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AUTORIA:
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Copyright © 2007, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil
Módulo de: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DE CURSOS DE EAD
Autoria: Ma. TERESA CRISTINA MATÉ CALVO
Várias marcas registradas são citadas no conteúdo deste Módulo. Mais do que simplesmente listar esses nomes
e informar quem possui seus direitos de exploração ou ainda imprimir logotipos, o autor declara estar utilizando
tais nomes apenas para fins editoriais acadêmicos.
Declara ainda, que sua utilização tem como objetivo, exclusivamente na aplicação didática, beneficiando e
divulgando a marca do detentor, sem a intenção de infringir as regras básicas de autenticidade de sua utilização
e direitos autorais.
E por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos eletrônicos, os quais foram analisados em pesquisas
de laboratório e de literaturas já editadas, que se encontram expostas ao comércio livre editorial.
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A presentação
Caro(a) Aluno(a).
Nesse sentido, este módulo trata dos aspectos que ampliam a identificação e a interpretação
de conceitos básicos do planejamento e organização da Educação a Distância. Ao final, será
mais fácil desenvolver e incorporar os recursos da Educação a Distância na prática, a partir
da construção de uma visão panorâmica sobre, como os programas de EAD contribuem para
um projeto educacional e assim, participar de maneira efetiva na produção e avaliação dos
cursos em EAD.
Bom estudo!
Teresa Maté
O bjetivo
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E menta
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S obre o Autor
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S UMÁRIO
UNIDADE 1 .............................................................................................................................. 8
Planejamento ....................................................................................................................... 8
UNIDADE 2 ............................................................................................................................ 11
Planejamento nos Cursos de EAD................................................................................... 11
UNIDADE 3 ............................................................................................................................ 14
Tendências de Cursos de EAD on-line............................................................................14
UNIDADE 4 ............................................................................................................................ 17
UNIDADE 5 ............................................................................................................................ 20
Os Princípios Teórico-metodológicos de Moore & Kearsley ........................................20
UNIDADE 6 ............................................................................................................................ 23
UNIDADE 7 ............................................................................................................................ 28
UNIDADE 8 ............................................................................................................................ 33
UNIDADE 9 ............................................................................................................................ 38
UNIDADE 10 .......................................................................................................................... 42
Indicadores de Qualidade e o Sistema de Gerenciamento de EAD: sob o olhar
pedagógico. ....................................................................................................................... 42
UNIDADE 11 .......................................................................................................................... 46
UNIDADE 12 .......................................................................................................................... 51
O Docente na Ação Construtiva do Projeto ....................................................................51
UNIDADE 13 .......................................................................................................................... 56
Navegando nos Conceitos e Reflexões sobre Projetos e a Pedagogia de Projetos ...56
UNIDADE 14 .......................................................................................................................... 61
Projetos e a Interdisciplinaridade .................................................................................... 61
UNIDADE 15 .......................................................................................................................... 63
Pedagogia de Projetos na EAD: uma alternativa? ......................................................... 63
UNIDADE 16 .......................................................................................................................... 67
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Viabilizando a Pedagogia de Projetos .............................................................................67
UNIDADE 17 .......................................................................................................................... 72
UNIDADE 18 .......................................................................................................................... 75
UNIDADE 19 .......................................................................................................................... 79
UNIDADE 20 .......................................................................................................................... 83
UNIDADE 21 .......................................................................................................................... 88
Avaliação da aprendizagem na EAD ................................................................................ 88
UNIDADE 22 .......................................................................................................................... 91
Modalidades de Avaliação ................................................................................................ 91
UNIDADE 23 .......................................................................................................................... 98
A Avaliação na EAD ..........................................................................................................98
UNIDADE 24 ........................................................................................................................ 101
Reflexões sobre A Avaliação na EAD ............................................................................ 101
UNIDADE 25 ........................................................................................................................ 105
Memorial da Avaliação na EAD ...................................................................................... 105
UNIDADE 26 ........................................................................................................................ 110
Passos para uma Avaliação Reflexiva .......................................................................... 110
UNIDADE 27 ........................................................................................................................ 114
Avaliação na EAD ............................................................................................................ 114
UNIDADE 28 ........................................................................................................................ 116
Contribuição dos Softwares para a Avaliação de Resultados na EAD ...................... 116
UNIDADE 29 ........................................................................................................................ 121
O Papel do Docente na EAD ........................................................................................... 121
UNIDADE 30 ........................................................................................................................ 124
Considerações Finais: .................................................................................................... 124
GLOSSÁRIO ........................................................................................................................ 126
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U NIDADE 1
Objetivos: Apontar conceitos pedagógicos e administrativos para o planejamento em EAD,
fazendo uma aproximação entre duas áreas de análise, Pedagogia e Tecnologia; pilares dos
cursos a distância contemporâneos.
Planejamento
O Planejamento na Administração
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Assim, planejar é uma atitude que antecipa situações, a partir de contextos previstos, que
permite decidir, de forma racional e objetiva, estratégias adequadas para seguir um eixo que
orienta e mantém as referências de um processo de elaboração das diferentes atividades
humanas.
O que é Planejamento???
É a definição das etapas e dos objetivos a serem
alcançados na execução de uma atividade.
Como deveria
Como é “Gap Analisys” ser
hoje
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O Planejamento na Educação
Na Educação há muitos tipos de planejamento. Pode-se dizer que ele existe para preparar e
aprimorar a ação educativa, antevendo o futuro e orientando seus atores na execução do
ensino e da aprendizagem prevendo acompanhamento e promovendo avaliação das ações
envolvidas no processo do planejamento em si.
Com uma visão ampla, Padilha (2001) diz que: o planejamento é um processo de etapas
bem definidas que procura o equilíbrio entre meios e fins, recursos e objetivos para melhorar
o funcionamento das instituições e requer previsão daquilo que se necessitará;
racionalização dos recursos; sejam eles materiais ou humanos, reflexão antes de qualquer
tomada de decisão. Para que se concretizem objetivos em prazos anteriormente
determinados, por meio de avaliações. Alguns deles são bastante específicos para seus
contextos pedagógicos.
Já o planejamento de ensino é específico para a prática docente que, como aponta Padilha
(2001), envolve ações e situações de interação entre professor e alunos e entre os próprios
alunos.
Gandin (1994) aponta para o planejamento operacional que prioriza os meios, ou seja, que
ressalta a técnica e os instrumentos que administram a execução das etapas do
planejamento. Seja ele do caráter educacional que for.
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U NIDADE 2
Planejamento nos Cursos de EAD
O ensino no ciberespaço exige que se pense para além dos tradicionais modelos de
Pedagogia, implementando-se novas práticas. Neste espaço, a Docência implica muito mais
do que a tradicional sala de aula, com a transferência de conteúdos e verdades prontas.
Diferentemente da relação face a face, manifestada na sala de aula convencional, na
Educação a Distância, on-line, a atenção das ações devem ser dispostas também para o
desenvolvimento do senso de comunidade no grupo de participantes do processo de
aprendizagem.
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aplicabilidade de conhecimento. O que permite afirmar que os cursos de EAD caracterizam-
se por apresentar um processo de caráter educativo, indo além do instrutivo.
Concepção do curso.
Implementação do curso.
Avaliação do curso.
Como ação constante do planejamento tem-se a análise do mesmo, ou seja, o tempo todo se
analisa o contexto pedagógico, o cronograma, as estratégias adotadas, as justificativas e os
objetivos propostos, assim como, os recursos utilizados e se todo este conjunto atende as
necessidades dos alunos. Essa análise traz dados e informações que permitem a avaliação
global do curso, considerando cada uma de suas etapas. O que permite a readequação dos
constituintes do planejamento, caso seja necessário, e promovem a realização e a gestão de
cursos em EAD.
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sistema de ensino-aprendizagem, além de desenvolver competências colaborativas e
solidárias.
Planejar significa construir uma ponte mental partindo de onde você está agora até onde
deseja estar, quando tiver alcançado o objetivo
O planejamento tem como principal finalidade nortear e direcionar o profissional para a ação
a ser desencadeada, assim, o ato de planejar, garante que a ação proposta seja objetiva,
operacional, funcional, executável, contínua e produtiva
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U NIDADE 3
Objetivo: Discutir sobre as tendências de EAD on-line
Para não fugir a regra, na Educação, mais uma vez em sua história, as coisas foram um
pouco mais lentas. As primeiras experiências surgiram no atendimento e as áreas que
apresentavam mais problemas eram as relacionadas transferências, dependências e
reprovações de alunos. Os primeiros progressos foram as ofertas de disciplinas com parte da
carga horária à distância. Hoje, com amparo legal, os cursos de graduação já podem ofertar
disciplinas completas totalmente a distância e essa realidade, também, se faz presente em
cursos de especialização, extensão, qualificação e de curta duração.
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Com a possibilidade de aulas, com o uso de tele ou videoconferência, pela internet e com o
apoio das mídias, hoje é possível elaborar uma proposta de curso, onde os próprios alunos
definem o caminho e assim, encontram-se cursos prontos ou semiprontos, com atividades
colaborativas. Acarretando uma aproximação cada vez maior entre empresas e
universidades.
Cabe ressaltar que as universidades públicas hoje são as detentoras do capital intelectual,
consequência do incentivo a pesquisa, porém, são as empresas que possuem os recursos
econômicos, a agilidade e o dinamismo. Juntas, numa sinergia impar, elas ganham com a
tecnologia dos cursos EAD, principalmente on-line, que usam os Ambientes Virtuais de
Aprendizagem.
É verdade que a Internet ainda traz muito de texto e mídias já conhecidas, mas o avanço
tecnológico permite a incorporação de mais inovações como: a TV interativa, a banda larga,
os celulares e o acesso sem fio (wireless), só para citar alguns.
Para pessoas com maturidade intelectual e com domínio tecnológico, cursos mais flexíveis e
com menor tempo de interatividade simultânea, costumam ser os mais apropriados, porque
permitem a organização do tempo para aprendizagem enquanto trabalham, sendo a
comunicação assíncrona a mais usada.
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Agora que você já teve uma visão geral sobre o planejamento e a sua importância na
Educação a Distância on-line leia o texto complementar: Muito Além do Jardim de Infância -
O desafio do preparo de alunos e professores on-line de autoria de Wilson Azevedo.
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U NIDADE 4
Objetivo: Identificar os diferentes modelos do processo de Planejamento em cursos de EAD
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Revisão: desenvolve e implementa o plano de revisão.
O modelo de Eastmond (apud BARCIA; RODRIGUES, 1998), apóia-se em três pontos. São
eles:
Desenvolvimento: após análise dos dados, selecionar a melhor alternativa que define o
design e a produção de materiais do curso, seguido então para a implantação.
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Avaliação: com ênfase no envolvimento da instituição, seleciona-se as estratégias das
avaliações, formativas e somativas, e, após a revisão do curso, (re)inicia-se o ciclo.
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U NIDADE 5
Objetivo: Discutir os princípios teórico-metodológicos de Moore & Kearsley
Esta teoria centra como principal característica e problemática dos cursos de EAD o grau de
distância na interação, distância comunicativa ou psíquica, entre alunos e professores,
diferente da distância física. Assim há uma troca de ideias, informações e conhecimentos
entre professor e aluno e para que essa troca se dê de maneira equilibrada no enfoque
pedagógico é preciso pontuar as dimensões que constituem essa teoria.
O modelo apresentado por Moore e Kearsley (apud ASSIS, 2002 p. 54) é mais detalhado e
tem maior número de etapas.
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Tipo de Curso Design Implementação Interações Ambiente de
Aprendizado
materiais
-
Videoconferência
- Redes de
Computadores
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Para Moore e Kearsley (apud RODRIGUES, 1998) existem variáveis como filosofia, política e
objetivos da instituição que já devem ser consideradas na primeira etapa, já que estarão
presentes nos valores dispostos no curso e outras variáveis, ainda que extracurriculares,
como a família, deveres e interesses sociais, a saúde e o trabalho que podem interferir no
desempenho do aluno, porém há uma variável importante que se refere a estrutura dos
programas educacionais, especificamente ao binômio flexibilidade – rigidez das estratégias
metodológicas de ensino, desenvolvimento e adaptação dos objetivos e dos processos de
avaliação aos objetivos dos alunos. A também outra variável que se refere ao diálogo que
ressalta a qualidade da interação entre professor e aluno e estimula meio de comunicação
que ajudem a diminuir a distância transacional.
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U NIDADE 6
Objetivo: Discutir os diferentes tipos de curso de EAD e suas implicações no Planejamento, a
partir da análise de algumas variáveis.
Para Moore e Kearsley o tipo de curso só é definido após o conhecimento do perfil dos
alunos e análise das necessidades de aprendizagem dos mesmos, que deve ser atendida a
partir dos princípios filosóficos da instituição. Além disso, é necessário saber e analisar a
existência e disponibilidade de especialistas no mercado e como serão trabalhadas as
estratégias pedagógicas, peculiares para essa modalidade de ensino. A seguir, como realizar
esse processo da análise das variáveis que fazem parte do planejamento.
Para Belloni (1999) duas são as modalidades de curso: Educação Aberta e Educação a
Distância. São diferentes e escolher uma delas depende do objetivo da instituição.
É importante ressaltar que os critérios definidos pelo MEC para avaliação de reconhecimento
para certificação dos cursos nas IES na EA ou na EAD hoje, são iguais aos cursos de
modalidade presencial e com esse rigor, evita-se modelos considerados de categoria inferior.
Dessa forma, o aluno fica mais tranquilo em relação ao investimento em tempo e dinheiro,
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para realizar um curso que atenda suas necessidades profissionais, aceito pelo sistema
educacional vigente e reconhecido no âmbito social e profissional.
Para Belloni (1999), hoje existem dois tipos de instituições consolidadas que oferecem
cursos a distância:
As variáveis:
Público: conhecer o perfil cultural, social e econômico dos alunos, assim como suas
expectativas e necessidades auxiliam na seleção dos métodos e recursos
tecnológicos mais adequados.
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curso em geral determinam a tecnologia mais adequada. As mais utilizadas são a
internet, material impresso, vídeo, videoconferência, videoaula e teleconferência.
Modelos de Cursos
Há alguns componentes que são comuns nos cursos de modalidade presencial e na EAD.
São eles:
Apresentação do conteúdo;
Atividades práticas
Avaliação
De acordo com o Institute for Distance Education (IDE, 1997) os cursos a distância podem se
apresentar como:
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Aprendizado independente + aula: além do material que o aluno recebe para estudo,
também há encontros presenciais ou uso de mídias interativas, para troca entre
professores e colegas.
Suporte aos Alunos: acesso a bibliotecas, atendimento individual para o aluno, acesso
a; laboratórios e equipamentos de informática além da orientação acadêmica.
Avaliação de Processo: o suporte técnico deve ser avaliado tanto pelos professores
como pelos alunos. A avaliação do desempenho dos professores deve ser adequada
e ser distinta dos outros sistemas de suporte ao aluno. Deve-se avaliar também o
suporte ao professor e o treinamento oferecido à este.
Laboratório: este espaço poderá ser usado para desenvolvimento de mídias para uso
individual, videoconferência, gravação e edição de questões ou simulações como
também para encontros presenciais com equipamento adequado.
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Agora que você já teve a oportunidade de entender os aspectos e as variáveis do
Planejamento em Educação a Distância, resolva a lista de exercícios 1 no “link”
ATIVIDADES.
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U NIDADE 7
Objetivo: Conceituar Sistema de Gerenciamento de Ensino a Distância e explorar os
componentes que o compõe.
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Tutores inteligentes: incluem funções especiais para acompanhar a evolução e o
desenvolvimento do aluno, usando para isso de características pessoais de cada
aluno. Está baseado nos conhecimentos da Inteligência Artificial.
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Mural de avisos dos professores aos alunos para indicação de tarefas e de trabalhos
cooperativos.
Avaliação on-line
Bibliotecas Digitais
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Facilidades de Interação
Em geral os sistemas atendem 3 níveis de interação: alunos com conteúdo; alunos com
professores e alunos com alunos.
Os sistemas preveem o uso de correio eletrônico com conteúdos que podem variar desde
mensagens simples até páginas de textos e trabalhos desenvolvidos. Também
consideram o uso dos fóruns de discussão que, por apresentarem caráter assíncrono de
comunicação, têm sua aplicação na troca de mensagens que são visualizadas de forma
organizada e hierárquica. Além do correio eletrônico e dos fóruns existem as salas de
bate papo que tem o seu diferencial na comunicação síncrona que dinamiza a discussão
entre os participantes.
Trabalho Cooperativo
São os recursos de rede que são usados para interação entre alunos e professores.
Essa interação pode ser síncrona, ou seja, a comunicação se dá em tempo real e
simultânea ou assíncrona que é a comunicação entre os participantes em momentos
diferentes. Há também a possibilidade de visualizar, adicionar e editar o material
compartilhado. Sistemas que apresentam esses serviços em uma única interface
costumam ser mais eficientes.
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O padrão de acesso, através de protocolos de comunicação da internet, facilita ao usuário o
acesso ao sistema de gerenciamento.
O importante é saber que; qualquer que seja o sistema de gerenciamento, ele deve permitir
ao professor controlar, analisar e ajustar todo o processo de ensino-aprendizagem. Além de
interligar as pessoas que fazem parte deste processo, permiti atualizações que sustentem e
facilitem distintas estratégias de ensino com flexibilidade de desenvolvimento e distribuição
do material instrucional.
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U NIDADE 8
Objetivo: Conhecer os profissionais envolvidos na criação do ambiente de EAD e os
possíveis tipos de usuários deste ambiente.
Designer Educativo
O papel do designer educativo é coordenar todo o trabalho de criação do ambiente EAD. Ele
é responsável pelo planejamento, desenvolvimento, seleção e acompanhamento de
métodos, técnicas e atividades de ensino que facilitem a aprendizagem.
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Estratégias pedagógicas: define-se como se apresentarão os conteúdos e o modo de
intervenção pedagógica. Como estratégias mais comuns se têm: apresentação e
demonstração de assuntos, resolução de problemas, respostas e avaliação dos
alunos.
Designer instrucional
Este profissional projeta o ambiente virtual a partir do domínio das metodologias das teorias
de ensino e aprendizagem aplicadas nas tecnologias educacionais.
Seu papel é ajudar as pessoas através de uma variedade de métodos e formas, a aprender e
desenvolver competências. Dessa maneira contribui na definição de quando usar - ou não
usar - cada um destes métodos.
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Conteudista
Profissional que domina o conteúdo do curso e trabalha de forma integrada com o designer
instrucional. Em geral é um professor ou especialista, mestre ou doutor, com experiência nas
disciplinas de estudo do conteúdo. O material produzido pelo conteudista deve refletir seu
saber, mas também as necessidades do projeto de EAD ao qual está inserido.
Designer gráfico
Webdesigner
Programador web
Concebe e projeta as aplicações no ambiente Web além de: desenvolver, codificar, testar e
documentar as aplicações que tratam automaticamente a informação.
Planeja, cria os roteiros e projeta as animações por computação gráfica e outras mídias.
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A construção desse ambiente deve atender os objetivos pedagógicos, as expectativas do
público alvo, assegurando qualidade da aprendizagem, indo de encontro aos anseios de
todos os tipos de usuários. Mas quem são eles?
Tipos de Usuários
Administrador geral
Administrador auxiliar
Tem todos os direitos de acesso que o administrador geral, com exceção de desativar
o administrador geral ou outro administrador auxiliar.
Professor
Autor
Cria cursos, edita conteúdos além de ativar salas de aulas virtuais e definir os
tutores para cada uma.
Editor
Edita o conteúdo dos cursos e administra a tutoria dos mesmos, mas não tem
direito administrativo de criar salas virtuais ou ativar tutores.
Tutor
Administra as rotinas de tutoria dos cursos como atribuir nota às tarefas dos
alunos, monitorar a realização de tarefas, além de facilitar e mediar os fóruns.
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Não tem o direito administrativo de alterar o curso, criar salas virtuais ou ativar
outros tutores.
Estudante
Desde que inscrito no curso, participa do mesmo com direito de acesso ao conteúdo
do e das atividades pedagógicas como: questionários, enquetes, resumos, fóruns,
entre outras.
Visitante
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U NIDADE 9
Objetivo: Conhecer e compreender os indicadores de qualidade em cursos EAD e o Sistema
de Gerenciamento de EAD do ponto de vista Pedagógico.
O ambiente virtual voltado para o ensino e aprendizagem precisa então integrar: pesquisa,
navegação, compreensão da informação, aplicação do conhecimento e desenvolvimento das
competências do profissional que se quer hoje.
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apresentação e nível de conteúdo dos materiais didáticos digitalizados, são pontos que
apresentam, em geral, muito descontentamento para os alunos.
Como exemplo, o Canadá elaborou um guia de cursos e programas virtuais com suas
características e indicadores de qualidade. De forma esquemática, encontra-se em ordem de
importância:
Vale esclarecer que; como segundo item mais importante para se avaliar a qualidade de um
curso EAD, os processos de ensino e aprendizagem incluem: a avaliação dos processos, o
suporte do sistema e o uso dos recursos de tecnologia de informação e comunicação.
- Acessibilidade
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importante é que o acesso de todos esteja garantindo, permitindo ao usuário, seja qual
for, usar qualquer ferramenta para entender e interagir com os conteúdos do curso.
- Clareza
- Consistência
- Eficiência
Isto significa analisar todas as ações que envolvem o curso de EAD, desde o
planejamento até sua execução, embutido aí o atendimento das demandas dos vários
tipos de usuários.
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- Flexibilidade
As ferramentas que se encontram nos ambientes virtuais são muito vantajosas quando
se trata da independência de tempo e espaço, ponto-chave hoje nos cursos de EAD. A
questão aqui, porém é a flexibilidade das estratégias didáticas que devem ser
adaptáveis para atender o aluno para que ele possa aprender em seu próprio ritmo,
com os recursos que melhor se ajustem ao sue processo único de aprendizagem.
Os indicadores aqui apresentados são alguns a serem observados. Como essa abordagem
está voltada para ambiente de cursos em EAD, há uma dinâmica a ser considerada, própria
da característica dos ambientes virtuais. Isso significa que as reavaliações devem ser
contínuas para constante ajuste das ações que compõem a implementação de um curso on-
line.
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U NIDADE 10
Objetivo: Conhecer e compreender os indicadores de qualidade em cursos EAD e o Sistema
de Gerenciamento de EAD, do ponto de vista pedagógico.
Para aprofundar um pouco mais sobre os indicadores de qualidade deve-se retomar o que foi
anteriormente explorado na unidade sobre Sistema de Gerenciamento de EAD, porém
enfatizando a reflexão pedagógica que permeia todo o desenvolvimento do ambiente virtual
para cursos de EAD.
Segundo Okada & Santos (2003) há SG que podem ser instrucionistas, interativos e
colaborativos. Se instrucionistas, o centro é o conteúdo e isso pode ser verificado pelo
material que pode ser impresso e pelo tipo de suporte oferecido pelos tutoriais ou formulários
enviados por e-mail; com o mínimo de interação e participação on-line do aluno. Já o SG
interativo tem como objetivo a interação on-line com o máximo de participação do aluno. Em
geral, os materiais são desenvolvidos durante o curso, já que considera as expectativas e
opiniões dos participantes. Há liberdade de escolha do material desejado e de
interpretação, vinculado à responsabilidade que cabe ao aluno no decorrer do curso.
As atividades se organizam em áreas de interesse e profissionais convidados podem
participar. Sem dúvida que a participação do professor é mais intensa nesse SG.
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muito ativo. Há grande comunicação on-line entre os participantes, dando um ritmo
bastante dinâmico para o curso, sendo o sujeito o centro do processo de aprendizagem.
Entre os SG mais usados tem-se AulaNet, DotLRN, Intralearn, Moodle, Teleduc, Webaula
e Webensino. A tabela abaixo apresenta algumas informações sobre estes Sistemas de
Gerenciamento de EAD.
Interatividade: o autor do
curso deve enfatizar a
interatividade de forma a
atrair a participação intensa
do aprendiz;
Reutilização: o ambiente
possibilita a reutilização de
conteúdos já existentes em
mídia digital, através, por
exemplo, da importação de
arquivos
DotLRN Possui arquitetura escalável, Não existe claro uma Gratuito/Livr Sim
modularizada e extensível, foi e
Definição de
desenvolvido para suportar
Abordagem pedagógica.
comunidades on-line em
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situações de ensino, A escolha é feita pelos
pesquisa, administração e professores e
redes sociais. desenvolvedores dos
cursos e não do
ambiente virtual.
da base de dados.
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Construcionismo)
administrativo,
coordenação e ecommerce
multilínguas e compatível
com os padrões
internacionais SCORM e
AICC.
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U NIDADE 11
Objetivo: Discutir a elaboração do Projeto Pedagógico como fator de identidade de um
ambiente de EAD.
Um curso on-line, como já foi dito anteriormente, deve ter claro sua proposta pedagógica,
porém a peculiaridade que envolve o espaço virtual traz a necessidade de mudanças de
paradigmas no modo de pensar, elaborar e aplicar um projeto pedagógico.
Em uma empresa o projeto pedagógico de EAD é um investimento para médio e longo prazo,
que beneficia a organização e os indivíduos que dela participam.
A instituição ganha com a diminuição dos espaços vazios de competências, espaços estes
que acabam por se relacionar com estratégias e diretrizes organizacionais, promovendo,
portanto a democratização do conhecimento para todos os envolvidos neste processo. Para
os funcionários, o ganho se verifica na velocidade do desenvolvimento profissional que o
contexto da organização proporciona.
São três as etapas que devem ser observadas na implantação do Projeto Pedagógico para
EAD em uma instituição. São elas:
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1. Introdução: é preciso adquirir competências pra atuar internamente com EAD e criar na
instituição o espaço para isto. Como dificuldades encontradas nesta etapa têm-se: o
desconhecimento sobre EAD pelas pessoas, resistência e descaso para o que se
desconhece, principalmente, para o pessoal interno; restrições de investimento, pouca, ou
nenhuma, infraestrutura técnica e gerencial que sustentem o projeto.
E importante que a empresa tenha em seus principais líderes, consciência das dificuldades e
da sua parcela de responsabilidade para o sucesso do projeto político institucional criado.
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Para elaborar então um Projeto Pedagógico em EAD considera-se:
Diante deste novo cenário, aspectos teóricos e práticos dos projetos pedagógicos em cursos
EAD são (re)conceituados e, nessa nova perspectiva assumem o nome de Desenho
Pedagógico.
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Desenho Pedagógico
Conhecido como Design Instrucional, é um modelo mais voltado para treinamento que
facilita a maneira de ensinar e aprender. Sua metodologia está voltada para
planejamento e programas de capacitação. Definido como modelo de enfoque
sistêmico, apresenta cinco fases de trabalho: Análise, Design, Desenvolvimento,
Implementação e Avaliação. A qualidade de seu resultado depende mais dos
conhecimentos básicos e conceituais das pessoas que o utilizam.
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- Distributed Knowledge Design
A aprendizagem passou por uma revolução com a internet já que esta trouxe
facilidade para a divulgação e a distribuição das informações. Assim, é possível
construir conhecimento com esta tecnologia respeitando as características individuais
do aluno, mas através da cooperação e comunicação que são pertinentes a rede.
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U NIDADE 12
Objetivo: Conhecer o papel do docente na construção do Projeto Pedagógico.
Quanto ao educador, envolto em novas exigências, que abrangem o seu fazer profissional,
no contexto universitário, está inserido em uma instituição social que deve ser referência e
motor de mudança e inovação na sociedade. Sendo assim, a formação, a capacidade e as
atitudes dos docentes tornam essencial a presença do educador na elaboração do Projeto
Pedagógico.
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Essa capacidade do Professor se inicia com o preparo do material didático impresso, pois a
comunicação com os alunos inicia-se com este material. Outro ponto relevante da
participação docente está na preparação e execução das teleaulas, pois geralmente são
feitas ao vivo e exigem grande preparo e dedicação do docente.
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Técnicas para fomentar nos alunos a criatividade, a autonomia, a autoaprendizagem,
o autocontrole, a automotivação, o autoconceito e a autoreflexão sobre o próprio estilo
de aprendizagem;
Como em qualquer outro curso, o professor precisa ter em mente o fim. O que ele quer que
seus alunos aprendam quando interagirem com o material do curso? Que experiência os
alunos levarão com eles ao concluí-lo? Assim como em um curso presencial, no curso on-
line, o plano de ensino deve permitir que os alunos desenvolvam novas ideias, exercitem sua
capacidade de pensar criticamente e saibam pesquisar.
Quanto aos objetivos, estes podem ser mais amplos, para que os discentes desfrutem de um
curso com base em seus interesses e necessidades, por que ao planejar um curso on-line é
importante considerar os resultados esperados conforme o curso floresce.
No mais, educador e instituições jamais deverão esquecer que a EAD, não veio para
substituir a educação tradicional, mas sim complementá-la. Onde a ênfase desta é o aluno,
ou seja, o alvo centra-se no aprender a aprender e não simplesmente ensinar, em vista que,
a assimilação do saber, da relação professor/aluno á algo particularmente das questões
relacionadas à avaliação.
No mais, o tutor deve ter em mente que a sua funcionalidade centra-se em instantes
diferenciados, podendo este ocorrer diretamente ou à distância, enfatizando-se em qualquer
um dos dois momentos. O contato com o discente não consiste num jogo de perguntas e
respostas, incide no discutir e indicar bibliografia que amplie o raio de visão do educando,
que viabilizem a sua prática.
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informações adequadas para o processo de construção do conhecimento do aluno,
evidenciando. É importante lembrar que dominar conteúdos não é o suficiente, além disto, a
capacidade de uma inter-relação entre membros, dinâmica do processo e dizeres
relacionados à modalidade de ensino apresentada, é fundamental.
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U NIDADE 13
Objetivo: Discutir sobre Pedagogia de Projetos
Procedimento de trabalho que diz respeito ao processo de dar forma a ideia que está no
horizonte. Estar em diálogo permanente com o contexto, com as circunstâncias e com os
indivíduos, de uma maneira ou outra, vão contribuir para esse processo.
A Pedagogia de Projetos surge no início do século, com John Dewey e outros representantes
da chamada “Pedagogia Ativa”. Embasada numa concepção de que educação é um
processo de vida e não uma preparação para a vida futura e a escola deve representar a
vida presente – tão real e vital para o aluno como a que ele vive em casa, no bairro ou no
pátio.
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Um projeto gera situações de aprendizagem ao mesmo tempo, reais e diversificadas. É uma
discussão sobre uma postura pedagógica e não sobre uma técnica de ensino mais atrativa
para os alunos.
3. Um projeto tem que ter autenticidade e o problema a ser resolvido deve ter
relevância.
Um percurso por um tema problema que favorece a análise, a interpretação e a crítica (como
contraste no ponto de vista), onde predomina a atitude de cooperação, onde o professor é
um aprendiz e não um especialista (pois ajuda a aprender sobre temas que irá estudar com
os alunos). Um percurso que procura estabelecer conexões e que questiona a ideia de uma
versão única de realidade. Como se trabalha com diferentes tipos de informações, cada
percurso é singular.
Surge na teia das relações que se estabelecem entre os alunos, e destas com o professor e
de ambos, com o conhecimento.
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De onde surgem os temas?
Do cotidiano das pessoas em forma de: dúvidas, curiosidades, certezas; que são
transformadas em dúvidas, e envolve a necessidade de compreensão da realidade.
Escolha do tema:
Para que sejam vivenciados com o sucesso, os projetos de trabalho apresentam algumas
características que precisam ser levadas em consideração:
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Funções do Professor ou Coordenador:
Conectar os conteúdos que vão sendo trabalhados com aspectos de outras áreas.
Opinar e decidir sobre o tema e o tipo de projeto que será vivenciado pela turma ou grupo;
Participar das discussões das atividades que farão parte do projeto de trabalho;
Vão além dos limites curriculares (tanto das áreas como dos conteúdos).
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Os temas selecionados são apropriados aos interesses e ao estágio de desenvolvimento dos
alunos.
São realizadas experiências de primeira mão como visitas, presença de convidados na sala
de aula, etc.
Todos nascem com um “espectro”, que são: as vivências, leituras, interações sociais e
história de vida que vão compondo e desenvolvendo nossas competências e possibilidades
de interagir com o mundo.
O espectro de uma pessoa pode ser comparado a uma impressão digital. Cada pessoa é um
sujeito ímpar, único e, portanto, com experiências únicas.
Cada pessoa é um sujeito singular e tem forças cognitivas diferentes, aprende de forma e
estilo diferente de outras pessoas, vale lembrar que as inteligências se interligam como uma
rede trabalha junta, umas as outras, em uníssono e assim buscam oportunidades concretas
e vivenciais para construir um projeto.
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U NIDADE 14
Objetivo: Conhecer melhor os conceitos de Projeto Interdisciplinares, e Transdisciplinares
Projetos e a Interdisciplinaridade
Importante frisar que um projeto não precisa necessariamente ser interdisciplinar. Muitos
professores desenvolvem projetos isolados, referentes apenas à sua disciplina e ao seu
conteúdo, e nem por isso deixam de ser projetos.
Os nós da interdisciplinaridade
Como melhor saída para sua prática, a Pedagogia de Projetos parece de alguma forma
suprir, com seus conceitos e didática, as necessidades de maneira mais dinâmica e ativa
para praticar a interdisciplinaridade. Na realidade, a interdisciplinaridade possui, como um
dos grandes “nós”, a questão da postura.
Para sua prática, se faz necessária uma postura aberta para tudo e para todos, aberta aos
seus saberes e aos seus não saberes. Exatamente este é o grande problema: “estar aberto
aos seus não saberes”.
Sem a postura de humildade e reconhecimento dos seus não saberes, diante de seus pares,
o professor não se dispõe a realizar trocas com os demais especialistas.
É necessário também pensar em outro “nó”, que é a concepção do projeto temático de forma
unilateral e não num trabalho cooperativo e coletivo sem a participação de toda a
comunidade escolar, desde a sua concepção, um projeto dificilmente alcançará os objetivos
da interdisciplinaridade.
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É necessária uma COORDENAÇÃO que integre objetivos, atividades, procedimentos e que
propicie o intercâmbio, a troca, o diálogo, etc.
Esta é uma das etapas mais importantes do projeto, pois é onde serão traçados os pontos de
convergência entre as disciplinas e a temática em questão.
Planejamento de um projeto é o pensar reflexivo das diversas atividades que deverão ser
realizadas durante o decorrer do mesmo.
Tema:
Público alvo:
Duração:
Objetivos: - Geral
- Específico
Como fazer?
Custos
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U NIDADE 15
Objetivo: Conhecer melhor os conceitos e as finalidades da Pedagogia de Projetos na EAD.
É interessante refletir o quanto a geração atual tem falado em projetos, isso é bom, onde
Adriana Barroso de Azevedo Doutora em Comunicação Social pela UMESP, Mestre em
Educação pela UFMT e Pedagoga pela UFMT, Assessora Pedagógica da Pró-Reitoria de
Educação a Distância da Universidade Metodista de São Paulo; muito contribui quando cita
Paulo Freire:
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Ninguém sabe tudo, assim como ninguém ignora tudo. O saber começa com a
consciência do saber pouco (enquanto alguém atua). É sabendo que sabe
pouco que uma pessoa se prepara para saber mais. [...] O homem, como um
ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz
constantemente o seu saber. E é por isso, que todo saber novo se gera num
saber que passou a ser velho, o qual, anteriormente, gerando-se num outro
saber, que também se tornara velho; se havia instalado como saber novo. Há,
portanto, uma sucessão constante do saber, de tal forma que todo novo saber,
ao instalar-se, aponta para o que virá substituí-lo (FREIRE, 1981, p.47).
Assim como em todos os seus escritos, mais uma vez Freire é feliz com tal pontuação, pois
há certa desmistificação, ao referir-se quanto à familiarização e conhecimento do saber por
meio do novo e a tomada de consciência de que sabe pouco, gerando o encontro do novo e
o velho; em suma, para haver um confronto entre o existente e a novidade é preciso antes de
tudo querer, desejar e colocar-se frente aos dispositivos da práxis cotidiana; a qual circunda
a realidade dos indivíduos. Adequar-se se abrindo aos novos paradigmas, por meio de um
olhar holístico e norteador.
E o que tem haver a fala de Freire com a EAD? A Pedagogia de Projetos, assim como a
EAD, são práticas novas na Educação brasileira e, para alguns, ainda flui como assustador.
Alguns desconfiam quanto a sua seriedade e credibilidade junto aos órgãos competentes, é
claro que o novo amedronta, mas quando descoberto e conhecido, torna-se prazeroso.
Portanto, vale relembrar que a EAD está amparada pela LDB (Lei de Diretrizes e Base),
mediante a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o qual dispôs oito dispositivos, a
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propósito da Educação a Distância; sendo um artigo, quatro parágrafos e três incisos, no
Artigo 80, o seguinte:
III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários
de canais comerciais. "
No mais, é bom não esquecer que, o conhecimento se dá por meio de fatores e intervenções
e neste caso, a EAD, é vista como uma nova modalidade de ensino que, ao ser associada à
Pedagogia de Projetos, provoca maior amplitude no ensinar e aprender. Onde as etapas e
adequações proporcionam a aplicação de regras precisas e claras.
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Contextualizando a Pedagogia de Projetos
Tais razões fizeram brotar a precisão de uma metodologia capaz de valorizar o envolvimento
dos avaliados e avaliadores dentro do processo ensino-aprendizagem, tornando-os
responsáveis pela elaboração e desenvolvimento de cada projeto elaborado. Em 1998,
Hernandez, sustenta essa afirmativa ao dizer que: "Os Projetos de Trabalho contribuem para
uma (re)significação dos espaços de aprendizagem, de tal forma, que eles se voltem para a
formação de sujeitos ativos, reflexivos, atuantes e participantes”.
Os projetos favorecem um conhecimento ativo por parte dos alunos, uma vez que:
vivenciam situações-problema; são capazes de refletir e tomar atitudes através dos
fatos, enquanto ao professor, cabe resgatar as vivências, auxiliá-las e direcionar para
a concretização destas transformando-as em ação.
Um ponto deve ser considerado, em EAD. A competência em projetar; a temática central dos
projetos, os conteúdos específicos, assim como, a estrutura do seu desenvolvimento, não
compete somente do professor, mas a toda uma equipe, pois, essa forma de trabalho exige
coletividade, obrigando a aplicabilidade da ação pedagógica em conjunto. Uma das maiores
falhas nas instituições educacionais é elaborar o seu PPP (Proposta Político Pedagógico),
sem a participação de todos os envolvidos no processo. Em geral, só o apresenta aos seus
educadores, depois de pronto; ignorando a importância da participação de seus membros na
elaboração.
No caso da EAD, que abrange pessoas de toda federação, os temas devem ser voltados à
realidade nacional, e para isto deve focalizar, de maneira particular, a cultura, cidadania.
Aspectos sociais, que descrevam a historicidade federativa e corporativa de cada região.
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U NIDADE 16
Objetivo: Conhecer as etapas para a construção de um projeto.
Caracterizando um Projeto
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São “irregulares”, ou seja, fogem da rotina.
Com certeza, frente aos principais pontos que demarcam a pessoalidade do projeto; em seu
destrinchar poderão ocorrer algumas esfinges por isso, a atenção minuciosa a cada passo é
importante, pois as falhas precisam ser notadas antes mesmo de sua execução. Embora o
êxito implique em conhecê-lo somente durante a sua aplicação, razão esta em que se devem
evitar algumas problemáticas como:
Objetivo confuso:
o Aqui ele tem grande possibilidade de frustração. Quando não se tem a ideia de
onde chegar, é difícil atingir algum objetivo. Este se alastra, partindo por meio de
diversas origens, logo, entende-se que a causa não fora estudada do mesmo jeito
que não houve entendimento por parte de quem o elaborou, podendo ainda
acrescentar a pressa que houve ao notar a não clareza.
o O objetivo claro, porém, não coerente com a esfinge, fará com que os resultados
conquistados sejam conflitantes com a temática.
Execução confusa
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o A atividade avança muito sem que, pelo menos, as intenções básicas do projeto
estejam bem definidas e por último:
Falhas na execução:
o Para que não haja condenação e nem frustração é bom conscientizar-se de que
mesmo bem planejados e organizados os projetos poderão ter falhas. Não há
garantia total de sucesso em sua execução, até por que depende, também, a
quem será aplicado e o estado (momento) de cada individuo.
Definição do problema:
o Projetos bem sucedidos, de forma geral, são definidos a partir do problema a ser
resolvido e da clareza com que se define a solução do problema.
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Envolvimento da equipe:
Com certeza é preciso tomar alguns cuidados para o êxito dos projetos, donde as definições
dos resultados são marcantes e auxiliadoras enquanto retorno, sendo direcionado também
por indagações simples que contribuem para a prática do projeto, intervinda pelos afazeres e
providências necessária a implementação deste e quando elas devem acontecer.
Antes de qualquer coisa um projeto deve conter um cronograma, no qual todas as tarefas e
providências deverão estar pontuadas:
Nota-se que trabalhos com projetos tendem a dar conta de determinados objetivos
educacionais com maior profundidade e segurança; em particular o desenvolvimento da
autonomia intelectual, o aprender a aprender, o desenvolvimento da organização individual e
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coletiva, bem como a capacidade de tomar decisões e fazer escolhas com o propósito de
realizar pequenos ou grandes projetos pessoais.
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U NIDADE 17
Objetivo: Descrever a operacionalização do curso e o processo de roteirização das mídias
empregadas.
Para a realização desta etapa, algumas atividades como: a análise do potencial pedagógico
das ferramentas e recursos tecnológicos; levantamento detalhado de quais os recursos
necessários para a execução das atividades que exigem interatividade, já devem estar
prontas. Especificando quando elas serão assíncronas e quando serão síncronas.
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É importante lembrar que da equipe multidisciplinar, são os profissionais das Tecnologias da
Informação e da Comunicação que deverão ser responsáveis pelas características do
ambiente virtual como, por exemplo, qual o acesso a internet, conexão entre computadores
pessoais e tipo de rede.
A página web deve integrar duas estruturas. Uma é a estrutura de armazenamento e a outra
é a de apresentação visual que facilita a navegação. Pode ser de 3 formas:
Quanto ao conteúdo, este é um aspecto que merece uma atenção especial. É necessário
que haja um tratamento compatível com a mídia para qual foi definido sua veiculação no
ambiente do curso e, depois disso, organizar cada um deles e criar uma rede de conteúdos
mapeados; o que facilita muito no passo seguinte que é a roteirização.
É preciso enfatizar a importância da análise e considerar os objetivos que se quer atingir por
meio dos conteúdos e mídias disponíveis.
É com a base dada pela roteirização que se tem, definida pelo professor, o conjunto de
conteúdos, estratégias pedagógicas e atividades didáticas, envoltos em um conjunto de
procedimentos.
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Assim, a roteirização procura propor uma navegação que se guie pelos objetivos e que
respeite a rede de conteúdos desenvolvida pelo autor. Sendo o grau de liberdade de
navegação bastante alto, ainda que em alguns momentos se apresente de forma sequencial.
Este roteiro, porém deve ser flexível para que, durante o monitoramento da execução do
curso, possa ser realizados ajustes. Também, deve haver a possibilidade de adaptação em
função de perfis diferentes dos usuários, como professor e aluno, por exemplo.
Para o professor, o acompanhamento daquilo que está sendo realizado, permite avaliar se os
objetivos pedagógicos estão sendo atingidos e caso haja algum problema, a flexibilidade do
roteiro facilita uma eventual interferência do mesmo, usando de roteiros alternativos.
Como última etapa de roteirização há os testes que podem ser considerados processuais e
devem ser acompanhadas pelo professor, pelo conteudista e pelo tutor.
Os testes servem para simular a situação real do curso em EAD e, em geral, ajuda na
revisão final do ambiente e considerar o uso da tecnologia e a concepção pedagógica.
Ao final o uso das mídias somadas à internet, características dos cursos em EAD, devem dar
base para a construção de conhecimento do indivíduo, a partir de sistemas de comunicação
eletrônica, e assim, assegurar que as ferramentas tecnológicas sejam instrumentos que
promovam a aprendizagem ativa de forma colaborativa.
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U NIDADE 18
Objetivo: Analisar a linguagem das mídias em EAD, a necessidade de adequações para os
diferentes tipos e apontar possibilidades de gestão das mesmas.
Quando se fala em EAD há que refletir como transpor o conteúdo definido pelo professor em
uma linguagem apropriada para o ambiente virtual, de acordo com a mídia escolhida.
Por isso a linguagem na EAD merece um destaque, já que através dela os conteúdos dos
cursos receberão um tratamento especial, para atender os objetivos propostos no projeto
pedagógico.
Cada mídia tem seu potencial pedagógico, mas também tem limitações específicas de
linguagem, porém a integração de todas facilita a autoaprendizagem já que elas se
completam. Sendo natural e esperado que se observe redundância nas informações das
mídias produzidas.
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Com a internet, as mudanças nos processos de interação humana e até mesmo em
situações de comunicação são inegáveis; seja ela síncrona ou assíncrona, portanto é preciso
planejar e ter cuidado com a linguagem e suas interpretações.
Considera-se que por ser material didático, especialmente preparado para atender as
demandas de aprendizagem dos alunos, devem ser produzidos com alguns cuidados como:
respeito à diversidade étnica e cultural dos diferentes povos e desenvolvimento de atitudes e
valores de cidadania e ética.
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mesmo tempo e em uma só tela aumenta a qualidade e o nível de interação e interatividade
entre os usuários, principalmente entre professor e aluno.
Nos ambientes virtuais o acesso dos alunos é direto nas mídias e muitos dos arquivos
disponíveis têm a possibilidade de serem salvos e impressos. Com o a fundamentação
teórica e interação dessas mídias explora-se os chats e os fóruns de discussão,
desenvolvendo inclusive a criatividade na criação de apresentação de alguns desses
suportes mediáticos.
Há, também, a possibilidade de avaliações on-line, individuais ou em grupo, que podem ser
executadas, enviadas ao sistema ou ao professor que imediatamente retoma com o
resultado do desempenho do aluno.
Existem cursos que integram as novas tecnologias com programas radiofônicos e televisivos,
somados ao acesso de via telefone e correio postal. Também há cursos que se desenvolvem
em suportes mediáticos diferenciados, ou seja, o mesmo curso é oferecido em ambiente
virtual, em vídeo ou material impresso por exemplo. A definição do suporte mediático
determina a modalidade de EAD que se irá oferecer e, portanto é fator importante no
planejamento.
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Há cursos de EAD que são veiculados via rádio, vídeo, CD-ROM e softwares, com
estratégias pedagógicas muito parecidas com os cursos por correio postal, mas com
planejamento diferenciado.
Conclui-se então que a apropriação das mídias em cursos de EAD faz (re)significar o
conhecimento, matéria-prima de um ambiente virtual para aprendizagem. As questões que
envolvem a comunicação requerem mais atenção, porque a circulação de conhecimento
proporcionada pela interatividade depende do planejamento, gestão e avaliação, que diferem
em função das mídias utilizadas.
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U NIDADE 19
Objetivo: Identificar as características das mídias em cursos de EAD e explicar ó importância
da integração das mesmas em ambientes virtuais de aprendizagem.
Em latim a palavra "mídia" é o plural da palavra "meio" e hoje é usada quando se faz
referência a suportes de difusão, divulgação, geração e veiculação de informações.
Assim as mídias passam a ser uma nova maneira que as pessoas têm para interagir com o
mundo de diferentes formas de expressão e distintas linguagens, que podem ser: gráficos,
imagéticas, orais, textuais, sonoras ou outras ainda.
Podem ser digital, eletrônica, impressa ou usando outro material para suporte. Podem
também ser síncronas ou assíncronas. Hoje são consideradas como importante recurso de
mediação nos espaços educativos.
Em EAD, a definição da escolha das mídias deve estar comprometida com o projeto
pedagógico do curso e os recursos financeiros da instituição. Então, no planejamento
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considera-se o tipo de equipamento, tipo e nível de interatividade entre os usuários e a
melhor forma de atendê-los.
1. Mídias de comunicação
2. Mídias de reprodução
São os meios de reprodução de conteúdos como material impresso, sites, rádio, TV,
CD-ROM, DVD, e vídeo. Podem se apresentar como:
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c. Mídias de reprodução de áudio e imagem. Neste caso temos a TV, o DVD e o
CD-ROM.
A interatividade que as mídias trazem ao aprendizado faz dela uma variável importante que
determina e identifica um curso de EAD. Porém para efetivação dessa interatividade deve-se
recorrer à integração das mesmas.
das características do público alvo que pede para inserir ou retirar determinado tipo de
mídia.
A possibilidade de navegar de forma livre pelo ambiente faz com que cada aluno percorra
seu próprio caminho e assim, vivenciar o papel de receptor, outras vezes de emissor,
atuando como comunicador que lê e escreve, ou seja, interaja efetivamente, pelos recursos
tecnológicos com os demais usuários.
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Pode-se afirmar então que a velocidade das tecnologias e sua integração nos ambientes
virtuais de aprendizagem afeta as formas de ensinar e aprender. As aulas podem ser a
distância e síncronas; presenciais; com interação, via Internet, com uso de distintas mídias, a
distância e assíncronas; enfim as possibilidades e combinações são inúmeras, mas é
importante lembrar que as mídias nos cursos de EAD serão veículos de conhecimentos, que
tem origem na concepção de materiais didáticos específicos para EAD.
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U NIDADE 20
Objetivo: Explicar as práticas de desenvolvimento do material didático para EAD, a partir da
apresentação de alguns modelos.
Assim o material didático deve se apresentar articulado com a· didática do professor, ou seja,
ele deve complementar as interações entre o aluno e o conhecimento, para que os objetivos
pedagógicos propostos sejam alcançados.
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Na prática da elaboração deste material alguns aspectos foram considerados, como por
exemplo:
- Aprendizagem personalizada
Cursos intensos demandam mais trabalho ao aluno e mais dias de conexão, portanto
as ações do tutor também acontecem mais ativamente. Há mais tempo dedicado para
atendê-las, A redação desses comentários deve ser cuidadosa, reflexiva, porém
realizada em tempo hábil. O local de publicação deve ser definido anteriormente para
que se evite quaisquer constrangimentos.
As intervenções devem ser feitas assim que se verifica a necessidade delas, ou seja,
o acompanhamento do tutor tem que ser permanente. Essas ações se somam à
animação e sugestão dada ao grupo. As atividades propostas pelo professor devem
ser flexíveis para atender ao ritmo do aluno, mas também a sua disponibilidade.
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- Interação e Interatividade
O conjunto de mídias que constituem o material didático de cursos de EAD deve ter uma
linguagem dialógica e contextualizada e a interação com o aluno deve ser diversificada. São
objetos de aprendizagem como: textos, imagens, áudio, música, vídeo, animações,
hipertextos, e outros, explorados pelo aluno num percurso não linear, que o possibilita a
construir seu próprio caminho de aprendizagem.
São os principais meios de divulgação do conhecimento, pois são mais familiares para
o aluno. Por serem impressos, facilitam a leitura e anotações, que podem acontecer
em diversos lugares, a qualquer momento. Suas principais características são: o
fortalecimento dos processos de leitura e escrita numa linguagem coloquial; uso de
imagens que auxiliem na compreensão e interpretação dos textos, consideração aos
conhecimentos prévios dos alunos, uso de situações do dia a dia, elementos de humor
e leveza de projeto gráfico.
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- Materiais audiovisuais: filmes, outdoors, programas de TV e rádio, revistas
eletrônicas, vídeos, games, clipes, videoconferências entre alguns.
Com estes materiais encontram-se a integração de imagem e som, que servem como
estímulos para o aluno construir conhecimentos a partir de experiências e vivências
que se articulam com o processo de ensino-aprendizagem. Entre algumas
características destacam-se a promoção de provocações e questionamentos,
(re)conceitos e o desenvolvimento da criticidade.
São materiais de suporte digital que, por integrarem várias mídias, são fontes de
grande quantidade de informações que estimulam a interatividade e a aquisição de
conhecimento.
Além dos recursos de computador, também, é necessário contar com equipe técnica
específica que dominem a elaboração, manutenção e uso desses materiais.
É importante lembrar que seja qual for o material didático selecionado, este deve alcançar o
objetivo pedagógico proposto de maneira a garantir uma aprendizagem significativa.
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Conheça os endereços que disponibilizam materiais digitalizados:
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U NIDADE 21
Objetivo: Refletir sobre a Avaliação da Aprendizagem na EAD
A Educação a Distância é uma alternativa valiosa para uma federação como o Brasil, onde a
sua expansão territorial e a falta de equidade na distribuição de oportunidades educacionais
são fatos inquestionáveis.
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Por ser uma etapa do processo ensino aprendizagem, a avaliação não pode ser desligada
das demais ações, isto, por que ela deve ser realizada em todo momento, ou seja, durante o
todo o ensino-aprendizagem, logo, esta é uma atividade meio e não um fim objetivando
somente comprovar dados. Ela deve ser vista como um meio para análise e detecção de
problemas e evolução no aprendizado dos alunos e professores, através de seus resultados.
Nesta perspectiva a avaliação deve ser encarada numa visão de (re)construção do erro.
Um dos pontos que se deve reconsiderar constantemente é a realidade dos alunos. Por
exemplo, no ensino a distância por meio da Web, o educador precisa lembrar que por trás da
máquina está um ser, que pensa, age, tem emoções, razões e a cima de tudo um coração.
Por esses motivos, a hostilidade jamais poderá fazer parte dessa técnica de ensinamento,
onde o docente necessita de segurança e entendimento por parte de quem o assessora.
É devido aos fatos supracitados que a EAD é vista como um meio de democratização do
ensino, considerando-a também um ótimo investimento para as organizações enquanto
treinamento e desenvolvimento do capital humano. O Decreto-Lei 5.622/2005 dá
confiabilidade a EAD, embora no Brasil ela ainda esteja num processo de embrião, percebe-
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se, através de projetos maravilhosos como: o interesse no pleno desenvolvimento da
Educação, reformulação dos métodos de ensino, ênfase na interdisciplinaridade,
manutenção do espírito investigativo, capacitação de professores, qualidade, personalização
de conteúdos e processos de ensino, democratização e credibilidade do ensino, e a
preparação dos alunos para transitarem no novo espaço de aprendizado, um crescimento no
interesse na melhoria da Educação no país.
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U NIDADE 22
Objetivo: Conhecer as modalidades de avaliação e sua utilização como momento de
conhecimento e pesquisa.
Modalidades de Avaliação
Diagnóstica
Formativa
Somativa
Avaliação Diagnóstica:
Afirma-se que o educando é o sujeito, e não o objeto da ação educativa; no entanto, ele
próprio não participa do processo de sua avaliação, apenas recebe, indiretamente, o
resultado de sua vitória ou fracasso.
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A principio é realizada pelo docente para diagnosticar as falhas dos alunos, ou seja, os
considerados “fracos ou fortes”, nas diversas áreas do saber e ocorre por meio do processo
de ensino-aprendizagem, acontecendo través da construção de conhecimento, aonde alguns
teóricos chegam a comparar esta etapa de diagnóstico ao início da fundação de uma casa,
no caso, os alunos, constata-se se ele domina ou não os pré-requisitos.
Avaliação Formativa:
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5. Seleção adequada de alternativas terapêuticas para ajudar o aluno a se recuperar de
alguma insuficiência no processo ensino-aprendizagem.
Érica Grassau apresenta as tarefas que devem ser desencadeadas para que o processo
formativo ocorra:
VI. Fixar uma amostra que servirá de base para obter as informações relevantes.
VII. Processar e analisar os dados coletados para obter informações que permitam um
diagnóstico do que desejamos avaliar.
Avaliação Somativa:
Sem muitos segredos esta é realizada no final de um curso e é chamada de 'prova', ela,
serve para classificar se o aluno 'passou' ou não, e atender a obrigatoriedade dos
professores fornecerem 'notas', é a mais utilizada no ensino tradicional.
Sua função é classificar os alunos ao final da unidade, semestre ou ano letivo, segundo
níveis de aproveitamento apresentados.
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Segundo Bloom, a avaliação somativa "objetiva avaliar de maneira geral o grau em que os
resultados mais amplos têm sido alcançados ao longo e ao final de um curso".
FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO
Identificar as causas
de repetidas
Propósitos
dificuldades na
aprendizagem. Localizar deficiências
na organização do
ensino de modo a
possibilitar
reformulações no
mesmo e aplicação
de técnicas de
recuperação do
aluno.
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Objeto de Medida cognitivo e cognitivo, afetivo e comportamento
psicomotor psicomotor. cognitivo, às vezes
comportamento
psicomotor e
ocasionalmente
comportamento
afetivo.
Durante o ensino,
quando o aluno
evidencia a
Época
dificuldade em seu
desempenho escolar.
Ficha de observação
Instrumentos
Instrumento
elaborado pelo
professor.
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A avaliação diagnóstica e a sua função
Para Luckesi, a avaliação deve ser voltada para autocompreensão e participação do aluno,
devendo ser um instrumento auxiliar da aprendizagem, ou seja, muito mais que diagnóstica,
e não para aprovação/reprovação de alunos; tão pouco deve ser somativa, até por que esta
deve ser um instrumento auxiliar da aprendizagem e não um instrumento de aprovação ou
reprovação dos discentes, no entanto, para se findar tais propósitos, basta orienta-se de que
isso seria o principio básico e norteador da ação diagnóstica.
Nas falas de Luckesi, percebe-se sua convicção a respeito da avaliação diagnóstica, embora
na prática constata-se a inclinação das avaliações somativas, em prejuízo das avaliações
diagnósticas e formativas. Logo, se faz a seguinte leitura: Da avaliação diagnóstica, espera-
se a constatação de seus problemas, soluções, bem como a sua realização antes do
processo de ensino aprendizagem. Sendo assim, se pode concluir que ao final não haverá
tempo preciso para as mudanças necessárias, exigindo assim, maior esforço tanto do
professor quanto de aluno; assim, o educador só poderá conhecer a peculiaridade de cada
um, por meio da participação. Para maior compreensão, é necessário alertar que a
aplicabilidade da avaliativa diagnóstica poderá ocorrer tanto no inicio, quanto no decorrer do
processo.
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Durante a sua evolução, onde uma das alternativas seria utilizá-la para os
encaminhamentos ou reforços escolares, objetivando a resolução de seus problemas por
parte dos alunos com o apoio de especialistas tais como: psicólogos, orientadores
educacionais e outros de acordo com cada necessidade.
É importante lembrar que ao ser aplicada no inicio dos cursos, a avaliação diagnóstica tem
por finalidade levantar problemas, facilitando o encaminhamento ao espaço ou especialista
adequado, mas ao ser utilizada frequentemente ela poderá ser participativa para a
autocompreensão, neste caso a prova quando corrigida junto aos alunos.
A avaliação deve ser encarada como um processo contínuo, sistemático, e com ótica
holística de prioridade formativa. Nesta perspectiva, reflita e comente sua opinião sobre o
papel do educador que comunga com um processo avaliativo capaz de possibilitar
momentos de pesquisa, aprendizagem e transformação de atitudes e valores. Assim, vá até
o fórum e registre o seu ponto de vista.
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U NIDADE 23
Objetivo: Compreender a importância da avaliação na EAD
A Avaliação na EAD
Embora a EAD seja novidade para muitos, ele já circula em âmbito nacional há cerca de 10
anos. Solidificou-se por meio de cursos preparados com material instrucional impresso,
distribuído aos estudantes pelos correios, e por este enviadas suas dúvidas e atividades.
Devido aos avanços tecnológicos e no processo da globalização, tais modelos de avaliação e
resultados têm sido repensados para a melhoria da qualidade educacional da EAD,
proporcionado avanços como, maior flexibilidade e acessibilidade por meio das redes de
computadores.
De acordo com a Profª Lea Depresbiteris (1999), a avaliação inicia como sinônimo de prova,
em 2205 a.C., um imperador chinês para prover o Estado de homens capacitados examinava
seus oficiais a cada três anos, com o objetivo de promoção ou demissão.
Nas primeiras décadas do século XX, nos EUA, a avaliação utilizada como sinônimo de
exames foi tão difundida que se criaram associações e comitês encarregados do estudo e
elaboração de testes padronizados, imprimindo-se, assim, um caráter instrumental ao
processo avaliativo. E por volta de 1950, Tyler propõe outras formas de avaliar utilizando
diferentes instrumentos para coletar evidências dos alunos, como: escalas de atitude,
inventários, questionários e fichas de registro de observações. Sua proposta era inovadora
para a época, porém a avaliação ainda era entendida como uma atividade final para medir o
alcance dos objetivos do ensino.
E neste percurso, a avaliação foi orientada pelos estudos docimológicos, “restrita ao estudo
dos exames e fundada no modelo da medida (ou modelo Psicométrico)”, observando-se que
este traço tem permanecido até os dias de hoje. Esta persistência do modelo de avaliação
leva a questionar até que ponto os “estudos docimológicos terão verdadeiramente estudado
a avaliação do ponto de vista pedagógico”, conferindo-lhe um estatuto educativo consistente
no espaço das discussões da Ciência da Educação.
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Hoje, a sociedade vive em processo contínuo e acelerado de mudanças, exigindo novos
comportamentos dos indivíduos, cuja, escola tem como desafio educar cada vez mais
pessoas, com qualidade adequada num panorama em constante evolução, no qual Oliveira
(1998) relata que neste novo contexto, não se põe em dúvida a necessidade de rever as
práticas pedagógicas e consequentemente as concepções da avaliação, até por que a
classificatória, voltada para a seleção social, vem perdendo o seu sentido.
E para tal é preciso reinventar novos mecanismos, procedimentos e critérios que possibilitem
considerar a avaliação como um processo capaz de promover o aprendizado e melhorar o
ensino.
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U NIDADE 24
Objetivo: Compreender a importância da avaliação na EAD
A avaliação tem o poder de alargar suas dimensões, de forma a contribuir para o auxílio do
ensino, orientando a aprendizagem, além de fornecer informações sobre os alunos, os
professores e a própria instituição; bem como assegurar, ao final da cada período, o avanço,
onde o avaliar educacional tem sofrido transformações radicais com a mudança da cultura da
prova para o cultivo da avaliação. Vale ressaltar que o avanço que se conseguiu, até hoje,
para a avaliação é constituir-se como parte do processo de ensino-aprendizagem,
permeando e auxiliando o processo, não simplesmente como atividade estagnativas.
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Embora exista uma amplitude de escritos referentes à avaliação, quase não se encontram
olhares voltados para o de ensino, constituindo-se um processo comunicativo de vai e vem
entre professor e aluno, razão pelo qual se espera que a práxis da EAD, associada a
autoaprendizagem tenha espaço, oportunizando a ambos o desempenho de novos papéis
frente à transmissão do conhecimento que já não é vista como eficaz e como o único meio
capaz de formar sujeitos.
Logo, a autoaprendizagem é uma inovação precisa nos processos de ensino mediados pela
tecnologia, sendo esta uma ótima proposta para os alunos da EAD, não sendo necessário
abandonar os demais instrumentos de avaliação.
Perrenoud (1999) é um dos autores que defende a autoavaliação, que ele denomina de
autorregulação pressupondo que nenhuma intervenção externa age se não for percebida,
interpretada e assimilada pelo sujeito. Ainda, segundo o autor, a ação educativa deveria
estimular o autodesenvolvimento, a autoaprendizagem e a autorregulação de um sujeito,
modificando seu meio e entrando em interação com ele.
O educando é a pessoa ideal para descrever a sua caminhada, pois, a autoavaliação leva à
metacognição, acrescenta Perrenoud. Na EAD, esse tipo de avaliação induz o discente a
refletir sobre seu próprio saber, até por que, eles estudam individualmente, sendo este um
dos fatores contribuintes que direciona a pessoa a uma circunstância de comunicação,
confrontando-se com seus próprios limites.
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Assim, como em todas as modalidades, mas de maneira particular, é preciso resgatar a
avaliação como meio de comunicação na EAD, por meio de processos criativos e
inovadores, o qual solicita alguns passos:
E de tantos ditos, observa-se que o professor da EAD não está só; junto dele há uma equipe
fazendo um professor coletivo. Pesquisa recente feita pela Universidade de Barcelona,
intitulado Projeto Teeode, constatou que embora haja um grande avanço tecnológico, a
avaliação via computador ainda é pouco utilizada. Apesar dos docentes utilizarem novas
modalidades para ensinar, no que tange a avaliação; continuam adeptos de abordagens
bastante tradicionais. Isso foi constatado a partir de pesquisas realizadas em instituição de
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ensino a distância em 15 países membros da União Europeia, o que contradiz ao ensino de
hoje.
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U NIDADE 25
Objetivo: Compreender que a avaliação do discente tem como referência básica, contínua e
final na interdependência das modalidades formativa, diagnóstica e somativa
Instrumentalizando a Avaliação
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alguns resultados obtidos com sua implementação. O registro das aprendizagens em blogs
apresenta-se como um recurso importante para o aluno acompanhar suas aprendizagens.
Para chegar a essa compreensão, faz-se necessária uma análise das concepções
subjacentes às propostas de aprendizagem que se dá saber por meio dos Ambientes Virtuais
de Aprendizagem (AVA), bem como uma análise desses próprios ambientes.
Essa função se complementa com a função social de certificação dos alunos, compreendida
como declaração de domínio das competências curriculares enunciadas em uma proposta
pedagógica, onde esta traz a explicitação do conceito de ponderação subjacente a essa
proposta.
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também porque são deste ou daquele modo. A avaliação é um dos recursos que contribuem
para a efetivação de uma proposta pedagógica que tenha como um de seus desafios, o
sucesso de seus alunos, pois, somente ela é capaz de fornecer fontes informativas
permanente sobre a realidade do processo ensino-aprendizagem.
Enquanto para muitos a avaliação é tida como o “bicho-papão” do processo de ensino, para
a EAD, ela tem a função motivadora, pois por ser informado todo o tempo sobre o seu
aprendizado, sucesso e progresso; sente-se estimulado. O importante é que tal informação
não ocorre somente nos instantes formais de avaliação, mas também em outros momentos,
como: cadernos de avaliação, provas, seminários, monografias, observação da prática
pedagógica.
Essa situação justifica a necessidade de um material bem elaborado para a EAD; que
possibilite ao aluno uma avaliação estável do seu avanço e dificuldades, oferecendo-lhe
oportunidade para continuar ou indício da necessidade de buscar orientação complementar,
quer do sistema de tutoria ou outro apoio disponível.
Portanto, cada passo da avaliação contribui para uma melhor compreensão da avaliação,
como parte integrante do processo ensino-aprendizagem e de suas funções formadora e
mobilizadora da aprendizagem.
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Além do mais proporciona a identificação dos aspectos que demandam atenção especial,
bem como: identificar e planejar formas de apoio aos alunos que apresentam dificuldades;
verificando se os objetivos específicos propostos estão sendo alcançados; buscar subsídios
para a revisão dos materiais e do desenvolvimento do curso e instrumentos especialmente
planejados e elaborados, tendo em vista os objetivos de cada momento avaliativo e das
informações que se deseja obter.
Algo que não se pode negligenciar é a exigência legal da avaliação presencial para os cursos
de Educação a Distância, podendo se destacar dois momentos implícitos na avaliação:
Primeiro, acontece em momentos diferenciados ao longo do curso, de acordo com o ritmo de
cada aluno; porém observando os limites do calendário proposto no plano de ação das
unidades ou módulos de ensino. Segundo, é o que acontece ao final de cada módulo, sob a
forma de prova.
Avaliação final de curso: prova; memorial em sua versão final; monografia em sua
versão final.
Agora que você já teve uma visão inicial sobre avaliação geral e na EAD, assista a um
interessante vídeo, sobre o tema, disponível no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=y6BCljHcjL8
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U NIDADE 26
Objetivo: Entender a avaliação como uma ação reflexiva
E a partir desses princípios nota-se que aprender o novo, não é propriamente fazer melhor
aquilo que já se faz bem, assim, como as pessoas que trabalham com o conhecimento e
serviços aprendem mais quando ensinam; razão esta em que o processo educacional é
essencial para o ser humano, uma vez que ele é um ser culturado e dependente da
educação para conduzir a totalização de sua inteligência e vontade.
Jeanette Voss, em seu livro Revolucionando a Aprendizagem, diz que: “o ser humano
aprende em média 10% pelo que lê; 15% pelo que ouve e 80% pelo que vivencia”, suas
afirmativas atestam que, de certa forma negligenciamos o fator mais importante que é a
participação ativa do aluno no processo.
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E neste caso, a partir do ponto de vista didático, a EAD caminha na mesma ótica do filme,
pois o processo de ensino e aprendizagem, apesar de diferente, tem uma ligação mais ou
menos integrada ao estudo em sala de aula, podendo ser equiparado da seguinte forma:
Do estudo dirigido.
Da comunicação pessoal.
Umas das coisas que não se pode esquecer é que durante o desenvolvimento do processo
de ensino-aprendizagem ocorrem fatores intervenientes que necessitam de consideração,
onde a antiga e nova práxis docente podem ser resumidas da seguinte maneira:
Antigo/Novo
Aula/Orientação
Transmitir/Construir
Copiar/Participar
Prova/Elaboração própria
Verdade/Aproximação
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No entanto, hoje há uma diversidade de subsídios tais como: simuladores on-line em rede de
computadores; sistemas de dados em voz e imagem; via satélite ou por cabos de fibra ótica;
formas avançadas de comunicação, que servem de interação entre o aluno e a instituição;
podendo-se assim, concluir que a EAD tem de tudo para mudar a História da Educação
brasileira, principalmente enquanto avaliação, no qual os avanços tecnológicos lhe
proporcionam maior eficácia e agilidade.
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Finalizando a esquematização dos passos avaliativos, é possível destacar, alguns aspectos
comuns, porém importantes nesta variante.
O último tópico volta-se para a existência de uma cultura materializada, colocando um peso
irrelevante a nota do discente que, na maioria das vezes, precisa desta e acaba por
desmerecer o sentido em si da avaliação, razão pelo qual em determinados lugares esta
continua a ser chamada de prova.
Logo, em EAD a avaliação funciona como um recurso de medidas de objetivos do ensino de:
métodos, conteúdos, currículos, programas e das próprias habilidades do professor, devendo
este dar atenção às diferenças individuais, pois neste ângulo, a chance de levar os alunos a
produzirem com mais satisfação, elevando o nível de aprendizagem, é maior.
Um dos pontos que deve ser respeitado é a visão do discente frente ao quadro avaliativo, e,
para isso, o feedback é um dos grandes aliados dos alunos e professores; objetivando a
tomada de conhecimento dos resultados alcançados no decorrer do de ensino-
aprendizagem, analisando-os e possibilitando acertar os erros e reestruturar as propostas
determinadas.
Para tanto, é preciso lembrar que o feedback, por ser contínuo, permite a avaliação do
comportamento de cada pessoa; além das correções necessárias para alcançar o objetivo
final. Ele reforça os acertos, contribui para a elevação da autoestima. Na verdade favorece a
revisão e atualização eficaz.
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U NIDADE 27
Objetivo: Refletir sobre a avaliação em EAD
Avaliação na EAD
Um dos tipos ou modos de avaliação muito usada inclusive no sistema EAD, é o COLLES
aplicado por Taylor e Maor, na verdade, esse módulo avaliativo foi programado objetivando o
adestramento da monitoria, a extensividade e capacidade interativa da Internet; de forma a
incluir os alunos às práticas do aprendizado dinâmico. Onde e como este será aplicado
dependerá do Planejamento do curso; geralmente após duas semanas de aula e em seguida
na reta final deste.
É preciso não esquecer que todos os tipos de avaliação são importantes e que elas não são
excludentes entre si; independente de caracteres diagnósticos, formativos e/ou somativos ao
mesmo tempo.
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Portanto, a avaliação diagnóstica é um conjunto dos diversos tipos de avaliação frente ao
processo de ensino-aprendizagem, sendo vital para sua eficácia: a autocompreensão, a
diagnose das deficiências e capacidades, quando mediadas pelas ações corretivas; podendo
assim dizer que a avaliação diagnóstica contribui para que o discente se desenvolva ao
decurso da modalidade tanto presencial quanto a distância.
No entanto, é preciso atentar que a legislação atual obriga que, no mínimo, 60% da nota final
das avaliações sejam resultantes de uma avaliação somativa e/ou atividade presencial, ou
seja, de uma prova.
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U NIDADE 28
Objetivo: Discutir sobre a contribuição dos softwares para a avaliação de resultados na EAD
Os avanços tecnológicos vieram contribuir, e muito, com a EAD, pois, via on-line, as pessoas
aprendem por teleconferências e muitas outras ferramentas. A própria LDB, faz referência às
vantagens desta ao mundo educacional.
Em 1964, nasce a rede mundial de computadores, mais conhecida como Internet, recebendo
vida pelo Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América), devido às
experiências do pesquisador da Rand Corporatiom; Paul Baran cria esta máquina, no
período de guerra, objetivando maior comunicação com as forças armadas. Devido a
grandiosidade da evolução da comunicação, a cada dia espalha-se mais e mais, ocupando,
hoje, um espaço incomensurável na sociedade; cerca de 50 milhões de usuários.
Hoje, a Internet é só mais um dos muitos avanços tecnológicos como: Bitnet, Minitel, entre
outros; oferecendo novas possibilidades na área do mundo virtual, não podendo ser vista
simplesmente como mais uma etapa de renovação ou globalização, mas a chegada de
novos métodos, objetivos, conteúdos e um novo mundo de fato virtual onde o protagonista é
o próprio usuário que enfatiza suas buscas e conhecimentos.
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funcionários o que, além de significar redução de custos, poderá, definitivamente,
proporcionar a democratização do ensino básico;
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13) implantar, efetivamente, a educação permanente, com a transformação e a
abertura do ensino superior, tanto de graduação quanto de pós-graduação.
O documento acima ainda afirma que: A rede de computadores tem por finalidade eliminar as
relações físicas forçadas, muitas vezes indesejáveis e contraprodutivas, entre alunos e
professores em sala de aula; substituindo-as pela flexibilidade de encontros (físicos ou
virtuais) desejáveis e programados pelas partes diretamente interessadas na evolução de
seus processos de ensino-aprendizagem.
De fato, os educandos estão podendo atravessar continentes sem sair de casa, bem como
museus, laboratórios do mundo e assistir a aulas teóricas e práticas, assim como
teleconferências e videoconferências, nas mais diferentes partes do mundo, mediante
comunicação instantânea, a qualquer hora do dia ou da noite.
Eric C. Richardson, ressalta que a Web tem facilitado o acréscimo de componentes de áudio
e vídeo às aulas eletrônicas, permitindo à EAD dar um verdadeiro salto. Assegura ainda que,
mais além, o ensino virtual, através da VRML (Virtual Reality Modeling Language), a versão
da HTML ( Hypertext Markup Language), dará mais um salto para a realidade virtual. Na
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verdade a VRML permitirá aos usuários navegarem em salas e espaços tridimensionais, ao
invés de clicarem em telas planas de texto e imagens estáticas.
Para Otsuka & Rocha, o ensino a distância tem encontrado relevância no que concerne à
crescente e vertiginosa capilarização da Internet, o que reforça a polêmica em torno da
questão da avaliação, cujo conceito constitui provavelmente o maior “calcanhar de Aquiles”
no contexto da formação, inclusive a realizada à distância; Menezes (2004).
Um fator relacional e preciso neste caso é o feedback necessário e imediato ocasionado por
meio de questões objetivas, ora, o que sustenta e torna este viável é a rapidez em sua
aplicabilidade, mesmo sendo eles personalizados em torno dos objetivos específicos, onde
Brusilovsky & Miller citados por Otsuka & Rocha corroboram ao afirmar que este se dá por
meio do desenvolvimento de questões adaptativas, de acordo com a análise do
conhecimento do aluno em diferentes conceitos e tópicos, representado pelo modelo do
aluno.
Para Menezes (2004), a avaliação incide assim no grau de aquisição de conhecimentos, mas
também no feedback do aluno, ou seja, na dinâmica e empenho demonstrados no
desenvolvimento das tarefas propostas e no nível de interatividade que supõe a auto e
heteroavaliação, que Júnior & Alves (2003) denominam por saber fazer avaliativo, no qual o
avaliar on-line acontece de forma contextualizada sob a modalidade e-learning, este
relacionado aos recursos, serviços e ferramentas disponíveis na web, de modo a facilitar o
feedback do saber repassado e os acertos necessários.
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aluno/formando (re)organizar ideias e conceitos através de mapas; possibilitando ao
professor/formador proceder à avaliação de forma eficaz.
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U NIDADE 29
Objetivo: Refletir sobre o papel do docente que atua em EAD e sua formação pedagógica.
As exigências para a contratação do docente para a EAD, não fica fora dos padrões de
exigência comum à contratação para qualquer outra modalidade de ensino. Como qualquer
professor, precisa ser um comunicador, ou seja, deve saber comunicar-se bem através dos
meios selecionados, estando mais como um facilitador da aprendizagem, orientador
acadêmico e dinamizador da interação coletiva (no caso de cursos que se utilizam de meios
que permitam tal interação).
Logo, um educador que dispõe de tais habilidades saberá beneficiar-se desta ou de qualquer
outra forma de ensino. Obvio que precisará ser familiarizado com a tecnologia digital, o que
consegue em cursos de especialização e aperfeiçoamento, conforme o caso, pois estarão
em contato com alunos, nas mais diversas regiões do Brasil. Com esse novo tipo de contato
ele terá oportunidade de adquirir e compartilhar novos conhecimentos, oportunizando
também a conquista das novas competências para atingir adequadamente seus alunos.
Uma das questões mais emergentes, discutida nos grandes fóruns educacionais, é a
precisão da formação dos professores no país, mas isso em qualquer modalidade de ensino.
Daí, a importância do planejar e implementar, com urgência, programas da União, dos
Estados, dos Municípios e das Instituições de Ensino Superior, objetivando a preparação dos
atuais e dos novos professores para a utilização da avançada tecnologia educacional que
está sendo difundida e para que, em primeiro lugar, se beneficiem com a educação
continuada. Esta preparação pode ser proporcionada pela EAD, especialmente para que
saibam avaliar e utilizar um software didático, e desenvolver trabalhos com a Educação a
Distância.
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O caminho a ser percorrido (de forma global e democrática) à escola virtual parece longo,
mas o conceito de sala de aula está sendo repensado, e a superação dos conceitos
tradicionais já é uma realidade. Graças ao acesso cada vez mais rápido e mais fácil a uma
Internet permanentemente atualizada e mais rica de informações.
Uma ironia interessante é que: foram necessários anos e anos para que a
humanidade percebesse que valia a pena fazer com que os estudantes
saíssem de casa todos os dias, durante anos, para se aperfeiçoarem. Agora,
como iremos convencer a sociedade de que podemos realizar a tarefa dentro
de casa, sentados de frente para um monitor? (RICHARDSON, ano, p?).
O professor que não conseguir essa adaptação estará sujeito a ser substituído pelas telinhas
das televisões e dos computadores ou por profissionais mais habilitados do que ele, para a
imensa e urgente tarefa de educar para o novo mundo, cuja construção ele poderá
marginalizar-se ou ser participante ativo.
A educação chegou num ponto em que o professor usa os instrumentos de EAD como um
recurso importante. Objetivando a ampliação de sua própria visão do mundo e a de seus
alunos, estimulando a aprendizagem e interferindo para o desenvolvimento do processo de
reflexão de cada um, tornando-os pessoas cada vez mais curiosas e capazes de questionar
os ensinamentos e a própria realidade. Assim, evita que sejam simples espectadores
passivos, classificados e alienados; caso contrário, não estará exercitando seu senso crítico
nem repensando a educação e deixará de ser exemplo vivo para seus alunos, isto é, perderá
sua utilidade na nova sociedade.
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A verdade é que para continuar a ser professor, ele deve dominar a nova realidade
educacional e pedagógica, promovida pela LDB e acomodada pelos meios de Educação a
Distância. Será imprescindível estar treinado para conhecer melhor a si mesmo e aos alunos,
bem como necessário que o docente conheça a utilidade dos sistemas representativos dos
alunos, para que o ensino possa se desenvolver com respeito mútuo voltadas para a
construção de mentalidades de sucesso e sintonizadas com: os processos de integração da
humanidade; as mudanças globais na economia; a busca de uma sociedade democrática e a
concretização dos direitos humanos.
Antes de dar continuidade aos seus estudos é fundamental que você acesse sua
SALA DE AULA e faça a Atividade 3 no “link” ATIVIDADES.
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U NIDADE 30
Objetivo: Refletir sobre o papel do docente que atua em EAD e sua formação pedagógica.
Considerações Finais:
Para a conclusão deste material é preciso reconhecer e assumir a destemida frase: “o que
sei é que nada sei”. O equivale trazer aqui alguns pensamentos de Paulo Freire, um grande
e sábio educador que ensina que: “(...) ser mestre é ultrapassar as fronteiras do
conhecimento, sendo capaz de agachar-se quando preciso e ergue-se com elegância frente
aos inúmeros atropelos encontrados no decorrer da vida educacional”. Um dos maiores
desafios está no saber avaliar e programar; bem como estar aberto aos possíveis momentos
de formação e instrução e, jamais esquecer que todos vivem o mesmo processo: Ora
avaliados, ora avaliadores!
Os pensamentos de Freire contribuem para uma maior reflexão sobre as consequências das
ações impostas pelo sistema e programas de ensino:
"Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra,
minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige
de mim que escolha entre isto e aquilo".
"O Ensino deve permitir que brilhe, com o máximo de intensidade, a luz que cada ser
humano porta dentro de si".
"Se a Educação pudesse falar, ela diria: Tenho que compreender quão limitada me obrigam
a ser, dado o limite políticos que não me permitem ultrapassar".
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Logo, o ato de avaliar também se estende a sua limitação entre prática e teoria, uma vez que
esta é muito bonita, mas na praticidade as coisas têm outro rumo, onde avaliar é buscar,
querer, conhecer e acima de tudo acreditar e confiar nos resultados obtidos. É necessário
dominar os conteúdos, não para despejá-los sobre os alunos, mas fazer a interação deste
com o processo de ensino-aprendizagem, a fim de colher resultados crescentes. Por isto a
prática avaliativa, a formação docente e tantos mais só terão êxito quando de fato houver
programas e propostas realmente voltadas à realidade educacional de cada época, povo e
nação. Onde, o hoje é presente, o ontem é passado e o amanhã é futuro.
E, para que se possa colher bons frutos é preciso acreditar; aderir medidas viáveis ao mundo
da nova geração, buscando caminhar com os tempos, no qual a prova está nos avanços
exacerbados da era digital e Internet, portanto, a sala de aula tradicional precisa adequar-se
a era da cinegética, pois a tecnologia faz parte da expansividade mundial e social.
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G LOSSÁRIO
Caso haja dúvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link glossário em sua sala
de aula, no site da ESAB.
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