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Informática

Fundamentos da Internet
Edson Alves de Souza

AULA 1

Alfabetização Digital
Indicação de ícones

Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas


de linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.

Atenção: indica pontos de maior relevância no texto.

Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o assunto ou


“curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao tema estudado.

Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão utilizada


no texto.

Mídias integradas: possibilita que os estudantes desenvolvam atividades


empregando diferentes mídias: vídeos, filmes, jornais, ambiente AVEA e
outras.

Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes níveis


de aprendizagem para que o estudante possa realizá-las e conferir o seu
domínio do tema estudado.

7 Fundamentos da Internet I
AULA 1

Alfabetização Digital
Sumário

Palavra do professor ...........................................................01


Projeto instrucional............................................................ 13
Aula 1 – O mundo conectado à internet.................................... 15
1.1 Internet............................................................... 15
1.2 Histórico da internet................................................ 15
1.3 Funcionamento da internet........................................ 16
Resumo.................................................................... 16
Atividades de aprendizagem............................................ 16
Aula 2 – O fluxo do tráfego das informações na internet................. 19
2.1 As informações que circulam na internet........................ 19
Resumo.................................................................... 20
Atividades de aprendizagem............................................ 20
Aula 3 – Conexão e comunicação através da internet.................... 21
3.1 Requisitos para se conectar à internet........................... 21
3.2 Velocidade do link................................................... 22
3.3 Relação de número de usuários por link......................... 22
3.4 Relação de número de usuários por linha........................ 22
Resumo.................................................................... 22
Atividades de aprendizagem............................................ 22
Aula 4 – Conceito de hipertexto.............................................. 25
4.1 Hipertexto, hipermídia e hyperlink............................... 25
4.2 Páginas e sites da internet........................................ 26
4.3 Páginas HTML......................................................... 27
Resumo.................................................................... 27
Atividades de aprendizagem............................................ 27
Aula 5 – O browser............................................................ 29
5.1 Navegadores (browser)............................................. 29
Resumo.................................................................... 31
Atividades de aprendizagem............................................ 31
Aula 6 – Protocolo TCP/IP..................................................... 33
6.1 Conceitos e histórico do TCP/IP.................................... 33
Resumo.................................................................... 38
Atividades de aprendizagem............................................ 38
Aula 7 – Principais serviços da internet.................................... 39
7.1 Serviços disponíveis na rede........................................ 39
Resumo.................................................................... 42
Atividades de aprendizagem............................................ 42
Aula 8 – Entendendo endereços e domínios na internet.................. 43
8.1 Endereço na internet............................................... 43

9 Fundamentos da Internet I
8.2 Domínios na internet............................................... 43
Resumo.................................................................... 45
Atividades de aprendizagem............................................ 45
Aula 9 – A world wide web .................................................. 47
9.1 O conceito da world wide web.................................... 47
Resumo.................................................................... 47
Atividades de aprendizagem............................................ 47
Aula 10 – Mecanismos de buscas ............................................ 49
10.1 Conceito de mecanismos de buscas.............................. 49
10.2 Google............................................................... 49
10.3 Yahoo! cadê?........................................................ 50
10.4 Microsoft live........................................................ 50
Resumo.................................................................... 50
Atividades de aprendizagem............................................ 50
Aula 11 – Tipos de conexão, banda estreita e banda larga .............. 51
11.1 Como se conectar à internet..................................... 51
11.2 Conexão via linha telefônica (acesso discado).................. 51
11.3 Conexão via cabo 125.............................................. 52
11.4 Conexão ADSL (linha assimétrica digital de assinante, do
inglês Asymmetric Digital Subscriber Line)......................... 52
11.5 Conexão via ondas eletromagnéticas............................ 52
Resumo.................................................................... 53
Atividades de aprendizagem............................................ 53
Referências...................................................................... 54

10
Palavra dos professor(GVRQ$OYHV
AULA 1

Alfabetização Digital

Bem-vindos caros alunos!

A partir do conteúdo trabalhado neste caderno, que se trata da dis-


ciplina Fundamentos da internet , você aprenderá a utilizar esta fantástica
ferramenta que é a internet.
Você aprenderá o conceito e funcionamento da internet, visualizará
como é que funciona o fluxo do tráfego das informações através da internet,
entenderá o conceito de conexão e comunicação através da internet, conhe-
cerá o conceito de hipertexto, browser, protocolo tcp/ip, www, endereços
e domínios na internet, e também saberá descrever os principais serviços
oferecidos pela internet, conceituar os mecanismos de busca, os tipos de
conexão, banda larga e banda estreita.
Ao longo deste material, você encontrará diversas atividades a se-
rem desenvolvidas durante o decorrer da disciplina. Assim, ao resolvê-las,
é possível realizar uma revisão do que foi apresentado e refletir sobre a
importância do conteúdo trabalhado e como esses poderão lhe ajudar em
seu cotidiano, principalmente enquanto aluno de um curso de sistemas e futuro
profissional.

Bom trabalho!

01 Fundamentos da Internet I
AULA 1

Alfabetização Digital
Aula 1 – O mundo conectado à internet

Objetivos:

- conceituar internet;
- conhecer a origem e o histórico da internet;
- entender o funcionamento da internet.

Nesta aula, vamos conhecer o conceito da internet e o seu históri-


co, além de entender o seu funcionamento.

1.1 Internet
A internet é um conjunto de redes de computadores interligadas
pelo mundo inteiro que têm em comum um conjunto de protocolos e servi-
ços, de forma que os usuários a ela conectados podem usufruir de serviços
de informação e comunicação de alcance mundial (PEREIRA, 2006).

1.2 Histórico da internet


A internet surgiu na década de 1960 como uma rede que interliga
centros importantes de comando e de pesquisa bélica. Respondia a uma ne-
cessidade militar de recompor os sistemas de defesa no caso de alguns cen-
tros de processamento de dados serem destruídos por um eventual ataque
nuclear (PEREIRA, 2006).
O grande objetivo para os militares era não ter um “centro” que
servisse de alvo principal ao inimigo e que, no caso de ser destruído, não
os tornassem vulneráveis. Além dos militares, seus usuários foram se mul-
tiplicando na comunidade científica, para a qual a atualização e progressos
científicos é vital. Com o tempo, o caráter militar da internet foi superado
pelo científico e, logo, a internet (chamada ARPAnet) conectava redes de
computadores de várias universidades e laboratórios de pesquisa nos Estados
Unidos (MANZANO, 2010).
Por mais de 20 anos, a internet foi subsidiada pela Fundação Na-
cional de Ciência dos Estados Unidos, que encerrou o subsídio em 1994. Nos
últimos anos, ampliou-se o aspecto comercial na internet. Agora, diversas
redes comerciais estão tomando conta do sistema. Os usuários da internet
ainda são, na sua maioria, pesquisadores e funcionários do governo e de
grandes empresas. Cada vez mais, porém, a rede está sendo frequentada

02 Fundamentos da Internet I
por clientes privados, ou seja, pelos BBS (Bulletin Board System) e também
pelos “provedores”, empresas comerciais que vendem acesso à internet aos
A world wide web foi próprios clientes (PEREIRA, 2006).
desenvolvida, em 1989, No Brasil, o acesso à internet começou pela Rede Nacional de Pes-
pelo britânico Timothy quisas (RNP), criada em 1990, que liga as principais instituições de ensino e
Berners-Lee para o
Centro Europeu de pesquisa do país. Em julho de 1995, quando acaba o monopólio da Embratel
Pesquisa Nuclear (CERN, como provedor único, surgem diversas empresas privadas que disputam esse
sigla em francês).
novo mercado. Uma das vantagens da internet é poder usufruir, a longa dis-
tância, dos recursos de computadores mais poderosos através do seu compu-
tador pessoal (PEREIRA, 2006).

1.3 Funcionamento da internet


Quando um usuário deseja buscar uma informação na internet, é
Roteador: é um necessário que utilize um computador que esteja conectado à mesma. Esse
computador especial computador é denominado cliente, pois ele deseja receber uma informação
da rede que direciona e
da rede. Por meio desse computador, uma solicitação do que se deseja bus-
controla o tráfego das
informações quando car será enviada e trafegará pela internet dentro de um pacote (nome dado
diversas redes estão ao conjunto de dados formado pelas informações solicitadas, endereço do
conectadas.
remetente, endereço do destinatário e outras informações de controle). Esse
pacote passa, em geral, por vários computadores (roteadores) até chegar
ao destino desejado. Os roteadores examinam qual o destino do pacote e o
encaminham, de modo que o computador destinatário receba esse pacote
(MENDES, 2009).
Os termos computador cliente, conexão, pacote e roteador são mui-
Pacote: é uma unidade to utilizados quando o assunto é internet.
de mensagem numa
rede, à qual é associada
um cabeçalho, um Resumo
endereço, dados e
outras informações
opcionais. Nesta aula, você aprendeu:
conceito de internet;
• o
• sobre o histórico da internet;
• s obre o funcionamento da internet.

Atividades de aprendizagem
1) Conceitue internet.

2) Em que década surgiu a internet?

3) Como funcionava a internet no início do seu surgimento?

4) Qual foi o primeiro nome da internet?

5) Quais são os usuários da internet?

03
6) Quem proporcionou o acesso à internet no Brasil?

7) Cite algumas vantagens que o uso da internet nos oferece.

8) Explique o funcionamento da internet.

9) Dê o conceito de roteador.

10) Dê o conceito de pacote.

04
Fundamentos da Internet I
AULA 1

Aula 2 – O fluxoDigital
Alfabetização do tráfego das informa-
ções na internet

Objetivo:
- conhecer os tipos de informações que circulam na internet.

Nesta aula, vamos conhecer os tipos de informações que circulam


na rede, entender porque a internet é considerada o meio de comunicação
mais democrático existente e visualizar os tipos de acessos oferecidos pela
internet.

2.1 As informações que circulam na internet


A internet é uma rede mundial de computador. São milhões de
computadores em todo o planeta conectados através de linhas telefônicas
ou sinais de rádio. Nesta rede circulam informações de todos os tipos, desde
simples textos até as mais sofisticadas programações multimídia (PEREIRA,
2006). A figura 1 mostra uma de rede de computadores.

Figura 1: Rede de Computadores.


Fonte: Disponível em <http://www.planologia.com/images/diagrama_redes.jpg>> Acesso em 28
de agosto de 2010.

19 Fundamentos da Internet I
Através da rede mundial de computadores temos acesso a bancos,
empresas, comunidades, sites de relacionamentos, outros usuários, escolas,
universidades, TV, rádio e muito mais. Essa grande rede é também o meio de
comunicação mais democrático que existe, já que nela podemos trocar infor-
mações livremente com pessoas de qualquer parte do planeta, seja através
de e-mail ou de programas de comunicação (PEREIRA, 2006).
A internet é também um grande meio para a pesquisa escolar e
universitária, pois, nela, encontramos milhões de publicações de todos os
tipos. O comércio é outro setor que se beneficiou, pois milhares de produtos
são comprados e vendidos diariamente através dos computadores.

Resumo
Nesta aula, você aprendeu:
• s obre os tipos de informações que circulam na internet;
• p orque a internet é o meio de comunicação mais democrático
existente;
• s obre os tipos de acessos oferecidos pela internet.

Atividades de aprendizagem
1) Quais são os tipos de informações que circulam na internet?

2) O que podemos acessar através da rede mundial de computadores?

3) Por que a internet é considerada o meio de comunicação mais democrá-


tico da atualidade?
AULA 1

Aula 3 – Conexão
Alfabetização e comunicação através
Digital
da internet

Objetivos:

- conhecer os requisitos necessários para se conectar à internet;


- introduzir o conceito sobre velocidade do link;
- explicar a relação de números de usuários por link;
- explicar a relação de números de usuários por linha.

Nesta aula, vamos saber quais são os equipamentos necessários


para acessar a internet, entender sobre a velocidade do link existente entre
o servidor do provedor de acesso e o backbone da internet e visualizar a
relação de números de usuários por link e por linha.

3.1 Requisitos para se conectar à internet


Para se conectar à internet através de um computador local, é ne-
cessário que você tenha uma conta de acesso em um provedor de serviços de
internet (também conhecido por provedor de acesso). Também é necessário
um computador com, no mínimo, os seguintes recursos (PEREIRA, 2006):
• um processador pentium ou superior;
• uma linha telefônica comum;
• um modem com velocidade mínima de 14.400 bps;
• um software de comunicação com o provedor;
• um software de acesso à internet.

Vale lembrar que, quanto melhor o equipamento, a linha de trans-


missão e o provedor, melhor será a navegação.
Os provedores de acesso são empresas que interligam o computador
do usuário aos outros computadores da internet. Para ter uma conta em um
provedor é necessário pagar uma taxa mensal que pode ser fixa ou variável.
Ao criar uma conta de acesso em um provedor, você recebe as con-
figurações que deverá usar para o acesso, bem como um nome de usuário e
uma senha.
Já existem provedores de acesso gratuito, mas geralmente ficam
um pouco lentos devido ao grande número de usuários.
Como a conexão com o provedor é feita, na maioria das vezes,
através de linha telefônica, você fica sujeito ao pagamento dos pulsos tele-
fônicos, como se estivesse usando normalmente o telefone.

21 Fundamentos da Internet I
Para evitar que o custo das ligações fique muito alto, é conveniente
abrir uma conta em um provedor próximo de você, como na sua cidade, por
exemplo. Assim você paga por pulsos locais e não precisa gastar com cone-
xões interurbanas (PEREIRA, 2006).

3.2 Velocidade do link


Backbone: é a
infraestrutura Indica a velocidade da conexão que existe entre o servidor do pro-
formada pelas linhas
de comunicação vedor de acesso e o backbone da internet. Essa velocidade é medida em
e o hardware de Kbps ou Mbps (kilobytes por segundo ou megabits por segundo). Quanto mais
transmissão e de alta essa velocidade, melhor será a experiência de navegação na internet.
recepção para o acesso
à internet mundial Entretanto, é necessário que o modem do computador do usuário
vendido aos provedores. que assina o serviço de acesso possua uma velocidade aproximada à do mo-
dem do servidor. Com isto, o envio e o recebimento de dados na conexão
Modem: é a sigla para
MOdulator/DEModulator. serão melhores.
É um equipamento Uma alternativa muito eficiente e que vem ganhando espaço é o
que transforma os
sinais digitais de seu
acesso via rádio. Esse novo sistema usa sinais de rádio através de uma ante-
microcomputador em na, ao invés da linha telefônica (PEREIRA, 2006).
sinais analógicos que
podem viajar através de
uma linha telefônica. 3.3 Relação de número de usuários por link
O som que você ouve
quando faz a discagem
para o seu provedor de Atualmente, a maioria dos provedores possui um link relativamente
acesso informa que a rápido com o backbone da internet. Porém, se este link for utilizado por um
ligação foi feita e que
os sinais analógicos número muito grande de usuários simultâneos, o desempenho da conexão
enviados do seu micro pode cair consideravelmente. Portanto, quanto menor for o número de usuá-
chegaram em um dos
rios por link, melhor será o desempenho da conexão (PEREIRA, 2006).
modems de recepção do
provedor. A partir daí,
os sinais analógicos são
convertidos novamente 3.4 Relação de número de usuários por linha
em informação digital,
tornando possível o seu
Se muitos usuários tentarem acessar a rede ao mesmo tempo e o
acesso à internet.
provedor não dispuser de linhas suficientes, muitos receberão o sinal de linha
ocupada ao tentar realizar a conexão (PEREIRA, 2006).

Resumo
Nesta aula, você aprendeu:
• s obre os requisitos necessários para se conectar à internet;
• a definir o conceito sobre velocidade do link;
• s obre a relação de números de usuários por link e por linha.

Atividades de aprendizagem
1) Cite os requisitos necessários para podermos ter acesso à internet.

22
2) Explique o que é um provedor.

3) Conceitue a velocidade do link.

4) Como é medida a velocidade de um link?

5) Dê o conceito de backbone e modem.

6) Explique o que você entendeu por relação de número de usuários por link
e por linha.

23 Fundamentos da Internet I
AULA 1

Alfabetização Digital
Aula 4 – Conceito de hipertexto

Objetivos:

- conceituar hipertexto, hipermídia, hyperlink e páginas HTML;


- entender o conceito de páginas e sites da internet.

Nesta aula, vamos conhecer o conceito de hipertexto, hipermídia,


hyperlink, páginas, páginas HTML e sites da internet.

4.1 Hipertexto, hipermídia e hyperlink


Segundo Pereira (2006), esses termos referem-se aos elementos
que formam um arquivo da www. O hipertexto é um arquivo onde temos www significa world
wide web e é o
texto e conexões com outros arquivos (espécie de vínculo). ambiente multimídia da
A hipermídia é o conteúdo multimídia contido nesses arquivos, internet, a reunião de
texto, imagem, som,
como vídeos, animações, sons etc. vídeo e movimento na
O hyperlink é a conexão propriamente dita com outros arquivos de internet.
hipertexto. O hyperlink pode ser um texto, uma imagem ou qualquer outro
elemento contido no hipertexto. Quando clicamos no hyperlink, o arquivo de
hipertexto ligado a ele é carregado e exibido no navegador.
O designer de um site pode criar várias páginas e relacioná-las atra-
vés de hyperlinks. Pode também criar essas conexões com arquivos de hiper-
texto de outros servidores em toda a internet.
A figura 2 mostra um exemplo de hyperlink e suas páginas.

25 Fundamentos da Internet I
Figura 2: Exemplo de hyperlinks e suas páginas
Fonte: Acervo do autor.

4.2 Páginas e sites da internet


As páginas são os arquivos de hipertexto e são chamadas assim por-
que, visualmente, se parecem com páginas de revistas e jornais.
Os sites são conjuntos de páginas organizadas em torno de um as-
sunto comum, como uma empresa, por exemplo.
A página principal de um site é chamada de homepage; geralmente,
é ela que é carregada quando acessamos o site. A partir dela, podemos clicar
em seus hyperlinks para carregar as outras páginas do site.
Se a velocidade de conexão for baixa e a página contiver muitos
elementos gráficos, seu carregamento pode ser um pouco demorado (PEREI-
RA, 2006).

26
4.3 Páginas HTML
O HTML (HyperText Markup Language) é um conjunto de códigos
usados para criar uma página de hipertexto. É parecido com uma linguagem
de programação. Descreve com códigos de marcação todos os elementos da
página.
É esse código HTML que o navegador interpreta, carregando e exi-
bindo os elementos por ele indicados. Os arquivos HTML são arquivos que
têm a extensão .htm ou .html.
Existem outras linguagens para gerar códigos de páginas da in-
ternet, no entanto, todas elas trabalham de forma integrada com o HTML.
Exemplos dessas linguagens são o JavaScript, o VBScript, o ASP e o PHP
(PEREIRA, 2006).

Resumo
Nesta aula, você aprendeu:

• o conceito de hipertexto, hipermídia, hyperlink, páginas HTML,


páginas e sites da internet.

Atividades de aprendizagem
1) Explique hipertexto, hipermídia e hyperlink.

2) Dê o conceito de páginas, sites, homepage e páginas HTML.

27 Fundamentos da Internet I
AULA 1

Alfabetização Digital
Aula 5 – O browser

Objetivos:
- conceituar navegadores (browser);
- entender qual é a função dos navegadores;
- identificar os elementos que compõem as barras
de ferramentas e de endereços do Internet Explorer.

Nesta aula, vamos introduzir o conceito e a função dos navega-


dores; também vamos visualizar os elementos que compõem as barras de
ferramentas e de endereços do Internet Explorer.

5.1 Navegadores (browser)


Os navegadores, também chamados de browsers, são programas
para acessar e usar o conteúdo da internet. Esses programas já vêm ins-
talados com o sistema operacional ou podemos baixar outros modelos di-
retamente da internet. É por meio dos navegadores que é possível acessar
sites, enviar e receber e-mails, baixar arquivos etc. O navegador que iremos
estudar é o Internet Explorer, porém existem diversos tipos de navegadores,
como é caso do Mozilla, Firefox e Opera (SANTANA, 2009).
A figura 3 mostra o ícone do Internet Explorer.

Figura 3: Exemplo de ícone do Internet Explorer.


Fonte: Acervo do autor.

29 Fundamentos da Internet I
Ao abrirmos o navegador, veremos sua barra de ferramentas e a
barra de endereços, que são itens indispensáveis para a navegação na inter-
net (SANTANA, 2009).
A figura 4 mostra a barra de ferramentas do Internet Explorer.

Figura 4: Barra de ferramentas.


Fonte: Santana (2009).

A barra de endereços está localizada logo abaixo da barra de fer-


ramentas. É nela que você irá digitar o endereço para acessar um site (SAN-
TANA, 2009).
A figura 5 mostra a barra de endereços do Internet Explorer.

Figura 5: Barra de endereços.


Fonte: Santana (2009).

Os endereços de internet possuem algumas características e se-


guem também algumas normas. No Brasil, o órgão que regulamenta o re-
gistro de endereços é o Comitê Gestor Internet Brasil (CG), uma vez que
estes precisam seguir o sistema universal de endereçamento (URL – Universal
Resource Location), o qual permitirá a localização dos computadores na in-
ternet (SANTANA, 2009).

30
A figura 6 mostra um exemplo de endereço.

No Brasil, existem
diversos tipos de
domínio, podendo
ser comercias (.com),
organizações não
governamentais
(.org), governamentais
(.gov), militares
(.mil), instituições de
ensino superior (.br
ou .edu) e empresas
de telecomunicações
(.net), entre outros.
Figura 6: Exemplo de endereço.
Fonte: Santana (2009).

Resumo
Nesta aula, você aprendeu:

conceito de navegadores ou browser;


• o
• a
função dos navegadores;
• a
identificar os elementos que compõem as barras de ferramen-
tas e de endereços do Internet Explorer.

Atividades de aprendizagem
1) Conceitue navegadores.

2) Quais são as atividades que podemos realizar através dos navegadores?

3) Como se chama o órgão que regulamenta o registro de endereços no Brasil?

31 Fundamentos da Internet I
AULA 1

Alfabetização Digital
Aula 6 – Protocolo TCP/IP

Objetivos:
- conceituar o protocolo TCP/IP;
- conceituar a arquitetura TCP/IP;
- saber o objetivo da arquitetura TCP/IP.

Nesta aula, vamos introduzir o conceito e o funcionamento do pro-


tocolo TCT/IP.

6.1 Conceitos e histórico do TCP/IP


O TCP/IP é um padrão de comunicação entre diferentes computa-
dores e diferentes sistemas operacionais e aplicativos. A arquitetura TCP/IP
é um conjunto de padrões e protocolos de comunicação de dados utilizados
na interconexão e endereçamento de computadores e redes (SOUSA, 2009).
A maioria dos sistemas operacionais e equipamentos de comunica-
ção de dados fabricados hoje possuem interfaces para a comunicação com
redes padrão TCP/IP, ou seja, são capazes de se comunicar com outros equi-
pamentos e redes que também utilizam o padrão TCP/IP. A interligação de
diversas redes é feita por meios de comunicação, como as LPs (linhas priva-
tivas) e as redes públicas de comunicação e equipamentos, como roteadores
que interligam as redes entre si e encaminham os dados de acordo com o
endereço de destino de cada rede por diferentes caminhos ou rotas (SOUSA,
2009).
Cada computador deve ter um módulo de software TCP/IP, ou seja,
um programa de comunicação TCP/IP em seu sistema operacional, e aplicati-
vos para se comunicar com outros dispositivos e redes TCP/IP (SOUSA, 2009).
A figura 7 mostra dois sistemas operacionais, com plataformas de
hardware distintas, comunicando-se entre si por meio de uma linguagem
comum, o TCP/IP.

33 Fundamentos da Internet I
Figura 7: Dois sistemas operacionais, com plataformas de hardware distintas,
comunicando-se entre si por meio de uma “linguagem comum”, o TCP/IP.
Fonte: Sousa (2009).

Os programas que controlam a comunicação dos dados entre equi-


pamentos e aplicativos são chamados de protocolos de comunicação de da-
dos, no caso, o conjunto de protocolos da arquitetura TCP/IP. O nome TCP/IP
se refere a dois protocolos (SOUSA, 2009).
1) TCP (Transmission Control Protocol), que é o protocolo responsá-
vel pelo controle e pela qualidade da comunicação entre a origem (transmis-
sor) e o destino final (receptor).
2) IP (Internet Protocol), responsável pelo endereçamento nas re-
des, de forma que os dados cheguem ao seu destino de acordo com o ende-
reço de rede fornecido.
A arquitetura TCP/IP é composta de vários protocolos, além dos ci-
tados, com funções diferentes. A origem dessa arquitetura foi um projeto de
uma agência de pesquisas avançadas norte-americana, na década de 1960, a
ARPA (Advanced Research Projects Agency) (SOUSA, 2009).
O objetivo era ter uma arquitetura de comunicação de dados aber-
ta, ou seja, um padrão de conectividade que todos pudessem utilizar e que
permitisse a interligação de diferentes redes e computadores locais ou re-
motos com hardwares diversos ou mesmo sistemas operacionais e aplicativos
diferentes, de tal forma que os dados pudessem ser endereçados e encami-
nhados ao destino utilizando-se de várias rotas disponíveis, mesmo com as
instruções em uma ou outra rota ou equipamento da rede. Dessa forma, o
intuito é que a informação chegue ao seu destino, mesmo no caso de pane
em parte dos equipamentos e rotas de redes. É uma arquitetura cliente-ser-
vidor, que se tornou padrão de fato na comunicação entre redes e sistemas
de informação em redes, tanto para a conexão de computadores em redes
locais como de redes remotas e distantes entre si (SOUSA, 2009).
Na interconexão de computadores em redes, chamam-se LANS (Lo-
cal Area Networks) as redes locais que ficam geograficamente restritas a uma
área, por exemplo, a rede de computadores de uma empresa. Denominam-se
WANS (Wide Area Networks) as redes que estão geograficamente distantes
e interligadas entre si por meio de LPs (linhas privativas) ou redes públicas,
como, por exemplo, a interligação de redes de computadores das filiais de
uma empresa (SOUSA, 2009).

34
A primeira rede que se enquadra nesse conceito foi desenvolvida
em 1969, com o nome de ARPANET (ARPA Network), interligando universida-
des nos EUA e utilizando o protocolo NCP (Network Control Protocol) para
o roteamento e o transporte dos dados. O protocolo TCP foi implementado
na ARPANET, em 1970, em substituição ao NCP, por ter um controle de fluxo
melhor. Posteriormente, em 1975, o IP foi implementado adicionalmente ao
TCP como um protocolo de conectividade e endereçamento dos dados na
rede. Com a integração da rede de pesquisa e ensino da NSF (National Scien-
ce Foundation), outra agência do governo norte-americano, a ARPANET, em
1986, dentro do padrão TCP/IP, foi então consolidada a arquitetura TCP/IP
como padrão em internetworking, ou seja, em conexões e operações entre
redes. Em 1995, a NSFNet se separa da rede comercial, que passa a ser co-
nhecida como internet (SOUSA, 2009).
A internet pode ser definida como um sistema global de comunica-
ção, logicamente interconectado pelo endereçamento, globalmente unívoco,
do protocolo IP (Internet Protocol). É capaz de suportar comunicações usan-
do a pilha de protocolos TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Pro-
tocol) e seus aprimoramentos, tornando acessíveis serviços de comunicações
de forma pública ou privada. Assim, o TCP/IP viabiliza a interoperabilidade
de diferentes redes, tratando as diversas interfaces físicas de comunicação
e protocolos de níveis mais baixos de forma transparente ao usuário (SOUSA,
2009).
Pelo fato de o TCP/IP ter se tornado padrão mundial, os equipa-
mentos e sistemas operacionais que são lançados no mercado já nascem
com interfaces para comunicação TCT/IP. Neste caso, considera-se o TCP/IP
“nativo” desses sistemas, ou que esses equipamentos e sistemas “suportam”
o TCP/IP por possuírem módulos de software que falam (se comunicam) com
o mundo externo TCP/IP (SOUSA, 2009).
Se diferentes redes ou computadores possuem uma interface ou
forma de comunicação única (no caso, o TCP/IP), todos conseguem se co-
municar entre si. Por exemplo, se uma geladeira tiver uma interface de
comunicação TCP/IP, pode se comunicar com uma rede ou computador e
trocar informações com eles. Esse tipo de arquitetura que permite a intero-
perabilidade foi denominado também de “sistemas abertos” (SOUSA, 2009).
A figura 8 mostra uma rede com diferentes sistemas operacionais e
diversos computadores se comunicando entre si pela linguagem única que é
o TCP/IP.

35 Fundamentos da Internet I
Figura 8: Rede (representada pela nuvem) com diferentes sistemas operacionais e
diversos computadores se comunicando entre si pela “linguagem” única que é o
TCP/IP.
Fonte: Sousa (2009).

Em uma comunicação TCP/IP, por uma única conexão física (meio


de comunicação físico), é possível ter diferentes serviços (aplicações) simul-
tâneos compartilhando essa conexão. Existe essa possibilidade porque cada
aplicação possui um canal lógico determinado, uma numeração específica
denominada de port, que a diferencia de outras aplicações. Assim, um com-
putador pode fazer simultaneamente diferentes comunicações, como rece-
ber e-mails (smpt), emular terminais (telnet), acessar a internet (HTTP) e
transferir arquivos (ftp) por um único canal (acesso) físico. Cada aplicação
ou canal lógico possui um port, que é um número no TCP. A seguir, alguns
números de port mais utilizados na comunicação com o protocolo TCP (SOU-
SA, 2009):
• port 110: pop3 (para receber e-mails);
• port 25: smtp (para enviar e-mails);
• port 80: HTTP (Hyper Text Transfer Protocol);
• port 23: Telnet (para acessar e simular terminais de outros com-
putadores);
• port 20 e 21: FTP (para fazer a transferência de arquivos entre
computadores).
As demais aplicações desenvolvidas para operarem em TCP/IP têm
as portas com numeração acima de 1.000, estabelecida pelos programadores
e pelos desenvolvedores. Cada aplicação possui o seu endereço (número de
port ou porta) e, desta forma, em um computador, várias aplicações funcio-
nam simultaneamente. Cada uma recebe os dados de acordo com o endere-
çamento de sua porta (SOUSA, 2009).
A arquitetura TCP/IP é composta de vários protocolos. O protocolo
TCP é responsável pelo controle e pela integridade dos dados transmitidos
e da comunicação com as aplicações para as quais os dados serão enviados
por meio do número da aplicação (port). O protocolo IP é responsável pelo
encaminhamento dos dados na rede por meio de endereços. Cada computa-
dor possui um endereço IP na rede, pelo qual é identificado (SOUSA, 2009).

36
A figura 9 mostra alguns computadores interligados em rede e com
os seus endereços IP.

Figura 9: Computadores interligados em rede e com os seus endereços IP. A


conexão física por meio de cabos e equipamentos concentradores como hubs e
switches.
Fonte: Sousa (2009).

O endereço IP é composto de quatro números separados por pon-


tos. Há, também, em conjunto com o endereço IP, uma máscara de endereço
(subnet mask) que especifica a parte do endereço que representa o número
da rede e a que representa o computador dentro da rede (SOUSA, 2009).
Na figura 9, a máscara 255.0.0.0 possui (11111111) no primeiro byte,
o que indica que somente o primeiro byte do endereço IP representa o nú-
mero da rede. No caso, rede 10. Nos demais bytes da máscara, temos o nú-
mero zero (00000000), o que indica que o segundo, terceiro e quarto bytes
do endereço são utilizados para endereçar e identificar os computadores
dentro da rede 10 (SOUSA, 2009).
Assim, as posições com bit 1 (um) na máscara indicam a parte do
endereço utilizada para representar o número da rede; as posições com bit 0
(zero) na máscara indicam a parte do endereço utilizada para os endereços
dos computadores dentro da rede (SOUSA, 2009).
Este é um exemplo de uma rede local isolada, sem conexão com as
redes externas. Quando a rede possui conexão com as redes externas (rede
de uma filial, parceiro comercial ou internet), teremos um equipamento cha-
mado de roteador conectado a um modem e uma linha de comunicação que
vai permitir a conexão com as redes externas. O equipamento que faz a
conexão da rede com redes externas é chamado de default gateway. O seu
Gateway: é um
endereço deve ser configurado em todos os computadores da rede inter- computador conectado
na, com o seu endereço IP, indicando ao computador que todos os pacotes a mais de uma rede
com endereços diferentes dos da rede interna devem ser enviados para esse física, responsável pela
transmissão de dados
gateway que vai, então, enviá-los para as redes de destino. Como a maior entre tais redes.
parte das conexões externas é feita para acesso à internet, é necessária,

37 Fundamentos da Internet I
também, a configuração nos computadores da rede interna de um endereço
de servidor DNS (Domain Name System). Quando um computador da rede for
acessar uma página da internet, ao digitar o endereço (www.paginaxyz.com.
br), o browser procura, no servidor DNS, o endereço IP da página. Após obter
o endereço IP correspondente à página, o browser encaminha os dados para
aquele endereço (SOUSA, 2009).
Observe que toda a comunicação na rede é feita por meio de en-
dereços IP. O uso de nomes de páginas para acessar a internet é apenas um
artifício para não precisar decorar os endereços IP das páginas. Fica mais
fácil decorar os nomes das páginas do que os endereços IP. Assim, digitamos
apenas o nome da página e o servidor DNS faz a tradução para o endereço
IP correspondente. O servidor DNS é um banco de dados (tabelas) com os
nomes dos sites e os respectivos endereços IP. Se tivermos o endereço IP do
site, podemos digitá-lo, no browser, no lugar do nome do site e o acesso será
feito normalmente (SOUSA, 2009).
Para uma rede com muitos computadores, é trabalhoso fazer a
configuração dos endereços IP, default gateway, máscaras e endereços dos
servidores DNS em cada um deles, principalmente quando temos alterações.
Para isso, temos um serviço chamado DHCP (Dynamic Host Configuration
Protocol), um protocolo que fica em um servidor da rede e distribui auto-
maticamente os endereços IP para cada computador quando ele é ligado.
Dessa forma, fica muito mais simples realizar configurações e alterações de
endereços IP nos computadores da rede local (SOUSA, 2009).

Resumo
Nesta aula, você aprendeu:

• o
conceito do protocolo TCP/IP;
• o
conceito da arquitetura TCP/IP;
• o
objetivo da arquitetura TCP/IP.

Atividades de aprendizagem
1) Dê o conceito da arquitetura TCP/IP.

2) Qual é a função do protocolo TCP?

3) Qual é a função do protocolo IP?

4) Para saber os endereços IP configurados em um computador ligado em


uma rede local com o Windows, digite, no prompt de comando do DOS, o co-
mando ipconfig/all, que mostra os endereços IP configurados no computador
ligado à rede. Para acessar essa tela no Windows, clique em Iniciar, Acessó-
rios, Prompt de comando e digite o comando ipconfig/all.

38
AULA 1

Alfabetização Digital
Aula 7 – Principais serviços da internet

Objetivo:
- conhecer o serviço de e-mail, do telnet, do ftp e da www.

Nesta aula, vamos conhecer os principais serviços da internet, que


são o e-mail, o telnet, o ftp e os sites da www, e como eles funcionam.

7.1 Serviços disponíveis na rede


Segundo Pereira (2006), existem muitas maneiras de transmitir e
receber dados na internet. Cada uma dessas maneiras trabalha de um jeito
específico com a informação. Os principais serviços são o e-mail, o telnet, o
ftp e os sites da www.

7.1.1 Serviços de e-mail

O e-mail é uma mensagem eletrônica. Podemos comparar o e-mail


com uma carta, mas com a diferença de podermos usar vídeo e áudio, além
de outras animações multimídia. Para haver a troca de mensagens de e-mail,
é necessário que o usuário tenha uma conta de e-mail e também um ende-
reço eletrônico (PEREIRA, 2006).
Um formato típico de endereço de e-mail é:
usuário@nomedoprovedor.com.br
Todo endereço de e-mail tem duas partes, separadas pelo símbolo
arroba (@). A parte que fica à esquerda do símbolo arroba é a identificação
do usuário e pode ser qualquer nome que o usuário escolher. A parte que fica
à direita contém o nome do provedor onde está a conta de e-mail do usuário
(PEREIRA, 2006).
Toda conta de e-mail tem um nome de usuário e uma senha, usados
para acessá-la. Quando você manda um e-mail para alguém, a mensagem
fica armazenada no servidor da pessoa até ela verificá-la. Se alguém manda
uma mensagem para você, a mensagem também fica no seu servidor até
você acessá-la.
Para acessar a sua conta de correio eletrônico (e-mail), podemos
usar um programa gerenciador de e-mails ou acessá-la diretamente através
do site do servidor. Para o gerenciador de e-mail, é necessário configurá-lo
antes (PEREIRA, 2006).

39 Fundamentos da Internet I
7.1.2 Serviços de telnet

Imagine o telnet como um “telefonema” para outro computador


na internet. Para fazer esse “telefonema”, é necessário usar um programa
de telnet. Para se conectar ao computador remoto, você digita um nome
de usuário, uma senha, e passa a acessar os recursos do outro computador
(PEREIRA, 2006).
Nos sistemas operacionais Windows 95 ou superiores, o programa
de telnet já esta incluído.
A figura 10 mostra um exemplo de programa cliente de telnet no
Windows.

Figura 10: Exemplo de programa cliente de telnet no Windows (a interface é do


antigo DOS).
Fonte: Acervo do autor.

Poucos servidores na internet dão acesso livre via telnet. A maioria


exige sua identificação através de um cadastro. Um exemplo de aplicação
que podemos acessar via telnet são os BBS, boletins de dados sobre os mais
variados assuntos. Para acessar o programa de telnet no Windows, basta
abrir o menu Iniciar e clicar no comando Executar. Depois, digite telnet e cli-
que no botão OK. O programa será aberto e estará pronto para o uso. Perce-
ba que o uso do telnet é feito através de comandos. Se você já usou o antigo
sistema operacional D.O.S., saberá como usar o telnet, mas, se nunca usou
um sistema assim, digite “q” e tecle <enter> para sair dele (PEREIRA, 2006).

7.1.3 Serviços de ftp

O ftp é um protocolo para a transferência de arquivos na internet.


O computador local pode mandar dados para uma pasta no servidor ou bai-
xar arquivos dele (PEREIRA, 2006).
Para acessar o sistema de ftp no provedor, é necessário ser um
usuário cadastrado, com um nome de usuário e senha, assim como o telnet.
O servidor pode criar uma conta de acesso livre chamada Anonymous ftp
através da qual o usuário pode baixar programas ou arquivos específicos
liberados pelo servidor.

40
O acesso ao ftp pode ser através de comandos digitados ou através
de programas de ftp. O uso dos programas é mais fácil e prático (PEREIRA,
2006).

7.1.4 Serviços de www

WWW é a sigla de World Wide Web que, traduzido, significa “teia


de alcance mundial”. Esse recurso permite o acesso aos dados de um prove-
dor através de hipertexto. O acesso aos recursos www é chamado de nave-
gação (PEREIRA, 2006).
O hipertexto é um conjunto de informações organizadas em uma
página eletrônica, com visual parecido ao de uma página de revista. A di-
ferença é que essa página eletrônica é interativa e, dentro dela, podemos
encontrar hyperlinks que são conexões com outras páginas da internet ou do
próprio servidor (PEREIRA, 2006).
Nas páginas WWW, podemos ver imagens, animações, vídeos, sons, jogos,
textos, gráficos etc. Tudo isso, aliado à interatividade que ela suporta, tornou a
www o principal meio de acesso à informação na internet (PEREIRA, 2006).
A figura 11 mostra um exemplo de uma página eletrônica de hyperlink.

Figura 11: Exemplo de uma página eletrônica de hipertexto.


Fonte: Acervo do autor.

Note que a sigla www aparece no início dos endereços de sites da


internet.
Os endereços de sites www são chamados de URL (Universal Re-
source Location). O URL identifica o servidor e o arquivo que deve ser usado.

41 Fundamentos da Internet I
Resumo
Observe a diferença Nesta aula, você aprendeu sobre os principais serviços da internet
entre o endereço de e como eles funcionam.
site e o de e-mail: o
endereço de e-mail tem
o símbolo “arroba” (@)
e o endereço de
Atividades de aprendizagem
sites na internet nâo o
tem. 1) Explique, com suas palavras, o serviço de e-mail.

2) Cite os requisitos necessários para podermos trocar mensagens de e-mail.

3) Quantas partes deve ter um endereço de e-mail? Explique o que teve


conter em cada parte.

4) Cite as duas maneiras possíveis para podermos acessar nossa conta de e-


-mail.

5) Explique o funcionamento do serviço de telnet, ftp e www.

42
AULA 1

Aula 8 – Entendendo
Alfabetização Digital endereços e domí-
nios na internet

Objetivos:
- entender o conceito de endereço e domínio na internet;
- conhecer os tipos de domínios existentes na internet.

Nesta aula, vamos aprender o conceito de endereço na internet, o


conceito de domínio e conhecer os tipos de domínios existentes na internet.

8.1 Endereço na internet


O endereço de uma página na internet é dado pela sua URL (Uni-
form Resource Locator/Localizador de Recursos Uniformes), uma sequência
que fornece o endereço na internet de um sítio da web ou um recurso da
Host: é um computador
www, juntamente com o protocolo, através do qual o sítio ou recurso é aces- numa rede de
sado (PARENTE, 2009). computadores.
O tipo mais comum de URL é http://, o qual fornece o endereço
internet de uma página da web e significa hypertext transfer protocol (pro-
tocolo de transferência de hipertexto). Uma URL na internet tem a seguinte
estrutura: protocolo://máquina/caminho/recurso. O campo máquina se re-
fere ao computador, que é um servidor de uma rede chamado de HOST, o
qual disponibiliza o documento ou recurso designado. O caminho especifica
o local onde se encontra o recurso dentro do HOST (PARENTE, 2009).
Como exemplo, veja a página do Departamento de Ciência da Com-
putação da Unimontes: http://www.dcc.unimontes.br/sistemasdeinforma-
cao. Ele começa com o protocolo http://, o host, que é www.dcc.unimontes.
br, e o recurso que, no caso, é pagina do curso de Sistemas de Informação,
sistemasdeinformacao (PARENTE, 2009).

8.2 Domínios na internet


É um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de com-
putadores na internet. O nome de domínio foi concebido com o objetivo de
facilitar a memorização dos endereços de computadores na internet. Sem
ele, teríamos de memorizar uma sequência grande de números (MANZANO,
2010).

43 Fundamentos da Internet I
QUADRO 1: Lista de domínios disponibilizados
Domínio Atividade
http://registro.br – é COM.BR Atividades comerciais
o órgão responsável
NET.BR Atividades comerciais
por disponibilizar os
registros de domínios AGR.BR Empresas agrícolas, fazendas
para a internet no AM.BR Empresas de radiodifusão sonora
Brasil.
ART.BR Artes: música, pintura, folclore
B.BR Bancos
COOP.BR Cooperativas
EDU.BR Entidades de ensino superior
ESP.BR Esporte em geral
FAR.BR Farmácias e drogarias
FM.BR Empresas de radiodifusão sonora
G12.BR Entidades de ensino de primeiro e segundo graus
GOV.BR Entidades do governo federal
IMB.BR Imobiliárias
IND.BR Indústrias
INF.BR Meios de informação (rádios, jornais, bibliotecas etc.)
JUS.BR Entidades do Poder Judiciário
MIL.BR Forças Armadas Brasileiras
ORG.BR Entidades não governamentais sem fins lucrativos
PSI.BR Provedores de serviço Internet
RADIO.BR Entidades que queiram enviar áudio pela rede
REC.BR Atividades de entretenimento, diversão, jogos etc.
SRV.BR Empresas prestadoras de serviços
TMP.BR Eventos temporários, como feiras e exposições
TUR.BR Entidades da área de turismo
TV.BR Empresas de radiodifusão de sons e imagens
ETC.BR Entidades que não se enquadram nas outras categorias
ADM.BR Administradores
ADV.BR Advogados
ARQ.BR Arquitetos
ATO.BR Atores
BIO.BR Biólogos
BMD.BR Biomédicos
CIM.BR Corretores
CNG.BR Cenógrafos
CNT.BR Contadores
ECN.BR Economistas
ENG.BR Engenheiros
ETI.BR Especialistas em Tecnologia da Informação
FND.BR Fonoaudiólogos
FOT.BR Fotógrafos

44
FST.BR Fisioterapeutas
GGF.BR Geógrafos
JOR.BR Jornalistas
LEI.BR Leiloeiros
MAT.BR Matemáticos e estatísticos
MED.BR Médicos
MUS.BR Músicos
NOT.BR Notários
NTR.BR Nutricionistas
ODO.BR Dentistas
PPG.BR Publicitários e profissionais da área de propaganda e ma-
rketing
PRO.BR Professores
PSC.BR Psicólogos
QSL.BR Radioamadores
SLG.BR Sociólogos
TAXI.BR Taxistas
TEO.BR Teólogos
TRD.BR Tradutores
VET.BR Veterinários
ZLG.BR Zoólogos
BLOG.BR Weblogs
FLOG.BR Fotologs
NOM.BR Pessoas físicas
VLOG.BR Videologs
WIKI.BR Páginas do tipo ‘wiki’

Fonte: Manzano (2010).

Resumo
Nesta aula, você aprendeu:
conceito de endereço na internet;
• o
conceito de domínios na internet;
• o
• os tipos de domínios existentes na internet.

Atividades de aprendizagem
1) Explique como funciona um endereço na internet e quais são os elementos
que devem conter em um endereço.

2) Dê o conceito de host.

3) O que significa domínios na internet.

45 Fundamentos da Internet I
4) Comente sobre o objetivo da criação dos domínios na internet.

5) Cite alguns exemplos de domínios.

6) Qual é o endereço eletrônico do órgão responsável por disponibilizar os


registros de domínios para a internet no Brasil?

46
AULA 1

Alfabetização Digital
Aula 9 – A world wide web

Objetivo:
- entender o conceito da www.

Nesta aula, vamos aprender o conceito e o funcionamento da world


wide web.

9.1 O conceito da world wide web


É a www ou rede de alcance mundial ou, simplesmente, teia global.
Sistema de documentos em hipermídia (textuais e visuais) que são interliga-
dos e executados na internet (MANZANO, 2010).
Sua criação se deve ao CERN (Conseil Européen pour la Recherche HTML ou hyper text
markup language: é
Nucléaire) ou Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, na década de 1990,
a linguagem padrão
responsável também por criar o HTML, o HTTP. Quando se efetua um ende- utilizada para construir
reço de conexão à internet com www, conecta-se a essa rede global (MAN- os documentos web.
ZANO, 2010). HTTP ou hyper text
transfer protocol: é o
protocolo padrão que
Resumo permite a transferência
de dados na web
entre os servidores e
Nesta aula, você aprendeu: os browsers. É este
• s obre o conceito da www; protocolo que permite
• s obre o funcionamento da www; os saltos de uma página
• s obre a origem da www. para a outra através dos
links do hipertexto

Atividades de aprendizagem
1) Dê o conceito da world wide web.

2) Quem criou a world wide web?

3) Explique o conceito da linguagem html e do protocolo http.

47 Fundamentos da Internet I
AULA 1

Alfabetização Digital
Aula 10 – Mecanismos de buscas

Objetivos:
- conceituar mecanismos de buscas;
- conhecer os sites de buscas Google, Yahoo! e Microsoft Live.

Nesta aula, vamos aprender sobre os mecanismos de buscas dispo-


níveis na internet.

10.1 Conceito de mecanismos de buscas


São sites de busca que auxiliam internautas a realizarem pesquisas
sobre inúmeros assuntos de seus interesses na internet (MANZANO, 2010).
Os sites de busca são úteis para qualquer pessoa que navegue na
internet, pois permitem a localização de conteúdos de textos, imagens, ma-
pas, filmes, notícias e muito mais. Para trabalhos acadêmicos, é uma impor-
tante fonte de consulta.
Existem muitos sites de pesquisa disponíveis. Os mais populares são
apresentados no quadro 2.

QUADRO 2: Sites de pesquisa mais populares.


Empresa Endereço do site
Google www.google.com.br
Yahoo! Cadê? www.cade.com.br
Microsoft Live www.live.com/
AltaVista www.altavista.com
UOLBusca http://busca.uol.com.br/

10.2 Google
O Google é uma das ferramentas de pesquisa mais conhecidas e
utilizadas em todo o mundo. Com um tipo de publicidade colocado em suas
páginas, cada uma direcionada ao objeto de pesquisa, ajuda o usuário a
encontrar, além das matérias, os produtos e os serviços associados ao tema
(MANZANO, 2010).
O Google passou, assim, a diversificar sua atuação e, hoje, é uma
das principais indústrias de tecnologia do mundo. Seu leque de soluções,

49 Fundamentos da Internet I
em sua maioria gratuita, vai muito além da pesquisa de conteúdo. Além da
pesquisa de conteúdo, o Google oferece pesquisas de imagens, mapas de
qualquer parte do mundo, notícias, acesso ao Orkut, ao e-mail do gmail e
muito mais (MANZANO, 2010).

10.3 Yahoo! cadê?


Outro ambiente de pesquisa de conteúdo muito conhecido é o
cadê?, que, durante muito tempo no Brasil, foi uma das ferramentas mais
utilizadas para efetuar pesquisas. Com o passar do tempo e com o interesse
cada vez maior das grandes empresas estrangeiras neste tipo de mecanismo,
o cadê? foi adquirido pelo Yahoo! (MANZANO, 2010).

10.4 Microsoft live


A Microsoft ingressa neste tipo de ambiente de pesquisa de conte-
údo e traz o Microsoft live que, assim como o Google, é mais do que apenas
pesquisa, é um universo amplo de opções. Todos os sites de busca mostram
uma janela onde você deve escrever o tema da busca (MANZANO, 2010).
A figura 12 mostra um exemplo de janela de busca.

Ao se usar mais de
uma palavra como
base para a pesquisa,
use aspas duplas antes Figura 12: Exemplo de janela de busca.
da primeira palavra Fonte: Acervo do autor.
e depois da última
palavra especificada
para a busca. Desta
forma, o site de busca
Resumo
entenderá que você
quer informações que Nesta aula, você aprendeu:
contenham todas as • o conceito de mecanismos de buscas;
palavras contidas entre
as aspas, na exata
• s obre alguns sites buscas, como o Google, o Yahoo! e o Microsoft
sequência em que as Live, e os tipos de pesquisa que cada ferramenta oferece.
palavras aparecem.

Atividades de aprendizagem
1) O que são sites de buscas? Qual é a utilidade desses sites?

2) Faça um texto descrevendo os sites de buscas Google, Yahoo!, Microsoft


live, e os tipos de pesquisas que eles oferecem.

50
AULA 1

Aula 11 – Tipos Digital


Alfabetização de conexão, banda es-
treita e banda larga

Objetivos:
- saber como se conectar à internet;
- conhecer o tipo de conexão via linha telefônica (acesso discado);
- conhecer a conexão via cabo 125;
- conhecer a conexão ADSL (linha assimétrica digital de assinante,
do inglês Asymmetric Digital Subscriber Line);
- conhecer a conexão via ondas eletromagnéticas.

Nesta aula, vamos aprender a nos conectarmos à internet e conhe-


cer os tipos de conexões existentes para acessarmos a internet.

11.1 Como se conectar à internet


Um computador pode ser conectado à internet por diversos meios.
Você já ouviu falar ou suspeita de quais são os modos através dos quais a
internet pode chegar à sua casa ou ao seu trabalho? Considerando-se os prin-
cipais meios de conexão residenciais, podemos pensar em: linha telefônica,
cabo, ADSL e sem fio (MENDES, 2009).

11.2 Conexão via linha telefônica (acesso disca-


do)
É a forma de conexão mais comum no Brasil. Foi a principal forma
de acesso usada enquanto a internet se popularizava.
Fisicamente, basta que o usuário conecte uma placa de modem no
seu computador e a placa de modem, por sua vez, à linha telefônica (MEN-
DES, 2009).
Neste tipo de conexão, é necessário que o usuário contrate o ser-
viço de um provedor de acesso, pois é através desse provedor que o compu-
tador do usuário irá se ligar à internet. Existem milhares de provedores de
acesso, inclusive muitos deles gratuitos. É recomendado que o usuário utilize
um provedor de acesso de sua região, pois, dessa forma, utilizará ligação
local. No acesso discado, a linha telefônica fica ocupada durante a conexão;
sendo assim, o usuário tem que pagar à operadora telefônica todos os minu-
tos em que ficou conectado (MENDES, 2009).
A velocidade dessa conexão, em geral, pode chegar a até 56 kb/s.

51 Fundamentos da Internet I
11.3 Conexão via cabo 125
Em informática, o termo É um tipo de conexão considerada de banda larga (conexão de alta
“taxa de transmissão de velocidade), uma vez que é mais rápida que o acesso discado. Nessa cone-
dados” é utilizado para
indicar a velocidade xão, é utilizada a infraestrutura da TV a cabo para a conexão à internet,
com que os dados são portanto, não é necessário possuir uma linha telefônica. Neste caso, o equi-
transmitidos. pamento usado é uma placa de rede (para que um computador possa ser
Das 14h de sábado interligado a outros computadores) e um dispositivo chamado cable modem
até as 6h de segunda, (modem via cabo), que é um aparelho para prover o acesso à banda larga
bem como todos os
realizando o tráfego de dados pelo sistema de TV a cabo. Em teoria, pode-
dias de 00h às 6h
e durante todos os -se atingir a velocidade de até 38 Mb/s, no padrão docsis 2.0, nessa conexão
feriados nacionais, as (MENDES, 2009).
operadoras telefônicas,
em geral, cobram Acontece que, na prática, todos os usuários em um mesmo segmen-
somente o equivalente to do cabo compartilham a mesma conexão. Com isso, à medida que mais
a um pulso telefônico usuários fiquem online (ativos na rede), a velocidade de cada um diminui
a cada conexão,
independentemente (MENDES, 2009).
do tempo utilizado. Dependendo do tipo de assinatura escolhida pelo usuário, a inter-
Isso reduz muito o
net via cabo pode ser tão veloz que permite a utilização de jogos com grande
custo de quem utiliza
a internet de acesso desempenho!
discado neste horário!
Antes de usar o serviço,
confirme a informação 11.4 Conexão ADSL (linha assimétrica digital de
na operadora telefônica
de sua região. assinante, do inglês Asymmetric Digital Subscri-
ber Line)
Também é considerada banda larga. Nessa conexão, utilizam-se as
centrais telefônicas digitais para tráfego de dados em alta velocidade. Os
equipamentos necessários são uma placa de rede e um modem ADSL. A linha
de telefone é utilizada para o tráfego dos dados, mas não permanece ocu-
pada (MENDES, 2009).
Não é necessário pagar pelo tempo em que se esteve conectado.
No entanto, é necessário possuir um provedor de acesso discado, além do
provedor do serviço de ADSL (em alguns casos, uma mesma empresa forne-
ce esses dois serviços). Nessa conexão, o usuário paga uma mensalidade de
acordo com a velocidade do serviço que contratar. Existem diversas veloci-
dades possíveis: 256kb/s, 400kb/s, 1Mb/s, 2Mb/s, 4Mb/s, 8Mb/s, entre outras
(MENDES, 2009).

11.5 Conexão via ondas eletromagnéticas


Também é considerada banda larga. Nessa conexão, utilizam-se as
centrais telefônicas digitais para tráfego de dados em alta velocidade. Os
equipamentos necessários são uma placa de rede e um modem ADSL. A linha
de telefone é utilizada para o tráfego dos dados, mas não permanece ocu-
pada (MENDES, 2009).

52
É um tipo de conexão wireless (sem fio). É muito utilizada em lu-
gares onde montar uma estrutura com cabos é difícil ou financeiramente
inviável: construções antigas ou históricas, propriedades distantes de gran-
des centros urbanos, propriedades rurais, entre outras. Neste caso, usam-se
ondas eletromagnéticas como meio de transmissão dos dados. Portanto, os
equipamentos básicos deste tipo de conexão são antenas e/ou satélites. Não
se faz uso da linha telefônica. No computador, é necessário o uso de uma
placa de rede sem fio compatível com a tecnologia utilizada. Nessa conexão,
a velocidade varia de acordo com a tecnologia usada e de quanta velocida-
de o usuário contrata da operadora de acesso sem fio. Na tecnologia mais
comum, que é a 802.11b/g, a velocidade pode chegar a 54Mb/s. O custo do
serviço é o valor pago à operadora de acesso sem fio (MENDES, 2009).
É importante salientar que existem outros tipos de meios de trans-
missão de dados sem fio que não sejam as ondas eletromagnéticas, como,
por exemplo, o infravermelho, muito utilizado em controles remotos (MEN-
DES, 2009).

Resumo
Nesta aula, você aprendeu:
• c omo se conectar à internet;
• sobre o tipo de conexão via linha telefônica;
• sobre o tipo de conexão via cabo 125;
• sobre o tipo de conexão ADSL;
• sobre o tipo de conexão via ondas eletromagnéticas.

Atividades de aprendizagem
1) Explique o funcionamento dos tipos de conexão banda estreita e banda
larga estudados na aula 11.

53 Fundamentos da Internet I
Referências
MANZANO, André Luiz N. G., Maria Izabel N. G. Internet: Guia de Orientação.
1ª edição – São Paulo: Editora Érica, 2010.

MENDES, Marcus Henrique Soares; Antônio de Pádua Martins. Informática


Básica. 1ª edição – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009.

PEREIRA, Elbis França; Wellington da Silva Rehder. Internet. 1ª edição – Santa


Cruz do Rio Pardo - SP: Editora Viena, 2006.

SANTANA, João Vicente Mendes. Fundamentos Básicos de Internet. 1ª edição


– Rio Grande do Norte: EQUIPE SEDIS - UFRN, 2009.

SOUSA, Lindeberg Barros de. TCP/IP e conectividade em redes: Guia Prático.


5ª edição – São Paulo: Editora Érica, 2009.

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