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EVOLUÇÃO DA

BALANÇA DE PAGAMENTOS
NO SECTOR HORTOFRUTÍCOLA
ENTRE 2000 E 2009

Agro--Alimentares
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro
Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
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EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS DO SECTOR DOS

HORTÍCOLAS ENTRE 2000 E 2009


A produção de vegetais e hortícolas cresceu, ao longo dos últimos anos, a um ritmo de
três por cento ao ano, ocupando hoje estas culturas mais 30 por cento de superfície
agrícola do que em 1996.

O sector dos hortícolas representa 4,1% das entradas e 4,8 % das saídas relativamente
à balança agro-alimentar portuguesa. Neste mercado, a concorrência entre produtos
oriundos de diferentes países é cada vez maior, sendo a balança comercial neste sector
muito desfavorável para Portugal.

Os produtos maioritariamente adquiridos ao exterior, por ordem de importância, são a


batata de conservação (53%), a cebola de consumo (8%) e o tomate (6%), sendo os
principais países de origem a Espanha, a França e a Alemanha.

No que concerne às saídas, os produtos maioritariamente exportados são o tomate


(63%), a batata de conservação (12%), a cenoura e o nabo (4%) e as couves (5%)
essencialmente para o Reino Unido, Espanha e França.

As saídas nos últimos 10 anos praticamente sextuplicaram, em volume, mas o seu valor
não chegou a quadruplicar, o que indica que estamos a exportar mais quantidade por
um preço inferior.

A balança comercial neste sector é claramente deficitária. O valor médio relativo às


entradas, para o período de 2000 a 2009, situa-se nos 144,7 milhões de euros,
representando mais do dobro do montante relativo às saídas, de 61,1 milhões de euros.
Nos últimos 10 anos, o défice deste sector foi, em média, de 83,6 milhões de euros,
sendo que tem vindo a diminuir desde 2007, registando-se nos últimos três anos uma
diminuição nas entradas e um aumento nas saídas, respectivamente de 31 e 34 milhões
de euros.

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Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
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Nos quadros seguintes apresenta-se a evolução da balança de pagamentos relativa ao


sector dos Hortícolas, durante os anos de 2000 a 2009. Os valores referem-se à
comercialização de hortícolas frescos, não incluindo os produtos com destino à indústria
da transformação.

600.000

500.000

400.000
TONELADAS

300.000

200.000

100.000

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
IMPORTAÇ ÃO 380.669 491.360 424.408 406.782 424.689 382.709 460.980 484.376 447.480 559.171
EXPORTAÇ ÃO 46.944 42.313 102.246 88.184 170.666 110.673 105.436 183.431 186.965 274.956

Gráfico 1 – Evolução da importação e exportação no sector dos hortícolas entre 2000 e 2009, em volume
* Fonte: Elaboração própria com base na informação do GPP

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250

200
MILHÕES DE EUROS

150

100

50

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
IMPORTAÇ ÃO 97,7 134,3 130,9 134,1 131,9 129,0 161,8 200,0 157,5 169,3
EXPORTAÇ ÃO 31,2 38,6 50,4 44,3 57,1 50,3 63,8 79,7 81,5 113,9

Gráfico 2 – Evolução da importação e exportação no sector dos hortícolas entre 2000 e 2009, em valor
* Fonte: Elaboração própria com base na informação do GPP

BALANÇA COMERCIAL

-20
MILHÕES DE EUROS

-40

-60

-80

-100

-120

-140
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
-66,5 -95,8 -80,4 -89,8 -74,8 -78,7 -98,0 -120,3 -76,0 -55,4

Gráfico 3 – Evolução da balança comercial no sector dos hortícolas entre 2000 e 2009
* Fonte: Elaboração própria com base na informação do GPP

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EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS DO SECTOR DOS FRUTOS

ENTRE 2000 E 2009

Nas últimas duas décadas assistiu-se, em termos globais, em Portugal, a um crescimento


moderado da produção de frutos, com excepção dos citrinos, cuja produção aumentou
consideravelmente. No caso dos frutos frescos, apesar de não ter havido uma alteração
significativa da área total, registou-se um acréscimo de na produção, o que reflecte
uma melhoria da produtividade. No grupo dos frutos secos, onde se inclui a castanha,
assiste-se a uma estabilização da área global.

O sector dos frutos representa 7.2% das entradas e 7 % das saídas relativamente à
balança agro-alimentar portuguesa. A balança comercial referente ao sector é
altamente deficitária, apresentando um défice médio de 261,3 milhões de euros no
período de referência de 2000 a 2009.

Os produtos maioritariamente adquiridos ao exterior são a banana fresca, a maçã, o


ananás e a laranja, representando cerca de 60% da totalidade da aquisição de frutas.
Os fornecedores mais importantes são, por ordem de importância, Espanha, Costa Rica,
Brasil, Equador e França.

Apesar das entradas se encontraram relativamente estabilizadas em termos de volume


até 2006, no ano seguinte houve um aumento de 90 toneladas, que se manteve até
2009. Em termos de montante financeiro, nestes mesmos três anos este aumento nas
entradas correspondeu a um acréscimo financeiro de 19,5 milhões de euros.

No que respeita às saídas, o principal destino dos frutos portugueses é a União


Europeia, cabendo a liderança a Espanha, com um peso de 35%, seguida pela Itália,
Reino Unido e França, que, em conjunto, representam cerca de 50% da totalidade do
valor das vendas.

A pêra, a banana, a laranja e o ananás são os frutos privilegiados da nossa expedição.


A pêra e a castanha são os únicos produtos que apresentam um saldo francamente
positivo nas trocas com o exterior, ao contrário do melão, da maçã, da uva de mesa e
dos frutos tropicais, que apresentam individualmente um saldo bastante negativo.

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Nos quadros seguintes apresenta-se a evolução da Balança de Pagamentos relativa ao


sector do Frutos, durante os anos de 2000 a 2009. Os valores referem-se à
comercialização de frutos frescos e secos, não incluindo os produtos com destino à
indústria da transformação.

700.000

600.000

500.000
TONELADAS

400.000

300.000

200.000

100.000

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
IMPORTAÇ ÃO 486.253 556.401 507.796 510.791 544.438 532.927 506.096 590.611 602.950 606.029
EXPORTAÇ ÃO 97.869 134.724 125.399 134.409 142.200 163.944 145.760 154.414 167.445 216.878

Gráfico 4 – Evolução da importação e exportação no sector dos frutos entre 2000 e 2009, em volume
* Fonte: Elaboração própria com base na informação do GPP

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500

450
400
MILHÕES DE EUROS

350
300

250
200

150

100
50

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
IMPORTAÇ ÃO 294,3 389,7 356,4 372,5 387,4 384,9 354,8 404,3 456,4 424,1
EXPORTAÇ ÃO 68,5 101,9 100,1 114,1 109,0 120,3 109,2 132,7 166,0 190,1

Gráfico 5 – Evolução da importação e exportação no sector dos frutos entre 2000 e 2009, em valor
* Fonte: Elaboração própria com base na informação do GPP

BALANÇA COMERCIAL

-50
MILHÕES DE EUROS

-100

-150

-200

-250

-300

-350
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
-225,8 -287,8 -256,3 -258,4 -278,4 -264,5 -245,5 -271,6 -290,4 -234,0

Gráfico 6 – Evolução da balança comercial no sector dos frutos entre 2000 e 2009
* Fonte: Elaboração própria com base na informação do GPP

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Em Portugal, sendo um país caracterizado pela dieta do tipo Mediterrânica, onde as


frutas e hortícolas assumem uma importância muito significativa, e dada a comprovada
importância destes produtos para a saúde e qualidade de vida, haverá espaço para
um grande incremento no consumo e no crescimento económico destes sectores, desde
que devidamente acompanhados e apoiados afim de serem competitivos.

Assim, deverão ser proporcionadas pelo Estado melhores condições à produção, à


transformação, à comercialização e à distribuição, através dos mercados abastecedores
regionais, locais e tradicionais e através dos sectores cooperativos ligados quer à
produção agrícola, quer aos consumidores.

Bibliografia consultada:

Gabinete de Planeamento e Políticas. Anuários Pecuários 2001, 2002, 2003, 2004,


2005, 2006/2007. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.

Gabinete de Planeamento e Politicas (2007). Diagnósticos Sectoriais. Disponível em:


http://www.gpp.pt/pbl/Diagnosticos/.

Instituto Nacional de Estatística (2000-2009). Estatísticas Agrícolas. Instituto Nacional de


Estatística.

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