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Dimensionamento de Resistências

Elétricas
O processamento de polímeros envolve, na maioria
esmagadora dos casos, o aquecimento e fusão do material para que
seja possível conformá-lo na geometria desejada. A forma mais
comum de aquecimento na indústria do plástico é o uso de
resistências elétricas que aquecem as máquinas e, por
consequência os materiais.

Um bom dimensionamento dessas resistências pode ajudar a


evitar uma série de problemas, tanto por se utilizar resistências
sub-dimensionadas quanto por se utilizar resistências super-
dimensionadas.

O uso de resistências sub-dimensionadas pode levar a


instabilidade de processos, dificuldade ou impossibilidade de
manutenção das temperaturas de processo, baixa produtividade,
além de problemas de qualidade como falta de homogeneidade,
quebra de peças e problemas estéticos.

Já as resistências super-dimensionadas podem levar ao


superaquecimento do material com consequente degradação
térmica, além dos desperdícios de energia elétrica.

Dimensionamento
Muito além das questões dimensionais geométricas
(obviamente as resistências precisam ser ajustadas às máquinas e
equipamentos) é preciso garantir que estas resistências possam
fornecer a energia adequada ao processo.

Podemos dividir o processo de dimensionamento das


resistências elétricas em 3 passos:
Passo 1
Determinação da potência total necessária para levar o
material até a temperatura de moldagem.

No caso de um material amorfo a equação utilizada é a


seguinte:

𝑃 = 𝑚 × 𝐶! × Δ𝑇
Equação 1 - Determinação da potência necessária para elevar a temperatura do material

onde:

P = potência ou calor necessário ao processo (em Watts)

m = massa de material a ser processada por hora (em kg)

Cp = calor específico do material (em J/kg ºC)

∆T = diferença de temperatura – temperatura de processo –


temperatura ambiente (em ºC)

Para materais semi cristalinos, entretanto, você deve usar a


Equação 1 para calcular a potência para elevar a temperatura do
material da ambiente até o ponto de fusão. Em seguida, é preciso
calcular a potência necessária para fundir o material com a Equação
2:

𝑃 = 𝐶! × 𝑚

Equação 2 - Potência necessária para fusão do material

onde:

P – potência necessária para fusão do material (em Watts)

Cf – calor de fusão do material (em J/kg ºC)

m – massa do material a ser fundida por hora (em kg)

Na sequência, utiliza-se a Equação 1 novamente para calcular


a potência necessária para elevar a temperatura do material do
ponto de fusão para a temperatura de processo, que normalmente
está cerca de 30 a 40 ºC acima do ponto de fusão (lembre-se que
durante a fusão do material a temperatura permanece inalterada).

Segue um exemplo de cálculo para um Nylon 66a ser


extrudado em um máquina que produz 300 kg/h:

Potência necessária para aquecer o material até o ponto de


fusão:

𝑃 = 300 × 2200 × 260 − 25

𝑃 = 43 𝑘𝑊

Potência necessária para fusão do material:

𝑃 = 191 × 300

𝑘𝑔 𝑘𝑔
𝑃 = 16 𝑘𝑊 (𝑎𝑝ó𝑠 𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 )
ℎ 𝑠

Potência para aquecimento até a temperatura de processo:

𝑃 = 300 × 2200 × 40

𝑃 = 7 𝑘𝑊

A potência total do sistema é igual à soma desses valores que


para o caso em estudo é de: 66 kW.

Passo 2
Neste passo é preciso determinar a quantidade de resistências
elétricas utilizadas para aquecimento da máquina. No nosso
exemplo temos 14 resistências elétricas distribuídas em 7 zonas de
aquecimento. Após essa determinação, dividimos a potência total
pelo número de resistências. O valor encontrado é a potência que
cada resistência deve fornecer ao sistema. No nosso caso = 4,7 kW
por resistência.

Passo 3
Neste passo é preciso determinar a densidade de potência
presente no sistema para avaliar se as resistências estão sub-
dimensionadas ou super-dimensionadas. Cada resistência possui
uma densidade de potência máxima admissível. Se o valor
calculado aqui estiver acima do valor máximo para uma
determinada resistência ela estará sub-dimensionada. Caso este
valor esteja muito abaixo, ela estará super-dimensionada.

A equação para determinação da densidade de potência é:

𝑃
𝐷𝑃 =
á𝑟𝑒𝑎 𝑎𝑞𝑢𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎
Equação 3 - Determinação da densidade de potência
onde:

DP – Densidade de potência (W/cm2)

Em geral a área aquecida efetiva é a área do cilindro que está


efetivamente coberta por resistências elétricas, descontadas as
regiões não cobertas pelas resistências incluindo áreas de fixação
das resistências, furos e recortes existentes para termopares etc,
vãos entre resistências.

Exemplo:

66000
𝐷𝑃 =
13194 (𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜)

Após o cálculo da densidade de potência compara-se o valor


Band Heaters
obtido com gráficos de densidade de potência máxima admissível
Duraband
®

disponibilizados pelos fabricantes deDuraband


resistências. Um
Maximum Watt exemplo:
Densities ®

Watt Density — W/cm2

MAXIMUM ALLOWABLE
WATT DENSITY
The chart displays the maxi-
mum Watt Density curves for
Cylinder Temperature — °C
Cylinder Temperature — °F

various diameter heaters. Use


this chart when determining the
appropriate wattage value for
your chosen heater.
Be aware that certain factors
will require you to derate the
watt density (W/in2) of your
heater selection.
Failure to adhere to the max-
imum allowable watt density
per heater size will result in
poor operating life.

Watt Density — W/in2

Figura 1 - Gráfico de densidadeCORRECTION FACTORS


de potência máxima
For heaters wider than 3" (76.2 mm), reduce maximum For applications using insulating shroud, reduce maximum
recommended watt density from chart by 20%. recommended watt density from chart by 25%.
Primeiro encontre a temperatura de cilindro desejada no eixo
vertical. Siga horizontalmente até interceptar a curva referente à
resistência que você está usando. Então, leia na vertical o valor da
densidade de potência máxima admissível. Se o valor calculado
estiver maior será necessário trocar a resistência pois ela estará sub
dimensionada. Caso esteja abaixo a depender do quanto abaixo
pode ser interessante utilizar uma resistência diferente para evitar
problemas de queima (caso necessário).

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