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Origem do direito Económico

Para melhor identificar a origem do Direito Econômico é vital a investigação histórica


de dois séculos, ao menos: o século XIX e o século XX. Entretanto, o século XIX
ainda não contempla o Direito Econômico em si, mas oferece bases para posterior
implicação do objeto de estudo. Reconhece-se que a real origem do Direito
Econômico se deu na Primeira Guerra Mundial e consolidou-se ao final da Segunda
Guerra Mundial, porém ele não foi meramente criado, mas em cada época anterior ao
século XX surgiram elementos que caracterizam tentativas de regulação da economia.

Compreender a economia como parte integrante do Direito tornou-se necessário para o


entendimento de fenômenos sociais e seus efeitos. É mister salientar que os aspectos
históricos são imprescindíveis ao entendimento desse estudo, visto que o Direito
Econômico contempla um ramo autônomo, composto por agentes econômicos, pois
envolve uma complexidade social, um objeto de estudo definido como a juridicização,
bem como o homem e o que o cerca.

O objetivo desse trabalho é a discussão da busca sobre realização da justiça na


realidade econômica, bem como sua estruturação histórica até o estado atual da
sociedade, pois a economia atrelada ao Direito passa por constantes mudanças. Por ser
o conjunto de normas de conteúdo econômico, visa assegurar a defesa e harmonia dos
interesses individuais e coletivos.

o Direito Econômico inspirou-se fortemente em Adam Smith, pai da economia


moderna, cuja teoria da “mão invisível” determinava que os objetivos coletivos seriam
atingidos, tão somente, pela realização dos objetivos individuais envolvidos, não
sendo necessária a interferência do Poder Público. Todavia, o regime liberal
apresentou diversas imperfeiçoes em seu funcionamento, logo, fez-se necessária a
intervenção do aspecto jurídico para reger as relações econômicas.

Há um período de maior atenção dos juristas, que é o século XIX. Neste momento,
modelo de Estado que se observava era o Liberal, que tinha como alguns de seus
objetivos o desenvolvimento do livre mercado e a não intervenção econômica.

Com o passar das épocas, a intervenção indireta, por meio de regulação da atividade
econômica, surgiu como forma de pressionar o Estado sobre a economia para evitar
possíveis ocorrências de falhas de mercado que pudessem comprometer a realização
dos interesses envolvidos, ou seja, garantir uma política de livre concorrência, a fim
de evitar práticas abusivas pelos agentes mais fortes, bem como em detrimento do
mercado e, por consequência, de toda a sociedade.
Na sua essência o Direito é verbal, hermenêutico, almeja
a justiça e analisa questões sob o enfoque da legalidade.
A Economia, por sua vez, embora também verbal, é
primordialmente matemática, almeja ser científica e
examina questões tendo em vista o custo, essa e utras
diferenças normalmente acarretam dificuldades no
diálogo entre operadores do Direito e economistas.

Todavia, Direito e a Economia apresentam pontos


comuns, pois ambos procuram solucionar problemas de
coordenação, estabilidade e eficiência na sociedade , pois o
famoso jargão jurídico, "ubi societas, ibi jus" "onde há sociedade, há o direito" 
diz-nos que em qualquer lugar em que várias pessoas convivam, será
necessário o estabelecimento de leis para reger as relações sociais, para
dizer a todos como proceder em determinada situação.
 Da mesma forma, pode-se dizer, também, que onde há sociedade, há
economia, pois como é de conhecimento da maioria os bens são limitados,
porém, os desejos humanos são ilimitados. Por isso, cabe à economia dizer,
como utilizar de modo correto e racional os bens existentes.

Normas jurídicas relativas aos custos do processo


litigioso, normas legais e constitucionais acerca da
responsabilidade civil, direitos de propriedade e direitos
contratuais, influenciam o crescimento econômico e
constituem apenas alguns exemplos da relação entre o
Direito e a Economia.

Ainda no que se refere à interação entre o Direito e a


Economia, afirma-se que a análise conjunta destas
especialidades detém como importante marco a obra de
Roland Coase. O advogado norte-americano ganhou o
Prêmio Nobel de Economia no ano de 1991.

Propiciou relevante crítica em relação à ortodoxa análise


econômica ao evidenciar que, “ao contrário do que
inferem os neoclássicos tradicionais, as instituições legais
impactam significativamente o comportamento dos
agentes econômicos”
Roland Coase tratou das externalidades – impactos
econômicos – positivas e negativas acerca do consumo e
produção, indagando se determinado indivíduo teria o
direito de prejudicar outro e como refrear sua ação
quando prejudicial. Assim, para evitar o dano, poderia ser
infligido um custo, isto é, poderia ser atribuída uma
responsabilidade (apud PINHEIRO; SADDI, 2005, p. 102).

Como exemplo, o autor examina o caso de uma fábrica


que polui um rio. Primeiramente perquire se o bem
produzido pelo empreendimento, apesar da poluição
ocasionada, é mais eficiente para a comunidade na
medida em que gera empregos e impostos do que a
cessação das atividades da fábrica.

Através da aplicação do Teorema de Coase buscam-se


quais medidas podem ser adotadas para impedir que a
existência dos danos e seus custos prejudiquem a
eficiência econômica com o encerramento da empresa

 Assim, a lei pode conceder o direito de poluir e permitir o


dano causado, todavia, impondo condições como a
instalação de filtros para atenuar os efeitos da poluição.
Observa-se desse modo uma conexão entre o Direito com
os fundamentos da Economia dos custos de transação.

A convergência dos fundamentos da Economia e dos


fundamentos do Direito oportuniza a compreensão do
real sentido e da razão de ser da norma jurídica, pois a
empresa, como agente econômico e como sujeito de
relações jurídicas, assume importante papel social. A
regulamentação jurídica pode influenciar
empreendimentos econômicos ao fim de promover o
desenvolvimento e a mudança social.

as normas jurídicas buscam, em última análise, regular as


atividades econômicas, no sentido de tornar os mercados
eficientes (função alocativa) e buscar melhor qualidade
de vida para a população como um todo (função
distributiva)”.
Autonomia do direito Economico

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