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CRISTANDADE BRANCA UNIVERSAL

DECOD – DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO DOUTRINÁRIA


CURSO NEURO-ALMAL

BEZERRA NETO (TRANSMITANTE)


~ TUMUCHY
REGENTE 1~ (ORG.)
CRISTANDADE BRANCA UNIVERSAL
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CURSO NEURO-ALMAL

O NEURO-ALMAL

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CURSO NEURO-ALMAL

CRISTANDADE BRANCA UNIVERSAL

FACES DO EU INFERIOR

O NEURO-ALMAL
BEZERRA NETO (TRANSMITANTE)

TRINO HERDEIRO REGENTE TUMUCHY (ORG.)

1.ª EDIÇÃO
VOLUME 05
EDIÇÃO DO ORGANIZADOR

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CURSO NEURO-ALMAL

Edição do Organizador
Este livro, no seu todo ou em parte poderá ser divulgado,
reproduzido ou transmitido, sejam quais forem os meios
empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou
quaisquer outros sem autorização prévia. Os editores não se
responsabilizam por qualquer forma de alteração conteudística,
ou ainda por qualquer forma de utilização do presente material,
que seja discordante em relação aos ensinos do Mestre Jesus.

Direção Editorial: Trino Tumuchy


Adaptação e revisão: Trino Tumuchy

Edição do autor
St. Baixio dos Monteiros, 00050
Distrito Romualdo - Crato
Fone: (88) 8801-1070
E-mail: tumuchy@aescoladocaminho.com
Home page: www.aescoladocaminho.com

Neto, Bezerra; Tumuchy, Trino (org.).


O Neuro-almal. Crato: edição do organizador, 2013.
32p
ISBN:
CDD: 110

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O Evangelho - seria o
mediador, o
contemporizador, aquele
que viria, de fato, domar
a mente humana. Torná-
la gentil, ou torná-la
humana. Jesus cria,
então, o verdadeiro
paradoxo mental, que
abre, imediatamente, a
convergência para o Ser.

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SUMÁRIO

PRIMEIRAS PALAVRAS ................................................. 7


CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXISTÊNCIA ........................... 9
CAMINHOS DO EU-INFERIOR ...................................... 12
FORMAÇÃO ............................................................ 16
A HERANÇA ROMANA ............................................... 23
O CICLO MENTAL ..................................................... 26

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PRIMEIRAS PALAVRAS

Amigos e irmãos boa noite. Eu


gostaria de dizer, inicialmente, que sofremos de
algo, que é muito sério em nossas vidas: iniciamos
um processo e não temos nele, a ação da
continuidade.
E é grave esse nosso nível de
dificuldade, de fixar o que chamamos de sintonia.
Então sofremos de falta de sintonia e assim, tudo
que iniciamos morre ou se estagna pela falta de
sintonia.
Agora, digo sintonia com a própria
vida. Se não estou em sintonia com a minha
própria vida, não tenho como afirmar que estou
num aprendizado e não tenho como promover a
implementação de uma constância, que seria a
motivação, vibração, que é o combustível da vida.
Assim, caímos numa apatia, que é
uma espécie de amnésia vivencial. Mantemo-nos
no dia-a-dia, mas dele não temos ciência. Então,
não tenho como olhar para mim mesmo e tecer
um nível de entendimento e compreensão.

Uma forma de se promover a essa


sintonia é revisar os nossos assuntos
regularmente. Temos nossos resumos, textos,
materiais etc. Então deve haver uma continuação
no dia seguinte. Mesmo porque a percepção, o

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enxergar, a visão de hoje não será a de amanhã.


Quando vou de novo àquelas questões, já tenho
novas percepções, enfim, de modo que isso
sempre se renova. Então, amigos, vamos nos
acostumar a isso; vamos implementar essa
constância. Salve Deus.

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CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXISTÊNCIA

Vamos, amigos, a busca de uma


maior especificidade em nosso curso. Seria muito
interessante falar sobre algo que é de muito
interesse para o assunto de que estamos tratando
aqui. Vamos falar hoje sobre formação.
Primeiramente, devemos considerar
que há coisas na vida, que são tão óbvias, que no
estudo de um traçado simples, breve e lógico,
prontamente chegaríamos às respostas. Contudo,
essas mesmas questões são ignoradas – podemos
dizer sim - pela humanidade. Falo-vos de níveis de
importância; de atribuir importância ao que, de
fato, é importante. Nesse sentido cada um de nós
criou e mantém a própria relação de importância
e move-se em função dela: primeiro o que é mais
importante. Depois o resto...
Quero dizer que as coisas referentes
à Existência – e que são o mais importante – ou
deveriam ser, não têm ocupado sequer as nossas
preocupações. Não têm feito com que possamos
criar mecanismos sociais, de exames, debates,
encontros, enfim, toda uma dinâmica de
movimento social que poderia gerar a fixação
dessa preocupação no indivíduo.
Referencio-me ao óbvio: se há vida,
há existência, porque se há verso, há anverso e
vice-versa. Então o que chamamos de vida é o

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anverso, e a existência é o verso, porque se há o


lado de dentro, há o lado de fora. Questão óbvia.
Então, senhoras e senhores, o grande
convite é à Existência. Acerca disso,
insistentemente, diariamente, têm batido na
nossa porta, alertas, advertências e ensinamentos
no sentido de que essa meditação: ‘meditar-
sobre-a-existência’ tem, por força maior, que fazer
parte do nosso cardápio, da nossa rotina diária, da
nossa importância, coisa essa que, infelizmente,
não fazemos.
No entanto, quando adentramos nas
atividades psíquicas, que é vida propriamente
dita, na linguagem e no entendimento humano, a
aceleração dos compromissos, as
responsabilidades, as funções do dia-a-dia, vamos
ver que, sequer, temos a lembrança de que
estamos na existência.
A existência tem-nos alertado de que
estamos em viagem e essa viagem guarda em si
um propósito. Esse propósito tem sido um convite
ameno a um plano existencial, que é composto da
perfeição. Perfeito e imperfeito. Dizemos então
que o verdadeiro propósito da vida nos desafia a
alcançar essa perfeição, através do exercício
vivencial, sem interrupção, porque mesmo
quando a morte física acontece, não há
interrupção.

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Adentramos, poucos anos depois, a


outro corpo, em um novo projeto reencarnatório,
e lá estamos no mesmo movimento de vida.

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CAMINHOS DO EU-INFERIOR

Parece-nos que todos os sistemas


que compõem a vida são comandados por uma
estrutura e essa estrutura não está sob domínio e
controle dos homens.
Podemos somente perceber que no
nível pessoal de cada um, possuímos a capacidade
de fazer, de criar, de transformar. Isso é real e
vivemos esse processo a cada minuto e, de forma
grave, sem o propósito sabido. Não temos,
sequer, a razão pela qual possamos justificar em
ação, um pensamento, um sentimento, e, nesse
processo, uma vida construída.
Perdemos a própria razão de
estarmos encarnados, porque o processo de
aperfeiçoamento que nos leva lentamente para a
existência, na busca da perfeição, está a exigir
muito mais do que simplesmente ocupar um
corpo, mas vivenciá-lo e criar campos de
experiências. Depois, dessas experiências, saber.
Então, depois de provada e testada, poderíamos
assim, afirmar uma vivência, um pensamento, um
conceito.
Mas para isso, para levar todo esse
processo a uma prática real, precisamos perceber.
Mas perdemos até a visão mais superficial desse
propósito. Então criamos, naturalmente, todos os
níveis de abstração. Por mais que tentemos

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compreender situações e circunstâncias vividas,


não temos nenhum nível de diferenciação,
nenhum parâmetro, nenhum aferidor que possa
nos auxiliar nessa leitura, nessa avaliação dos
meus níveis relacionais e comportamentais.
Algo aconteceu. Precisamos descobrir
o porquê de a vida ter se tornado sofrimentos,
angústias, desesperos, desgostos, frustrações,
irrealizações. Será que a estrutura que compôs a
vida impôs essa composição? Acho difícil. Porque
a vida, em si, em nenhum nível de sua estrutura
pode ser afetada por mim, por nós ou pelo estado
neuro coletivo humano.
O sol nasce todo dia, como a lua, o
vento, a chuva etc.. Nada, nesse sentido, deixa de
acontecer. Mas parece que há algo que o neuro
coletivo humano domina, comanda e é isso que
vamos tentar estudar: tudo que está abaixo de
nós. Aquilo que diretamente o homem afeta com
sua ação.
Embora muitos mestres tenham
condenado todo esse processo humano, esse
processo aparentemente caótico da vida psíquica,
enumerando fatores decorrentes e dizendo que
tudo está errado, não acreditamos assim.
Se pensarmos na permanência do
homem no eu-inferior, que são todas as
imperfeições colecionadas, entendemos o que
todos querem referenciar. Mas essa é também a

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viagem que fazemos – passagem obrigatória para


adquirir um estado psicológico individualizado.
Essa afirmação assegura, abaliza a
necessidade de transformar a Terra num grande
laboratório experimental do homem. Nesse
sentido, há, claramente, sete linhas que compõem
as sete cabeças da serpente do eu-inferior.
Parece-me que são sete in-virtudes (in é o código
do eu-inferior), como nos parece também que
cada linha de imperfeição é um perfil psíquico.
Então a personalidade humana
conhecida tem sete perfis ou faces. Cada um
desses perfis representa uma cabeça da serpente.
Contudo, cada perfil, desses a que me refiro, vai
futuramente, compor uma linha psicológica do eu-
superior e assegurar a minha individualização.
Por isso se fazem necessárias as
experiências de cada um. Não há como fazer
transferência. Cada um precisa experimentar;
cada um precisa viver e é o processo do eu-
inferior, que justifica toda a vida hoje. Isso explica
todo esse suposto colapso humano, que estamos
conversando. Ora amigos, não há nada errado.
Não há nada nisso, a saber, ou a desejar uma
compreensão de níveis profundos.
Dizemos isso porque se
comparássemos a vida de uma humanidade, e
sabemos que já se foram cinco e somos a sexta,
ela se compreende de um nascimento,

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crescimento, desenvolvimento; de um auge, que


seria a vida adulta e a morte – fator único de
transformação. É o mesmo processo que vivemos
como indivíduo. Então o que se dá agora é um fim,
e, dentro da perpetuidade e da continuação, o fim
sempre marca um reinício. Ponto fechado.
Falamos assim porque isso tudo se
traduz em acúmulo que ainda não passou pelo
processo da compreensão. Por isso, quem atinge a
compreensão se torna senhor do tempo. Somente
a compreensão pode nos trazer domínio dos
fatores temporais. Ao dominar o fator tempo, e
isso se faz com o desenvolvimento chákrico, eu
me universalizo, e me torno espacial. Isso seria
vencer todos os limites impostos pelo espaço.
Então me torno senhor do tempo e do espaço.
Esse é o estado evo.
E mesmo fisicamente essa relação
acontece num dinamismo muito forte. Mas o que
está acontecendo não é nada que não tenha se
repetido em outras eras. Porque ao me tornar
senhor do tempo eu comando o processo porque
eu estou antes do próprio processo acontecer.
Ter controle e domínio sobre a alma é
adquirir a condição anterior ao processo. Então
domino o meu pensamento. Somente assim
disciplino a ação e ao fazer isso a atitude é
equilibrada.

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FORMAÇÃO

Também nos parece óbvio que, nesse


momento, compomos uma coleção que
chamamos de conhecimentos. Algo ou alguém nos
doou esses conhecimentos, que são, na verdade,
informações. Ao aceitarmos essa formação, nosso
primeiro ato foi o considerarmo-nos: cada um a si
mesmo.
Porque temos atestado que todas
essas informações foram institucionalizadas por
normas; essas normas construíram padrões e
estes fizeram todas as referências, todos os
significados. Falo do conceitual. Mas acreditei
tanto, e de uma forma tão incondicional, que
perdi o meu senso, que seria um leitor óbvio de
questões muito simples. Mas hoje transformamos
essas questões em algo que chamamos de
impossível porque nos tornamos totalmente
condicionados a esse conceitualismo.
Por exemplo, quando os valores
humanos são institucionalizados, imediatamente
perdemos a essência e caímos somente na
avaliação exteriorizada de tudo que fazemos, de
tudo que é importante e de todos os referenciais
que possam me determinar interesses e
intenções.
Por exemplo: uma mãe tem três
filhos gerados por ela. Então dizemos: ela é mãe.

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Mas socialmente, o que a caracteriza como mãe é


o fato de ter gerado os filhos. Contudo, outra
eventual mulher não gerou, uterinamente,
nenhum filho. Esse conceitual é de tal maneira
forte que, social e individualmente, ela não é
considerada mãe. Fala-se e falam que sim, ela é
mãe. Mas entre o que se fala e o que se pratica há
grandes distâncias...
Ela adota dez crianças. Ama esses
pequenos. A própria atitude de adoção é um
referencial muito forte. Mesmo assim, não é
suficiente para que a pessoa se defina mãe, e
acabe com a angústia e o sofrimento. A que gerou,
por sua vez, pode até odiar os filhos, mas será
sempre, considerada mãe...
E em tantas outras questões, poderia
vos afirmar: por mais que eu tente ir contra esse
conceitual formalizado por padrões e
institucionalizado como um valor, um bem do
estado social, tudo será muito difícil.
E nesse roteiro, mil exemplos
desfilam: o homem que tem um emprego de
ótimo salário é considerado muito inteligente,
mas aquele que ganha um salário mínimo não.
Assim, nosso estado individual e por isso social
estão totalmente contaminados por estes
condicionamentos conceituais, bem como todos
os níveis de angústias, medos, frustrações são

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decorrentes desse suposto conceitual. Pois bem


amigos. A isso chamamos formação.
Os engenhos do antissistema nos
relacionaram conceitualmente. Convenceram-nos
e condicionaram-nos. Desde então, todo o estado-
indivíduo está condicionado e o estado social é
somente um reflexo adaptado a essa realidade.
Quem seria capaz de trocar uma
altíssima remuneração por um salário mínimo, se
disso dependesse sua felicidade? Quem seria
capaz de dizer que uma mãe ou pai não amam
seus filhos?
Essa formação advém de informações
e essas informações são colhidas de significados
sem nenhuma significação, mas
institucionalizados por esse conceitualismo
humano. Ao conceituarmos a vida em toda a sua
extensão, fatalmente tivemos um inspirador,
porque conceituar é dar importância; é priorizar
de acordo com seus valores. Então conceituamos
e priorizamos segundo nosso inspirador, e não
segundo nós mesmos...
Então amigos, será que não somos
filhos da grande mentira e todas as informações
que construíram essa formação são mentirosas?
Questionemos isso seriamente, porque ao
tratarmos dessa formação e desse quadro social,
estamos falamos de neuro, porque ele está
plantado como uma árvore de vigorosas raízes, a

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nos governar, a nos dirigir, desde um pequeno


hábito a um pensamento construído, tanto
individualmente como coletivamente,
determinando assim todas as bases estruturais do
estado social humano...
Se atentarmos que há uma força de
atração em nós, e que essa força é responsável
por tudo que eu vivi e vivo, e que ela é de
natureza magnética de tamanho poder, que vou
caminhando na vida, na sucessão dos meus dias,
mas ela já construiu o que eu, em interesses,
quero viver. Imaginemos uma mente culposa,
mentirosa, falsa e toda essa decomposição.
Imaginemos o que essa energia magnética é capaz
de fazer com a alma. Digo isso porque não há
lógica em afirmar ser este processo de natureza
física.
Nenhum nível de formação, ou
informação se compôs no corpo, mas numa parte
que desconhecemos, e que, ao nos adentrar,
compôs uma estrutura que veio a comandar de
forma insciente todo o processo de nossa vida,
determinando tudo: gostos, pareceres, opiniões,
opções. É a alma do indivíduo.
Mas ‘nossos formadores’ não nos
informaram que dentro de nós há outra vida
paralela à do corpo e é para lá que convergem
todos os resultados. E eles não são enxergados
por nós. Tornamo-nos escravos de um comando

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muito bem estruturado por essas desinformações.


Isso é o estado ignorante e esse estado de
ignorância, chamamos de formação.
Assim, ao me considerar, eu
considero os próprios níveis e graus da minha
ignorância. Mas, de fato, o que é sensato e o que
é insensato? O que faz sentido e o que não faz
sentido? O que é importante e o que não é
importante? O que é verdade e o que não é
verdade? Como saber se não nos deram essas
informações?
Crescemos; o neuro cresceu. Ele
comanda todas as nossas ações, atitudes e
reações, como um ator ou uma atriz, criando
campos de ideias, porque o pensamento, que
pertence ao espírito não pode mais chegar,
porque o neuro se colocou entre a razão e a vida,
determinando tudo, substituindo os níveis de
inteligência, consciência e raciocínio pela vida
física. Ele nos comanda e não sabemos, sequer, de
sua existência.
Por que tantas expectativas? Por que
vivemos quase imitativamente? Por que
pensamos praticamente de forma igual? Por que
não temos condições de, disso, desacreditar?
Porque isso se tornou meu estado confiante e eu
estruturei toda a vida fora de mim. Então, depois
de tanto, como desacreditar, como duvidar de
todo esse conceitual humano?

~ 20 ~
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Quando alguém faz o contrário,


rapidamente é rotulado. Estamos diante de um
grande paradigma e do maior paradoxo: vida e
existência. Diante disso, a minha formação, o meu
considerar. Saio de uma faculdade, com um papel,
no qual uns dizeres ‘provam’ que sou superior. E
se não tenho diploma, o meu poder aquisitivo o
faz, como muitos outros exemplos.
Voltamos à questão do indivíduo, o
agente, os agenciadores, as entidades e o
antissistema, como falamos anteriormente. Os
senhores da nossa formação. Tamanha nossa
desinformação que não temos nem como
contestar que isso não é formação. E, nem
desconfiamos que um diplomado ou renomado
profissional, possa, nesse exercício, professar,
falar e praticar somente tolices. Por aí vão os
gênios do pensamento humano. Mas eu, você,
cada um de nós, não podemos nem nos atrever a
questionar aqueles que os padrões elegeram
como pais do pensamento humano.
O ontem construiu o hoje. Essa
afirmação é real? O que está hoje é fruto do
ontem? A escola, a universidade, o sistema
político, a arquitetura do estado social, as
entidades: família, poder jurídico. Então o hoje é
inspiração de ontem? E aonde isso nos levou?
Mas não percebemos que tudo isso é
um engodo, uma mentira coletiva, embora os

~ 21 ~
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fatos produzidos pelas ações nos mostrem isso em


todos os instantes: causa e efeito. Ação e reação.
E ao admitir todo esse processo vida, como o
fazemos aqui hoje; ao dar a ele um propósito, e
ele o tem, não significa dizer que não haveria um
caminho mais suave, mais ameno.

~ 22 ~
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A HERANÇA ROMANA

Mas esse estado de coisas se deu em


Roma. Se tivéssemos tido menos influências
daquele estado romano, onde se impunha ao
indivíduo os ditames de um estado conquistador,
estaríamos em condição melhor. Mas ali se
estabeleceu o estado de direito de uma forma
bastante forte.
Tanto que eles são nossos
inspiradores, porque, basicamente, todas as linhas
da estrutura social são romanas. Quem aqui não
gostaria de dominar o mundo? Quem não gostaria
de poder? Quem não quer exercer domínio sobre
o outro? Quem poderia imaginar a vida sem isso?
Contudo esse é o desencanto da vida,
porque pouquíssimos conseguem e em
contrapartida, bilhões não. Mas nesse jogo
ilusório, quem conseguiu está morto, e quem não
conseguiu também está porque o antissistema
assassina a todos, sem exceção.
Nessa relação, de possuir e não
possuir, dominar e não dominar; se juntarmos
esses dois hemisférios, é difícil saber quem é pior,
em termos institucionalizados no indivíduo: ter e
não dar valor a nada, ou não ter e morrer
frustrado.
Passamos a vida nesse dilema.
Porque esse é um dilema: vencer na vida e vencer

~ 23 ~
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a vida, quando acreditamos que ela nos fez


pobres; ela nos encheu de dificuldades, criando-
nos todas as supostas injustiças, de acordo com a
observação de que a vida fez aquele outro rico e a
mim, me fez pobre...
Por aí caminhamos. Vamos vendo
que, nesses dois hemisférios, o maior dilema
dentre todos é vencer o conceitualismo que nos
condicionou e transformarmos simples ideias em
realidade existencial, não mais vivencial. Então eu
vos digo que o maior dilema é a aceitação, porque
a quem tem muito ainda é pouco, e quem não
tem nada, tudo nega e se revolta, caindo em
agudo sofrimento.
E conhecendo a alma humana, como
temo-nos empenhado em fazer, podemos então
anunciar o mandamento maior de muitos: “na
impossibilidade de um estado social mais
equilibrado, crio o meu próprio estado social de
direito”. Matar então, se torna é um direito.
Roubar, falsear, mentir, enganar: vale tudo.
Mas quem nos jogou nesse estado
insciente? Nossos padrões, que de fato foram
colonizados por esse pensus-mentus romano. Essa
colonização nos gerou tudo o que sabemos e que
temos como verdade, e que se traduz no meu
afirmar, no meu considerar e considerar-me.
Considerar-se: aí está todo o desastre
a acontecer. Eu digo que sei e se falo a você que

~ 24 ~
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não sabe, amanhã você sou eu, e nesse processo


eu me multiplico. Mas se digo que sei e você diz
que não sabe, você sou eu amanhã.
Antigamente um bom guerreiro
incorporava a alma do vencido. E isso é real: ele
escraviza. Porque ao subjugar alguém, ele era
temido. Isso lhe fazia subordinar o mais fraco,
porque o mais forte sempre vai dominar. Digo, o
mais forte magneticamente.
Onde há ignorância, há um vazio, e
por esse vazio somos formados. Mas sentimos
necessidade de encher esse vazio e a isso chamam
formação, que parte de informação. Mas é
somente um suposto conhecimento...
O que fazer com um cavalo
selvagem? Domá-lo, porque tão importante
conhecer é saber. Os antigos dizem que o saber é
muito mais do que o conhecer. Mas é igualmente
importante, o meu compreender.
Na vida missionária, se estudássemos
os fatores de domesticação da mente humana,
chegaríamos a Moisés. Falo-vos de um ciclo
planetário: nascimento, desenvolvimento, vida e
morte.

~ 25 ~
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O CICLO MENTAL

Essa não é uma humanidade nova, e,


sabemos, do ponto de vista espiritual, que o Egito
nos aponta para vinte e cinco milênios atrás. É
interessante compreender que quando falamos do
agora, estamos sofrendo as consequências de um
acúmulo, que se iniciou há vinte e cinco milênios.
Mas pelo aspecto de domar essa
mente, que foi uma busca mosaica, surge Jesus,
que abre o ciclo da metalização e da mentalização.
A vida se toma de forças poderosíssimas no
campo mental, porque se sabia, há dois mil anos,
que o mundo seria científico, porque já ali se via a
mente potencializada.
Esse mesmo homem recebeu o
Evangelho – a Boa Nova – e observe que ele nos
foi dado antes de entrarmos em atrevimento no
ativismo mental. Porque esse ativismo mental
construiria, fatalmente um mundo, onde, se não
houvesse a essencialização do processo, cairíamos
imediatamente no desumano, porque a mente
não tem sentimento. Menteo é irascível. Ele
somente acredita no concreto; não tem o haver
da consciência. Traz em si somente a
potencialização do Ser.
Então vivemos sem nenhum
regulador, porque ele – o Evangelho - seria o

~ 26 ~
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mediador, o contemporizador, aquele que viria,


de fato, domar a mente humana. Torná-la gentil,
ou torná-la humana. Jesus cria, então, o
verdadeiro paradoxo mental, que abre,
imediatamente, a convergência para o Ser.
Mas sem os ensinos de Jesus, em
essência, sou um corpo desalmado. E dizendo
assim sou um sistema nervoso central entregue a
uma entidade potencializada, convencida, por
elementos de formação que tem objetivos e
metas de dominação.
Assim sendo, tornamos cada um
diante de nós um inimigo a ser superado. E a
maneira que achamos de matar nos dias de hoje é
através do sistema de concorrência desigual. Os
‘eleitos’ sabem disso e disso se regozijam... A
rivalidade, a disputa constrói o adversário...
Tudo o que se deseja hoje, é a coroa
de folhas dos césares, que do túmulo comandam
toda estrutura neuro-almal coletiva.
Porque não há, ainda, um estado
sociológico. Há somente a ilusão de um
sociologismo humano que não compreendeu os
fatores reais do papel do indivíduo e sua
importância. Porque ele, o indivíduo, é o principal,
e não a função que ele desempenha ou qualquer
transferência que lhe possa ser feita em termos de
valores transitórios.

~ 27 ~
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Agora, quando digo formação, é o


que acredito ser. Eu não falo somente de
diplomas, etc.. Falo de minha construção de vida:
intelectual, sentimental, emocional, caráter, ética,
enfim...
Se tivéssemos a preocupação diária,
de abrir diálogo e relacionamento entre a vida e a
existência, a alma sentiria fortemente a presença
do Ser existencial a influí-la, a impor-lhe outra
razão, dando ao psíquico condições de, pelo
menos, enxergar o processo de sua própria
existência.
Nesse sentido, criou-se a morte,
como divisor que não existe. Estamos na
existência, então por que chamamos nosso roteiro
de vida? Mas para cada coisa na linguagem
humana, há um significado, que compõe um
grande catálogo conceitualista. Então, o antônimo
de vida é morte, e o de existência é vida. Mas não
sabemos disso e quando ouvimos, não aceitamos.
Porque ao ir diretamente relacionar-
me com a existência, a vida é ameaçada por uma
consciência que eu não quero despertar. Porque
facilmente eu criaria parâmetros de comparação,
de avaliação, de análise e condições de questionar
sobre a única versão que me foi dada, e que
chamamos de vida. Logicamente, se a vida é uma
versão, há outra. Dizem-nos que é morte, mas é a
existência.

~ 28 ~
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Mas em nossos achismos vamos


caindo nos desfiladeiros da ignorância.
Religiosamente nos confessamos; compramos
nossas indulgências e vamos perambulando. Tudo
isso nos rouba a outra versão, porque somente
uma nos foi apresentada.
Mas Jesus veio em socorro e nos
apresentou a segunda versão da vida, composta
de paradigmas em todo momento. Esse paradoxo
foi dizer que o escravo não é escravo, mas o
dominador é o verdadeiro escravo. Foi dizer que
quem possui é escravizado. E que há somente um
poder: o que emana de mim a mim mesmo,
porque todos os outros são ilusórios. Quanto mais
rico, mais prisioneiro sou. Mas isso não são frases
filosóficas, e sim verdades comprovadas por todos
nós.
Em se tratando de posse, domínio e
poder, que são os três pêndulos do pensamento
ocidental: para quê duas calças, se uma me serve?
Os valores estão mudando e isso está abalando a
estrutura de formação pedagógica e política.
Eu digo político e pedagógico, porque
o campo político é o mais forte e domina a
pedagogia, porque é o campo pedagógico que
‘prepararia’ o indivíduo dentro de uma
consciência social. Mas a pedagogia tem servido
somente à formação de inconsciência: indivíduos
inconscientes de seus papeis sócio-universais...

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Inconsciência porque estão


catequizados, colonizados pelas noções religiosas,
aliadas da política. Isso se deu trezentos anos
depois de Jesus. Hoje, temos uma crise conceitual,
graças a deus, porque vem cumprir uma promessa
de Jesus: “dia chegará que toda verdade será
anunciada”.
Muitos pensarão que seria o céu.
Não: são as verdades humanas: mentira,
hipocrisia, falácias, corrupção dessas entidades
que formaram todo esse conceitualismo.
Como sair dessa ciranda? Se me
considero, amigos, não há como sair. E digo em
todos os níveis: advogado, sábio, gênio, político...
Esse é o estado social ilusório em que vive o
indivíduo, porque não há relacionamento em
honestidade.
Se não tenho uma relação honesta
com você, não temos um relacionamento. Eu
somente chamo de relacionamento por um
conceitual aceito. Mas, em se tratando de
relacionamento, não o tenho com meu filho, com
meu pai, minha mãe, com meu emprego; não
tenho com nada nem ninguém porque não tenho
comigo mesmo, uma relação de honestidade.
Há informações, que nos geraram
uma formação, que é um mau caráter.
Paralelamente, nossa imaginação foi estimulada.
Esta, por sua vez, estimula o pensamento, que nos

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cria imagens, projeções, desenhos, que se tomam


de animação quando se transformam em ideias.
Essas ideias ganham o campo social quando geram
fatos. Esses fatos se consumam quando se
transformam em acontecimentos. Este é o
resultado.
Temos que nos desconsiderar para
nos considerarmos em realidade. Assim sendo,
nos tornamos humildes, e então, amigos irmãos,
adentramos assim a consciência nós. Nasce então
o estado social real, cujas bases nunca serão, no
estado de equilíbrio, de direitos, mas de deveres:
dever de perdoar, de compreender, de tolerar, de
respeitar... Como isso é o Evangelho, ele é então,
a constituição do estado de deveres, o único capaz
de criar um estado sociológico humano dentro dos
padrões aceitáveis pela inteligência, de liberdade,
igualdade, justiça, fraternidade...
Então meditemos. Há em cada um,
um tolo, um discípulo e um mestre. O mestre está
constituído, mas, nesse momento em situação
desfavorável. Sobre ele três capas repousam. E
somente através da meditação, se encontra esse
mestre. Essas capas muitas vezes têm calado a voz
do mestre. Assim acabamos hoje. Estejamos
todos, em Cristo-Jesus, abençoados.

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Então amigos, será que não somos filhos da


grande mentira e todas as informações que
construíram essa formação são mentirosas?
Questionemos isso seriamente, porque ao
tratarmos dessa formação e desse quadro
social, estamos falamos de neuro, porque ele
está plantado como uma árvore de vigorosas
raízes, a nos governar, a nos dirigir, desde um
pequeno hábito a um pensamento
construído, tanto individualmente como
coletivamente, determinando assim todas as
bases estruturais do estado social humano...

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