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Escola Técnica Estadual / Campo Rondonópolis

Curso Técnico em Eletrotécnica 2015 / Noturno / Hab. 30.1

Alunos: Claudiney de Souza Ribeiro;

Jucélio Conceição Medeiros;

Sandro Marques da Silva;

Ricardo Bartolomeu Biaggio;

Rogério Lopes Ribeiro.

MOTORES ELÉTRICOS MONOFÁSICOS E TRIFÁSICOS

Motor elétrico é a máquina destinada a transformar energia elétrica em energia mecânica.


▪ Motores de corrente alternada

➢ Motor síncrono: Funciona com velocidade fixa; utilizado somente para grandes potências, ou
quando se necessita de velocidade invariável.

➢ Motor de indução: Funciona normalmente com uma velocidade constante, varia ligeiramente com
a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, é o
motor mais utilizado.

▪ Motores de indução

➢ Motor Monofásico.

CARACTERÍSTICAS NOMINAIS

Precisam de um dispositivo que os auxilie na partida, já que uma só fase não possibilita a formação do
campo girante discutido na seção 2; geralmente este dispositivo é desconectado do motor após sua
aceleração, através de uma chave centrífuga.

É o dispositivo auxiliar que determina o tipo de motor, bem como muitas de suas características. Os
principais tipos são:

a) motor com capacitor de partida;

b) motor com capacitor permanente;

c) motor com 2 capacitores;

d) motor de fase dividida (split phase);

e) motor de pólos sombreados.

Aplicações dos motores monofásicos

Os motores de indução monofásicos são construídos para suprir a necessidade de movimento de rotação
em situações onde é disponibilizada apenas uma única fase de corrente alternada. Utilizados na maioria
das vezes para aplicações simples, como em escritórios, residências e comércios, locais onde não é
necessária tanta potência. Tendo em vista que esses motores não possuem uma grande faixa de escolha
para maiores potências, utilizado na maioria das vezes para aplicações que precisam apenas de uma
fração de CV (Cavalo a Vapor) ou HP (Horse Power). Existem diversos tipos de motores monofásicos,
porém, os motores com rotor tipo gaiola destacam-se pela simplicidade de fabricação e, principalmente,
pela robustez e manutenção reduzida. Podemos assim citar algumas aplicações.

• Uso doméstico como frigoríficos, máquinas de lavar, relógios, compressores, bombas, etc.

• Máquinas aonde a potência vai até 10 CV ou HP.

Em uma comparação com motores trifásicos, os monofásicos apresentam muitas desvantagens:

• Necessitam de manutenção mais apurada devido ao circuito de partida e seus acessórios;

• Apresentam maiores volume e peso para potências e velocidades iguais (em média 4 vezes); em razão
disto, seu custo é também mais elevado que os de motores trifásicos de mesma potência e velocidade;

• Apresentam rendimento e fator de potências menores para a mesma potência; em função disso
apresentam maior consumo de energia (em média 20% a mais);

• Possuem menor conjugado de partida;


• São difíceis de encontrar no comércio para potências mais elevadas (acima de 10 cv ou hp).

Tipo Construtivo

O motor monofásico, possui estator e rotor como qualquer outro atuador eletromagnético. Porém, por se
tratar de um componente monofásico possui apenas um conjunto de bobinas, análogo a visão de apenas
uma fase de um motor trifásico de indução. O motor monofásico utiliza o bobinamento para um rotor gaiola
de esquilo detalhado em suas partes construtivas.

Tem dois enrolamentos no estator colocados perpendicularmente

– Um é o principal

– O outro é o auxiliar ou de arranque

Figura 1. Enrolamentos do motor monofásico de indução.

A Figura 2, mostra o motor de indução monofásico com capacitor de partida e a numeração dos terminais.

Figura 3. Partes constituintes do motor monofásico de indução.


Potência Nominal

Os motores de indução monofásicos são encontrados numa faixa típica de 1/8 – 10 cv, embora as
indústrias de máquinas elétricas listem em catálogos potências bem superiores. A Tabela 1 mostra parte
do catálogo de motores monofásicos com capacitor de partida, os mais comuns entre os motores de
indução monofásicos, de um fabricante nacional.

Os aspectos relativos à potência dos motores monofásicos são os mesmos abordados nos motores
trifásicos.

Funcionamento do motor monofásico

O motor monofásico não apresenta campo girante, mas um campo magnético pulsante. Para início do
funcionamento o motor necessitará de meios auxiliares, como enrolamentos auxiliares e o emprego de um
capacitor para dar origem a uma segunda fase falsa, possibilitando a origem de um campo girante e
conjugado suficiente para fazê-lo sair do repouso.

A corrente no enrolamento auxiliar possibilita ao se juntar com a corrente do enrolamento principal, um


campo magnético girante no estator.

Dada a partida do motor, uma chave desliga o enrolamento auxiliar e nestes casos o conjugado de partida
ainda é moderado. Como solução, para criar um conjugado suficiente para determinadas aplicações, é
feito emprego de um capacitor em série com o enrolamento auxiliar. Na figura 4, está representado o
circuito elétrico equivalente deste processo.

Figura 4 – Diagrama esquemático do motor. Representando o enrolamento de trabalho (Et), enrolamento


auxiliar (Ea) e Capacitor (C).
Tensão Nominal. Ligação de Motores Monofásicos

Os motores monofásicos devem ser ligados à tensão de fase da rede elétrica (ou, excepcionalmente, entre
duas fases), sendo mais comuns os valores de 110 (127) e 220V.

Para tanto, o enrolamento principal é dividido em duas partes de forma que, contando com o enrolamento
auxiliar de partida, existem 6 terminais disponíveis.

Conforme mostra a Figura 5, para a tensão mais baixa, os enrolamentos são ligados em paralelo e para a
mais alta o enrolamento auxiliar é ligado em paralelo com uma das partes do enrolamento principal e o
conjunto é ligado em série com a parte restante.

Foto 1 – Exemplo de Placa de Identificação: motor monofásico

Tensões de funcionamento

O motor monofásico permite dois tipos de alimentação diferentes, conforme apresentado na Figura 6.

Inversão de rotação

Para inversão do sentido de giro do motor, basta inverter a ligação do enrolamento auxiliar. Tal ação fará o
campo ter outro sentido, se antes sentido horário, ao inverter a ligação do enrolamento, será sentido anti-
horário. A Figura 10. Ilustra a reversão para ambas as tensões.
Corrente Nominal e Corrente de Partida

Para o cálculo da corrente nominal de motores monofásicos, fazendo Ps = Pnom, obtém:

Com relação à corrente de partida, esta pode ser calculada a partir da relação Ip/In. Considerando que a
maioria dos motores monofásicos é de baixa potência, a corrente de partida usualmente não traz
maiores problemas.

➢ Motor Indução Trifásico.

Os motores de indução trifásico são amplamente utilizados nas instalações industriais e comerciais.

As suas principais características são:

❖ Robustez

❖ Baixo custo de aquisição e manutenção

❖ Possibilidade de controle de velocidade

É utilizado no acionamento de vários tipos de cargas, tais como:

❖ Bombas e compressores

❖ Ventiladores

❖ Moinhos

❖ Esteiras, correias transportadoras e elevadores

❖ Moedores e trituradores

❖ Serras, tornos e lixadeiras

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

O funcionamento de todos motores elétricos, inclusive o motor de indução trifásico tem como base o
campo magnético produzido pela corrente elétrica que circula nos enrolamentos da máquina.

No que se refere ao motor de indução trifásico, ele possui três enrolamentos numa estrutura chamada de
estator.

O conjunto trifásico de correntes elétricas, cada uma com a mesma magnitude sendo defasadas de 120º
entre si, fluindo por três enrolamentos.
A resultante do campo magnético produzido por cada corrente elétrica é de natureza girante e com
velocidade constante.

Campo magnético de Fase.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Como então podemos encontrar o campo resultante?

Quando uma bobina é percorrida por uma corrente elétrica é criado um campo magnético dirigido
conforme o eixo da bobina e de valor proporcional à corrente.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Como já havia mostrado em figura anterior, o enrolamento trifásico é constituído por três enrolamentos
monofásicos espaçados entre si de 120º . Se estes enrolamentos forem alimentados por um sistema
trifásico , as correntes Ia, Ib e Ic criarão do mesmo modo, os seus próprios campos magnéticos Ha, Hb e
Hc. Isto pode ser verificado abaixo:
Campo girante

A corrente elétrica ao passar por cada enrolamento produz um campo magnético que gira numa certa
velocidade chamada de velocidade síncrona.

Esse campo magnético atrai uma estrutura móvel chamada de rotor, provocando a sua rotação.

A velocidade síncrona do campo girante é dada da seguinte forma:

f = freqüência da rede de alimentação

P = número de pólos do motor


Velocidade Síncrona

O número de pólos do motor está relacionado com a forma pela qual o enrolamento é feito.

Os valores de pólos mais comuns são: 2 , 4, 6 ou 8 pólos.

OBS: A velocidade de rotação do motor é sempre menor que a velocidade do campo girante.
Carcaça ( 1 ); Núcleo de chapas ( 2 ); Núcleo de chapas ( 3 ); Tampa ( 4 ); Ventilador ( 5); Tampa defletora
( 6 ); Eixo ( 7 ); Enrolamento trifásico ( 8 ); Caixa de ligação ( 9 ); Terminais (10); Rolamentos ( 11 ); Barras
e anéis de curto-circuito ( 12 )

O motor de indução possui duas partes fundamentais:

Uma parte fixa chamada de estator, onde estão alojados os três enrolamentos, um para cada fase.

Uma parte móvel chamada de rotor, responsável por transmitir o movimento mecânico para a carga, por
exemplo um elevador.

Além das dimensões, uma importante característica dos motores é seu índice de proteção, dado pelas
letras IP seguidas de dois algarismos. O primeiro indica a proteção contra a penetração de corpos sólidos
estranhos e contato acidental; o segundo refere-se à proteção contra a penetração de água. O significado
dos algarismos é dado na Tabela 1.

Os índices de proteção mais comuns são: 12, 22, 23, 44, 54 e 55; os 3 primeiros são considerados
motores abertos e os demais são motores fechados.

Uma última característica construtiva dos motores é sua classe de isolamento, que diz respeito à máxima
temperatura de trabalho de seus enrolamentos. As classes são A (105°C), E (120°C), B (130°C), F (155°C)
e H (180°C). A ultrapassagem desses valores produz a degradação do isolamento dos enrolamentos,
reduzindo a vida útil do motor e podendo provocar curtos-circuitos, caso em que a máquina precisará ser
rebobinada.
Potência Nominal

Um motor elétrico recebe potência da rede elétrica (potência de entrada, Pe) e a transforma em potência
mecânica (potência na saída, Ps) para o acionamento de uma carga acoplada ao eixo (Figura 3). A
diferença entre as perdas na entrada e na saída constitui-se na perda do motor, e pode ser relacionada
por seu rendimento (), dado por:

A potência nominal de um motor é a máxima potência que a máquina é capaz de

disponibilizar continuamente em seu eixo quando alimentada com tensão e freqüência nominais. É a
potência na saída do motor e, sendo do tipo mecânico, é normalmente expressa em cv ou hp. Os motores
de indução abrangem uma ampla faixa de potência, tipicamente de ¼ até 500 cv; a Tabela 2 mostra a
potência nominal (em cv e kW) de uma linha de motores com 2 pólos.

É interessante lembrar que nem sempre um motor estará operando com potência nominal. O percentual
de plena carga () expressa o quanto dessa potência nominal está sendo utilizada pelo motor, isto é:

O conhecimento de  é importante porque tanto o rendimento () como o fator de potência (cos) variam
com esta grandeza: os fabricantes de motores costumam fornecer estes valores para 3 situações de
percentual de plena carga (50%, 75% e 100%), como se pode ver na Tabela 2. Observa-se ali que os
maiores valores de  e de cos ocorrem quando a máquina está operando a plena carga.

Chama-se fator de serviço (FS) ao fator que, aplicado à potência nominal, indica a carga permissível que
pode ser aplicada continuamente ao motor, sob condições especificadas. Todo o motor é capaz de
fornecer potência superior à nominal a fim de atender a picos de exigências das cargas, porém só é capaz
de fazê-lo por breves instantes sem correr o risco de danos. Este valor está na faixa de 1,0 a 1,35 e, de
maneira geral, pode-se dizer que motores menores têm maior FS, conforme pode se observar na Tabela
2.

Freqüência Nominal

Os motores são projetados para trabalhar com uma determinada freqüência, referente à rede de
alimentação, admitida uma variação máxima de ±5% (NBR 7094/96).

No Brasil, a freqüência padronizada é 60Hz; entretanto, existem muitos equipamentos importados de


países onde a freqüência é 50Hz. A Tabela 3 mostra as alterações que acontecem a motores de indução
bobinados para 50Hz quando ligados em rede de 60Hz.

Velocidade Nominal

É aquela desenvolvida pelo motor quando utilizando sua potência nominal, alimentado por tensão e
freqüência nominais. Não deve ser confundida com a velocidade síncrona (ns). Já se viu que a velocidade
de um motor sempre será menor que a síncrona; a diferença entre a velocidade nominal e a síncrona é
dada pelo escorregamento nominal:

Para a maioria dos tipos de motores de indução, este escorregamento está na faixa de 3-5%.

Tensão Nominal. Ligação de Motores Trifásicos

É a tensão ou grupo de tensões de alimentação do motor, admitindo-se uma variação máxima de 10%.
Quase todos os motores, sejam mono ou trifásicos, são fabricados para operação em mais de uma tensão.

Os motores trifásicos sempre são ligados à tensão de linha da rede elétrica. Os valores de alimentação
mais comuns são 220, 380, 440, 660 e 760V.

Esses motores podem ser constituídos por 1 ou 2 grupos de enrolamentos trifásicos. No primeiro caso,
como são 3 enrolamentos, cada qual com um início e um fim, haverá 6 terminais disponíveis (motor de 6
pontas); no outro caso, um dos grupos pode ou não estar conectado internamente, configurando motores
de 9 ou 12 pontas. A identificação dos terminais não é padronizada: alguns fabricantes usam números,
enquanto outros usam letras.

A menos que expresso em contrário, usar-se-á a identificação de terminais mostrada na Figura 4.

OBS.: Para inverter o sentido de rotação de um motor trifásico, basta que se troquem duas fases da
alimentação.
a) Motor de 6 pontas:

São fabricados para operar com 2 tensões relacionadas por √3, usualmente 220-380V ou 440-
760V. Na tensão mais baixa serão ligados em Δ e na mais alta em Y (Figura 5)

b) Motor de 9 pontas:

Podem ser ligados em tensões relacionadas por 2, Tensão nominal 220-380-440V. Na tensão mais
baixa os enrolamentos são ligados em paralelo em Y ou Δ, dependendo do tipo do motor e na tensão mais
alta são conectados em Y série, como se mostra na Figura 6.

c) Motor de 12 pontas:

Havendo 12 terminais disponíveis, é possível a ligação em 4 tensões diferentes, usualmente 220-


380-440-760V. A configuração dos enrolamentos é, respectivamente, Δ Δ paralelo, YY paralelo, Δ série e
Y série (como mostra a figura 6).
Corrente Nominal

É a corrente solicitada pelo motor quando operando a plena carga, alimentado com tensão e freqüência
nominais. A corrente nominal de motores trifásicos é dada por:

Na Tabela 2 é dada a corrente nominal de motores trifásicos alimentados com a tensão de 220V; para
alimentação com 380, divide-se o valor encontrado por 3 e em 440V divide-se este valor por 2.

Corrente de Partida

Na partida dos motores de indução é solicitada uma corrente muitas vezes maior que a nominal. À medida
que o motor acelerada, a corrente vai diminuindo até atingir valor próximo ao de regime.

A corrente de partida é relacionada à corrente nominal (In) através dos valores de Ip/In dados na Tabela 4.
Em certos motores, a corrente de partida é dada por uma letra código (COD), estabelecida pela relação
dada em kVA/cv. Os valores das letras código são dados na Tabela 4.

Alguns problemas decorrentes desta elevada corrente de partida são:


• queda de tensão na rede de alimentação;
• aumento da bitola dos condutores de alimentação e
• necessidade de transformadores de maior potência.
As concessionárias de energia elétrica limitam a potência nominal de motores para os quais pode ser dada
a partida direta: no caso da CEEE (RS), é exigido algum dispositivo que reduza a corrente de partida de
motores com potência superior a 5cv (alimentação em 220V) e 7,5cv (alimentação em 380V).
Os principais dispositivos de redução da corrente de partida são:
• chave estrela-triângulo, para motores de 6 ou 12 pontas;
• chave série paralelo, para motores de 9 ou 12 pontas;
• chave compensadora, para qualquer tipo de motor;
• soft-starter, que também pode ser utilizada em qualquer motor;
• inserção de resistências ou reatâncias de partida.

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