Sexta - feira, 22 de Junho de 2018 Número 84

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

DIÁRIO DA REPÚBLICA

SUMÁRIO
USTP – UNIVERSIDADE DE SÃO
TOMÉ E PRINCIPE

Despacho n.º 12/USTP/2018

Relativo a Lista de Transição de Quadro
Docente das Unidades Orgânicas da USTP –
Universidade de São Tomé e Príncipe.

Conselho da Universidade de São Tomé

e Príncipe

Deliberação .n.° 1/USTP /2018

Aprova o Regulamento de Propinas e Pré-
mios da Universidade de S. Tomé e Príncipe
(USTP).
Anexo ao Regulamento de Propinas e pré-
mios da Universidade de S. Tomé e Príncipe.
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USTP – UNIVERSIDADE DE SÃO

TOMÉ E PRINCIPE

Despacho n.º 12/USTP/2018

Lista de Transição de Quadro Docente das

Unidades Orgânicas da USTP – Universidade de
São Tomé e Príncipe

Tendo em conta que foi publicado no Diário da

República n.º 194, de 29 de Dezembro de 2017, o
Decreto-Lei n.º 19/2017, que aprova o Estatuto da
Carreira Docente da Universidade de São Tomé e
Príncipe (USTP), cujo capítulo XI - Disposições
transitórias e finais, especificamente os artigos 80.º,
81.º, 82.º e 83.º do referido Estatuto designa um
quadro transitório, constituído pelos docentes que
fazem parte do Quadro Docente da USTP, e que por
isso devem ser transitados para as categorias cor-
respondentes àquela em que se encontrem, à data de
entrada em vigor do referido Estatuto, ou na vigên-
cia deste, com enquadramento ao escalão a que têm
direito, nos termos dos referidos artigos;

Considerando que foi apresentada a Lista de

Transição de Quadros Docentes das Unidades Or-
gânicas da USTP, nomeadamente o ISP – Instituto
Superior Politécnico; o ISCSVSM – Instituto Supe-
rior de Ciências da Saúde Victor Sá Machado e o
ISEC – Instituto Superior de Educação e Comuni-
cação, pela comissão indigitada para o efeito, atra-
vés do Despacho n.º 07/USTP/2018 e representada
pelos professores de Quadro das Unidades Orgâni-
cas e pela Administradora Geral da USTP;

Nestes termos, no uso das faculdades conferidas

pelo n.º 4, artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 03/2016 de
05 de Abril de 2016, publicado no Diário da Repú-
blica n.º 22, o Magnifico Reitor da Universidade de
São Tomé e Príncipe determina o seguinte:

Artigo 1.º
Listas de Transição

1. Em conformidade com o Estatuto da Carreira

Docente da USTP, é reconhecida a lista seguinte,
como a Lista Oficial de Transição de Quadro Do-
cente do Instituto Superior Politécnico:
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Ano de Tempo de Quadro de transição

Categoria
Nome Habilitação ingresso Serviço OBS
Atual Categoria Escalão
no ISP (anos)
transição

Alzira Maria Rodrigues Doutoranda 1997 Mais de 15 Prof. Titular Prof. Titular C

Lúcio Lima Viegas Pinto Doutorando 1997 Mais de 15 Prof. Titular Prof. Titular C

Peregrino do Sacramento da
Doutorando 1997 Mais de 15 Prof. Titular Prof. Titular C
Costa

Beatriz de Castro Afonso Mestre 1997 Mais de 15 Prof. Adjunto Prof. Titular A

Felix Cravid d'Apresentação

Doutorando 1997 Mais de 15 Prof. Adjunto Prof. Titular B
Vicente
Prof. Associa-
Manuel Neto Mestre 2003 Mais de 8 Prof. Adjunto D
do
Manuel do Sacramento dos Ra-
Doutorando 1997 Mais de 15 Prof. Adjunto Prof. Titular B
mos Penhor
Prof. Associa-
Sónia de Almeida Ceita Carvalho Doutoranda 2003 Mais de 8 Prof. Adjunto D
do
Prof. Associa-
Menos de Prof. Assisten-
Amaro Gaudêncio Mendes Doutorando 2012 C
8 te do
Prof. Associa-
Aldemira de Ceita dos Santos Prof. Assisten-
Mestre 2004 Mais de 8 C
Mandinga Pires Neto te do
Prof. Associa-
Ângela Maria Pires de Oliveira Prof. Assisten-
Mestre 2002 Mais de 15 C
Viegas te do

António Manuel Goncalves Tri- Prof. Assisten- Prof. Associa-

Doutorando 1997 Mais de 15 D
gueiros te do
Menos de Prof. Assisten- Prof. Associa-
Emery Pires Alves Narciso Mestre 2014 C
8 te do
Prof. Assisten- Prof. Associa-
Eugénio dos Santos Neves Mestre 2006 Mais de 8 C
te do
Prof. Assisten-
Filipe Luís Bandeira Bonfim Doutor 2000 Mais de 15 Prof. Titular B
te
Jandira da Cruz Rodrigues Agui- Prof. Assisten- Prof. Associa-
Mestre 2006 Mais de 8 C
ar te do
Menos de Prof. Assisten-
Jédson Costa de Carvalho Licenciado 2010 Prof. Auxiliar B
8 te
Prof. Assisten- Prof. Associa-
Jeudiger Lima do Nascimento Doutorando 2006 Mais de 8 C
te do
Prof. Assisten- Prof. Associa-
João Hermínio da Silva Pontífice Doutorando 1997 Mais de 15 D
te do
Menos de Prof. Assisten- Prof. Associa-
Julieta Isidro Rodrigues Doutoranda 2011 C
8 te do
Prof. Assisten- Prof. Associa-
Laurindo Lima de Carvalho Mestre 2006 Mais de 8 C
te do
Leila D´Almeida Águas Xavier Prof. Assisten-
Licenciada 2009 Mais de 8 Prof. Auxiliar B
Pina te
Maria do Céu Viegas de Carvalho Prof. Assisten- Prof. Associa-
Mestre 2005 Mais de 8 C
do Espírito Santo te do
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Prof. Associa-
Maria Nazaré Dias de Ceita Doutoranda 2000 Mais de 15 Prof. Assistente D
do
Prof. Associa-
Maurício Lana Saco Mestre 2003 Mais de 8 Prof. Assistente C
do
Nelson António Abreu de Assun-
Doutorando 2003 Mais de 8 Prof. Assistente Prof. Auxiliar B
ção
Paula da Graça Bastos Varela Prof. Associa-
Mestre 2004 Mais de 8 Prof. Assistente C
d´Apresentação do

2. Em conformidade com o Estatuto da Carreira Docente da USTP, é reconhecida a lista seguinte, como a Lista Oficial de
Transição de Quadro Docente das do Instituto Superior de Ciências da Saúde Victor Sá Machado:

Quadro de Transição
Ano de Atividade atual
Ano de
Nome Habilitação Ingresso (Técnico Superior OBS
serviço
no ISCS de 3ª) Esca-
Categoria lão
transição

Eurídice Helga da Cruz Ro-

Doutoranda 2008 Mais de 8 Docente Prof. Titular A
drigues Aguiar

Jose Manuel da Silva Carnei-

Licenciado 2011 Mais de 4 Docente Prof. Auxiliar A
ro

Sonia Mariza Menezes de

Licenciada 2011 Mais de 4 Docente Prof. Auxiliar A
Pinho Afonso

Cesaltino da Cruz Cunha Licenciado 2011 Mais de 4 Docente Prof. Auxiliar A

3. Em conformidade com o Estatuto da Carreira Docente da USTP, é reconhecida a lista seguinte, como a Lista Oficial de
Transição de Quadro Docente do Instituto Superior de Educação e Comunicação:

Quadro de Transição
Ano de Atividade
Ano de Atual
Nome Habilitação Ingresso OBS
Serviço
no ISEC Escalão
Categoria transi-
ção

Maria de Lourdes de Carvalho

Licenciada 1986 Mais de 15 Docente Prof. Auxiliar C
Rodrigues

Eugénio de Sousa Oliveira Vaz Licenciado 2002 Mais de 15 Docente Prof. Auxiliar B

Tiburcia de Ceita Ferreira Major Licenciada 2002 Mais de 15 Docente Prof. Auxiliar B

Ana Maria Mendes Branco Licenciada 1986 Mais de 15 Docente Prof. Auxiliar C

Armanda das Neves José Cunha

Licenciada 1986 Mais de 15 Docente Prof. Auxiliar C
Rita Coelho

Maria Inácia Lima Viegas Mestrado 2002 Mais de 15 Docente Prof. Associado C
N.º 84 – 22 de Junho de 2018 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA
Artigo 2.º
Entrada em vigor
O presente despacho entra imediatamente em vi-
gor.
Universidade de São Tomé e Príncipe, 5 de abril
de 2018.- O Reitor, Aires Bruzaca de Menezes.
Conselho da Universidade de São Tomé e
Príncipe
Deliberação .n.° 1/USTP /2018
Sumário: Aprova o Regulamento de Propinas e
Prémios da Universidade de S. Tomé e Príncipe
(USTP).
O Conselho da Universidade de S. Tomé e Prín-
cipe, reunido ordinariamente, na sala de reuniões do
Instituto Superior Politécnico, no dia 23 de Feverei-
ro de 2018, no uso da competência que lhe é confe-
rida pela alínea (f) do artigo 92° do Regime Jurídico
das Instituições do Ensino.
Superior, aprovado pela Lei n.º 4/2017, de 24 de
Março de 2017, coadjuvado com alínea (f) do artigo
27.° do Estatuto da USTP, aprovado pelo Decreto-
lei n.°3/2016, de 05 de Abril, delibera:
É aprovado o Regulamento de Propinas e Pré-
mios da Universidade de S. Tomé e Príncipe, anexo
a presente deliberação, de que faz parte integrante e
baixo assinado pelo Reitor.
Conselho da Universidade de S. Tomé e Príncipe,
aos 23 de fevereiro de 2018.- Pelo Conselho da
Universidade, Aires Bruzaca de Menezes.
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ANEXO AO REGULAMENTO DE
PROPINAS E PRÉMIOS DA UNIVERSIDADE
DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE.
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Artigo 1.º
Âmbito
O presente regulamento é aplicável aos alunos
dos cursos, ministrados pela Universidade de São
Tomé e Príncipe (USTP).
Artigo 2.º
Propina
1. Pela matrícula/inscrição nos cursos ministra-
dos na USTP é devida uma taxa de frequência de-
signada por propina, sem prejuízo de outras taxas
aplicáveis e referidas na tabela de emolumento da
USTP.
2. Propina é a taxa devida pelo estudante, como
contrapartida da disponibilização do serviço de
ensino, independentemente do seu efetivo benefício.
Os estudantes matriculados em qualquer curso da
USTP são considerados devedores de propinas do
ano letivo em que efetuam inscrições, obtenham
creditação ou realizem estágio, monografia ou qual-
quer outro ato curricular.
3. Todos os estudantes estão obrigados ao paga-
mento das propinas previstas na lei e no presente
Regulamento, sem prejuízo das bolsas de estudo e
outras formas de apoio ou ação social, bem como
das bolsas de mérito existentes na USTP.
4. A propina reporta a um ano letivo ou a um dos
semestres, independentemente do ciclo de estudos
em que o aluno se inscreva.
5. A propina paga pelo aluno não é reembolsável,
salvo em situações excecionais, resolvidas por des-
pacho emitido pelo Reitor.
6. A suspensão de prazo para entrega ou defesa
de trabalho, de projeto, monografia ou relatório de
estágio que conduza a adiamento cuja data ultrapas-
se o calendário escolar, implica a inscrição no novo
ano letivo.
1080 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA
Artigo 3.º
Fixação do valor da propina
1. Nos termos do ponto VII do nº 1. do artigo 89º
do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Su-
perior (RJIES), as propinas do ciclo de estudo são
aprovadas pelo Conselho da Universidade, sob pro-
posta do Reitor e divulgadas por despacho Reitoral,
no Diário da República de S.Tomé e Príncipe.
2. A propina fixada nos termos do número ante-
rior é independente do nível socioeconómico do
aluno, bem como do número de unidades curricula-
res em que se inscreve.
3. Ao Reitor incumbe proceder à atualização do
valor da propina, sempre que entenda conveniente,
desde que a atualização entre em vigor no início do
ano letivo subsequente.
Artigo 4.º
Modalidade de pagamento de propinas
1. A propina de cada ano letivo dos ciclos de es-
tudos pode ser paga:
a) numa única prestação, até ao último dia do
mês de Setembro, do respetivo ano letivo;
b) em duas prestações, a primeira a pagar no
ato da matrícula/inscrição e a segunda até
ao último dia do mês de Fevereiro;
c) em quatro prestações, a primeira a pagar no
ato da matrícula/inscrição, a segunda até ao
último dia do mês de janeiro, a terceira até
ao último dia do mês de Abril e a quarta até
último dia do mês de Junho;
d) em 10 prestações de igual montante, ven-
cendo-se a primeira no último dia do mês de
Setembro do respetivo ano letivo, e as res-
tantes, no último dia dos meses seguintes,
até Junho.
2. As primeiras cinco prestações, de Setembro a
Janeiro, dizem respeito ao primeiro semestre e as
restantes cinco, de Fevereiro a Junho, ao segundo
semestre.
3. Caso a inscrição do aluno se realize fora dos
prazos estipulados no calendário escolar, as presta-
ções da propina já vencidas devem ser pagas até ao
final do mês em que ocorre a inscrição, exceto se a
N.º 84 – 22 de Junho de 2018
mesma ocorrer depois do dia 25 desse mês, situação
em que deverá ser paga até ao 15.º dia do mês se-
guinte.
4. A opção da modalidade de pagamento deverá
ser efetuada no início de cada ano letivo.
5. A conclusão de um ciclo de estudos implica:
a) O imediato vencimento das prestações que
ainda se encontrem a pagamento;
b) A desobrigação do pagamento de propina
relativa ao ano letivo ou semestre subse-
quente à conclusão.
Artigo 5.º
Faseamento do pagamento de propinas
1. Pode ser estabelecido, mediante requerimento
fundamentado do aluno, um plano específico de
pagamento do valor da propina.
2. Para efeitos do previsto no número anterior, o
aluno deve remeter por escrito o pedido de fasea-
mento, devidamente fundamentado e acompanhado
com uma proposta de plano de pagamentos, dirigido
ao Reitor.
3. O pedido referido no número anterior deve ser
entregue nos Serviços Académicos da USTP, antes
do término do prazo de matrícula.
4. O estabelecimento de um plano específico de
pagamento está condicionado:
a) à devida comprovação e avaliação das difi-
culdades económicas alegadas;
b) À análise do historial de propinas do aluno;
c) ao pagamento da última prestação ser efetu-
ado até ao final do ano letivo;
d) às verificação do cumprimento do prazo pa
ra a apresentação do pedido de faseamento.
Artigo 6.º
Desistência de estudos
1. Ao efetuar a matrícula na USTP o estudante fi-
ca devedor de propinas.
N.º 84 – 22 de Junho de 2018 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. A desistência de estudos reporta ao ano letivo
inteiro ou a um dos seus semestres, consoante a
natureza e duração da inscrição realizada, devendo
essa escolha ser explicitada no pedido de desistên-
cia.
3. O pedido de desistência/anulação referido no
nº 2 do artigo 6º deve ser efetuado junto dos Servi-
ços Académicos da USTP.
4. Em caso de desistência de estudos, anulação da
matrícula/inscrição, são devidos os seguintes paga-
mentos:
a) até ao fim do primeiro semestre de cada ano
letivo, é devido o pagamento de todas as
prestações vencidas até a data do pedido,
incluindo o respetivo mês;
b) após o fim do primeiro semestre é devida a
totalidade da propina.
5. A desistência dos estudos, anulação de matrí-
cula/inscrição não importa a devolução das propinas
anteriormente pagas.
Artigo 7.º
Valor de propinas de unidades curriculares
isoladas
Pela inscrição e frequência de unidades isoladas
por parte de estudantes, é devida a propina, sendo o
valor fixado por despacho do Reitor.
CAPÍTULO II
Do Procedimento de Pagamento
Artigo 8.º
Forma de pagamento das propinas
1. A propina deve ser paga através de transferên-
cia ou depósito bancário na extensão da conta da
USTP destinada à arrecadação de receitas de propi-
nas. Os dados bancários devem ser disponibilizados
pelo serviço de tesouraria da USTP.
2. Nos termos previstos no n.º anterior, os alunos
devem entregar no serviço de tesouraria, até dois
dias após o respetivo pagamento, o talão de depósi-
to ou transferência do valor da propina, com indica-
ção do número e nome do estudante a que diz res-
peito.
1081
3. Se, em casos excecionais e previamente autori-
zados pelo Reitor, o pagamento for efetuado em
cheque e este vier a ser devolvido por falta de pro-
visão, decorre por conta do aluno o pagamento de
qualquer despesa cobrada pelo banco.
4. Caso se verifique a situação prevista no n.º an-
terior, o pagamento da propina deve ser feito em
numerário, acrescido do respetivo juro de mora
aplicável, sendo então devolvido ao aluno o cheque
sem provisão.
5. O pagamento através da utilização de meios
eletrónicos pode ser efetuado assim que as condi-
ções técnicas o permitirem.
Artigo 9.º
Faturas e recibos
1. A fatura/recibo de propinas é, regra geral, emi-
tido em nome do aluno, em duas vias, sendo uma
entregue ao aluno e ficando o duplicado no serviço
de tesouraria.
2. Caso o aluno pretenda que a fatura e respetivo
recibo seja emitido em nome de outra pessoa ou
entidade, deve comunicá-lo expressamente ao servi-
ço de tesouraria da USTP.
3. A emissão e entrega de faturas e recibos po-
dem ser efetuadas através da utilização de meios
eletrónicos, assim que as condições técnicas o per-
mitirem.
CAPÍTULO III
Do Incumprimento de Pagamento
Artigo 10.º
Pagamento fora de prazo
1. O pagamento de propinas, para além dos pra-
zos previstos no presente regulamento, fica sujeito a
juros de mora, nos termos a fixar por despacho emi-
tido pelo Reitor.
2. No caso de entrega de requerimento cuja pre-
tensão se prenda com o pagamento de propinas, a
contagem de juros de mora fica suspensa durante o
período de análise do mesmo.
3. Caso à data da inscrição se verifique incum-
primento em qualquer pagamento aplicável ao ciclo
de estudos, a inscrição só pode ser efetuada após
regularização do mesmo.
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4. Considera-se que o aluno não tem débitos de
propina quando esteja integralmente saldada.
Artigo 11.º
Notificação
1. Os estudantes são informados do vencimento
da prestação de propina, acrescido de juros de mora,
por carta emitida pelo serviço de tesouraria e entre-
gue pessoalmente ao aluno ou por notificação ele-
trónica, enviada para o e-mail do aluno.
2. Na notificação deve constar, igualmente, o
alerta para as consequências do incumprimento do
pagamento de propinas.
3. A notificação deve ser enviada ao aluno nos
dois meses subsequentes à verificação da situação
de incumprimento.
4. A responsabilidade da atualização dos dados
pessoais e de contacto é do aluno.
Artigo 12.º
Consequências do incumprimento
1. O não pagamento da propina devida implica a
nulidade de todos os atos curriculares praticados no
ano letivo a que o incumprimento da obrigação se
reporta.
2. O não pagamento das prestações previstas no
artigo terceiro por dois meses consecutivos implica
a suspensão da matrícula e da inscrição anual ou
semestral, até a regularização dos débitos, acresci-
dos dos respetivos juros de mora.
3. A suspensão da matrícula e da inscrição anual
ou semestral a que se reporta o ponto 2 do presente
artigo ocorre cinco meses após o incumprimento e
implica na interdição de o aluno participar em todas
as atividades curriculares, nomeadamente, a fre-
quência nas aulas, realização de exames, estágio,
práticas pedagógicas promovidas pela USTP.
4. Nos termos das disposições da presente Sec-
ção, nenhuma certidão, declaração ou informação,
de qualquer tipo, relativa a determinado curso, in-
cluindo o resultado das avaliações, pode ser emitida
ao aluno que esteja em situação de incumprimento
de pagamento de propinas. O aluno nestas circuns-
tâncias, apenas pode ser informado sobre a situação
do pagamento de propinas.
N.º 84 – 22 de Junho de 2018
5. O incumprimento de qualquer pagamento de-
vido à USTP pode ser cobrado nos termos da Lei.
CAPÍTULO IV
Dos Benefícios e Bolsas
Artigo 13.º
Prazo para requerer benefício de redução ou
isenção de propina
1. O aluno que esteja em condições de beneficiar
de alguma situação especial que lhe confira redução
ou isenção de propinas, taxas e emolumentos, deve
requerer o benefício e entregar a respetiva docu-
mentação comprovativa até 30 de Setembro, ou até
15 dias seguidos após a data de inscrição, se a
mesma ocorrer mais tarde.
2. Ficam dispensados da obrigação referida no
número anterior, os alunos que sejam funcionários
da USTP, sendo a verificação dos requisitos feita
pelos respetivos serviços de tesouraria.
3. O aluno deve respeitar os prazos de pagamento
até ao momento em que seja formalmente estabele-
cido o seu direito a algum benefício.
4. Se no momento previsto no n.º anterior já tiver
efetuado algum pagamento para além do que possa
ter a obrigação de fazer, deve ser deduzido o mon-
tante pago em excesso em pagamentos posteriores
relativos ao ano letivo corrente ou, caso estes não
existam, deve o montante ser devolvido.
Artigo 14.º
Cúmulo de benefícios
1. Os benefícios conferidos pela USTP que con-
duzam à redução do montante de propina a pagar
pelo aluno, não são cumuláveis, aplicando-se a
maior redução salvo indicação explícita em contrá-
rio.
2. Aos alunos cujo pagamento de propina seja as-
segurado por bolsa da USTP, do Ministério da Edu-
cação ou de outra entidade, não se aplicam os bene-
fícios conferidos pela USTP que conduzam à
redução do montante de propina.
Artigo 15.º
Bolseiros e outros tipos de subsidiação
1. Os alunos a quem sejam atribuídas bolsas pela
USTP, pelo Ministério da Educação ou por outra
N.º 84 – 22 de Junho de 2018 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA
entidade, devem efetuar o pagamento da propina no
prazo máximo de 30 dias seguidos, contado a partir
do dia seguinte àquele em que a respetiva prestação,
devidamente comprovada, seja colocada à sua dis-
posição, sendo nesse caso libertos de juros de mora.
2. Os alunos bolseiros, candidatos à bolsa conce-
dida por outra entidade que não a USTP ou os can-
didatos à renovação da mesma, devem apresentar
declaração comprovativa dessa condição até 30 de
Setembro ou no prazo de 30 dias seguidos após a
realização da matrícula/inscrição.
3. Os alunos a quem for indeferida a concessão
de bolsa devem efetuar o pagamento da propina ou
das prestações já vencidas no prazo máximo de 30
dias seguidos, contados a partir da data da comuni-
cação da decisão.
4. Quando, no decurso do ano letivo, o aluno re-
ferido no n.º 2 não tenha conhecido a decisão ou
não tenha recebido bolsa, deve proceder ao paga-
mento das propinas, não acrescido do valor dos
juros, impreterivelmente até ao dia 30 de Junho
desse ano letivo, aplicando-se-lhe, em caso de in-
cumprimento, as penalidades previstas no artigo
11.º.
5. Constituem exceção ao disposto nos números
anteriores todos os casos em que a bolsa seja con-
cedida por entidade que, em termos previamente
acordados, pague diretamente as propinas à USTP,
ficando o aluno libertado de todas as questões rela-
tivas a propinas durante a vigência da bolsa.
6. Caso a bolsa de estudo não seja concedida, o
aluno pode, no prazo de 30 dias a seguir á comuni-
cação dessa decisão, alterar a inscrição ou apresen-
tar desistência dos estudos. A alteração de inscrição
conduz ao ajustamento do respetivo plano de paga-
mento de propinas.
7. No caso da desistência o aluno fica desobriga-
do do pagamento das prestações da propina relati-
vas ao período da desistência sendo consideradas
sem efeito as inscrições e aprovações em unidades
curriculares eventualmente obtidas nesse período.
8. Os alunos que possam ser abrangidos por ou-
tros tipos de subsidiação devem:
a) apresentar declaração comprovativa dessa
condição até 30 de Setembro;
1083
b) pagar as propinas nos prazos estipulados no
presente regulamento, sendo reembolsados
no valor correspondente ao subsídio quando
o mesmo for pago à USTP, exceto nas situ-
ações em que o subsídio seja pago pela en-
tidade diretamente à USTP.
CAPÍTULO V
Prémios a Estudantes
Artigo 16.º
Prémio de melhor aluno
1. A USTP atribui ao melhor aluno inscrito no úl-
timo ano do curso de licenciatura, um prémio de
mérito de fim de curso, equivalente a cinco meses
de propina máxima fixada por despacho emitido
pelo Reitor.
2. Os alunos são elegíveis de acordo com o crité-
rio da melhor média ponderada das classificações
obtidas nos anos letivos anteriores nas unidades
curriculares referentes ao plano de estudos.
3. A média ponderada das unidades curriculares é
calculada até às centésimas.
4. Consideram-se como unidades curriculares do
plano de estudos, para o presente efeito, todas as
unidades curriculares do estudante com aprovação.
5. Apenas são elegíveis os alunos que tenham ob-
tido uma classificação mínima de 14 valores, no ano
letivo a que se refere o prémio.
6. O prazo para ordenação do aluno é anualmente
fixado pelo Reitor e a divulgação da referida orde-
nação é feita nos Serviços Académicos da USTP.
7. Ao aluno a quem seja atribuído este prémio é
feita menção no Suplemento ao Diploma.
Artigo 17.º
Outros prémios e benefícios
1. A USTP pode instituir outros prémios e bene-
fícios, de natureza pecuniária ou não, de acordo
com objetivos pedagógicos ou científicos específi-
cos.
2. Aos alunos a quem sejam atribuídos qualquer
dos prémios referidos no ponto anterior, é feita
menção no Suplemento ao Diploma.
1084 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 84 – 22 de Junho de 2018

Artigo 18.º
Reclamação

1. Da lista de ordenação mencionada no artigo

16.º podem os interessados apresentar reclamação
dirigida à USTP, no prazo de 10 dias úteis, a contar
da data de divulgação das mesmas.

2. A decisão sobre a reclamação compete ao Rei-

tor, sendo proferida e comunicada ao reclamante, no
prazo máximo de 15 dias úteis, após a receção da
mesma.

CAPÍTULO VI
Das Disposições Finais

Artigo 19.º
Omissões e dúvidas

As omissões e dúvidas suscitadas na aplicação do

presente regulamento são resolvidas por despacho
do Reitor.

Artigo 20.º
Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor imedia-

tamente após a sua aprovação e publicação em Diá-
rio da República.
N.º 84 – 22 de Junho de 2018 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 1085
1086 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 84 – 22 de Junho de 2018

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