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ALNE BARCELOS PACHECO LIMA DA SILVA

(MATRÍCULA- 201903436508)

CÉLULAS ORGANICAS

Trabalho apresentado ao Curso de


Enfermagem, Universidade Estácio, como
avaliação parcial da AV1 em Fundamentos de
Biologia.

Professora Orientadora: Lilian


Coordenador de Enfermagem: Claudio Lima

RIO DE JANEIRO
2019
ALINE BARCELOS PACHECO LIMA DA SILVA
CÉLULAS ORGANICAS

Trabalho apresentado ao Curso de


Enfermagem, Universidade Estácio, como
avaliação parcial da AV1 em Fundamentos de
Biologia.

Professora Orientadora: Lilian


Coordenador de Enfermagem: Claudio Lima

RIO DE JANEIRO
2019
ALINE BARCELOS PACHECO LIMA DA SILVA
“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um
preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou
do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus?
Florence Nightingale
SUMÁRIO

RESUMO.......................................................................................................................V
ABSTRACT...................................................................................................................V
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................7
2 TEORIA CELULAR.................................................................................................9
3 MEMBRANA PLASMÁTICA E CITOPLASMATICA...........................................12
3.1 MEMBRANA PLASMÁTICA.................................................................................12
3.2 CITOPLASMA .....................................................................................................14
4 NUCLEO E RIBOSSOMO....................................................................................16
4.1 NUCLEO ..............................................................................................................16
4.2 CROMOSSOMO E DNA .....................................................................................17
4.3 RIBOSSOMOS.....................................................................................................18
5 ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS....................................................................21
5.1 SISTEMA ENDOMEMBRANAR...........................................................................21
5.1.1 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO......................................................................22
5.1.2 RE RUGOSO.....................................................................................................22
5.1.3 RE LISO............................................................................................................23
5.1.4 COMPLEXO DE GOLGI....................................................................................23
5.1.5 LISOSSOMO.....................................................................................................26
5.1.6 VACÚOLOS......................................................................................................27
5.2 MITOCÔNDRIAS.................................................................................................27
5.2.1 CLOROPLASTOS.............................................................................................29

REFERÊNCIAS...........................................................................................................31
RESUMO
CELULAS ORGANICAS

Todas as reações químicas importantes para um ser vivo acontecem no


microambiente da célula. Podem-se considerar as células como a menor porção da
matéria viva dotada da capacidade de autoduplicação, que é uma questão
extremamente importante para garantir a perpetuação da vida.
Toda vez que consideramos uma célula, temos que lembrar que ela carrega
o material genéticoresponsável pelas informações hereditárias daquele organismo (o
chamado DNA).
A molécula de DNA existe em todo e qualquer ser vivo: mesmo sendo a mais
simples das bactérias ou o mais complexo animal, todas as células vivas têm que ter
seu material genético. Nele, estão contidas as informações necessárias para que a
célula se autorregule e tenha a capacidade de autoduplicação.

ABSTRACT

CELULAS ORGANICAS

All important chemical reactions to a living thing happen in the microenvironment of


the cell. Cells can be considered as the smallest portion of living matter endowed
with the capacity for self-replication, which is an extremely important issue in
ensuring the perpetuation of life.
Every time we consider a cell, we have to remember that it carries the genetic
material responsible for the hereditary information of that organism (the so called
DNA).
The DNA molecule exists in every living being: even though it is the simplest of
bacteria or the most complex animal, all living cells must have their genetic material.
In it, the necessary information is contained so that the cell self-regulates and has the
capacity of auto-replication.
1 INTRODUÇÃO
7

1 INTRODUÇÃO

Imagine uma parede de tijolos. Qual é o bloco de construção básico dessa parede?
Um único tijolo é claro. Como uma parede de tijolos, seu corpo é composto por
blocos de construção básicos, e esses blocos de construção são as células.
Tijolos são geralmente retangulares, todos iguais, enquanto células podem variar de
formatos tipo redondas, retangulares, em forma de fuso ou de estrela. Tijolos são
imóveis, enquanto algumas células podem migrar de lugar. E se você quebrar um
tijolo no meio você encontrará apenas mais tijolo, no entanto, se você cortar uma
célula ao meio (o que é difícil de fazer, devido ao seu tamanho), você encontrará um
intrincado e lindo arranjo de estruturas especializadas, que ajudam a célula a
desempenhar sua função. Sim, células são como blocos de construção, mas elas
são os blocos mais incríveis do mundo.
Células desempenham um grande número de diferentes funções dentro do seu
corpo. Por exemplo, células epiteliais protegem a superfície do seu corpo, fazendo
parte da sua pele e da cobertura dos órgãos e de suas cavidades. Células ósseas
compõem os ossos, os quais sustentam seu corpo. Células do sistema imune lutam
contra bactérias invasoras. Sangue e células sanguíneas levam nutrientes e
oxigênio para todo o corpo enquanto removem o dióxido de carbono. Cada um
desses tipos celulares possui um papel vital para o crescimento, desenvolvimento e
a manutenção diária do organismo.
8

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CELULAR
9

1 TEORIA CELULAR

Hoje sabemos que nós, e outros seres vivos, somos feitos de células. Mas antes de
1600, entretanto, isso não era óbvio, pela simples razão de que ninguém nunca tinha
visto uma célula de perto. Para distinguir células individuais em fragmento de tecido
ou bactérias em uma amostra de líquido, demandava o desenvolvimento
de microscópios de alta potência, instrumentos usados para ampliar objetos que
seriam muito pequenos para serem vistos. Para saber mais sobre como os
microscópios são utilizados na Biologia hoje, acesse o artigo sobre microscopia.
A primeira pessoa a notar células como estruturas microscópicas foi o cientista
britânico Robert Hooke. Ainda, foi ele quem deu o nome "célula". Em seu
livro Micrographia, chama de células as estruturas de forma cúbicas vistas por ele,
enquanto verificava um tecido morto de cortiça, através de um simples microscópio.
Ele escolheu "células" como nome pelo fato de que essas formas lembravam células
de um mosteiro, os quartos simples em que os monges dormiam.
No entanto, as células que Hooke observou estavam em um tecido morto e eram, na
verdade, as paredes celulares remanescentes após a morte celular. A primeira
pessoa a observar células vivas e em movimento foi Anton van Leeuwenhoek, um
comerciante holandês que também produzia lentes. Em meados de 1670, inspirado
no livro de Hooke, Anton começou a construir seus próprios e mais potentes
microscópios. Com esses, ele conseguiu observar organismos vivos unicelulares,
como bactérias e espermatozóides, que, no conjunto, ele chamou de "animalículos".
Apesar da descoberta de que as células existiam, levou um tempo considerável para
que cientistas percebessem não se tratar apenas de casos estranhos de exceção,
mas sim as partículas constituintes essenciais de todas as plantas, animais e outros
seres vivos. Inclusive, foi apenas nos anos 1830 que o botânico Matthias Schleiden
e o zoólogo Theodor Schwann apresentaram uma ideia revolucionária: todas as
diferentes partes das plantas e dos animais são feitas de células, e que as células
podem ser produzidas de outras células.
O cientista alemão Rudolf Virchow acrescentou a essa teoria dizendo que todas as
células têm de vir de outras células não que apenas algumas células, sob as
circunstâncias certas, pudessem ser formadas assim. Contudo, ele aparentemente
roubou essa ideia do cientista polonês Robert Remak.
10

As ideias de todos esses pensadores iniciais são resumidas na teoria celular


moderna, que diz:
1. Todas as coisas vivas são compostas por uma ou mais células.
2. A célula é a unidade básica da vida.
3. Novas células surgem a partir das células pré-existentes
11

ERROR: REFERENCE SOURCE NOT FOUND


MEMBRANA PLASMÁTICA E CITOPLASMÁTICA
12

2 MEMBRANA PLASMÁTICA E CITOPLASMÁTICA

O que é uma célula? Podemos dizer que é uma bolsa de gelatina. A membrana
plasmática que é o limite externo da célula é a bolsa, e o citoplasma é a gelatina.
Naturalmente, uma célula é muito mais do que apenas uma bolsa de gelatina. É uma
unidade complexa e altamente organizada; a unidade estrutural básica de todas as
coisas vivas. E a membrana plasmática e o citoplasma são, de fato, muito
sofisticados.
A membrana é uma estrutura delicada, com duas camadas de lipídios e proteínas,
que controla o que pode entrar e sair da célula. Similarmente, o citoplasma de uma
célula eucariótica consiste não somente de citosol - uma substância similar a um gel
composta de água, íons e macromoléculas - mas também de organelas e de
proteínas estruturais que compõem o esqueleto da célula ou citoesqueleto.
Neste artigo, olharemos a membrana plasmática e o citoplasma.

2.1 A MEMBRANA PLASMÁTICA

As células procariontes e eucariontes têm em comum uma membrana plasmática,


que é uma camada dupla de lipídios que separa o interior da célula do ambiente
exterior.
Como mostrado na Figura 1, as proteínas também são componentes importantes da
membrana plasmática. Algumas delas atravessam toda a membrana, servindo como
canais ou receptores de sinais, enquanto outras são apenas um anexo da borda.
Tipos diferentes de lipídios, como por exemplo, o colesterol, pode ser encontrado na
membrana celular, afetando sua fluidez.
13

Figura 1: Uma imagem da membrana plasmática mostra a bicamada lipídica,


proteínas inseridas, e moléculas de colesterol. A membrana separa o espaço
extracelular, fora da célula, do citosol dentro da célula.

A membrana plasmática é a fronteira entre o interior e o exterior de uma célula.


Assim, controla a passagem de várias moléculas, incluindo açúcares, aminoácidos,
íons e água para dentro e para fora da célula. A facilidade das moléculas cruzarem
a membrana depende de seu tamanho e polaridade. Algumas moléculas pequenas,
como oxigênio, podem passar diretamente pela membrana. Moléculas maiores
cruzam a membrana utilizando canais proteicos, um processo que geralmente é
regulado pela célula.
A área da superfície da membrana plasmática limita a troca de materiais entre a
célula e seu ambiente.
Algumas células são especializadas na troca de resíduos ou nutrientes e têm
modificações para aumentar a área da membrana plasmática. Por exemplo, as
membranas de algumas células de absorção de nutrientes são dobradas sobre si
mesmas formando projeções parecidas com dedos chamadas de microvilosidades.
Células com microvilosidades cobrem, por exemplo, a superfície interior do intestino
delgado, responsável pela absorção dos nutrientes de alimentos digeridos.
14

2.2 O CITOPLASMA

A parte da célula chamada de citoplasma é um pouco diferente em eucariontes e


procariontes. Em células eucariontes, que têm um núcleo, o citoplasma é tudo aquilo
que está entre a membrana plasmática e o envelope nuclear. Em procariontes, que
não têm núcleo, o citoplasma é simplesmente tudo aquilo que é encontrado dentro
da membrana plasmática.
Um componente principal do citoplasma tanto em procariontes quanto em
eucariontes é o citosol gelatinoso, uma solução à base de água que contém íons,
pequenas moléculas, e macromoléculas. Nos eucariontes, o citoplasma inclui
organelas envoltas por membranas. O citoesqueleto, uma rede de fibras que
sustentam a célula e dão sua forma, também é parte do citoplasma e ajuda a
organizar os componentes da célula.
Apesar de o citosol ser em grande parte composto por água, ele tem uma
consistência gelatinosa, por conta das várias proteínas que estão suspensas.
O citosol contém um rico caldo de macromoléculas e pequenas moléculas
orgânicas, incluindo glicose e outros açúcares simples, polissacarídeos,
aminoácidos, ácidos nucleicos e ácidos graxos. Íons de sódio, potássio, cálcio, e
outros elementos também são encontrados no citosol. Muitas reações metabólicas,
incluindo a síntese proteica, acontecem nesta parte da célula.
15
16

NUCLEO E
17

3 NUCLEO E RIBOSSOMO

Suponha que você tenha uma informação muito valiosa. Trata-se do projeto de um
organismo inteiro, você que especifica não só o modo como você está organizado,
mas também as informações que permitem que todas as células do seu corpo
continuem funcionando a todo o momento.
Você provavelmente gostaria de guardar uma informação valiosa como essa em
lugar seguro, talvez em um cofre protegido sempre sob sua vista. De fato, é
exatamente isso que as células eucariontes fazem com seu material genético,
colocando-o em um local protegido por uma membrana chamado de núcleo.
O DNA das células eucariontes jamais abandona o núcleo; em vez disso, ele é
copiado em moléculas de RNA, que podem sair do núcleo. No citosol, alguns RNAs
associam-se a organelas chamadas ribossomos, de onde comandam a síntese
proteica. Aqui conheceremos mais detalhadamente a estrutura do núcleo e dos
ribossomos.

3.1 O NÚCLEO

O núcleo abriga o material genético da célula, ou DNA, e é também o local de


síntese de ribossomos - as organelas celulares que montam as proteínas. Dentro do
núcleo, o DNA fica imerso em uma substância gelatinosa chamada nucleoplasma.
Envolvendo o nucleoplasma está o envelope nuclear, que é formado por duas
camadas de membrana: uma membrana externa e uma membrana interna. Há um
pequeno espaço entre as duas camadas do envelope nuclear, e este espaço está
diretamente ligado ao interior de uma outra organela, o retículo endoplasmático.
Os poros nucleares, pequenos canais que se distribuem por todo o envelope
nuclear, permitem a entrada e saída de substâncias no núcleo.
Se você olhar uma imagem microscópica do núcleo poderá notar - dependendo do
tipo de corante utilizado para visualização da célula - que há uma mancha escura
18

em seu interior. Esta região mais densamente corada é chamada de nucléolo, e é o


local onde os ribossomos são formados.

Figura 1: Imagem das partes do núcleo de uma célula eucariótica.

Alguns tipos celulares têm mais que um nucléolo no interior do núcleo. Por exemplo,
algumas células de ratos têm até 666 nucléolos. Os procariontes, que não possuem
núcleo, não têm nucléolos e constroem seus ribomossos no citosol.
19

3.2 CROMOSSOMOS E DNA

Agora que compreendemos a estrutura do núcleo, vamos olhar mais de perto a


informação genética armazenada em seu interior: o DNA.
Nos procariontes, o DNA é tipicamente organizado e compactado em um único anel
circular. Já nos eucariontes, por outro lado, o DNA está organizado e compactado
em fitas lineares.
Para se ter uma noção da importância da compactação do DNA, considere que o
DNA de uma célula humana típica teria aproximadamente 222 metros de
comprimento se fosse estendido em uma linha reta. Todos os 222 metros daquele
DNA estão compactados em um pequeno núcleo com um diâmetro de apenas
0,006 mm².

3.3 RIBOSSOMOS

Como mencionado acima, os ribossomos são as organelas moleculares


responsáveis pela montagem ou síntese proteica.
Como a síntese proteica é uma função essencial de todas as células, os ribossomos
são encontrados em praticamente todos os tipos de células dos organismos
multicelulares, assim como nos procariontes, tais como as bactérias.
No entanto, as células eucariontes que se especializam em produzir proteínas têm
um número particularmente grande de ribossomos. Por exemplo, o pâncreas é
responsável pela produção e secreção de grandes quantidades de enzimas
digestivas, assim as células pancreáticas que fazem estas enzimas têm um número
de ribossomos extremamente elevado.
Os ribossomos das células eucariontes podem estar livres, flutuando no citoplasma,
ou ligados ao retículo endoplasmático ou ao exterior do envelope nuclear.
Na Figura 1, os pontos vermelhos representam os ribossomos ligados; o retículo
endoplasmático com ribossomos ligados é conhecido como retículo endoplasmático
rugoso.
20

Figura 2: Imagem de um ribossomo com as subunidades maior e menor, com um


RNAm ligado e uma cadeia polipeptídica sendo formada. Uma molécula de RNAt é
mostrada fazendo ligação com o RNAm e trazendo o aminoácido adequado para a
posição certa para que ele seja acrescentado à cadeia.
21

ERROR: REFERENCE SOURCE NOT FOUND


ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS
22

4 ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS

Imagine que você seja uma célula pancreática. Seu trabalho é secretar
enzimas digestivas que são transportadas para o intestino delgado e ajudam a
digerir os nutrientes do alimento. Para realizar este trabalho, você, de alguma forma,
tem que conseguir que essas enzimas sejam enviadas de seu local de síntese
(dentro da célula) para seu local de ação (fora da célula). Como você faria isto? Num
momento de desespero você poderia até pensar em despachar pelos Correios, mas
pensando mais friamente você se lembraria: tenho o sistema endomembranar, e ele
é responsável pelo transporte celular.
Agora, lembrando que o seu corpo é feito de trilhões de células. Você pode se
perguntar, como manter todos os mecanismos, como por exemplo, o sistema de
transporte, de cada uma das células funcionando? Você deve saber que para tudo
funcionar é preciso de energia e de nutrientes, Então esse é uma das razões pela
qual você precisa de comida, certo? Você se alimenta para que, no nível
macroscópico, você tenha energia para fazer coisas como praticar esportes, estudar,
andar e até mesmo respirar.
Mas o que acontece no nível celular de seu corpo para transformar a energia
armazenada nos alimentos e disponibilizá-la de forma que você consiga usá-la?
Mais ainda, como a energia é armazenada nos alimentos?
As respostas para estas perguntas têm muito a ver com duas importantes organelas
celulares: as mitocôndrias e os cloroplastos.

4.1 SISTEMA ENDOMEMBRANAR

O sistema endomembranar (endo = "dentro") é um grupo de membranas e organelas


das células eucariontes que trabalham em conjunto para modificar, empacotar e
transportar lipídios e proteínas. Ele inclui uma variedade de organelas, como por
exemplo, o envoltório nuclear e lisossomos, o retículo endoplasmático e complexo
de Golgi.
23

Embora não esteja tecnicamente dentro da célula, mas sim separando os meios
interno e externo, a membrana plasmática também faz parte do sistema
endomembranar. Como veremos, a membrana plasmática interage com outras
organelas endomembranares, e é por ela que as proteínas secretadas (como as
enzimas pancreáticas da introdução) são exportadas.
Vamos conhecer as diferentes partes do sistema endomembranar e como elas
funcionam no transporte de proteínas e lipídios.

4.1.1 Retículo endoplasmático

O retículo endoplasmático (RE) tem um papel chave na modificação de proteínas e


na síntese de lipídios. Ele consiste de uma rede de túbulos membranosos e bolsas
achatadas. Os discos e túbulos do RE são ocos, e o espaço em seu interior é
chamado de lume ou luz.

4.1.2 RE rugoso

O retículo endoplasmático rugoso (RER) recebe seu nome devido aos inúmeros
ribossomos aderidos à sua superfície citoplasmática. Os ribossomos sintetizam as
proteínas, e as deixam no lume. Algumas proteínas ficam ancoradas na membrana e
outras completamente soltas flutuando no interior do RE.
No interior do RE, as proteínas podem passar por algumas modificações como
sofrerem dobramentos ou adições de novos compostos. Por fim, estas proteínas
modificadas serão incorporadas nas membranas celulares internas ou secretadas
para fora da célula.
O transporte das proteínas modificadas se dá por meio de vesículas, que são
pequenas esferas de membrana que são usadas especificamente para esse fim.
Elas são então enviadas para o complexo de Golgi.
24

Figura 1: Micrografia e diagrama do retículo endoplasmático. A micrografia mostra o


RE rugoso como uma série de dobras da membrana ao redor do núcleo. O diagrama
fornece uma representação 3D de RE rugoso e RE liso, juntamente com o núcleo
celular.

4.1.3 RE liso

O retículo endoplasmático liso (REL) é contínuo com o RER, mas possui poucos ou
nenhum ribossomos em sua superfície citoplasmática, por isso o seu nome. As
funções do REL incluem:
1. Síntese de carboidratos, lipídios e hormônios.
2. Desintoxicação de medicamentos e venenos
3. Armazenamento de íons cálcio

4.1.4 O complexo de Golgi

Quando as vesículas irrompem do RE, para onde elas vão? Antes de alcançar seu
destino final, os lipídios e proteínas que estão dentro das vesículas de transporte
precisam ser organizados, empacotados e etiquetados para que eles terminem em
seus devidos lugares. Esta organização, empacotamento e distribuição ocorrem no
complexo de Golgi, organela feita por discos achatados de membrana.
25

Figura 2: Micrografia do aparelho de Golgi mostrando uma série de discos de


membrana achatados em corte transversal.

As vesículas de transporte se fundem ao Complexo de Golgi e esvaziam seus


conteúdos no lume do mesmo.
Conforme as proteínas e lipídeos viajam dentro do complexo, eles passam por
modificações adicionais. Moléculas de açúcares podem ser adicionadas ou
removidas, ou outros grupos podem ser incluídos como etiquetas.
A Figura 3 mostra como exemplo o detalhamento do processamento dos
carboidratos, conforme o grupo carboidrato (em roxo), ligado à proteína, ganha ou
perde ramificações.
26

Figura 3: A imagem mostra o transporte de uma proteína de membrana do retículo


endoplasmático rugoso através do complexo de Golgi para a membrana plasmática.
A proteína é inicialmente modificada no RE rugoso; sofre outras modificações no
complexo de Golgi. A proteína é então transportada até a membrana plasmática por
uma vesícula de transporte onde se funde.

Finalmente, as proteínas modificadas são empacotadas em vesículas que saem do


complexo de Golgi. Algumas destas vesículas despejam seus conteúdos em outras
partes da célula onde serão usados. Outras se fundem à membrana plasmática,
disponibilizando as proteínas necessárias para a membrana e secretando outras
proteínas para o meio extracelular.
27

As células que secretam muitas proteínas (como células das glândulas salivares
secretoras de enzimas digestivas ou células do sistema imunológico secretoras de
anticorpos) possuem vários Complexos de Golgi. Nas células vegetais o complexo
de Golgi também produz algumas substâncias que são incorporadas na parede
celular.

4.1.5 Lisossomos

O lisossomo é uma organela que contém enzimas digestivas e atua como usina de
reciclagem das organelas na célula animal. Ele degrada as estruturas obsoletas para
reutilizar suas moléculas.
Os lisossomos também podem digerir proteínas externas que são trazidas para o
interior da célula. Por exemplo, vamos considerar o macrófago, um tipo de glóbulo
branco do sangue que é parte do sistema imunológico humano. Em um processo
conhecido como fagocitose, uma parte da membrana plasmática do macrófago
invagina-se ou dobra-se para dentro - para engolfar um patógeno, como mostrado
na Figura 4.

Figura 4: Diagrama de fagocitose, no qual o fagossomo gerado pelo englobamento


de uma partícula se funde com um lisossomo, permitindo a digestão desta.
28

A seção invaginada com o patógeno em seu interior tem origem na membrana


plasmática e forma uma estrutura chamada fagossomo. O fagossomo então se
funde a um lisossomo, formando um compartimento combinado onde enzimas
digestivas destroem o patógeno.

4.1.6 Vacúolos

As células vegetais não possuem lisossomos. Em vez disso, elas possuem outro tipo
de organela chamada vacúolo. O grande vacúolo central armazena água e resíduos,
isola materiais indesejados e possui enzimas que podem degradar macromoléculas
e componentes celulares, como ocorre no lisossomo.

4.2 MITOCÔNDRIAS

As mitocôndrias ficam suspensas no citosol gelatinoso da célula. Elas possuem


formato oval e possuem duas membranas: uma externa, envolvendo toda a
organela, e uma interna, com muitas saliências internas chamadas cristas que
aumentam a área de superfície.
As Mitocôndrias são geralmente chamadas de usinas de energia ou fábricas de
energia da célula. A função delas é produzir um suprimento constante de adenosina
trifosfato ou ATP, a principal molécula carregadora de energia da célula. O processo
de fabricar ATP usando açúcares é chamado de respiração celular, e muitos passos
desse processo acontecem dentro da mitocôndria.
29

Figura 5: Eletromicrografia de uma mitocôndria, mostrando matriz, cristas,


membrana externa e membrana interna.
O espaço entre as membranas é chamado de espaço intermembranar, e o
compartimento delimitado pela membrana interna é chamado de matriz mitocondrial.
A estrutura em múltiplos compartimentos da mitocôndria parece complicada para
nós. Isso é verdade, mas acaba sendo muito útil para a respiração celular,
permitindo que as reações do processo de respiração sejam mantidas separadas e
diferentes concentrações de moléculas sejam mantidas em diferentes "cômodos".
Embora as mitocôndrias sejam encontradas na maioria dos tipos celulares dos seres
vivos, a sua quantidade é variável, pois depende da função da célula e de sua
30

demanda de energia. Por exemplo, as células musculares possuem tipicamente alta


demanda de energia e grande número de mitocôndrias, enquanto que as células
vermelhas do sangue, que são altamente especializadas para transporte de
oxigênio, não possuem mitocôndrias.

4.2.1 Cloroplastos

Os Cloroplastos são encontrados somente em plantas e algas fotossintetizantes. O


papel do cloroplasto é realizar o processo chamado fotossíntese.
Na fotossíntese, a energia luminosa é coletada e usada para construir açúcares a
partir do gás dióxido de carbono. Os açúcares produzidos na fotossíntese podem ser
usados pela célula da planta, ou podem ser consumidos por animais que comem
plantas, como os humanos. A energia contida nestes açúcares é colhida através de
um processo chamado respiração celular, que acontece dentro das mitocôndrias das
células das plantas e dos animais.
Os cloroplastos são organelas encontradas no citosol da célula que possuem a
forma de disco. Eles possuem membranas externa e interna com um espaço entre
elas. Se você atravessasse as duas camadas de membrana e alcançasse o espaço
no centro, você descobriria que ele contém discos de membrana conhecidos como
tilacóides, dispostos em pilhas interconectadas chamadas de grana (granum no
singular).
31

Figura 6: Diagrama de um cloroplasto, mostrando membrana externa, membrana


interna, espaço intermembranar, estroma e tilacoides em pilhas, chamadas grana.

A membrana de um disco tilacóide contém complexos de coleta de luz que incluem a

clorofila, um pigmento que dá às plantas a sua cor verde .


REFERÊNCIAS

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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?
cmd=Retrieve&db=PubMed&dopt=Citation&list_uids=6337002 >.
33

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