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O documento descreve as características do gênero fábula, incluindo que geralmente contém animais como personagens que adquirem características humanas e transmitem lições de moral. Também menciona que as primeiras fábulas foram criadas oralmente por Esopo na Grécia Antiga e depois eternizadas por Jean de La Fontaine.
O documento descreve as características do gênero fábula, incluindo que geralmente contém animais como personagens que adquirem características humanas e transmitem lições de moral. Também menciona que as primeiras fábulas foram criadas oralmente por Esopo na Grécia Antiga e depois eternizadas por Jean de La Fontaine.
O documento descreve as características do gênero fábula, incluindo que geralmente contém animais como personagens que adquirem características humanas e transmitem lições de moral. Também menciona que as primeiras fábulas foram criadas oralmente por Esopo na Grécia Antiga e depois eternizadas por Jean de La Fontaine.
Turma: 2003 Caderno 2 Unidade 1 ▪ Do Latim, Fábula significa “história, jogo ou narrativa”. Enquanto gênero discursivo, é desenvolvida a partir dos elementos essenciais característicos dos tipos de textos narrativos, como personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante), narrador (personagem, observador ou onisciente), foco narrativo (1º ou 3º pessoa), tempo (cronológico ou psicológico) e espaço (onde acontece a história). ▪ Com relação às características do gênero fábula, podemos dizer que se trata de uma composição literária em prosa e, de maneira geral, bastante breve. Os personagens das fábulas são animais que se personificam, ou seja, adquirem características dos seres humanos. ▪ Exemplos de fábulas: A lebre e a tartaruga; O patinho feio; Os três porquinhos; A cigarra e a formiga. ▪ São textos direcionados ao público infantil, tendo os animais falantes como personagens principais. São histórias no sentido figurado, que trazem lições de moral e ensinamentos ao longo da narrativa.
▪ Muitos estudiosos acreditam que as primeiras Fábulas tenham sido
criadas oralmente, no século 6 a.C., por um escravo da Grécia Antiga chamado de Esopo. Grande parte das fábulas de Esopo é conhecida, sobretudo, em virtude das contribuições de Jean de La Fontaine, um escritor francês que se dedicou a passar para o papel as histórias de Esopo, eternizando-as. ▪ Moral da história: Ao final da história, sempre existe uma “lição de moral”. Ela serve para ajudar as crianças a compreenderem os ensinamentos da narrativa de forma mais prática, já que ainda estão em fase de desenvolvimento das habilidades de interpretação. Essa moral pode vir em forma de parágrafo curto ou frase final. ▪ Animais falantes: O elemento principal das fábulas é conter animais que falam. Eles podem conversar tanto entre si quanto com seres humanos e isso acontece de forma natural, como se fosse “normal” ver animais dialogando por aí. ▪ Textos curtos: Por serem direcionados ao público infantil, não devem ser muito longos, ou corremos o risco de perder a atenção dos leitores ou ouvintes. As histórias devem ser breves e não muito complexas para que possam ser contadas rapidamente. ▪ Personagens tipo: Na maior parte das histórias, os personagens representam um comportamento coletivo, não individual. Suas características devem espelhar um padrão: por exemplo, na história da lebre e da tartaruga, a lebre representa os “preguiçosos, que gostam de vitórias fáceis”. Já a tartaruga é o tipo “persistente e batalhadora”. ▪ O conto é um dos gêneros narrativos mais comuns na tradição literária brasileira. Grandes autores, como Álvares de Azevedo, Machado de Assis ou Mário de Andrade, são reconhecidamente excelentes contistas. Em virtude da importância do gênero, muitas faculdades e universidades solicitam aos candidatos, em seus vestibulares, que produzam contos. Existem, inclusive, alguns tipos ou subcategorias desse gênero, entre os quais estão: o conto de fadas ou o conto fantástico. ▪ O gênero literário conto é estruturado como uma narrativa curta que envolve apenas um conflito. Nessa perspectiva, o momento de maior tensão do gênero é chamado de clímax. Além disso, embora não seja uma regra, é comum que o conto apresente: ▪ poucos personagens; ▪ espaço ou cenário limitado; ▪ recorte temporal reduzido. ▪ O conto é estruturado com base na tipologia narrativa. Dessa forma, o conto contém a presença de personagens, de um narrador, do tempo, espaço, enredo e conflito. ▪ Uma subcategoria de conto, popularizada no século XX, é o microconto. Nele, em uma ou duas frases, toda a estrutura do gênero aparece. Veja, a seguir, dois microcontos de célebres autores da Modernidade: “Vende-se: sapatinhos de bebê nunca usados.”
“Uma gaiola saiu à procura de um pássaro.”
▪ Nota-se que, em ambos os casos, há uma narrativa com conflito único. No primeiro caso, o conflito, em seu clímax, é a venda de sapatinhos de bebê nunca usados. Sugere-se, portanto, que as personagens envolvidas perderam um filho. ▪ No segundo exemplo, o clímax estaria na ação da personagem gaiola, que sai em busca de um pássaro prisioneiro.