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Português III
Conjunções Subordinativas
(Ligam duas orações subordinando uma à outra. As conjunções subordinativas são
divididas em)
1 Causais: visto que;
2 Comparativas: como, que nem;
Mateus Gomes Rangel
Português III
(17) [O complexo de favelas dá uma virada], [atrai turistas] [e vira cenário de novela]: cada
oração apenas acrescenta conteúdo à anterior.
(18) [O governo está inerte], [a especulação acentua-se]: a segunda oração contém um
efeito da primeira.
Ap 1 – 2019. 1
GABARITO
1 - Leia o fragmento de texto e julgue as afirmativas (C ou E): (2,0)
a) O primeiro período do texto é composto por coordenação. (E)
b) No terceiro período, não há oração principal. (C)
c) No segundo período, a oração “de conhecer coisa alguma” depende do substantivo
tempo. (C)
d) A palavra grifada (QUE) retoma o sintagma a gente. (E)
e) A oração com a forma verbal queres depende semanticamente da oração seguinte. (C)
3 – (2,0) Com a expressão “falsas coordenadas”, Othon Garcia refere-se a períodos ditos
coordenados em que as orações são FORMALMENTE coordenadas, no caso dos
exemplos, JUSTAPOSTAS (sem conectores), mas manifestam uma RELAÇÃO DE
DEPENDÊNCIA SEMÂNTICA entre si. Nos exemplos, as segundas orações de cada um
dos períodos não são autônomas QUANTO AO SENTIDO.
No período 1, a segunda oração manifesta uma noção de causa em relação ao conteúdo da
primeira oração. No período 2, a segunda oração estabelece um valor de conclusão ou
consequência em relação à primeira. Para Othon Garcia essas seriam as “falsas coordenadas”.
4 -. Reconheça esse termo e explique a relação entre ele e a oração destacada. (2,0)
O termo é a forma verbal CONSIDERO do verbo CONSIDERAR, transitivo direto. A oração entre
colchetes funciona como objeto direto do verbo e, portanto, é uma oração subordinada
substantiva objetiva direta.
b) Qual a diferença discursiva entre os períodos A e B (do item 1)? E entre os períodos C e
D (do item 2)? (2,0)
No item 1, tanto em A quanto em B, há o acréscimo de informações, mas em A essa adição
manifesta uma gradação enfática.
No item 2, de forma semelhante, as segundas orações representam resultados dos fatos
enunciados nas primeiras, mas em C, há ênfase na informação.
AULA 8 - CORRELAÇÃO
ATIVIDADE: Embora alguns gramáticos vejam as orações correlativas como um
processo diferenciado da coordenação e da subordinação, a maioria concorda com a ideia
de que a correlação pode apresentar-se com características de ambos os processos de
articulação de orações. Verifique, então, nos períodos seguintes quais os correlatores,
identifique a prótase e a apódose e justifique sua resposta.
(1) Não só costumava ler os jornais pela manhã, como também assistia aos telejornais à
noite.
O exemplo (1) apresenta a prótase (“Não só costumava ler os jornais pela manhã”), e a
apódose (“como também assistia aos telejornais à noite”). Os correlatores são: não só ... como
também. É uma correlação aditiva.
(2) Em muitos cartórios, os cargos não apenas são preenchidos por parentes, mas também
são indicados por tabeliães sem concurso.
O exemplo (2) apresenta a prótase - “Em muitos cartórios, os cargos não apenas são
preenchidos por parentes” - e a apódose é “mas também são indicados por tabeliães sem
concurso.” Os correlatores são: nãoapenas ... mas também. É uma correlação aditiva.
(3) Os governantes estavam tão preocupados, que consideraram o caso como de
calamidade pública.
O exemplo (3) apresenta a prótase até “preocupados” e a apódose toda a segunda oração. Os
correlatores são tão (...) que. É uma correlação consecutiva, portanto possui traços da hipotaxe
adverbial.
(4) O animal ora atacava, ora se defendia.
O exemplo (4) apresenta a prótase “O animal ora atacava” e a apódose “ora se defendia”. Os
correlatores são ora...ora. É uma correlação alternativa, logo, poderia também ser
classificada como uma coordenada alternativa.
Mateus Gomes Rangel
Português III
(2) O novo técnico deu certeza de que ele viria. ( 2 ) Oração subordinada substantiva
completiva nominal.
(5) Não será necessário que você compareça ao ( 4 ) Oração subordinada substantiva
escritório. objetiva indireta.
c) Tenho a impressão de que Ana não gosta de mim. (oração subordinada substantiva
completiva nominal)
Certa, porque a oração em destaque exerce a função de complemento nominal do
substantivo impressão, situado na oração principal.
d) De você quero apenas uma coisa: que me deixe em paz. (oração subordinada
substantiva apositiva)
Certa, porque a oração em destaque exerce a função de aposto, explicando, esclarecendo o
substantivo coisa, termo da oração principal.
e) Lembre-se de que somos amigos. (oração subordinada substantiva completiva
nominal)
Errada, porque a oração em destaque exerce a função de complemento do verbo presente na oração
principal: lembre-se.
4 - Na sentença: “Perguntei se seria justo que o zelador ouvisse tantos desaforos”, as
orações destacadas são, respectivamente:
a) Ambas subordinadas substantivas objetivas diretas.
b) Ambas subordinadas substantivas subjetivas.
c) Subordinada substantiva objetiva direta e subordinada substantiva subjetiva.
d) Subordinada substantiva objetiva direta e subordinada substantiva objetiva indireta.
Os artigos devem ser unidos ao “cujo”: cujo + o = cujo / cujo + a = cuja / cujo +os =
cujos / cujo + as = cujas.
Exs: A equipe cujo resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso correto)
‘ Cuidado também quando o verbo seguinte ao “cujo” for regido por preposição, pois
ela não pode ser omitida.
Exs: Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).
Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam (quem concorda, concorda com).
Mateus Gomes Rangel
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2.Comente a questão a que o fragmento abaixo se refere e construa exemplos que ilustrem
seus comentários.
Para Azeredo(1990:96), as orações adjetivas modificam um nome ou um pronome e
podem vir integradas no SN, como um adjunto, ou logo após ele, como um aposto.
O texto se refere ao papel sintático das orações adjetivas. Essas orações são introduzidas por
um pronome relativo e retomam o significado de um substantivo (nome ou pronome) da OP
(o antecedente do relativo). Seu papel sintático poderá ser de adjunto adnominal, quando
restringe, ajuda a identificar o significado do antecedente e, por isso, classifica-se como
subordinada adjetiva restritiva. Ex.: Os jovens [que foram classificados no programa do
governo] viajaram para Madrid]. Nesse caso, nem todos os jovens foram classificados, mas
apenas os classificados viajaram.
Pode também acrescentar uma mera explicação ao significado do antecedente, como um
aposto, razão pela qual será classificada como adjetiva explicativa (NGB) ou não restritiva
(Azeredo). Ex.: Os jovens, [que foram classificados no programa do governo], viajaram para
Madrid]. No exemplo, todos os jovens foram classificados e, consequentemente, todos
viajaram.
1 – Explique a seguinte afirmativa e ilustre sua resposta com exemplos dos contextos
referidos em a) e b):
O rótulo de subordinação indica a relação de dependência
a) entre sentenças e
b) entre um núcleo lexical (substantivo, adjetivo, verbo) e os seus adjuntos e / ou
complementos.
RESPOSTA: Subordinar é estabelecer uma relação entre dois elementos linguísticos, de
modo que um passa a ser função do outro. Isso quer dizer que haverá entre os dois uma
relação de dependência. Examinem-se os exemplos:
a) [Maria disse] [que participaria da solenidade]: a segunda oração (ou cláusula ou sentença,
de acordo com o funcionalismo) estabelece com a forma verbal dizer uma relação de
dependência, uma vez que funciona como seu argumento, seu objeto direto .
b) Age certo [por temor a Deus]: o sintagma prepositivo a Deus liga-se ao
substantivo temor com o qual contrai uma relação de dependência, pois funciona como seu
argumento, na função de complemento nominal.
2 – A afirmação abaixo é VERDADEIRA ou FALSA? Justifique sua resposta.
Conjunções subordinativas e pronomes relativos são instrumentos gramaticais da
subordinação.
VERDADEIRA. São as conjunções subordinativas e os pronomes relativos que conectam,
articulam orações a termos de outras e fazem com que as primeiras (subordinadas) se
comportem como funções dessas últimas (principais). As subordinadas vão exercer nas
principais funções típicas de substantivos, de adjetivos ou de advérbios (NGB). Segundo o
funcionalismo, essa orações serão as substantivas ou as adjetivas restritivas (não incluem as
adverbiais).
3. Complete os períodos com orações subordinadas substantivas e classifique as orações
por você elaboradas.
a) É improvável que consigamos descobrir o culpado das explosões em Boston.
b) Acontece que o conselho já tinha chegado a uma decisão sobre o problema.
c) Sabe-se que hoje a vida tem mais qualidade.
d) Foi amplamente divulgado que o candidato da situação foi o vencedor das eleições.
Todas as orações são subordinadas substantivas subjetivas
OBSERVAÇÃO: Resposta pessoal, salvo a classificação.
Mateus Gomes Rangel
Português III
( 1 ) Correlação consecutiva.
( 2 ) Correlação aditiva
( 3 ) Correlação alternativa
( 4 ) Correlação proporcional.
( 5 ) Correlação comparativa
Mateus Gomes Rangel
Português III
ANTEPOSTAS
Preparam o ouvinte/leitor para a informação que a sucede. Funcionam como uma espécie de
guia ou fio condutor pelo qual a argumentação será empregada. Nos termos de Cunha,
Oliveira e Martelotta (2003) ela trabalha um argumento “mais fraco” e em seguida um
argumento “mais forte”.
POSPOSTAS
Ativam um mecanismo de focalização de elementos da principal. Via de regra, um elemento
é eleito como mais importante ou saliente e é retomado ou focalizado na concessiva posposta.
As pospostas funcionam como uma espécie de observação a posteriori, adendo ou pós-
reflexão
INTERCALADAS/NOMINALIZADAS
Produzem uma quebra no fluxo discursivo, com vistas a uma maior topicidade,
desempenhando a função pragmática de foco, justamente por apresentarem informação mais
saliente em posição de destaque. Isso contribui para uma carga ainda maior de
argumentatividade.
Mateus Gomes Rangel
Português III
NUMERAIS: Os numerais servem para atribuir quantidade ou termos numéricos aos seres.
Podem ser cardinais, ordinais, multiplicativos, fracionários, coletivos, partitivos e romanos.
Selecionaremos apenas os dois primeiros. Alguns cardinais concordam em gênero e número
com o substantivo, mas todos os ordinais estabelecem a referida concordância
d) A oração causal iniciada por como vem, habitualmente, antes da oração principal. Ex.:
Como o resultado do exame foi negativo, todos ficaram aliviados.