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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE REFERÊNCIA EM FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA

GILDEÍDE APARECIDA COSTA


JOSÉ ILTON CHIARADIA FERNANDES JUNIOR
LEANDRO SIQUEIRA PEREIRA
LILIANA PARENTE RIBEIRO
MARCELO VALE NETO
TATIANE DOS SANTOS FREITAS

EDUCAÇÃO E MUNDO DO TRABALHO - EJA

Bom Jesus do Norte


2017
GILDEÍDE APARECIDA COSTA
JOSÉ ILTON CHIARADIA FERNANDES JUNIOR
LEANDRO SIQUEIRA PEREIRA
LILIANA PARENTE RIBEIRO
MARCELO VALE NETO
TATIANE DOS SANTOS FREITAS

EDUCAÇÃO E MUNDO DO TRABALHO - EJA

Trabalho Acadêmico Interdisciplinar


apresentado ao Curso de
Complementação Pedagógica do Instituto
Federal do Espírito Santo como
cumprimento parcial para avaliação das
disciplinas Bases Filosóficas da
Educação, Bases Sociológicas da
Educação e História da Educação
Brasileira.

Tutor Presencial:
Léa Marcia Andolphi Chrisostomo
Lamônica

Tutores da Distância:
Solange Lopes
Danielli Pereira da Silva Bragunci
Elisiane da Silva Santos

Bom Jesus do Norte


2017
INTRODUÇÃO

Mediante a uma análise do artigo 37 da LDB (lei n. 9.394/96), é possível


definir a EJA, Educação Básica para Jovens e Adultos, como uma forma de
ensino direcionada para brasileiros que não tiveram a oportunidade de estudar
em sua mocidade, ou mesmo, que não quiseram. Trata-se de uma proposta
educacional que supera o modelo escolar convencional, proporcionando um
ambiente de aprendizado que estimula a autonomia. A EJA desenvolve
conhecimentos, habilidades e atitudes que auxiliam o aluno na execução de
atividades de seu cotidiano, seja em âmbito pessoal ou profissional. Essa
modalidade de ensino surge como uma ação de estímulo aos jovens e adultos,
proporcionando seu regresso à sala de aula. É interessante salientar que a
mesma objetiva o respeito de seus alunos. Onde, para o pleno
desenvolvimento dos educandos, levam-se em consideração as características
de cada aluno. Dentre elas, os interesses dos alunos, as condições de vida e
também, as experiências profissionais de cada.
Essa modalidade está direcionada para os níveis básicos de
escolaridades, ensino fundamental e médio. Para alunos que desejam obter a
titulação do nível fundamental, é necessário que os mesmos possuam a idade
mínima de 15 anos. Para alunos que desejam obter a titulação do ensino
médio, é necessário que os mesmos possuam a idade mínima de 18 anos.
Um ponto importante a se abordado sobre a EJA, é que, a partir de
2017, a mesma também passou a ser implementada no regime semipresencial.
Normalmente, com aulas em três vezes por semana (SEDU, 2017). Para os
dias atuais, a metodologia semipresencial acaba se tornando uma grande
aliada. Pois, permite que o aluno conclua boa parte de seus estudos no
conforto de seu lar. Muitas pessoas não podem frequentar diariamente uma
escola, seja por questões geográficas ou mesmo de trabalho, por isso, trata-se
de uma essa excelente forma para incentivo a permanência dos alunos.
Fazendo, portanto, com que o artigo 208, inciso I da Constituição Federal de
1988, seja cumprido, ou seja, garantido o acesso e permanência ao ensino
fundamental para todos os brasileiros.
O presente trabalho objetiva uma pequena análise sobre a influência do
trabalho profissional na vida do educando sob o regime da EJA e também, qual
deve ser a postura adotada pelo mesmo para a permanência em seus estudos.

DESENVOLVIMENTO

Infelizmente o número de alunos evadidos dos cursos iniciais ainda é


alto, a principal causa é a questão financeira. A necessidade de se trabalhar
para auxiliar no sustento da casa é uma das principais causas do elevado
índice de evasão escolar na rede estadual de ensino. Só para se ter uma ideia,
no ano de 2015, no estado de Alagoas, dos 191.571 matriculados em 309
escolas de todo o Estado, 13.409 (7%) abandonaram a sala de aula. A decisão
de abandono dos estudos tem se solidificado nos alunos com idade inicial de
15 anos e que estão a iniciar o Ensino Médio. Muitos dos frequentadores de
turmas do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) também desistem
da capacitação antes do fim dos seus cursos, mas, o número é bem menor.
(GAZETA DE ALAGOAS, 2015).
A EJA vem se tornando uma grande auxiliadora da população brasileira,
pois, permite que o educando possa trabalhar durante o dia e estudar a noite.
Porém, em virtude das novas características adotadas em 2017, o número de
educandos só tem a crescer. Pois, os alunos não precisam frequentar todos os
dias da semana. (SEDU, 2017) relata que o número de alunos a procura de
uma matrícula na EJA, do Estado do Espirito Santo, aumentou em 2%. O
mesmo ainda informa que houve uma redução considerável no índice de
abandono do curso, cerca de -17,33%.
Em relação ao tema idealizado, análise sobre a influência do trabalho na
vida do educando da EJA, pode-se perceber que o mesmo não interfere tanto
no aluno. Pois, normalmente, os educandos trabalham durante o dia e,
portanto, tem o tempo livre para estudar a noite. Outro fator importante, é que a
modalidade da EJA atua de forma mais branda com os alunos, ou seja, o
conteúdo é ministrado de uma forma que uma pessoa que esteja cansada do
trabalho possa vir a entender. Isso pode ser validado pela transferência de
muitos jovens do ensino regular para a EJA, em quase todos os casos o motivo
esta relacionado a questões de trabalho e também, a defasagem escolar. Ou
seja, os alunos que estão em processo de transferência, não conseguem dar
conta da demanda de estudos exigida pela metodologia padrão de ensino dos
níveis Fundamental e Médio. (LARIEIRA, 2015) relata que 30% dos alunos da
EJA de todo o Brasil possuem entre 15 e 19 anos. A autora cita vários
depoimentos, onde os alunos retratam que a EJA é mais “fácil”. Dessa forma,
sendo possível conciliar o estudo e o trabalho. É interessante ressaltar que no
Censo Escolar de 2014, o Brasil contava com cerca de 3,5 milhões de pessoas
matriculadas na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Portanto, analisando-se pela ótica do trabalho profissional e pelos
depoimentos descritos por (LARIEIRA, 2015), percebe-se que é possível
conciliar o trabalho com o estudo no regime idealizado pela EJA.
Principalmente, se levarmos em consideração as novas mudanças adotadas no
ano de 2017.
Em relação à postura adotada pelo aluno, principalmente aqueles com
certa idade, é necessário que eles tenham muita coragem. Quando o aluno
volta a estudar, após um longo tempo parado, o mesmo está com sua estima
muito baixa. Isso acaba se tornando uma situação delicada, pois, o aluno fica
“com medo” de todo aquele novo ambiente. Portanto, para amenizar a
situação, resta ao professor à responsabilidade de ministrar uma aula
“entendível” para aquele publico. Para os alunos, principalmente os mais
velhos, resta a responsabilidade de ter garra e força de vontade. (LUIS, 2015)

CONCLUSÃO
Mediante as referências literárias consultadas, fica evidente que a EJA é
de grande valia para a propagação da educação. É possível observar que se
trata de uma ótima ferramenta para o aperfeiçoamento daqueles que não
tiveram a oportunidade de estudar, ou que por outros fatores não estudaram.
Outro ponto, importante que se foi possível observar, é que a EJA não
interfere tanto na vida profissional. Aliás, de certa forma auxilia! Pois, as aulas
são noturnas e possuem uma abordagem mais leve, quando comparado com o
curso de Ensino Fundamental ou Médio diurno.
Por fim, mas não menos importante, foi-se possível concluir que o aluno
também deve se esforçar, ele tem de ter “garra”. Pois, trabalhar e estudar é
uma situação complicada, mas, em virtude da metodologia adotada pela EJA,
tona-se possível.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da


Educação Básica. Brasília/DF, 2013. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448
-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192. Acessado em 22 de
Novembro de 2017.

GAZETA DE ALAGOAS. O fantasma da evasão escolar. Maceió/AL, 6 de


Dezembro de 2015. Disponível em:
http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=278155. Acessado em 22
de Novembro de 2017.

LARIEIRA, L. 30% dos alunos da Educação de Jovens e Adultos têm entre


15 e 19 anos no Brasil. Portal todos pela educação, 2015. Disponível em:
http://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/33801/30-dos-alunos-da-
educacao-de-jovens-e-adultos-tem-entre-15-e-19-anos-no-brasil/. Acessado em 22 de
Novembro de 2017.

LUIS. Como funciona o EJA ou supletivo nas escolas estaduais,


entrevista com Gestora Escolar. Portal de Educação do Luis, 2015. Disponível em:
http://www.luis.blog.br/como-funciona-o-eja-ou-supletivo-nas-escolas-estaduais.aspx.
Acessado em 22 de Novembro de 2017.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria De Educação Profissional e


Tecnológica. Programa nacional de integração da educação profissional com a
educação básica na modalidade de EJA - Proeja. Brasília, 2007. Disponível
em:http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/proeja_medio.pdf. Acessado em 22 de
Novembro de 2017.

SEDU. Secretaria de Estado da Educação. Governo do Estado do Espirito


Santo. EJA. Vitória, 04 de Julho de 2017. Disponível em:
http://sedu.es.gov.br/Not%C3%ADcia/chamada-publica-escolar-matriculas-para-a-
modalidade-eja-comecam-no-dia-19. Acessado em 22 de Novembro de 2017.

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