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ATIVIDADE DE SALA

Professora: Sabrina Fontes Disciplina: Português


Data: 09-03-2020 Turma: 4º ano Ensino Fundamental I

O ENCRENQUEIRO, O SABE TUDO E O NOVATO


—Você não pode se sentar aí, novato! – avisou Téo rapidamente.
Aquele era o primeiro dia de Heitor na nova escola. Ele não conhecia
ninguém e parecia que já estava fazendo alguma coisa errada.
— Este é o lugar do Jorge. Ele senta aqui desde o ano passado. Se
ele chegar e perceber que você sentou no lugar dele… Ih! Vai ser uma
confusão! – Téo desandou a falar.
— Ah… é… tudo bem… – Heitor respondeu sem jeito, colocando sua
mochila em outra carteira.
Téo continuou por perto, fazendo um “relatório” de todos os colegas
que entravam na sala. Antes que Heitor pudesse dizer qualquer coisa,
Téo interrompia para falar de mais alguém:
— Chegou o sabe-tudo! É o Bruno. Ele tira as melhores notas da
sala. Mas ele fica sempre com um livro na hora do recreio, nunca joga
bola com a gente. Ele nem gosta de futebol.
E foi assim, com uma enxurrada de informações, que Heitor passou
seus primeiros momentos na escola. Enquanto a professora apresentava
os novos alunos, o garoto tentava memorizar o que já sabia de cada
colega: o sabe-tudo, o encrenqueiro, a chorona, o tagarela… “Estou
ficando perdido!”, pensou.
— E você é o… – disse a professora olhando para o Heitor.
Pego de surpresa com a pergunta, ele deixou escapar a primeira
palavra que veio à cabeça:
— Perdido! Quer dizer, Heitor. Meu nome é Heitor – disse se
ajeitando na carteira e torcendo para que ninguém tivesse ouvido o que
ele tinha acabado de falar.
A professora sorriu e continuou perguntando os nomes dos novos
alunos. “Ufa! Acho que ninguém ouviu!”, o garoto respirou aliviado.
Depois de conversar com os alunos, a professora mostrou algumas
imagens no quadro e passou uma tarefa. Logo chegou a hora do recreio.
Heitor viu os colegas apressados pelos corredores. Uns corriam para jogar
bola, outros para a fila da cantina… Escolheu um banco longe de tudo e
resolveu comer seu lanche ali.
Algum tempo depois, Heitor viu Jorge se aproximando. “Ele é o
encrenqueiro”, pensou, lembrando do que Téo havia contado no começo
da aula.
— Este lugar também é seu? – disse quando o garoto se aproximou.
— O quê? – Jorge perguntou sem entender. – Como assim?
Heitor explicou toda a história. Depois de ouvir, Jorge falou:
— Acho que o Téo não se lembra, mas eu tive um problema com
meus óculos no ano passado. Por causa disso, a professora sempre fala
pra eu me sentar na primeira carteira. É só por isso que eu fico naquele
lugar.
— Ah… entendi! – Heitor respondeu, percebendo que o colega não
era nem um pouco bravo, como Téo havia falado.
Não demorou muito, e Bruno veio se sentar por perto também. “Este
é o sabe-tudo que não gosta de futebol”, Heitor pensou, percebendo que
Bruno segurava um livro.
— Que livro é esse? – perguntou Jorge.
— É sobre os melhores jogadores de futebol de todos os tempos! –
disse entregando o livro para o colega.
—Você gosta de futebol? – Heitor perguntou sem acreditar.
— Demais! Sempre jogo com meu pai e com meus primos. Só aqui
que eu não jogo, porque nunca me deixam entrar no time.
Heitor balançou a cabeça. Estava se lembrando de tudo o que Téo
tinha contado. “Quantos mal-entendidos!”, ele pensava.
Nos últimos minutos do recreio, os três conversaram sobre o que
gostavam de fazer, e Heitor contou como era na outra escola. O
“encrenqueiro”, o “sabe-tudo” e o “novato” estavam se tornando amigos.
Quem diria? Pelo visto, Téo tinha se enganado em muitas coisas sobre os
colegas. Talvez ele não soubesse de todos os fatos ou estava apenas
contando o que tinha ouvido alguém dizer.
— Ei, Téo! Preciso contar uma coisa para você! – disse Heitor ao
voltar para a sala.
E assim os mal-entendidos foram resolvidos. Os colegas que nunca
se dariam bem se tornaram os amigos que não se desgrudavam por
nada.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO:
1) O texto possui:
a) 25 parágrafos
b) 26 parágrafos
c) 27 parágrafos
d) 28 parágrafos
__________________________________________________________________________
2) ESCREVA a ideia central dos seguintes parágrafos:
a) 1
º parágrafo;
b) 5º parágrafo;
c) 25º parágrafo.
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3) Ao se apresentar-se para a professora, Heitor identificou-se como
‘’Perdido’’. EXPLIQUE o motivo disso acontecer.
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4) LEIA a afirmativa:

‘’ Os colegas que nunca se dariam bem se tornaram


os amigos”
que não se desgrudavam por nada.’’

JUSTIFIQUE a afirmativa feita no trecho lido.


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5) Na história lemos que:
( ) o Téo era o aluno novato da turma.
( ) a professora já conhecia Heitor.
( ) o Heitor era o único novato da turma.
( ) o Bruno e o Jorge tornaram-se amigos do Heitor.
ATIVIDADE DE SALA
Professora: Sabrina Fontes Disciplina: Matemática
Data: 09-03-2020 Turma: 4º ano Ensino Fundamental I

RESOLVA no seu caderno os problemas a


seguir. REGISTRE os cálculos e as
respostas.

1) Eu tenho 15 anos. Meu pai tem o dobro da minha idade, e o meu avô
tem o dobro da minha idade e a do meu pai juntas. CALCULE a idade do
meu avô.
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2) Para a ornamentação da festa de aniversário de Paula, foram


utilizadas 4 centenas e meia de balões amarelos e o triplo dessa
quantidade de balões brancos. CALCULE quantos balões foram utilizados
na ornamentação.
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3) Renata comprou uma blusa, uma saia e uma sandália. A blusa custou
R$ 32,00. A saia custou o dobro do preço da blusa e a sandália, o triplo do
preço da saia. CALCULE quanto Renata gastou.
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4) DETERMINE a idade de três irmãos, Vanessa, Túlio e Carla, sabendo


que Carla tem 9 anos, Vanessa tem o dobro da idade de Carla mais dois
anos e Túlio tem o dobro de Vanessa menos uma dezena.
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5) Imagine que você foi sorteado e pode ganhar R$ 150,00 em


mercadorias num shopping Center, porém há duas regras que você
precisa seguir:

 Você pode escolher somente uma mercadoria em cada loja.


 Você deve escolher mercadorias cujos preços somem exatamente
R$ 150,00.
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6) Fábio juntou na poupança R$ 6.000,00. Gastou R$ 1.500,00 e, depois,


conseguiu juntar novamente R$ 1.300,00. CALCULE que quantia Fábio
poupou.
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PARA ESTUDAR
Professora: Sabrina Fontes Disciplina: História
Data: 10-03-2020 Turma: 4º ano Ensino Fundamental I

OS EUROPEUS DESCOBREM A ÁFRICA

O continente africano e o asiático


foram os últimos a serem colonizados
pelos europeus. Nas Américas, o processo
de colonização teve início ainda no século
XVI. Três séculos mais tarde o continente
americano já havia sido descolonizado e a
Primeira Revolução Industrial se
encontrava em plena expansão. Diante
disso, os europeus buscaram novas fontes
de recursos para abastecer as suas
indústrias.
No século XIX, as nações europeias,
como Inglaterra, França, Bélgica, Holanda
e Alemanha, começaram a explorar de maneira efetiva o continente
africano e o asiático. A Revolução Industrial motivou esses países a
explorar matérias-primas, especialmente minérios, dentre os quais
podemos destacar o ferro, cobre, chumbo, além de produtos de origem
agrícola, como algodão e borracha; todos fundamentais para a produção
industrial.
As nações americanas que foram descolonizadas se tornaram um
mercado promissor para os produtos industrializados europeus, tendo em
vista que a procura na Europa por tais mercadorias estava em queda.
As potências europeias, para garantir matéria-prima, ocuparam os
territórios contidos no continente africano. Logo depois, promoveram a
partilha do continente entre os principais países europeus da época,
dando direito de explorar a parte que coube a cada nação.
ATIVIDADE DE SALA
Professora: Sabrina Fontes Disciplina: Português
Data: 11-03-2020 Turma: 4º ano Ensino Fundamental I

FAZ MUITO TEMPO


Foi em 1500, em Portugal, do outro lado do mar.
Havia um menino chamado Pedrinho. E havia o mar.
Pedrinho amava o mar. Pedrinho queria ser
marinheiro. Tinha alma de aventureiro.
Perguntava sempre para o pai:
─ O que há do outro lado do mar?
O pai sacudia a cabeça:
─ Ninguém sabe, meu filho, ninguém sabe... (...)
Um dia o padrinho de Pedrinho chegou. O
padrinho de Pedrinho era viajante.
Chegou as Índias. Trouxe de suas viagens coisas que as pessoas
nunca tinham visto... Roupas bordadas de lindas cores... Doces de gostos
diferentes... E os temperos, que mudavam o gosto da comida? E as
histórias que ele contava? (...) Pedrinho ouvia, ouvia e não se cansava de
ouvir.
Até que o padrinho convidou:
─ Ó menino, tu queres ser marinheiro?
Pedrinho arregalou os olhos.
─ Não tens medo, ó Pedrinho?
Pedrinho bem que tinha medo. Mas respondeu:
─ Que nada, padrinho, homem não tem medo de nada.
─ Pois se teu pai deixar, embarcamos na
semana que vem.
─ Pra onde, padrinho?
─Para o outro lado do mar, Pedrinho. (...)
Quando chegaram ao porto, que beleza!
Quantas caravelas de velas tão brancas! Pedrinho
nunca tinha visto tantos navios juntos.
─ Quantos navios, padrinho! Para onde vão?
─ Pois vão conosco, Pedrinho, vão atravessar o mar.
Pedrinho embarcou. No dia da partida houve grandes festas.
Pedrinho viu, do seu navio, quando o rei, Dom Manuel, se despediu do
chefe da expedição, Pedro Álvares Cabral.
E esperavam chegar ao vento. E quando o vento chegou, as velas se
enfunaram e os navios partiram.
E a grande viagem começou (...)
Depois de alguns dias, Pedrinho viu ao longe as ilhas Canárias, mais
tarde, as ilhas Cabo Verde. E depois não se viu mais nenhuma terra.
Somente o céu e mar, mar e céu (...)
Até que um dia... (...)
─ Sinais de terra!!!
E todos trabalharam com mais vontade. Até que, no outro dia,
Pedrinho avistou, ao longe, o que parecia um monte. E gritou o aviso tão
esperado:
─ Terra à vista!
E como era o dia da Páscoa, o monte recebeu o nome de Monte
Pascoall.
E no outro dia chegaram mais perto e viram. A praia branca, a mata
fechada...
─ Deve ser uma ilha- diziam todos.
Pedrinho, lá do alto, enxergava melhor:
─ A praia está cheia de gente...
Os navios procuraram um lugar abrigado e lançaram suas ancoras.
Esse lugar se chamou Porto Seguro. E Pedrinho viu o que havia do outro
lado do mar. Era uma terra de sol, terra de matas, terra de mar (...)

Vocabulário
Faz muito tempo. São Paulo.
Abrigado: protegido. Ática/ Ruth Rocha

Enfunaram: encheram de vento.

1) Esse texto é uma narrativa baseada em um fato histórico. CITE o nome


desse fato.
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2) PREENCHA o quadro com os elementos que compõem a narrativa.

Quem é a personagem principal?


Quando acontece a história?
Onde aconteceu?
Qual o fato principal?
_________________________________________________________________________
3) RELEIA o trecho a seguir.

“Depois de alguns dias, Pedrinho viu ao longe as ilhas


Canárias, mais tarde, as ilhas de Cabo Verde.”

a) REGISTE em que tempo esse trecho foi escrito: passado, presente ou


futuro.
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b) REESCREVA o trecho alterando o tempo para o presente.
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---
c) Agora imagine, que em vê de um menino, fossem dois. INVENTE um
nome para o segundo menino e ESCREVA o texto novamente, mantendo
no passado.
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---
4) RETIRE do texto:

a) 2 verbos: ________________ e ______________________

b) 2 oxítonas: ___________________ e _____________________

c) 1 palavras monossílaba: _________________________________


ATIVIDADE DE SALA
Professora: Sabrina Fontes Disciplina: Português
Data: 11-03-2020 Turma: 4º ano Ensino Fundamental I

TRILHA DE VERBOS

ATIVIDADE DE SALA
Professora: Sabrina Fontes Disciplina: Ciências

Data: 11-03-2020 Turma: 4º ano Ensino Fundamental I

Vamos ver quem já está “craque” no


conteúdo? Se precisar, consulte o
livro e o caderno de Ciências...

RESPIRAÇÃO
1) OBSERVE a ilustração da célula. EXPLIQUE por que prender a
respiração afeta a célula?

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2) Um feto em desenvolvimento na barriga da mãe também
precisa de oxigênio? ESCREVA de onde vem esse oxigênio.

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------
3) É possível respirar pela boca ou pelo nariz. Qual das duas vias é a mais
indicada. EXPLIQUE.
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---
4) COMENTE se é possível respirar sem mover os músculos.
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5) CITE o que as brânquias e os pulmões têm em comum. E o que têm de
diferente.
ATIVIDADE DE SALA
Professora: Sabrina Fontes Disciplina: Português
Data: 12-03-2020 Turma: 4º ano Ensino Fundamental I

A BRUXINHA CLOTILDA
  Clotilda é uma bruxinha diferente, bem
moderninha, que adora voar de vassoura e fazer
estripulias.

No caldeirão de Clotilda, só existem feitiços do


bem, suas poções mágicas são de amor e amizade.

Quando ela vê crianças brigando, fica triste, pois


Clorilda é a bruxinha da paz. Prepara logo um feitiço de
amizade: Coloca no seu caldeirão umas gotas de amor,
pétalas de tolerância, pó das asas da fada alegria e óleo
de arrependimento, uma raiz de perdão e muito brilho
da estrela do contentamento.

Mexe bem o caldeirão, canta hinos de alegria, e está pronta a


poção...

Antes de raiar o dia, vai á casa dos briguentos, e lança sua magia,
levada nas asas do vento... A poção como chuva fina, cai sobre as
crianças adormecidas, que esquecem o motivo da briga.

Essa é a bruxa Clotilda, uma bruxinha só do bem, que só quer levar


alegria por onde passa.

Aprenda a poção de Clotilda e faça a mágica também, pois a poção


da Clotilde não faz mal para ninguém.

Jorge Linhaça

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1) COPIE o título do texto.


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2) ESCREVA o nome do autor do texto.


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3) NUMERE os parágrafos do texto.

4) CONTE quem é a personagem principal.


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5) COMENTE qual é o principal feitiço da bruxa.
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6) ESCREVA o que o feitiço faz para quem é atingido.
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7) COPIE, do texto o parágrafo que conta quais são os ingredientes para
produzir a poção?
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8) PINTE, de vermelho, todos os substantivos próprios do texto.
________________________________________________________________
9) SEPARE as sílabas das palavras abaixo e CLASSIFIQUE-as quanto à
tonicidade.

Bruxa _____________________________________
Feitiço ____________________________________
Poção ____________________________________
Criança ___________________________________
Mágicas ___________________________________
Amizade ___________________________________
PARA ESTUDAR
Professora: Sabrina Fontes Disciplina: Geografia
Data: 12-03-2020 Turma: 4º ano Ensino Fundamental I

AS ESTAÇÕES DO ANO
O que determina as estações é o
movimento de translação do planeta.
Enquanto a rotação é o movimento que
a Terra realiza em torno de seu próprio
eixo, a translação é a volta que ela dá
ao redor do Sol.
Ao longo do ano, o Hemisfério
Norte e o Sul viram suas faces em direção ao Sol, ou se afastando dele.
Os meses em que um hemisfério está mais próximo determinam o verão.
Aqueles em que se está mais longe, inverno. Outono e primavera são os
períodos de transição. A diferença entre eles é que, no outono, a
transição é de um período mais quente para um mais frio, e na primavera
é o contrário.

NO OUTONO É SEMPRE
IGUAL…
MAS NO MUNDO TODO?

Não é à toa que o Papai Noel com


aquele monte de agasalho vermelho só faz
sentido no Natal brasileiro quando
estamos no frio do ar-condicionado dos
shoppings em dezembro. Essas tradições
natalinas vêm do Hemisfério Norte, onde é inverno nessa época do ano,
enquanto que, por aqui, estamos em pleno verão. As estações
inverno/verão e primavera/outono são inversas nos dois hemisférios.

ATIVIDADE DE SALA
Professora: Sabrina Fontes Disciplina: Literatura
Data: 13-03-2020 Turma: 4º ano Ensino Fundamental I

RAPUNZEL

Era uma vez um pobre camponês e sua esposa, que


estava grávida. Ao lado da casa deles, morava uma
velhinha egoísta e solitária, que possuía um pomar cheio
de frutas e uma horta com rabanetes e legumes
saborosos, mas que os deixava apodrecer e não dava
para ninguém.
Na casa do camponês, havia uma janela que se abria
para o lado do quintal da velhinha, e a mulher grávida
passava horas olhando para os rabanetes, sentindo desejo de comê-los.
Certo dia, a mulher adoeceu de tanto desejá-los. Desesperado, o
camponês esperou anoitecer e foi ao quintal da vizinha para apanhar
alguns rabanetes. Pegou um punhado deles e os levou para a mulher.
A esposa do camponês melhorou, mas o desejo ainda se mantinha.
Por isso, na noite seguinte, ele, mais uma vez, foi apanhar rabanetes.
Quando os arrancava da horta, a velha apareceu. O camponês tentou
contar a respeito da esposa, mas a velhota nem quis ouvir e foi logo
dizendo:
─ Leve quantos rabanetes quiser, não vou denunciá-lo ao rei, mas
você terá de me entregar o bebê, assim que nascer.
O camponês estava tão apavorado que não conseguiu dizer nada.
Algum tempo depois, nasceu uma linda menina. O casal estava
muito feliz, mas a velhota apareceu e tomou a criança dos braços da
mãe. Eles choraram e pediram para ficar com o bebê, porém foi em vão.
A velhota levou a menina para bem longe, deu-lhe o nome de
Rapunzel e, secretamente, mandou construir na floresta uma enorme
torre onde prendeu a menina. A torre não tinha porta, apenas uma única
janela no seu ponto mais alto.
O tempo passou. Rapunzel cresceu e tornou-se ainda mais linda. Seu
cabelo nunca fora cortado e a velhota o penteava, formando duas longas
tranças.
Rapunzel sentia-se solitária. Sua única diversão era cantar com os
passarinhos. Todos os pássaros da floresta eram seus amigos.
Todas as tardes, a velha visitava a moça
e, lá de baixo, gritava:
─ Jogue-me suas tranças, Rapunzel!
A moca jogava as tranças e a velhota as
escalava para chegar à janela da torre. Porém,
certo dia, um príncipe que passava ali perto,
ouvindo Rapunzel cantar, encantou-se com
ela, mas ao escutar um barulho, resolveu
esconder-se. Era a velha que chegava pelo
outro lado da torre.
Escondido, o príncipe descobriu o segredo
da velhota.
Ele esperou que ela fosse embora e rodeou a torre. Vendo que não
possuía entrada alguma, concluiu que aquela moça era prisioneira.
Então,ele esperou anoitecer e, imitando a voz da velha, pediu:
─ Jogue-me suas tranças, Rapunzel!
Devido ao horário, a moça estranhou, mas obedeceu.
Quando ele chegou, Rapunzel assustou-se, mas o príncipe a acalmou
e eles conversaram a noite toda.
Ele prometeu que a ajudaria a sair dali e, desde então, retornou
todas noites. Aos poucos, eles foram se apaixonando.
Desconfiada da alegria de Rapunzel, certa noite, a velhota
permaneceu escondida, descobrindo, assim, os encontros da moça com o
príncipe.
Furiosa, no dia seguinte a velhota deu um sonífero para Rapunzel,
cortou as tranças da moça e esperou o príncipe. Quando ele chegou, a
velha lançou as tranças janela abaixo e as segurou firmemente.
No momento em que o príncipe estava chegando à janela, com uma
gargalhada assustadora, a velha soltou as tranças e ele despencou sobre
um arbusto cheio de espinhos, que furaram seus olhos e o cegaram.
Mesmo cego e ferido, o príncipe gritava, chamando por sua amada
Rapunzel. Tanto gritou que Rapunzel despertou do sono profundo e viu
que, do alto da janela, a velhota ria e zombava do príncipe, agora, ferido
e cego.
Quando compreendeu o que estava acontecendo, Rapunzel desejou
lançar-se da janela para ajudar o príncipe, mas sabia que não
sobreviveria à queda. Foi então que notou que todos os pássaros da
floresta, seus amigos, juntavam-se como uma nuvem em volta da torre.
Sem hesitar, ela lançou-se janela abaixo e foi amparada pelos
pássaros que a levaram em segurança até o chão. Do alto, tomando
consciência de que não tinha mais como descer da própria torre que no
passado havia mandado construir, a velhota gritava desesperada:
─ Não! Não me abandone aqui, Rapunzel!
Vendo o estado do príncipe, Rapunzel recostou a cabeça dele em
seu colo e pôs-se a chorar. Suas lágrimas caíram sobre os olhos do
príncipe e, milagrosamente, ele voltou a enxergar.
Eles foram embora e o príncipe se recuperou. Algum tempo depois,
casaram-se e foram moram no palácio do príncipe. Rapunzel encontrou
seus pais e todos viveram felizes para sempre, menos a velhota malvada,
que está presa na torre até hoje.

Contos dos irmãos Grimm adaptado por Adson Vasconcelos


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1) Em relação às personagens desse conto, RESPONDA.

a) O nome da personagem principal.


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b) Antagonista ou vilão é a personagem que se opõe à personagem
principal. CITE quem é a antagonista desse conto.
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2) O pai de Rapunzel esperou anoitecer para pegar rabanetes na casa da


velhota. DÊ sua opinião a respeito dessa atitude. EXPLIQUE.
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3) DESCREVA a torre construída pela velhota.
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4) EXPLIQUE porque a torre não tinha portas.
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5) CITE a única diversão de Rapunzel.
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6) IMAGINE que Rapunzel não tomou o sonífero e conseguiu um pombo-
correio para avisar o príncipe que a velhinha armou uma armadilha para
ele. ESCREVA o bilhete como se fosse Rapunzel.
ATIVIDADE DE SALA
Professora: Sabrina Fontes Disciplina: Português
Data: 13-03-2020 Turma: 4º ano Ensino Fundamental I

VOCÊ SABE O QUE SÃO POEMAS?


Poemas são textos escritos em versos. Apresentam uma
distribuição espacial própria: linhas curtas e agrupamento em estrofes
dão relevância ao espaços em branco. Expressam sentimentos e
emoções. Para que o ritmo dos versos seja captado pede leitura em voz
alta.
Apresenta recursos poéticos bem caracterizados:
 Rima: consiste na coincidência total ou parcial dos últimos fonemas
do verso ( a rima não é obrigatória no poema).
 Ritmo: ressalta o valor sonoro das palavras.

Leia o poema abaixo:


1) Explique a diferença de significado das palavras destacadas:

a) Colocaram os documentos no cofre do banco – Sentei-me no banco


do jardim.

b) O dentista cuidou do dente – coloque o dente de alho no feijão.


c) Havia piolhos na cabeça de algumas crianças. – a cabeça do alfinete
está amassada.
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2) No texto, o autor brincou com as palavras, fazendo rimas. Procure no


dicionário o que significa a palavra rima.
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3 ) Encontre no texto as palavras que rimam e escreva-as em seu


caderno.

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4) Identifique no texto as palavras que correspondem aos significados a


seguir ( todas elas aparecem no texto).

a) peça de roupa: _____________________________________________________

b) verme da terra: _____________________________________________________


c) alimento em grãos: __________________________________________________

d) objeto para sentar ou para guardar dinheiro: __________________________

e) animal parasita: ____________________________________________________

f) alimento para tempero: _______________________________________________

g) objeto para guardar as coisas de valor:


_________________________________

__________________________________________________________________________

5) Responda:

a) Quantos versos possui o poema? ________________________________

b) Quantas estrofes? ____________________________________________

PESQUISA
Professora: Sabrina Fontes Disciplina: Ciências
Data: 13-03-2020 Turma: 4º ano Ensino Fundamental I

DIFERENTES TIPOS DE RESPIRAÇÃO


Em sala, descobrimos que existem
diferentes tipos de respiração! Os
seres humanos, por exemplo, respiram
através dos pulmões...

Agora vamos pesquisar como é a


respiração dos seguintes animais:

 Peixes;
 Baleias;
 Focas;
 Tartarugas.
O que esses animais têm em comum? E as diferenças? REGISTRE sua
pesquisa, com capricho e não se esqueça das ilustrações.

Capriche na sua pesquisa!

Bom final de semana!

Quero ver você brilhar!!!!

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