido, gangrena ou hemorragia.
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Higiene, saúde e segurança da criança
Não tendo sido vacinada contra o tétano, a vítima corre o risco de contrair a
doença. O mesmo risco existe, se o objecto estiver sujo ou enferrujado, sendo
imprescindível a vacina antitetânica.
No olho
Como actuar:
Não permita que a vítima mexa ou esfregue o olho.
Coloque-a sentada numa cadeira, sob boa iluminação, e incline a sua cabeça para
trás. Dessa maneira, você terá condições de observar onde está o objecto.
Depois, pegue uma haste flexível com algodão nas pontas, humedecido em água
limpa e tente, com muita delicadeza, retirar o corpo estranho, tocando
delicadamente apenas nas laterais do globo ocular e na pálpebra inferior com
movimento suave, sem oferecer pressão. Faça este procedimento apenas se a
criança colaborar.
Se a primeira tentativa falhar, não insista. O objecto pode estar encravado e só um
profissional poderá retirá-lo em segurança.
Também não faça nada se ele estiver na íris, a parte colorida do olho, ou na parte
superior da pálpebra. Estas regiões são muito sensíveis e importantes. Uma pessoa
inexperiente pode causar danos irreversíveis à visão da criança, como lesões e
embranquecimento da córnea, o que leva a infecções e cegueira.
Nesses casos, a única atitude correcta é levá-la rapidamente a um hospital que
tenha oftalmologista.
No ouvido
Como actuar:
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Higiene, saúde e segurança da criança
É muito comum a criança aparecer com corpos estranhos no ouvido: desde bolinhas
e caroços até pequenos insectos (mosquitos e moscas). Em ambos os casos,
somente o médico pode resolver o problema.
Não pingue líquidos ou introduza objectos no ouvido, pois existe a possibilidade de
o tímpano ter-se rompido, causando infecções e danos à audição.
No nariz
Como actuar:
A tentativa de remover corpos estranhos (milho, feijão, sementes e caroços de
pequeno tamanho, alfinetes, grampos, palitos) do nariz pode empurrá-los para a
parte mais profunda. Isto só irá agravar o problema.
Leve a criança ao médico que, em certos casos, poderá retirar o objecto com uma
rápida manobra.
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Higiene, saúde e segurança da criança
Nas situações em que a criança fique doente ou ocorra um acidente durante a sua
permanência no estabelecimento, o responsável realiza uma avaliação sumária da
gravidade da situação:
• Se a criança necessitar de cuidados médicos urgentes, o responsável entra em
contacto com a família e dirige-se ao serviço de saúde. Caso a criança regresse ao
estabelecimento, deve permanecer em local destinado para o efeito e se necessário
acompanhada até à chegada da família;
• Se a criança não necessitar de cuidados médicos urgentes, o estabelecimento
entra em contacto a família, para a entregar aos seus cuidados.
Para prevenir situações de contágio a criança deve permanecer acompanhada num espaço
destinado para o efeito.
No caso em que a criança tenha que permanecer em casa por motivos de saúde, o
estabelecimento entra em contacto com a família para tomar conhecimento da situação de
saúde da criança.
No caso de doença contagiosa deve ser avaliada a situação de possível contágio a outras
crianças e serem tomadas as medidas necessárias, nomeadamente, alertar as entidades
responsáveis.
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Existe uma caixa de primeiros socorros em todas as salas de actividades para as crianças,
acessível aos colaboradores e fora do alcance das crianças. O seu conteúdo é verificado
regularmente (p.e. prazos de validade e respectivo conteúdo) e reconhecido pelas
autoridades nacionais de saúde.
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Bibliografia
Webgrafia
Portal da criança
http://4pilares.zi-yu.com
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