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(MATRÍCULA- 201903436508)
CÉLULAS ORGANICAS
RIO DE JANEIRO
2019
ALINE BARCELOS PACHECO LIMA DA SILVA
CÉLULAS ORGANICAS
RIO DE JANEIRO
2019
ALINE BARCELOS PACHECO LIMA DA SILVA
“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um
preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou
do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus?
Florence Nightingale
SUMÁRIO
RESUMO.......................................................................................................................V
ABSTRACT...................................................................................................................V
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................7
2 TEORIA CELULAR.................................................................................................9
3 MEMBRANA PLASMÁTICA E CITOPLASMATICA...........................................12
3.1 MEMBRANA PLASMÁTICA.................................................................................12
3.2 CITOPLASMA .....................................................................................................14
4 NUCLEO E RIBOSSOMO....................................................................................16
4.1 NUCLEO ..............................................................................................................16
4.2 CROMOSSOMO E DNA .....................................................................................17
4.3 RIBOSSOMOS.....................................................................................................18
5 ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS....................................................................21
5.1 SISTEMA ENDOMEMBRANAR...........................................................................21
5.1.1 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO......................................................................22
5.1.2 RE RUGOSO.....................................................................................................22
5.1.3 RE LISO............................................................................................................23
5.1.4 COMPLEXO DE GOLGI....................................................................................23
5.1.5 LISOSSOMO.....................................................................................................26
5.1.6 VACÚOLOS......................................................................................................27
5.2 MITOCÔNDRIAS.................................................................................................27
5.2.1 CLOROPLASTOS.............................................................................................29
REFERÊNCIAS...........................................................................................................31
RESUMO
CELULAS ORGANICAS
ABSTRACT
CELULAS ORGANICAS
1 INTRODUÇÃO
Imagine uma parede de tijolos. Qual é o bloco de construção básico dessa parede?
Um único tijolo é claro. Como uma parede de tijolos, seu corpo é composto por
blocos de construção básicos, e esses blocos de construção são as células.
Tijolos são geralmente retangulares, todos iguais, enquanto células podem variar de
formatos tipo redondas, retangulares, em forma de fuso ou de estrela. Tijolos são
imóveis, enquanto algumas células podem migrar de lugar. E se você quebrar um
tijolo no meio você encontrará apenas mais tijolo, no entanto, se você cortar uma
célula ao meio (o que é difícil de fazer, devido ao seu tamanho), você encontrará um
intrincado e lindo arranjo de estruturas especializadas, que ajudam a célula a
desempenhar sua função. Sim, células são como blocos de construção, mas elas
são os blocos mais incríveis do mundo.
Células desempenham um grande número de diferentes funções dentro do seu
corpo. Por exemplo, células epiteliais protegem a superfície do seu corpo, fazendo
parte da sua pele e da cobertura dos órgãos e de suas cavidades. Células ósseas
compõem os ossos, os quais sustentam seu corpo. Células do sistema imune lutam
contra bactérias invasoras. Sangue e células sanguíneas levam nutrientes e
oxigênio para todo o corpo enquanto removem o dióxido de carbono. Cada um
desses tipos celulares possui um papel vital para o crescimento, desenvolvimento e
a manutenção diária do organismo.
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1 TEORIA CELULAR
Hoje sabemos que nós, e outros seres vivos, somos feitos de células. Mas antes de
1600, entretanto, isso não era óbvio, pela simples razão de que ninguém nunca tinha
visto uma célula de perto. Para distinguir células individuais em fragmento de tecido
ou bactérias em uma amostra de líquido, demandava o desenvolvimento
de microscópios de alta potência, instrumentos usados para ampliar objetos que
seriam muito pequenos para serem vistos. Para saber mais sobre como os
microscópios são utilizados na Biologia hoje, acesse o artigo sobre microscopia.
A primeira pessoa a notar células como estruturas microscópicas foi o cientista
britânico Robert Hooke. Ainda, foi ele quem deu o nome "célula". Em seu
livro Micrographia, chama de células as estruturas de forma cúbicas vistas por ele,
enquanto verificava um tecido morto de cortiça, através de um simples microscópio.
Ele escolheu "células" como nome pelo fato de que essas formas lembravam células
de um mosteiro, os quartos simples em que os monges dormiam.
No entanto, as células que Hooke observou estavam em um tecido morto e eram, na
verdade, as paredes celulares remanescentes após a morte celular. A primeira
pessoa a observar células vivas e em movimento foi Anton van Leeuwenhoek, um
comerciante holandês que também produzia lentes. Em meados de 1670, inspirado
no livro de Hooke, Anton começou a construir seus próprios e mais potentes
microscópios. Com esses, ele conseguiu observar organismos vivos unicelulares,
como bactérias e espermatozóides, que, no conjunto, ele chamou de "animalículos".
Apesar da descoberta de que as células existiam, levou um tempo considerável para
que cientistas percebessem não se tratar apenas de casos estranhos de exceção,
mas sim as partículas constituintes essenciais de todas as plantas, animais e outros
seres vivos. Inclusive, foi apenas nos anos 1830 que o botânico Matthias Schleiden
e o zoólogo Theodor Schwann apresentaram uma ideia revolucionária: todas as
diferentes partes das plantas e dos animais são feitas de células, e que as células
podem ser produzidas de outras células.
O cientista alemão Rudolf Virchow acrescentou a essa teoria dizendo que todas as
células têm de vir de outras células não que apenas algumas células, sob as
circunstâncias certas, pudessem ser formadas assim. Contudo, ele aparentemente
roubou essa ideia do cientista polonês Robert Remak.
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O que é uma célula? Podemos dizer que é uma bolsa de gelatina. A membrana
plasmática que é o limite externo da célula é a bolsa, e o citoplasma é a gelatina.
Naturalmente, uma célula é muito mais do que apenas uma bolsa de gelatina. É uma
unidade complexa e altamente organizada; a unidade estrutural básica de todas as
coisas vivas. E a membrana plasmática e o citoplasma são, de fato, muito
sofisticados.
A membrana é uma estrutura delicada, com duas camadas de lipídios e proteínas,
que controla o que pode entrar e sair da célula. Similarmente, o citoplasma de uma
célula eucariótica consiste não somente de citosol - uma substância similar a um gel
composta de água, íons e macromoléculas - mas também de organelas e de
proteínas estruturais que compõem o esqueleto da célula ou citoesqueleto.
Neste artigo, olharemos a membrana plasmática e o citoplasma.
2.2 O CITOPLASMA
NUCLEO E
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3 NUCLEO E RIBOSSOMO
Suponha que você tenha uma informação muito valiosa. Trata-se do projeto de um
organismo inteiro, você que especifica não só o modo como você está organizado,
mas também as informações que permitem que todas as células do seu corpo
continuem funcionando a todo o momento.
Você provavelmente gostaria de guardar uma informação valiosa como essa em
lugar seguro, talvez em um cofre protegido sempre sob sua vista. De fato, é
exatamente isso que as células eucariontes fazem com seu material genético,
colocando-o em um local protegido por uma membrana chamado de núcleo.
O DNA das células eucariontes jamais abandona o núcleo; em vez disso, ele é
copiado em moléculas de RNA, que podem sair do núcleo. No citosol, alguns RNAs
associam-se a organelas chamadas ribossomos, de onde comandam a síntese
proteica. Aqui conheceremos mais detalhadamente a estrutura do núcleo e dos
ribossomos.
3.1 O NÚCLEO
Alguns tipos celulares têm mais que um nucléolo no interior do núcleo. Por exemplo,
algumas células de ratos têm até 666 nucléolos. Os procariontes, que não possuem
núcleo, não têm nucléolos e constroem seus ribomossos no citosol.
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3.3 RIBOSSOMOS
4 ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS
Imagine que você seja uma célula pancreática. Seu trabalho é secretar
enzimas digestivas que são transportadas para o intestino delgado e ajudam a
digerir os nutrientes do alimento. Para realizar este trabalho, você, de alguma forma,
tem que conseguir que essas enzimas sejam enviadas de seu local de síntese
(dentro da célula) para seu local de ação (fora da célula). Como você faria isto? Num
momento de desespero você poderia até pensar em despachar pelos Correios, mas
pensando mais friamente você se lembraria: tenho o sistema endomembranar, e ele
é responsável pelo transporte celular.
Agora, lembrando que o seu corpo é feito de trilhões de células. Você pode se
perguntar, como manter todos os mecanismos, como por exemplo, o sistema de
transporte, de cada uma das células funcionando? Você deve saber que para tudo
funcionar é preciso de energia e de nutrientes, Então esse é uma das razões pela
qual você precisa de comida, certo? Você se alimenta para que, no nível
macroscópico, você tenha energia para fazer coisas como praticar esportes, estudar,
andar e até mesmo respirar.
Mas o que acontece no nível celular de seu corpo para transformar a energia
armazenada nos alimentos e disponibilizá-la de forma que você consiga usá-la?
Mais ainda, como a energia é armazenada nos alimentos?
As respostas para estas perguntas têm muito a ver com duas importantes organelas
celulares: as mitocôndrias e os cloroplastos.
Embora não esteja tecnicamente dentro da célula, mas sim separando os meios
interno e externo, a membrana plasmática também faz parte do sistema
endomembranar. Como veremos, a membrana plasmática interage com outras
organelas endomembranares, e é por ela que as proteínas secretadas (como as
enzimas pancreáticas da introdução) são exportadas.
Vamos conhecer as diferentes partes do sistema endomembranar e como elas
funcionam no transporte de proteínas e lipídios.
4.1.2 RE rugoso
O retículo endoplasmático rugoso (RER) recebe seu nome devido aos inúmeros
ribossomos aderidos à sua superfície citoplasmática. Os ribossomos sintetizam as
proteínas, e as deixam no lume. Algumas proteínas ficam ancoradas na membrana e
outras completamente soltas flutuando no interior do RE.
No interior do RE, as proteínas podem passar por algumas modificações como
sofrerem dobramentos ou adições de novos compostos. Por fim, estas proteínas
modificadas serão incorporadas nas membranas celulares internas ou secretadas
para fora da célula.
O transporte das proteínas modificadas se dá por meio de vesículas, que são
pequenas esferas de membrana que são usadas especificamente para esse fim.
Elas são então enviadas para o complexo de Golgi.
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4.1.3 RE liso
O retículo endoplasmático liso (REL) é contínuo com o RER, mas possui poucos ou
nenhum ribossomos em sua superfície citoplasmática, por isso o seu nome. As
funções do REL incluem:
1. Síntese de carboidratos, lipídios e hormônios.
2. Desintoxicação de medicamentos e venenos
3. Armazenamento de íons cálcio
Quando as vesículas irrompem do RE, para onde elas vão? Antes de alcançar seu
destino final, os lipídios e proteínas que estão dentro das vesículas de transporte
precisam ser organizados, empacotados e etiquetados para que eles terminem em
seus devidos lugares. Esta organização, empacotamento e distribuição ocorrem no
complexo de Golgi, organela feita por discos achatados de membrana.
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As células que secretam muitas proteínas (como células das glândulas salivares
secretoras de enzimas digestivas ou células do sistema imunológico secretoras de
anticorpos) possuem vários Complexos de Golgi. Nas células vegetais o complexo
de Golgi também produz algumas substâncias que são incorporadas na parede
celular.
4.1.5 Lisossomos
O lisossomo é uma organela que contém enzimas digestivas e atua como usina de
reciclagem das organelas na célula animal. Ele degrada as estruturas obsoletas para
reutilizar suas moléculas.
Os lisossomos também podem digerir proteínas externas que são trazidas para o
interior da célula. Por exemplo, vamos considerar o macrófago, um tipo de glóbulo
branco do sangue que é parte do sistema imunológico humano. Em um processo
conhecido como fagocitose, uma parte da membrana plasmática do macrófago
invagina-se ou dobra-se para dentro - para engolfar um patógeno, como mostrado
na Figura 4.
4.1.6 Vacúolos
As células vegetais não possuem lisossomos. Em vez disso, elas possuem outro tipo
de organela chamada vacúolo. O grande vacúolo central armazena água e resíduos,
isola materiais indesejados e possui enzimas que podem degradar macromoléculas
e componentes celulares, como ocorre no lisossomo.
4.2 MITOCÔNDRIAS
4.2.1 Cloroplastos
AHMAD, C. S. et al. Mechanical properties of soft tissue femoral fixation devices for
anterior cruciate ligament reconstruction. Am J Sports Med, v. 32, n. 3, p. 635-40,
Apr-May 2004. ISSN 0363-5465 (Print). Disponível em: <
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?
cmd=Retrieve&db=PubMed&dopt=Citation&list_uids=15090378 >.