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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


PEDAGOGIA

ALEXSSANDRA SILVA DE PAULA


CÉLIA MAGALHÃES CARDOSO
ELIZÂNGELA SOARES ALVES DE OLIVEIRA
LEONELLA DIANE DAMASCENO DE OLIVEIRA
ROSELI PARANÁ DE OLIVEIRA RECH
VALÉRIA ALVES MARTINIANO

O PROTAGONISMO E SUAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS

Londrina-PR
2015
Alexssandra Silva de Paula
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Célia Magalhães Cardoso


Elizângela Soares Alves De Oliveira
Leonella Diane Damasceno De Oliveira
Roseli Paraná De Oliveira Rech
Valéria Alves Martiniano

O PROTAGONISMO E SUAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS

Trabalho apresentado ao Curso (Pedagogia) da UNOPAR -


Universidade Norte do Paraná, para a disciplina
[Organização e Didática na Educação Infantil; Arte Educação
e Música; Ludicidade e Educação; Prática Pedagógica
Interdisciplinar: Infância e suas Linguagens; Seminário
Interdisciplinar IV. ]

Prof. Edilaine Vagula, Tatiane Jardim, Marlizeti Bonafini


Steinle, Rosely Montagnini, Raquel Corrêa Lemos.

Londrina-PR
2015
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INTRODUÇÃO

Buscaremos apresentar neste trabalho uma produção textual, onde tem o objetivo de
relatar como a escola é base da educação, e que é necessário que os professores
criem novas estratégias de aprendizagem, focadas no protagonismo, que ajudem a
fazer com que os alunos debatam, criem possibilidades, pensem em soluções, tenham
objetivos, trabalhem em grupo, sejam conscientes, e que protagonismo é uma das
características necessárias para que as crianças possam fazer a diferença no ambiente
em que estão inseridas, poderão promover mudanças positivas, podendo arriscar,
identificando oportunidades e tomando iniciativas.
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Podemos dizer que o protagonismo infantil significa que a criança está tomando a frente
de um todo, o protagonismo é o planejamento do professor, segundo o projeto de Regio
Emília, os professores trabalham e planejam com os alunos e os pais. Eles planejam
conforme o que ocorre, e o processo com as crianças tem que ser preparadas para
situações que chame o interesse delas dentro das concepções pedagógicas, e assim
originando, projetos de aprendizados, não só para as crianças, mas também para todos
os envolvidos. O professor tem que ficar atento, as manifestações e interesses, e
quando necessário fazer intervenções, procurando sempre construir vínculos, para que
possa ter grandes avanços no grupo, e também o avanço do educando. Nesse projeto,
o professor tem que conhecer o seu grupo de trabalho, que terá durante o ano, porque
esse projeto não vem estabelecido, mas no decorrer do ano conforme as necessidades
ele vai sendo moldado, o professor programa o seu projeto a partir dos interesses dos
seus alunos, de seus gestos, palavras e manifestações, o professor vai construindo,
com as crianças e suas famílias, e então assim seu projeto fica mais dinâmico e
enriquecido. O professor fica atento a tudo que envolve a criança, e seus interesses e
as curiosidades, para então possibilitar a participação, não só da criança, mas também
da família e de toda a comunidade. Assim dando a oportunidade para que a criança
possa ser a protagonista de seu próprio crescimento, ela tem capacidades
extraordinárias, de aprendizagens e de mudanças. O currículo da Educação Infantil
pode ser organizado por atividades, tendo como finalidade a formação integral da
criança, priorizando seu desenvolvimento sócio afetivo, religioso, psicomotor e
cognitivo, complementando a ação da família em parceria com a mesma. Destacam-se
como objetivos prioritários ao desenvolver uma imagem positiva da criança,
possibilitando-lhe agir com mais independência, confiança e respeito ao outro;
desenvolver o sentido de Deus, aprendendo a ver na vida à luz da fé. Estabelecer e
ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo a articular interesses e pontos
de vista, respeitando a diversidade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração,
num exercício crescente de cidadania; estabelecer vínculos afetivos e de trocas com os
adultos e até mesmo com outras crianças, fortalecendo a sua própria autoestima,
ampliando gradativamente possibilidades de comunicação e interação social; utilizar as
linguagens corporal, musical, plástica, oral, escrita e virtual ajustadas às diferentes
intenções e situações de comunicação, de modo a compreender e ser compreendido,
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expressar ideias, sentimentos, necessidades, desejos e avançar no processo de


construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
aprender de modo lúdico e prazeroso, expressando emoções, sentimentos,
pensamentos, desejos e necessidades. O corpo docente e equipe técnico-pedagógica
são altamente qualificados, por uma formação contínua e participação em importantes
congressos nos quais são apresentados resultados de trabalhos e pesquisas de campo.
O espaço da Educação Infantil pode possuir ambientes especialmente projetados para
atender às necessidades das crianças nestes espaços, as crianças têm a possibilidade
de construir uma imagem positiva de si, através do contato com diferentes linguagens,
ampliando suas relações sócio cognitivas de maneira harmoniosa, em vista do
desenvolvimento cognitivo, sócio afetivo e físico-motor da criança. Levar em conta os
conhecimentos e os valores culturais das crianças e estimular a construção da sua
autonomia, cooperação, criatividade, capacidade de argumentar, responsabilidade e
formação do seu autoconceito positivo. As crianças, poderiam ser inseridas na cultura
tecnológica e digital, considerando-se o fascínio que essas tecnologias exercem sobre
as mesmas. A inovação digital é instigante e a utilização de ambientes digitais de
aprendizagem facilitariam a construção do conhecimento, o protagonismo dos
educandos, o e ensino cooperativo, a interdisciplinaridade, a interconectividade, a
aprendizagem ativa, lúdica e criativa. O professor poderá promover situações onde as
crianças interajam uma com as outras e possam partilhar suas experiências,
proporcionar o contato delas com a natureza, com o novo, desenvolvendo assim novos
aprendizados. Para Piaget (1987) “...é por meio das interações entre as pessoas e os
objetos que as crianças procuram se adaptar ao meio em que vivem, e é este
movimento que proporciona o desenvolvimento da inteligência”.

Na escola por exemplo é um encontro de diferentes culturas pois cada


criança vem com costumes diferenciados e quando chegam na escola os costumes se
encontram, a professora precisa de muita percepção para fazer com que estas crianças
se respeitem e respeitem as diferenças das outras, dessa forma terão contato com
diferentes falas, brincadeiras, e costumes e assim vão incorporando o aprendizado
espontaneamente. Promovendo assim experiências que encontrarão no mundo lá fora,
a criança precisa se sentir livre para criar, claro que se faz necessário oferecer
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estímulos, oportunidades para exercer a criatividade, como por exemplo oferecendo


brinquedos como a bola, peteca, bambolês e dentre muitos outros, mas, deixando eles
livres no modo como vão usar esses brinquedos, dessa forma também aprendem um
com o outro. E não só com os objetos, mas com outras brincadeiras que ofereçam o
estímulo como o cantar, o contar, e as brincadeiras que precisam de esforços físicos
como correr, assim, aprendem a ganhar e a perder, passam a entender que cada
indivíduo tem o seu limite. Com as histórias que ouvem ao ser contadas ou lidas pelo
professor, trabalham a imaginação, então é preciso oferecer as oportunidades para que
eles pratiquem esse momento de faz de conta, segundo Chateau (1987, p.20) “absorve-
se tão bem no seu papel que ela se identifica momentaneamente com a personagem
que representa. ”
Todavia, na brincadeira, os objetos perdem sua força
determinadora sobre o comportamento da criança, que
começa a poder agir independentemente daquilo que ela vê,
pois, a ação, numa situação imaginária, ensina a criança a
dirigir seu comportamento não somente pela percepção
imediata dos objetos ou pela situação que a afeta de
imediato, mas também pelo significado dessa situação
(Vygotsky, 1984, p. 110).

O brincar faz parte do cotidiano de todos. Desde que nascem, a criança é estimulada
com brincadeiras, que é de suma importância na vida do ser humano, a infância é a
fase preparatória para toda a vida. As brincadeiras estimulam o desenvolvimento social
e intelectual da criança. O brincar torna o ser humano mais participativo, este
conseguirá no futuro lidar com situações difíceis com maior facilidade. O professor fica
com o papel de preparar a criança para os jogos e brincadeiras, participando
ativamente ou apenas como coadjuvante das brincadeiras, fazendo dele uma pessoa
aberta as novidades, que saiba lidar com as diferenças respeitando tanto seus limites
como do seu próximo. Tudo isso está ligado a uma concepção de infância e de sua
participação como atores sociais. A palavra “PROTAGONISMO” tem origem grega e
seu significado é a de “atores”, assim como aquele que ocupa o topo de algum fato ou
acontecimento. A criança se forma com a participação de outras pessoas e além disso
com os indivíduos que o cercam. A cultura da criança é basicamente constituída de
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elementos que são quase que exclusivamente seus, ou seja, devemos considerar que a
educação infantil deve permitir conhecer a realidade social, cultural e também natural
com a qual a criança se interage. E assim passou a enxergar a criança de forma
diferente, antes deixada de lado julgada como infantil e não respeitada na sua lógica,
agora essa criança é vista como sendo parte da sociedade, ou seja, um membro, é a
protagonista, tudo é feito e pensado para ela, projetado para oferecer oportunidades
onde possa desenvolver e expandir seus conhecimentos, passou-se a ver a criança
como um indivíduo num todo, por inteiro, como um cidadão ativo que possui
capacidade de aprender. Trabalham agora com a criança sendo a protagonista, e não
pensando que só o professor detém o conhecimento, não podemos dizer que a criança
tem que aprender o jeito certo de se portar e sim observarmos a criança e o seu
conhecimento para trabalhar e estimular ainda mais seu aprendizado. O professor
deverá oferecer oportunidades para que as crianças explorem e descubram suas
potencialidades para que se desenvolvam, elas precisam sentir-se seguras. E isso não
é somente na escola, mas sim, em qual quer espaço onde há uma relação da criança
onde se vive, tanto na relação com outra criança que seja da mesma idade ou mais
velha, quanto com um adulto. Devemos respeitar os direitos das crianças de realizarem
e expandirem suas potencialidades, valorizando-as, dando importância ao afeto,
satisfazendo as necessidades de aprendizagens, mais do que transmitir os
conhecimentos e habilidades, incentivando-as a buscar estratégias de pensar e agir,
vendo as crianças como dimensão de valor de uma humanidade, como abordada em
Reggio Emília, que ficou conhecida mundialmente, onde se baseia na perspectiva do
papel primordial da comunidade e dos pais na construção da educação. Atualmente, tal
metodologia tem sido importante na integração de famílias de imigrantes ao país, pela
ampla participação conferida à família no processo. O método se baseia no acolhimento
das diferenças de cultura, religião, de pertencimento, da noção de que o ser humano é
a diferença, que porta um valor em si e um contexto educativo que pode acolher todos.
Além disso, a abordagem também valoriza a representação simbólica com artes,
pintura e música como ferramentas primordiais no aprendizado. A estrutura física da
escola também é pensada na busca de um ambiente educativo e lúdico, fazendo com
que esse espaço seja acolhedor. Na participação infantil é fundamentalmente
importante planejar, mas que tenha o intuito de ensinar e que a aprendizagem se
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tornem significativos para os que nestes estão envolvidos. A participação dos alunos
deve ser estimulada, pois eles são sujeitos da produção do saber, e afinal ensinar não é
só transmitir conhecimentos, mas criar possibilidades para sua construção. Ao planejar
as atividades devemos sempre dar oportunidades aos alunos para eles verbalizar seus
sentimentos sobre o desenvolvimento do projeto. A turma organiza, constrói saberes de
competências, opina, avalia e tira suas conclusões e assim promove o crescimento
cognitivo, social, afetivo e emocional. Planejar as atividades em pequenos grupos todos
os dias possibilita a criança escolher aquilo que ela tem de mais precioso (a infância),
porque somente a partir do séc. XVII, a criança deixou de ser obrigada a trabalhar e a
ter uma vida produtiva. A criança precisa participar da organização da sala de aula e
não ficar como meros espectadores. Quando falamos de protagonismo infantil
envolvemos uma concepção diferente da infância e também da sua participação como
ator social. Passando a reconhecer crianças como os atores sociais, tanto na sua vida
como na escala social, requer que reconhecemos elas como pessoas com direitos,
critérios, valores, capacidades próprias, pois seu desenvolvimento, crescimento pessoal
e social faz parte de suas próprias escolhas. O protagonismo faz parte do nosso
cotidiano, pois quando uma criança lê um livro pelas suas imagens e faz a releitura da
história ela está sendo uma protagonista, a partir do momento em que a criança faz
suas escolhas e as traduz em palavras ou gestos ela está protagonizando algo, ela está
sendo ator da sua própria vida. Temos que considerar a comunicação essencial para as
crianças, não somente para que possam mostrar suas opiniões livremente, suas
necessidades, sentimentos e pensamentos, mas para que os pontos de vista que por
elas expressos devam ser levados em conta a influenciar nas decisões, o que significa
serem incluídas popularmente na escola, famílias, mídias, e por governos locais,
estruturas governamentais e não governamentais. Por isso, dizemos que o
protagonismo, deve ser permanente, não somente uma proposta especulativa, mas a
que possui de modo próprio uma qualidade política, cultural, espiritual, ético e social
que, dessa maneira, opõe-se a uma pedagogia e propõe a desenvolver um ‘status’
geral da infância e do adulto, e seu papel na comunidade local e no conceito da
população. O Protagonismo é também contrair responsabilidades, construir e contribuir,
juntamente com o mesmo sentido que se considera o ponto para uma união, com uma
junção, não adaptável a nenhuma forma de divisão ou uma dispersão. Se envolver com
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a relação e a inter-relação com o ambiente e com as pessoas. Não dizemos de um eu


protagonista, é de nós protagonistas. Consideramos que, iniciativa, poder, dignidade,
primor, reconhecimento e aceitação, são concepções associadas ao desempenho do
protagonismo das crianças. Então em outras palavras podemos dizer que o
protagonismos são as nossas escolhas do dia-a-dia, pois desde que decidimos fazer ou
não fazer algo, estamos protagonizando as nossas vidas, e o mesmo acontece com a
criança, ela é atriz na sua vida da forma que deseja até voltar para sua família, pois lá
ela ainda protagoniza, mais sob a orientação dos pais que muitas vezes ás repreendem
por seus atos, mas mesmo assim não deixam de expressar as suas ideias pois o
protagonismo é isso, expor suas ideias, tomar decisões. Nunca podemos deixar de
incluir as opiniões das crianças, pois eles são os atores do próprio futuro. Alguns
professores que não buscam as opiniões de seus alunos, educam, mais de uma forma
peculiar, pois apenas contribuem para a realização da educação de forma silenciosa.
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Conclusão

Em virtude dos fatos mencionados concluímos que a educação infantil é onde a criança
desenvolve suas potencialidades, e utiliza de várias linguagens para se expressar e
conhecer o mundo, desenvolver sua identidade, ao perceber o outro e a si próprio,
trabalhando valores importantes para sua atuação sobre a sociedade. A criança na
instituição de educação infantil promove sua identidade, com base nos seus
conhecimentos prévios do mundo e o ponto principal para que ocorram estas
transformações nas atitudes das crianças, será o professor, agindo como facilitador,
incentivador, questionador, viabilizando a criança como protagonista de transformação.
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REFERÊNCIAS:

PIRES, Sérgio Fernandes Senna. BRANCO, Angela uchoa. Brasília-DF. Protagonismo


infantil: co-construindo significados em meio as práticas sociais. Aceito para
publicação em 22 de agosto de 2007. www.scielo.br. Acesso em 14/10/2015.

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Acesso 01/11/2015

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Acesso01/11/2015

Fonte: https://it.wikipedia.org/wiki/Loris_Malaguzzi Acesso 01/11/2015

Fonte: http://portal.aprendiz.uol.com.br/arquivo/2014/01/08/reggio-emilia-uma-cidade-
educadora-da-primeira-infancia/ Acesso 01/11/2015
11

Fonte:http://blogue-tcdc-vilaca.blogspot.com.br/2011/10/metodologia-reggio-emilia.html
Acesso 01/11/2015

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