RELATÓRIO TÉCNICO

PROJETO RAPOSOS SUSTENTÁVEL

JULHO A SETEMBRO
2010

1. INTRODUÇÃO

Uma ‘Cidade Sustentável’ valoriza seus saberes e fazeres. Uma bonita experiência realizada nesse
trimestre foi a elaboração da Exposição “Congado, uma História de Fé, Cultura e Tradição em
Raposos”. As quatro Guardas de Congado que existem na cidade foram mobilizadas com objetivo de
valorizar a cultura local e dar destaque à história de Raposos.

Em Raposos, ainda há muitos tesouros que não foram “descobertos”, como os congadeiros, por
exemplo. Esses homens são pessoas simples, que motivados pela fé, organizam quatro festas todos os
anos e ainda recebem Guardas de cidades vizinhas. Felizmente, essa Exposição favorece um
intercâmbio entre os congadeiros e os visitantes, mostrando a todos a beleza de nossa comunidade.

A parceria com a Guarda Mirim também foi muito significativa, pois em uma gincana, os Guardas
Mirins, jovens de 13 a 18 anos, arrecadaram 1.256 livros literários, que passaram a compor o acervo
do Banco do Livro e da Biblioteca Municipal.

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2. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO, DE ACORDO COM O
PLANO DE TRABALHO E AVALIAÇÃO (PTA)

• Gincana com a Guarda Mirim

A equipe de ACD’s procurou a Guarda Mirim e propôs uma Gincana Literária, com intuito de
aumentar e diversificar o acervo de livros do Banco do Livro. Os Guardas Mirins e seu comandante
gostaram da ideia e, em 20 dias de coleta, foram arrecadados 1256 livros.

Para os Agentes Comunitários de Desenvolvimento essa foi uma atividade de muito aprendizado, pois
nos momentos em que os Guardas Mirins não podiam trabalhar na arrecadação, mutirões de ajuda
foram realizados. Essa ação trouxe motivação a todo o grupo, que observou a importância de se
trabalhar em equipe.

No dia 3 de setembro, em uma cerimônia especial, foram entregues os troféus Alfa (1º lugar) e Delta
(2º lugar) as 2 pessoas que arrecadaram maior quantidade de livros durante a Gincana Literária.
Além disso, todos ganharam medalhas por sua participação.

Desde o início, grupo da Guarda Mirim se prontificou a apoiar o trabalho. Isso foi muito importante
para o próprio grupo, que se sentiu confiante e observou que pode fazer “sempre um pouquinho mais”
para ajudar a todos.

• Exposição “Congado uma História de Fé, Tradição e Cultura em Raposos”.

Importantes Pontos Luminosos em Raposos são as Guardas de Congado. Elas carregam a história da
cidade e podem ser um forte ponto de mobilização. Em conversas com a Secretária de Cultura e os
congadeiros, foi organizada a Exposição “Congado, uma História de Fé, Cultura e Tradição em
Raposos”, com o objetivo de destacar as Guardas de Congado. A Exposição foi dividia em quatro
momentos, um para cada guarda. A primeira a contar sua história foi a Guarda de Congo Nossa
Senhora do Rosário (1942), em seguida a Guarda de Marujos de Santa Efigênia (1969), Guarda de
Caboclos do Divino Espírito Santo (2002) e a Guarda de Moçambique do Reino de São Benedito
(2007).

Foram organizadas rodas de conversas com os Capitães e a equipe de ACD’s para que as histórias
das Guardas fossem ao conhecimento de todos. Com essas rodas, os jovens aprenderam muitas
coisas e ampliaram sua visão sobre a cultura local.

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A Exposição foi aberta ao público no dia 16 de agosto e, logo na abertura recebeu a visita de 30
pessoas. Os integrantes da Guarda de Congo Nossa Senhora do Rosário contaram a história da
Guarda, que é a mais antiga da cidade, cantaram e dançaram algumas marchas. Logo após, foi
servido um café para todos os presentes.

A exposição teve a duração de duas semanas e recebeu 218 visitantes. Foram realizadas 11 visitas
monitoradas.

No dia 17 de agosto, Tião Rocha ministrou uma palestra para 37 professores da Rede Municipal. O
tema abordado foi o “Folclore”. Na oportunidade, Tião lançou um desafio: que todos os professores
identificassem, juntamente com seus alunos, os saberes e fazeres ainda escondidos na comunidade. O
material reunido fará parte do acervo que contará um pouco sobre a história da cidade.

A Guarda de Marujos de Santa Efigênia teve sua Exposição aberta ao público no dia 4 de setembro.
No primeiro dia de apresentação, um público de 24 pessoas conheceu a história da Guarda, fundada
em 1969. Ao todo, 356 pessoas visitaram a exposição e 12 visitas monitoras foram realizadas.

A Guarda de Caboclos do Divino Espírito Santo, fundada em 28 de dezembro de 2002, foi a terceira a
se “apresentar”. Aberta ao público no dia 25 de setembro, a Exposição contou com visitas monitoradas
por integrantes das Guardas e por ACD’s. Até o momento, 619 pessoas já visitaram a Guarda.

É válido ressaltar que no mês de outubro, ainda acontecerá a Exposição da Guarda de Moçambique
do Reino de São Benedito.

A maioria dos visitantes de todas as Guardas é jovem, com idade entre 13 e 18 anos. Curiosamente,
nenhum deles conhecia profundamente o Congado. Por isso, as rodas de conversas realizadas após as
visitas facilitaram o entendimento de cada pessoa sobre a cultura local representada pelas Guardas.

• Algibeiras e Bornais de Livros

Para estimular o hábito de leitura, os Agentes levam as algibeiras e bornais de livros a pontos
estratégicos, que tenham grande circulação de pessoas. A partir do desenvolvimento dessa ação, a
equipe começou a se ver como “articuladora de atividades”, o que foi muito importante para que a
mesma se tornasse mais próxima do projeto.

Já foram emprestados três bornais e nove algibeiras. Além disso, 140 livros foram lidos pelas crianças

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e adolescentes do projeto. Há uma algibeira no CRAS e outra na rodoviária e os livros expostos são
trocados semanalmente.

• Oficinas de jogos, leitura, brinquedos e poesias

Neste período, aconteceram 18 oficinas. Todos os professores demonstraram muito interesse durante a
confecção dos jogos. As oficinas de poesias e leitura também são movimentadas! A cada dia, o projeto
desenvolve atividades inovadoras e lúdicas, fazendo com a que a aprendizagem seja efetiva.

• Banco do Livro

Hoje, o acervo do banco é composto por de 3.860 títulos 5.592 exemplares. Durante este trimestre,
259 trocas foram realizadas. Com a Gincana, o acervo do Banco do Livro ficou ainda mais
diversificado. Livros como “Vidas Secas”, “Dom Casmurro”, “Vida de Campeão” foram os mais
procurados pelos alunos.

• Banco de Solidariedade

As atividades relacionadas ao Banco de Solidariedade são Aulas de Pintura, Informática, Violão e

Línguas Estrangeiras. Entretanto, atualmente, é muito complicado conciliar os horários das atividades
com as tarefas das crianças. Dessa maneira, foi elaborado um cartaz, convidando novos voluntários
para o projeto. Dessa forma, atendendo à demanda de profissionais, os horários poderão ser mais
flexíveis e favorecendo a todos os interessados.

• Biblioteca

717 leitores já estão cadastrados. A Biblioteca foi escolhida como o melhor ponto de estudo da cidade.
Além da pesquisa nos livros, os usuários podem acessar a internet, o que facilita a realização dos
trabalhos escolares. Maria Luiza é a frequentadora mais assídua, pois, desde a inauguração da
Biblioteca, em 19 de abril, ela já leu 69 livros; é a campeã do “livrômetro”! Daniel Miguel e Daiana
Alves sempre fazem um desenho dos livros que leram e deixam esse material exposto em um caderno.

Desde julho, a Biblioteca conta com o excelente trabalho da bibliotecária Míriam.

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• Várzea do Sítio

A união entre os moradores e o projeto aumentou. Agora, o maior desafio é transformar a Rua Santos!
Para isso, inicialmente, as casas da rua foram pintadas com tinta de terra. Em contrapartida, os
moradores devem utilizar moedas verdes. Ou seja, cada pessoa da comunidade deve aderir à coleta
seletiva; não jogar óleo de cozinha no ralo da pia; aceitar os convites dos Agentes Comunitários para
participar das oficinas comunitárias; utilizar os livros, jogos e brinquedos das Algibeiras e Bornais;
construir e manter um jardim; e ter cuidado com o quintal. Até momento, 9 casas já foram pintadas. A
participação dos moradores é monitorada por visitas e conversas, estimulando as práticas ambientais
saudáveis.

• Gerenciamento do Projeto

O projeto é gerenciado pelo CPCD, responsável pela metodologia utilizada. A equipe que atua na
cidade é composta por um educador da entidade e doze Agentes Comunitários de Desenvolvimento.
Esses Agentes foram escolhidos pela própria comunidade e passaram por uma oficina de capacitação.
O CPCD também coloca a disposição de Raposos cinco membros de sua equipe, que vêm à cidade
periodicamente.

• Desempenho dos educadores

Como educadores, devemos estar em constante evolução. A equipe mostrou significativos sinais de
progressos durante estes meses de trabalho. A cada dia, as ações são calculadas e resultam em
sucesso. Desde a primeira exposição até agora, os educadores transformaram seu trabalho e hoje
realizam as atividades com muito mais empenho.

Bruno Ricardo apresentou um grande desenvolvimento em seu trabalho. Atualmente, é o responsável

pela gestão da Casa Verde. Silvânia e Rose são muito dedicadas, o que facilita a realização das
atividades. Entre os mais jovens, Marine e Mariane demonstram entender mais sobre o projeto, já que
conseguiram vencer o medo e a vergonha de opinar e dar sugestões.

No mês de outubro, Sarah e Juliana, voluntárias na Casa Verde, entraram para a equipe e,
atualmente, auxiliam nas atividades do Banco do Livro, Biblioteca e Terminais. Luzia e Míriam,
funcionárias da prefeitura, também ajudam nas atividades da Biblioteca.

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• Envolvimento das entidades locais

O Projeto Raposos Sustentável tem o desejo de formar uma plataforma, onde várias entidades atuem
em prol de um objetivo comum.

Por isso, a união é extremamente importante. O Centro Educacional Santa Edvirgens - uma escola
técnica de Nova Lima - propôs uma parceria para que os alunos do curso de meio ambiente fizessem
um estágio no projeto. A negociação desse estágio amplia os horizontes de Raposos, tornando-o
conhecido em diferentes partes do estado.

Sete integrantes do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral vieram conhecer o projeto e
analisam uma possibilidade de trabalho voluntário.

Neste período, a Guarda Mirim e as quatro Guardas de Congado foram as entidades que estiveram
mais próximas do projeto. Algumas escolas também utilizam a Casa Verde para desenvolverem suas
atividades– oficinas, visitas, rodas de leitura e exposições.

A Prefeitura Municipal disponibiliza duas funcionárias para ajudarem nas atividades da Biblioteca.

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3. AVANÇOS OBTIDOS

• Índices Qualitativos

- Mobilização de jovens;
- Doações de livros;
- Estudo e pesquisa da equipe sobre o Congado;
- Intercâmbio;
- Procura pelas pesquisas feitas sobre as Guardas de Congado;
- Aprendizagem sobre as origens do Congado;
- Divulgação da história do Congado;
- Valorização da cultura local;
- Debates e discussões sobre a história dos negros no Brasil;
- Estímulo à leitura;
- Diversificação do público que frequenta a Casa Verde;
- Moradores do bairro mais participativos;

• Índices Quantitativos
- 01 Gincana Literária
- 1256 Livros literários arrecadados
- 38 Guardas Mirins participantes
- 1 Exposição
- 04 Guardas de Congado participantes
- 619 Visitantes na Exposição (até o momento)
- 23 Rodas de conversa com visitantes
- 3 Bornais e 9 Algibeiras
- 140 Livros lidos
- 9 Casas da Rua Santos pintadas e utilizando as moedas verdes
- 259 Trocas realizadas no Banco do Livro
- 717 Pessoas cadastradas na Biblioteca
- 69 Livros lidos por uma leitora
- 420 Gibis emprestados
- 2279 Visitas à Casa Verde

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4. DIFICULDADES ENCONTRADAS

- Raposos tem 320 anos de existência, mas a visão negativa da comunidade em relação à
cidade dificulta o planejamento de atividades.
- O ritmo da equipe é acelerado, o que, muitas vezes, causa certo desconforto nas relações
interpessoais. Para se resolver esse problema, as rodas são fundamentais.
- Atrasos e tratos não combinados pelas Guardas de Congado (Congo e Marujos).
- As atividades de mobilização em massa ainda não apresentaram muito êxito. Infelizmente, há
certa resistência da comunidade para realizar algumas tarefas.

5. REFLEXÃO

Fazer com que a comunidade “desaprenda” velhos paradigmas é uma busca constante. As conquistas
são fundamentais, por isso, buscamos errar o mínimo possível. Nosso objetivo é desenvolver atividades
de impacto, que conquistem as pessoas. Tivemos bons exemplos neste trimestre; agora devemos
aprender para fazer melhor no futuro.

No geral, o envolvimento e participação da equipe melhoraram bastante. Isso facilita o trabalho, pois
todos agem buscando um objetivo comum.

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6. ANEXOS

• Depoimentos

“A Casa Verde é um espaço que oportuniza diversas aprendizagens. Seus educadores resgatam e
valorizam a cultura local. O trabalho em parceria com as escolas estaduais vem interferindo
positivamente nas mudanças sociais.”
Anatária dos Santos, Professora

“Achei a Gincana do Banco do Livro muito interessante, pois reunimos vários livros que estavam
espalhados na cidade em um só lugar. Assim, mais pessoas terão acesso a uma boa leitura.”
Rodrigo Alves Júnior, 15 anos
Guarda Mirim

“Eu gosto de ir à Casa Verde porque posso usar todo o espaço. Os jogos dos terminais são educativos,
pois, além de jogar, eu respondo a várias perguntas.”
Vitor Hugo do Espírito Santo Costa, 11 anos
6º ano

“Eu já participei de uma Guarda de Congado; dançava na Guarda dos Caboclos do Divino. Pulava e
cantava muito!”
Vitor Gomes Eduardo, 10 anos

“O meu bisavô fazia parte da Guarda de Marujos de Santa Efigênia.”

Paloma dos Santos Torres, 10 anos

“Eu não conhecia nada de Congado. Onde eu moro não tem esse tipo de festa. Acho que é muito
bonito porque mostra a fé das pessoas.”
Elaine Delamare, 44 anos

“Visitando a Exposição, aprendi mais sobre a cultura e sobre a religião de Raposos.”

Gabriele Cristina, 09 anos

“Eu achei a Exposição excelente! A explicação foi clara e fomos muito bem recebidos. Minha irmã fez
uma promessa de nunca deixar Santa Efigênia sem luz.”
Denise de Castro Froes, 46 anos

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“Visitar a exposição foi bom porque pude aprender muito sobre o Congado. Não sabia que havia
tantos tipos de Guardas diferentes.”
Taylor Thiago Aparecido Silba, 11 anos

“Gostei de tudo, mas o que eu achei mais bonito foi o vestido e a coroa. Depois, eu vou sair assim
também. Toda bonitona.”
Isabela Corrêa, 8 anos
2º ano

“Gostei muito da exposição, até quero entrar para o Congado. As danças e as roupas são muito
bonitas. Eu gosto muito de Santa Efigênia.”
Marcelo dos Santos Silva, 17 anos
APAE

“Depois que entrei para o projeto, muita coisa mudou em mim. Não conversava com muitas pessoas,
tinha poucos amigos... até minha opinião sobre a cidade mudou.”
Roselâine, 26 anos
Agente Comunitário de Desenvolvimento

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• MPRA - Monitoramento de Processo e Resultados de Aprendizagem
As questões apresentadas a seguir são sugestões oferecidas aos coordenadores e educadores dos
projetos para serem utilizadas durante as avaliações parciais (dos processos) e anuais (dos resultados).
1. Quantos iniciaram as atividades e/ou o
projeto? Quantos concluíram?
2. Quanto tempo gastamos ou necessitamos
para realizar a atividade e/ou módulo? O
tempo determinado foi suficiente?
3. Quantos produtos e/ou materiais de apoio
e/ou instrução foram feitos? Eles atendem
aos objetivos do projeto?
4. O que foi feito que evidencia ou garante
que atingimos os objetivos propostos?
5. Como as atividades foram realizadas? Elas
foram lúdicas? Inovadoras? Educativas?
6. O que pode ser sistematizado? Já é
possível construir uma “teoria do
conhecimento”?
2390 pessoas, entre crianças, jovens e adultos,
participaram das atividades. Felizmente, todos
concluíram as atividades, pois elas são mais
objetivas. (No bairro, seis moradores da Rua Santos
ainda não participam do projeto).
A equipe está mais ágil na execução das atividades
e assim o trabalho fica mais dinâmico. O que falta
agora é agilizar o planejamento.
9 algibeiras e 3 bornais colocados em pontos
estratégicos;
3 Exposições sobre o as Guardas de Congado;
visitas monitoradas; rodas com integrantes das
Guardas;
9 casas pintadas; pessoas utilizando as moedas
verdes;
1256 livros arrecadados e 38 Guardas Mirins
envolvidos na arrecadação; oficinas de jogos,
leitura, brinquedos e poesias; chás literários;
Os moradores que tiveram suas casas pintadas
estão muito satisfeitos. Os integrantes das Guardas
ficaram encantados com as exposições; durante as
exposições, os congadeiros puderam conversar com
os visitantes e durante essas conversas muitas
dúvidas foram sanadas. Caminhamos para
transformar a Casa Verde em um espaço de
convivência e aprendizagem.
Por faltar certa maturidade na equipe, ainda
deixamos a desejar no que diz respeito à inovação.
A equipe ainda usa suas experiências como exemplo
de capacitação.
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7. O que necessita ainda ser praticado para
alcançarmos os objetivos do projeto?
8. Se o projeto terminasse hoje, ele estaria
longe ou perto de seus objetivos?
9. Há necessidade de “correções de rumo”
nas atividades? E na metodologia?
10. Nosso prazer, nossa alegria e vontade
em relação ao projeto aumentaram ou
diminuíram? Por quê?
Por parte dos educadores, ainda é necessária uma
reflexão mais concreta sobre o projeto e seus
objetivos. A partir daí, teremos mais segurança para
mobilizar a comunidade.
Estaríamos longe de fazer de Raposos uma cidade
sustentável, porque ainda não atingimos uma
grande parte da população.
Sempre há essa necessidade e isso acontece nas
rodas de avaliação, principalmente porque a equipe
oscila em momentos excelentes e ruins. Isso
influencia diretamente nas atividades, fazendo com
percamos tudo aquilo que conquistamos.
“Gosto do projeto porque estou buscando melhorias
para a minha cidade” - Alessandra Silva.
A equipe mostra o desejo de mudança, quer
melhorias. Isso facilita o desenvolvimento do
projeto, pois a comunidade aceita melhor as
intervenções. Ver o projeto acontecendo em sua
plenitude passou a ser um desafio para a
coordenação e para a equipe.
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