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Projeto de Reestruturação da
Formação de Agentes Metrológicos no Brasil
PORTO ALEGRE
2010
CÉSAR HENRIQUE MACHADO
Projeto de Reestruturação da
Formação de Agentes Metrológicos no Brasil
PORTO ALEGRE
2010
CÉSAR HENRIQUE MACHADO
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
Profª. Esp. Daiane Grassi
Professora da Pós-Graduação SENAC / EAD/RS
____________________________________________
Prof. Esp. Pedro Paulo Oliveira de Sá Peixoto
Professor da Pós-Graduação SENAC / EAD/RS
___________________________________________
Profª. Drª. Marcia Paul Waquil
Orientadora do Projeto – SENAC / EAD/RS
DEDICO
AGRADEÇO
Interação. Inmetro.
ABSTRACT
Inmetro.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
DEDICO ................................................................................. IV
AGRADEÇO ............................................................................ IV
RESUMO ................................................................................. V
LISTA DE SIGLAS...................................................................... IX
SUMÁRIO ................................................................................ X
1. INTRODUÇÃO................................................................. 13
2. OBJETIVOS ................................................................... 14
3. PÚBLICO ALVO............................................................... 16
4. JUSTIFICATIVA............................................................... 18
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................... 19
6. METODOLOGIA ............................................................... 34
8. CRONOGRAMA ............................................................... 63
9. RECURSOS .................................................................... 66
9.2.2. Telecentros.............................................................. 69
11.
REFERÊNCIAS.............................................................. 88
13
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. PÚBLICO ALVO
Alunos
Quadro Técnico-pedagógico
1
Mesmo o perfil da experiência deve ser considerado, pois muitas vezes reflete a
cristalização de práticas metrológicas defasadas, inadequadas e/ou distorcidas.
2
Sobre esse perfil encontram-se também os potenciais técnicos que podem ser
absorvidos na rede de órgãos delegados do Inmetro nos estados, através dos contratos de
terceirização para as chamadas “atividades acessórias” - na realização de ensaios de verificação,
por exemplo.
18
4. JUSTIFICATIVA
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3
Texto citado na apostila da aula 01 – Evolução da Metrologia do Curso de Capacitação
de agentes Metrológico. A rigor, pode-se dizer que é o fragmento de texto mais citado em
publicações e/ou projetos voltados à metrologia.
20
4
Convenção do Metro, em 1875 com a adesão de 17 estados nacionais (Brasil entre eles)
quando foi criado o Bureau International de Poids et Mesures (Bureau Internacionais de Pesos e
Medidas).
5
É comum o uso industrial do conceito de rastreabilidade no controle de processos de
produção, particularmente no controle de origem de matérias primas e componentes até a
21
composição do produto final. Mas na metrologia, rastreabilidade possui lógica diferente, ao qual
cabe entendê-la, mesmo que a grosso modo.
A cadeia de rastreabilidade das medições é comumente representada por uma pirâmide.
No topo se encontra o padrão internacional para cada unidade de medida seguida, logo abaixo,
pelos padrões nacionais. Todos os instrumentos de medição (incluindo as chamadas “medidas
materializadas”) para aquela unidade de medida se encontram em alguma posição da pirâmide,
utilizando como referência alguma medida “rastreada” acima de si, ao qual esse instrumento
e/ou medida materializada é comparado periodicamente. A lógica dessa cadeia é:
• Subindo a pirâmide o grau de incerteza da medição deve diminuir, os procedimentos de
medida são mais especializados, as condições mais controladas;
• Descendo a pirâmide a quantidade de medições ganha escala, mas o grau de incerteza
aumenta, já que o rigor sobre as condições e procedimentos para a medição atenuam.
6
Combina várias especialidades científicas (como disciplinas do campo da física, química,
biologia, matemática) ou de suas aplicações (engenharias) além de se articular perifericamente
com conhecimentos do direito, da administração (gestão), entre outros.
22
7
Magalhães, 1996, p,94.
8
Todas expressões entre aspas são referências à vocábulos equivalentes no VIM, nos
regulamentos técnicos e procedimentos, sempre associados a distorções das medições. É
sintomático e irônico, por exemplo, que a referência ao mito de Babel esteja presente,
inclusive, no texto introdutório ao VIM.
9
É considerado qualificado para compor os quadros profissionais da metrologia legal
aquele técnico que cumpre requisitos mínimos de formação metrológica, acadêmico-científica
e/ou domine os procedimentos técnicos. Assim como ascende hierarquicamente (ou ao menos
seu conceito entre os pares) aquele profissional que se especializou nessa base de conhecimento
(incluído o uso adequado do jargão metrológico).
23
10
Esta estruturação reflete a adesão do país à organização mundial em torno da
padronização das unidades de medida, citando-se a criação da Organização Internacional de
Metrologia Legal / OIML em 1956 e institucionalização do Sistema Internacional de Unidades – SI
em 1960, e tem as seguintes datas/episódios significativos na sua estruturação nesse período:
• 1960 - Brasil participa da Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM) que cria o
Sistema Internacional de Unidades.
• 1961 - Reestruturação do Ministério da Indústria e Comércio, determinada pela Lei nº
4.048/61, criando o Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM), transferindo as
atividades de cunho metrológico do INT para este novo órgão.
• 1962 - I Convenção Nacional de Órgãos Metrológicos realizada no Rio de Janeiro.
• ...
• 1967 - Primeira formulação de uma Política Nacional de Metrologia e a criação do Fundo
de Metrologia, para financiar o aparelhamento, custeio e manutenção dos serviços
metrológicos.
Fonte: http://www.inmetro.gov.br/inmetro/datas.asp
11
Esse escopo envolve dentro do Inmetro três diretorias distintas, cada qual com um foco
de atividade bem determinado, mas inter-relacionáveis entre si: a DIMEL (Diretoria de Metrologia
Legal), a DIMCI (Diretoria de Metrologia Científica) e a DIQUAL (Diretoria da Qualidade).
No presente trabalho não pretendemos avançar sobre as sutilezas das atribuições das
diretorias e sua função na metrologia nacional. Assim sendo, em se tratando da ação dos agentes
de metrologia legal, quando nos referimos ao Inmetro entenda-se que o foco pode estar restrito
às atribuições no âmbito das atribuições da Diretoria de Metrologia Legal, já que é nesse campo
que atuam os agentes de metrologia legal.
24
12
As entidades estaduais e municipais se integram ao sistema metrológico nacional
através da delegação de atribuições, com recursos repassados sob o regime de convênios regidos
por contratos de gestão. Do ponto de vista financeiro, o sistema é mantido basicamente pela
aplicação de taxas metrológicas aos instrumentos de medição utilizados pelo mercado e pelas
multas oriundas da sua atuação fiscalizadora. A definição genérica de “órgãos delegados”,
portanto, abrange qualquer órgão que por delegação do Inmetro realize ações em seu nome,
sejam eles instituições federais, estaduais ou municipal.
25
13
A rigor, apenas a superintendência do Rio Grande do Sul manteve um programa
contínuo de formação em metrologia, ofertando cursos presenciais, que, ainda assim não
impactou na qualificação direta de seu quadro de servidores (cuja última seleção por concurso se
deu a, pelo menos, 25 anos). O maior impacto dessa formação se observa na seleção de
profissionais para atuar na verificação metrológica, terceirizada.
26
14
Alguns exemplos:
• Pesquisa-se o OLED, próxima geração de painéis de TV (a suceder a geração LED que
chega ao mercado em 2010) com capacidade de apresentar telas transparentes,
flexíveis, etc;
• Gera-se procedimentos de análise e padrões de óleos de referência vitais para o
programa brasileiro de BioDiesel;
• Avaliam-se as vibrações estruturais nas aeronaves da EMBRAER;
• Desenvolvem-se padrões de medição para a monitoração de serviços de transmissão
digital, incluindo da TV digital até serviços de internet wireless (GSM, 3G, ... )
• Desenvolvem-se tecnologias de medição de pressão para uso a 12.000 metros de
profundidade no Programa Pré-Sal, da Petrobrás;
• Há diversas linhas de pesquisa e aplicações na nanotecnologia utilizando equipamentos
de referência mundial;
• Entre outras tantas pesquisas “de ponta”.
27
Está cada vez mais claro que esse descompasso deve ser atacado com
seriedade, sob risco de vermos comprometidas relações equilibradas de
mercado, ou mesmo a saúde, segurança e ambiente para a população.
15
Mesmo na área da saúde, como é o caso dos esfigmomanômetros digitais (medidores de
pressão arterial) ainda sem regulamentação e, portanto, sem controle.
16
O processo de criação do mercado comum europeu, por exemplo, buscou
denominadores comuns entre longas e reconhecidas histórias de controle metrológico (caso
alemão) com países onde inexistiam estruturas ou tradição de controle de mercado (como os
pequenos países desmembrados do bloco soviético). A chamada “Nova Abordagem” aplicada ao
sistema metrológico europeu buscou dar respostas mais ágeis ao mercado, mas sacrificou o
controle sobre a qualidade dos produtos e a confiabilidade das suas medições, em favor de um
modelo de “acreditação”. Hoje este modelo está sendo muito questionado e “em fase de
revisão”.
28
17
Centro Integrado de Capacitação em Metrologia e Avaliação da Conformidade
(chamado de CICMAC, à época).
30
6. METODOLOGIA
18
MORAN, José Manuel. Novos caminhos do ensino a distância, no Informe CEAD - Centro
de Educação a Distância. SENAI, Rio de Janeiro, ano 1, n.5, out-dez de 1994, páginas 1-3.
35
Se, tal como afirma Geertz (1973, p.28) a cultura deve ser entendida
como reflexo de um processo onde...
19
Aqui visto a partir do Inmetro e órgãos delegados, mas com características que podem
ser facilmente expandidas para amplas áreas da comunidade científica e áreas de ciência
aplicada.
20
Ou seja, está-se longe de garantir o uso de uma linguagem laica, tal como sugere Levy
(As Tecnologias da Inteligência.1993:p.???)
21
Estes por sua vez são escritos considerando meramente as variáveis procedimentais,
tecnológicas, sem um exame da aplicabilidade em escala, por técnicos de campo.
36
Por tudo isso, ao olhar sobre o quadro abaixo, percebemos que o modelo
de simples capacitação, intrinsecamente conectado à cultura metrológica, tende
a se acomodar aos processos alinhados no lado esquerdo da ilustração, em
modelos tradicionais/tecnicistas.
22
Ilustração elaborada e apresentada como síntese das discussões ocorridas em um fórum
colaborativo megatendências educacionais, da 12ª Turma do Curso de Especialização de Ead do
SENAC-RS.
37
23
Com o uso do IVA – Sistema Interativo de Áudio e Vídeo, em tempo real, com sinal de
vídeo e áudio de alta qualidade.
24
No sentido de que o professor tem sua presença notada de forma mais tangível, direta,
que em processos assíncronos. Esse fator era, inclusive, explorado por alguns professores através
de uma postura mais irreverente.
25
Para os alunos, segundo manifestações ao fim do curso, o grande ganho no modelo
estava em disponibilizar essas aulas em vídeo no repositório on-line, o que permitia consultas
posteriores.
38
Mas muitos destes processos e avanços não podem ser definidos à priori,
pois dependem de uma revisão do processo pedagógico, que passam por uma
mudança da perspectiva do corpo docente – notadamente formada por
especialistas que tem na cultura da regulamentação e controle a base de sua
formação e vivência cotidiana.
Muito embora a reestruturação proposta nesse plano deva ser vista como
um processo global, é particularmente interessante perceber que há mudanças
possíveis, pontuais, em todas as facetas e dinâmicas atuais.
material de estudo e materiais de conceito, etc... Esse recurso será particularmente útil em “laços” com
apoio, sem qualquer tipo de o VIM, portarias e outros conteúdos do repositório;
interação possível do aluno com o
o Ilustração e Animações pontuais, aproveitando recursos de ilustração;
material.
o Fortalecimento de uma base de exercícios simulados on-line;
Material carece de revisões e
diagramação (ilustrações); Suporte de tutoria na resolução de exercícios melhorado (estudar
tutoria síncrona via Connect);
Faltam um programa mais amplo
de exercícios de apoio. Implantação gradual:
Há possibilidades de melhoria na o Revisão do conteúdo: dezembro 2010
tutoria virtual; o Design e projeto gráfico: dezembro 2010
P.S. Em 2010 iniciou-se o uso de o Conclusão da base de conteúdos: até Maio de 2011.
provas realizáveis on-line.
o Atualização e hiperlinks: até Dezembro de 2011.
Cada bloco deve ser concluído com uma atividade interativa (exercício,
quiz, fórum, chat, etc...)
A forma de validação de materiais deve ser reavaliada para minimizar
os erros.
Implantação gradual:
o Bloco-Piloto (avaliação/ testes usabilidade): Dezembro 2010
o Revisão do conteúdo: julho 2011
o Design e projeto gráfico: julho 2011
o Conclusão dos vídeos até dezembro de 2011.
Integração com repositório (hiperlinks). Março 2012.
26
RTM - Regulamentos Técnicos Metrológicos.
43
27
Todos desempenham atividades em outras diretorias do Inmetro, como a DIMEL (nas
aulas com conteúdos técnico-científicos).
44
para exploração do recurso, mas ainda em fase embrionária, conceitual. Por isso
optou-se pela sua simples citação, supondo de que devam ser recursos
integrados gradualmente aos processos de formação on-line, na medida em que
oferecerem resultados efetivos na construção de objetos de aprendizagem.
Atividades Extracurriculares
Legal.
combustível líquido.
8. CRONOGRAMA
2012
Atividade
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Avaliação de recursos e DI
9. RECURSOS
28
Muitas destas atribuições podem ser divididas, acumuladas, ou distribuídas entre vários
profissionais conforme o demanda do curso, disponibilidade e expansão de demandas em outros
projetos do CICMA;
67
9.2.2. Telecentros
Equipamentos Quantidade
• Computadores monitor LCD 17¨para uso de aluno. 1200
Processador de núcleo duplo de 2,3 GHz (Gigahertz);
• Computadores e monitor 22¨ full HD para uso em 70
teleconferência e multimídia. Com núcleo quádruplo
(processador Intel i5), 2,5 GHz (+ overclock
automático), placas de vídeo dedicada de 1Gbit e três
saídas de vídeo, conexão firewire, rede gigabit .
• Impressora Laser P&B – A4 300 Dpi 70
• Roteador Wireless – 2,4 Ghz 70
• Nobreak 70
• Televisores LCD - 40¨ Full HD 70
• Home Theather - 300 W RMS 70
• Projetores Multimídia 2400 ANSI Lumens 70
• Tela de Projeção – 120¨ 70
• Câmera de Vídeo – USB 640x480 px, 30 FPS 70
• Microfones sem Fio – Cardióide, 2,4 Ghz 70
9.2.3. Estúdios
29
Broadcast – referem-se a equipamentos especialmente projetados para uso por
emissoras de televisão e/ou produtoras de vídeo. Ou seja, são equipamentos robustos, com
capacidades de operar 24 horas por dia, 7 dias por semana, com alto padrão de qualidade de
sinal. No Inmetro utilizaram-se equipamentos de marcas consagradas no meio televisivo, tais
como Grass Valley, Thomson, Sony, Kraemer, entre outros.
72
o Câmera de documentos,
30
Permite que o professor desenhe na tela, em sua apresentação por exemplo, e tenha
esse sinal transmitido em tempo real para os alunos.
73
Estúdio Xerém – RJ
9.2.4. Auditórios
Auditório Xerém – RJ
31
Ilha de Edição – É a denominação usual dada à área que se destina à montagem dos
vídeos em estações de televisão e/ou produtoras de vídeo. O nome se deve ao fato de que essas
unidades eram isoladas das demais áreas de produção para favorecer o controle absoluto dos
resultados e concentravam em um só lugar todos equipamentos de áudio, vídeo e efeitos
necessários para a realização dessas montagens.
75
9.2.6. Infra-estrutura de TI
Conexões
Na prática, isso significa que todos os órgãos delegados podem ter acesso
a uma rede de dados de altíssimo desempenho, bastando resolver o fator “última
milha” de conectividade até os POPs regionais (que tem sede nas universidades
federais de cada estado).
32
Que controla a quase totalidade dos processos administrativos de maior parte dos
órgãos delegados
33
O IVA, sozinho, pode consumir de 1 a 2 Mbps (taxa de upstream) e 1 a 8 Mbps
(downstream), dependendo do perfil de qualidade e número de unidades remotas integradas ao
sistema.
34
Se a conexão não for dedicada aos Telecentros, por exemplo, deve ser dimensionada a
demanda de tráfego de dados de toda a unidade e adicionada aos valores propostos.
77
Servidores
35
O Multicast permite que um mesmo fluxo de dados (no caso, de streaming de áudio e
vídeo) atenda vários pontos simultâneos, potencializando os recursos de rede. É uma lógica
diferente do um-para-um que caracteriza as conexões Unicast, padrão do protocolo TCP-IP, que
geram fluxos paralelos (somando exigência de banda) a cada requisição de um mesmo fluxo de
dados.
78
Moodle
IVA
36
Em parceria com Inmetro, RNP e financiamentos da FINEP, CNPq e SEBRAE.
82
37
Uma transmissão típica, com qualidade SD (720x480 pixels, a 30fps) exige algo em
torno de 1,4 Mbps.
83
Material Didático
Espaço Físico
Atividade Peso
Participação em Fóruns de Discussão (quando houver) 1
Realização dos Quiz (quando houverem) 1*
Participação em atividades extracurriculares (quando houverem) 1**
Avaliações formais por provas on-line. 5
* Permite a repetição da atividade e considera melhor desempenho entre as tentativas.
** Na forma de bônus por participação adicionado à nota média.
Atividade Peso
Participação em Fóruns de Discussão (quando houver) 1
Realização dos Quiz (quando houverem) 1*
Participação em atividades extracurriculares (quando houverem) 1**
Avaliações formais de atividades práticas, presenciais. 5
Avaliações formais por provas on-line (Parte Teórica). 5
* Permite a repetição da atividade e considera melhor desempenho entre as tentativas.
** Na forma de bônus por participação adicionado à nota média.
11. REFERÊNCIAS