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Beira
2020
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Índice
Capitulo I: Introdução....................................................................................................4
1. Introdução..................................................................................................................4
1.1. Objectivos...............................................................................................................4
1.1.1. Objectivos gerais..................................................................................................4
1.1.2. Objectivos específicos.........................................................................................4
1.2. Metodologia............................................................................................................5
1.2.1. Método do trabalho..............................................................................................5
1.3. Técnica usada..........................................................................................................5
Capitulo II: Referencial teórico.....................................................................................6
2.1. Produto interno bruto (PIB)....................................................................................6
2.1.1. Conceito do PIB...................................................................................................6
2.1.2. PIB Nominal.......................................................................................................7
2.1.2. PIB Real...............................................................................................................7
2.1.4. Deflator PIB.........................................................................................................8
2.1.5. Produto nacional bruto (PNB).............................................................................8
2.1.6 . Produto potencial...............................................................................................9
2.1.7. Produto efectivo..................................................................................................9
2.2. Taxas crescimento anual/global............................................................................11
2.2.1. Taxa crescimento nominal da economia (in):....................................................11
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Capitulo I: Introdução
1. Introdução
Para a análise do nível de vida, é inadequado usar apenas a taxa agregada de inflação
dos preços de bens de consumo (IPC) por causa das seguintes razões: (1) os padrões de
consumo diferem entre famílias, dependendo de elas serem mais pobres ou mais ricas;
(2) mais especificamente, a proporção do rendimento gasto no consumo de comida
diminui à medida que o rendimento aumenta (o que é conhecido como "lei de Engel")
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1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Segundo Libânio (1994: 15), o método e um caminho usado para atingir um objectivo.
O presente trabalho científico foi feito pelo método de pesquisa/ análise bibliográfico.
Mankiw (2012) define “Produto Interno Bruto é o valor de mercado de todos os bens e
serviços finais em um país, em um dado período de tempo”. Esse indicador consiste na
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soma de diferentes tipos de produtos para uma medida de valor da actividade económica
e não inclui transacções intermediárias, apenas o bem final a fim de não ser calculado
em duplicidade. Em Senna (1980), chama-se valor adicionado, o qual calcula o valor
agregado ao longo do processo de fabricação do bem ou serviço, evitando a dupla
contagem, e resultando valor final do produto.
Segundo estudo realizado por Mankiw (2005), o PIB pode mensurar duas coisas
O PIB (Y) é calculado a partir de quatro componentes: consumo (C), investimento (I),
compras do governo (G) e as exportações líquidas (EL), portanto, por meio da adição
observada na Fórmula 1:
Y= C + I + G + EL
Consiste na diferença do PIB nominal e do PIB real, pois assim mostra os preços dos
bens e serviços.
Segundo Senna (1980), não existe uma única forma de calcular essa variação, pois
envolve a colecta de informações sobre preços e produção, e é possível construir alguns
índices. O nível de produção e renda, e seu desempenho em determinado período, é
normalmente considerado como indicador de desenvolvimento económico, por isso é
importante que conheça a relevância de cada indicador.
c) Da despesa - mede o consumo, ou seja, a soma dos gastos finais da economia - sejam
estes em bens de consumo ou formação de capital.
Para Heineck (2010), essas ópticas expressam valores iguais do produto, pois respeita o
conceito básico do fluxo circular da economia em que todos os recursos ficam
circulando pelos vários mercados e a sua medição em qualquer um dos canais de
circulação resultam, nos mesmos valores, porque não há acréscimo ou perda.
À diferença entre o PIB potencial e o PIB efectivo chama-se Hiato. Os hiatos podem ser
(i ) positivos, se o PIB efectivo está acima do potencial, o que pode acontecer se houver
recurso, por exemplo a horas extras ou ao uso intensivo de equipamentos (laboração em
vários turnos) ou (ii ) negativos, se o PIB efectivo está abaixo do potencial. Aos pontos
assinalados com A e B (ou C), chamam-se de «pico» e «cava», respectivamente.
• Recessão – período de decréscimo do PIB efectivo pelo menos durante dois ou três
trimestres consecutivos com um hiato negativo pequeno (ponto B);
• Expansão – período de crescimento do PIB efectivo com um hiato positivo (ponto A).
Da análise do quadro é possível concluir que o PIB desta economia foi no ano de 2011
avaliado em 2700 u.m. e em 2012 avaliado em 3390 u.m. Estes resultados parecem
indicar que a economia registou um crescimento económico. Esta conclusão está errada
porque só existe crescimento económico quando o que se produz em termos reais ou
físicos aumenta (exemplo, se na economia são produzidas mais unidades do bem A ou
do bem B). Olhando para as colunas das quantidades nos dois anos percebe-se que a
quantidade produzida de ambos os bens diminuiu de 2011 para 2012. Enquanto em
2011 se produziam 100 unidades do bem A em 2012 só se produziram 95 unidades.
Então se em termos físicos a produção diminuiu o que explica ainda assim o aumento
do PIB (de 2700 u.m. para 3390 u.m.)? Este aumento do produto é explicado pela
inflação. Deste modo a redução da produção, em termos de volume, foi compensada por
um aumento mais que proporcional dos preços.
PIB real de 2011 = Q2011 × P2011(ano base) = 2700. No ano base e só neste ano o
PIB real = PIB nominal.
PIB real 2012 = produto das quantidades produzidas em 2012 e dos preços do ano base
(2011): PIB real 2012 = Q2012 × P2011 = 95 × 15 + 140 × 8 = 2545.
Constata-se assim que o PIB calculado em termos nominais incorpora sempre dois
efeitos:
global:
Apresentamos de seguida cálculos destas taxas para os dados iniciais (no quadro):
3390−2700
In = 2700
*100
In = 25, 55%
IR = -5, 74%
3390−2545
Ip = 2545
*100
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Ip = 33, 2%
2.3.1. Inflação
2.3.1.3. hiperinflação
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• Ilusão monetária – fenómeno que faz com que os agentes tendam a cometer erros
sistemáticos ao compararem variações nominais com variações reais.
Fazem parte desse cabaz, bens onde o consumidor gasta a maior parte do seu
rendimento, nomeadamente, alimentação, habitação, vestuário, saúde, educação, lazer.
As variações de preços dos diferentes bens são ponderadas pelo peso económico e
proporcional à despesa de cada produto no cabaz. Estas ponderações são fixas
(quantidades do ano base). A composição do cabaz é revista a longo prazo. Este índice
mede o nível de preços de um determinado ano relativamente ao nível de preços do ano
base (para o qual se define um índice 100).
IL =
∑ ( pa∗Qb) = IPC
∑ (¿ Pb∗Qb)¿
Onde:
substituição que os consumidores tendem a fazer dos bens mais caros pelos mais
baratos.
Ip =
∑ (Pa∗Qa) = IL =
PIB nominal
= Deflator
∑ (¿ Pb∗Qa) ¿ PIB real
Onde:
Para testar as hipóteses com relação ao PIB e Inflação usa – se o teste de auto-
correlacao
Y = β 1+ β 2 x + ei
−65487,5
β 2= = -5,4516
12012,5
e2 – e2-1 = -999,999
3. Conclusão
consiste em medir o valor em unidades monetárias de cada bem ou serviço produzido – não
podemos somar laranjas e maçãs, computadores portáteis e serviços de consultoria, uma
refeição e uma viagem de autocarro, mas a economia de mercado em que vivemos permite
efectivamente que somemos o valor de todos estes bens e serviços; para tal basta utilizar
uma mesma unidade monetária, que pode perfeitamente ser aquela que utilizamos como
meio de pagamento, unidade de conta e reserva de valor na nossa actividade diária: metical.
No entanto O valor de cada bem e serviço é medido a preços de mercado, ou seja, tendo
em conta os preços a que efectivamente os bens produzidos foram transaccionados no
mercado.
Um outro aspecto que requer alguma reflexão respeita à expressão ‘toda a actividade
produtiva’, que também surge na definição de PIB que apresentámos.
Será que o PIB consegue mesmo medir tudo o que é produzido? Já ficou claro que mesmo
que assim fosse, o PIB não é, nem pretende ser, uma medida perfeita do bem-estar da
população de um país. Este agregado é um indicador da quantidade (devidamente
ponderada pelo respectivo valor relativo) de bens e serviços que a economia produz e que
potencialmente podem contribuir para o bem-estar.
Aqui, o termo potencialmente é relevante, porque como sabemos nem sempre aquilo que
tem maior valor económico é aquilo que mais nos ajuda a satisfazer necessidades ou a
garantir um maior nível de utilidade.
Uma dificuldade que é frequentemente mencionada na forma como o PIB mede a produção
relaciona-se com o facto de esta medida apenas poder contabilizar o valor gerado pelas
entidades que existem precisamente com o objectivo de criar valor: as empresas.
Desta forma, fica excluído do PIB a produção doméstica, ou seja, tudo aquilo que
produzimos para nosso próprio usufruto ou para usufruto daqueles com quem coabitamos.
Se dada família tem de decidir entre tomar uma refeição em casa ou no restaurante, esta
decisão tem impacto sobre a actividade produtiva que é efectivamente contabilizada: a
concepção da refeição em casa não se traduz numa transacção de mercado e, portanto,
apesar de gerar valor não gera valor passível de contabilização.
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Referências bibliográficas