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A fisga – Rio grande

Samba de uma nota só – Tom Jobim

O Leãozinho – Caetano Veloso

Que amor não me engana – José Afonso

Um caso mais - Trovante

Carteiro em bicicleta – João Afonso

Tracy Chapman › Telling Stories

I will stand by you - Pretenders

I’m not in love – 10cc

Rui Veloso – Fado do Ladrão Enamorado


A fisga m 7
Commaneiras até sou bem mandado
Música: João Gil G
Dm
Letra: João Monge 7
Intérprete: Tim, Rio Grande Mestre-escola diga lá se for capaz
In: "Rio Grande" 1996; C
G
C
Trago a fisga no bolso de trás Pra quelado é que me viro. Pra que lado?
G
Trago ...
7
E na pasta o caderno dos deveres jj, Luís Garção Nunes, Kim Moreira
Mestre-escola, eu sei lá se sou capaz
C
De escolher o melhor dos dois saberes

C
O meu pai diz que o Sol é que nos faz
F

Minha mãe manda-me ler a lição


G correção aos acordes
Dm
7
Mestre-escola, eu sei lá se sou capaz os acordes das músicas do Rio Grande não estão
C correctos. Aqui vai a lista correcta dos acordes.

Faz-me falta ouvir outra opinião versos: C G C C7

ou ainda (outra tonalidade)


A [Sol][Re7][Re][Sol]
E [Sol][Do][Lam][Re7][Re][Sol]
m
[SI][Mim][SI][Mim]
Eu aténem sequer sou mau rapaz [Lam][Re7][Re][Sol]
E A A
Samba de uma nota só Tanta gente existe por aí

Música: Tom Jobim G7


Letra: Newton Mendonça +
D7 G6
que fala fala e não diz nada

G#m7 G7 G7
Eis aqui esse sambinha +
G6
Ou quase nada

Gm
F#m7 F[5-]7
7
feitonuma notasó
Já me utilizei de toda escala
C7 F7
9 +
e no final não deu em nada
G#m7 G7
outras notas vão entrar F#m71
1
F6
ou quase nada
F#m711 F7+11+ F[5-]7
masa base é uma só . B G#m G
7 7 7
E voltei pra minha nota

Bm711 Bb5-7
Essa outra éconsequência F#m7 F5-7
como euvolto pra você
A Am
6 7
A7+ G#m7
do que acabo de dizer G7
Vou
D7 pra minha nota
contar
9
G#m7 G7 F7
como eu só a consequência +
F#m7
E7 como eugosto de você(?)
F5-7
+
F#m7 E7
inevitá vel devocê Bb5-
Bm7
7
Am Am F5-7
7 7 E quemquer todasas notas
A7 A Am
+ 6 7
re, mi, fa, sol, la, si, do
Am G7 F#
6 + 7
fica sempre sem nenhuma
F7 E7
+ +
Posições de viola
fica numa nota só.
G#m7 G7 F#M711 F5-7 F7+11+ Bm711
J. Alex Campoe; Rui Ricardo E - - - - - -
B 0 0 0 0 0 5
G 4 4 2 2 2 7
D 4 3 2 1 2 7
A - - - - - -
M 4 3 2 1 1 7

Bb5-7 A7+ A6 Am7 D79 E7+ E79-


E - - - 5 - 0 1
B 5 5 5 5 5 0 0
G 7 6 6 5 5 1 1
D 6 6 4 5 4 1 -
A - - - 5 5 - -
M 6 5 5 5 - 0 0

G7+ G6 Gm7 C79 F7+ F6 F#m5-


B7
E - - 3 - - - - -
B 3 3 3 3 1 1 1 0
G 4 4 3 3 2 2 2 2
O Leãozinho Arrastando o meu olhar como um imã
C/ F#m5-/
Am Ab
Letra e música: Caetano Veloso G 7
Intérprete: Caetano Veloso O meu coração é o sol, pai de todacor
D G
CC7 F7M Em
M m 7
Intr.: Quando ele lhe doura apele aoléu

C C7M G
Gosto de te ver ao sol, leãozinho
Gosto muito de te ver, leãozinho
De te ver entrar no mar
E
Am Tua pele, tua luz, tua juba
m
Caminhando sob o sol Gosto de ficar ao sol, leãozinho
CC7 De molhar minha juba
F7M Bb
M De estar perto de você e entrar numa
Gosto muito de você, leãozinho
Carlos Coutinho
Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho
C/ F#m5-/
Am Ab
G 7
Um filhote de leão, raio da manhã
D G
F7M Em
m 7
Que amor não me Dm C
D
Muito à flor das águas
m
engana d Noite marinheira
Com a sua bran ra Vem devagarinho
u
Midi A Para a minha beira
Letra e música: Zeca Afonso Dm C C
m
In: "Venham mais cinco" 73; Se de antigacha ma Em novas coutadas
G Am Dm Junto de uma hera
Nascem flores vermelhas
Mal vivea amargura
Pela Primavera
Duma mancha negra
Assim tu souberas
Duma pedra fria
Irmã cotovia
Que amor não se entrega
Dizer-me se esperas
Na noite vazia
O nascer do dia
Dm C G Dm
E asvozes embarcam Versos de segunda, jj
D
C G
m
Num silêncio aflito
D
C
m
Quanto mais se apartam
D C Am Dm
Dm C
m Mais seouve o seugrito
Que amor não me engana
Um caso mais G
Uma leveza
Letra e música: ? A G
Intérprete: Trovante Ah, mas concerteza
A
D G D
do
Enquanto foi só um bommomentodeu Eu
u
D G D
D
Enquanto foi só umpensamentoMeu G A
D/C# D/B G A D
Um outromelhor bomdia.
Deus, deusó numcasoforte amais.

Enquanto se achava graça ao que se escondeu


Já trocámos nortadas por vento sul
E a horas eram mais longas do que a verdade
Enquanto demos risadas foi-se o azul
Fez p'ra ser só outro caso mais.
Nem sei qual deles foi azul demais.
G A D
Enquanto for só ternura de Verão Mas não ficará só a sensação de cor
G Nem sei o que o coração irá dizer de cor
vou Se o Inverno for, depois, duro demais.
Eu
,
G A D Pedro Silva/Intermusica; Mário Gamito
Enquanto a excitaçãoder para um carinho
G
dou
Eu
.
A
Traz
Carteiro em bicicleta (F#) Em
C

Letra e música: João Afonso vem o sonocom a música


In: "Missanga", Maio 97; G
D
G
ao som do...realejo
Quandofor grande vou ser
D
C Quando for grande vou ser
quero ser um realejo
quero serum realejo Ter um burro viola e cão
G chamar a dança dos sapos
C
correr com a bola na mão
Ter um pedaço de terra quero ser um realejo
G
D
Quando for grande vou ser
fogo quesalta ao braseiro quero ser um realejo
G colher amêndoa em telhados
C
dar banana às andorinhas
dormirno fundo da serra dobrar o cabo do mundo
G quero ser um realejo
D
queroser um realejo Luís Garção Nunes

C
Carteiro em bicicleta
G
D
leva recados de amor

Não sou o único


Música: Xutos e Pontapés
Letra: José Pedro
Intérprete: Resistência
In: Palavras ao vento;
Am G
Pensas que eu sou um caso isolado
Dm C
Não sou o único a olhar o céu
Am G
A ver os sonhos partirem
Dm C
À espera que algo aconteça
Am G
A despejar a minha raiva
Dm C
A viver asemoções
Am G
A desejar oque não tive
Dm C
Agarrado às tentações

F C
E quando as nuvens partirem
A
Dm
O céu azul ficará
F C
E quando as trevas seabrirem
Dm
Vais ver o sol, brilhará.
A
Vais ver o sol, brilhará.
Am G
Não, não sou o único (eu não sou o único)
C
Dm
Não sou o único a olhar o céu
Am G
Não, não sou o único (eu não sou o único)
C
Dm
Não sou o único a olhar o céu

(Riff1)

Pensas que eu sou um caso isolado


Não sou o único a olhar o céu
A ouvir os conselhos dos outros
E sempre a cair nos buracos
A desejar o que não tive
Agarrado ao que não tenho
Não, não sou o único
Não sou o único a olhar o céu

E quando as nuvens partirem


...

(SOLO)

(4X)

Am G
Não, não sou o único (eu não sou o único)
C
Dm
Nãosou o único a olhar o céu.

A GD C
m m

A GD C
m m

Nuno Cabral (l41877@alfa.ist.utl.pt) e Luís Tavares (jeito de jj, Luís Jordão)

Viola

INTRO (2X)
Riff1

e--0--------------------3--5--7-8-7--5--3--5--3--1--0---------
B--1------------3--5--3-------------------------------0--2--0-
G--2----2--4-5------------------------------------------------
D--2----------------------------------------------------------
A--0----------------------------------------------------------
E-------------------------------------------------------------

Laurinda
Letra e música: popular
Intérprete: Vitorino
(rimance)
Am Am
ÓLaurinda, linda,linda
Am Am
ÓLaurinda, linda,linda
A
Dm Dm Am
m
És maislinda do qu'oSol(e)
A
Dm Dm Am
m
Deixa-medormir umanoite
A
E E
m
Nas bordas do teu lençol

Sim, sim, cavalheiro, sim


Sim, sim, cavalheiro, sim
Hoje sim, amanhã não
Meu marido, não esta cá
Foi pr'a feira de Marvão

Onze horas, meia-noite


Onze horas, meia-noite
Marido a porta bateu
Bateu uma, bateu duas
Laurinda não respondeu

Ou ela está doentinha


Ou ela está doentinha
Ou encontrou outro amor
Ou então procur'a chave
Lá no meio do corredor

De quem é aquele chapéu?


De quem é aquele chapéu?
Debroado a galão
É para ti meu marido
Que fiz eu por minha mão

De quem é aquele casaco?


De quem é aquele casaco?
Que ali vejo pendurado
É para ti meu marido
Que o trazeis bem ganhado(?)

De quem é aquele cavalo?


De quem é aquele cavalo?
Que na minha esquadra entrou
É para ti meu marido
Foi teu pai quem tu mandou

De quem é aquele suspiro?


De quem é aquele suspiro?
Que ao meu leito se atirou
Laurinda, que aquilo ouviu
Caiu no chão desmaiou

Ó Laurinda, linda, linda


Ó Laurinda, linda, linda
Não vale a pena desmaiar
Todo o amor, que t'eu tinha
Vai-se agora acabar

Vai buscar as tuas irmãs


Vai buscar as tuas irmãs
Trá-las todas num andor
Que a mais linda delas todas
Há-de ser meu novo amor

jfc

Ao passar a ribeirinha
Letra e música: popular: Açores
AD

Ao passar a ribeirinha
EA

Pus o pé, molhei a meia,


F( B
m m
Pus o pé, molhei a meia,
Pus o pé, molhei a meia!

Namorei na minha terra,


Fui casar/ em terra alheia,
Fui casar em terra alheia,
Porque não/ fiquei na minha!

Fui casar em terra alheia,


Minha mãe/ não me ralhou;
Minha mãe já não se lembra
Do tempo/ que já passou!

Do tempo que já passou,


Do tempo/ que já lá vai,
Minha mãe já não se lembra
Quando na/morou meu pai!

Minha mãe casai-me cedo,


Que me dói/ a passarinha!
Ó filha coç'à c'o dedo,
Que eu também/ cocei a minha!

O padre da minha aldeia,


No sermão/ do mês passado,
Jurou p'la saúde dos filhos
Que nunca/ tinha pecado!

São Gonçalo de Amarante,


Que estais vi/rado pr'á vila,
Virai-vos pró outro lado,
Que vos dá/ o sol na pila!

Fui um dia ao cemitério


E pisei/ as campas todas;
Levantou-se um morto e disse
«Talvez um/ dia tu morras!»

Santo António de Lisboa,


Que pr'a mim/ foste um cabrão,
Das três pernas que me deste
Só duas/ chegam ao chão!

O cão da minha vizinha


Pôs-se na/ minha cadela;
Vou fazer o mesmo à dona,
Pr'a ficar/ ela por ela...
Santo Cristo dos Milagres
Casai-me/ que bem podeis!
Que eu já tenh' as unhas gastas
De coçar/ onde sabeis!

Já tenho teias de aranha


no sítio/ que bem sabeis

Fernando Faria

Bailinho da Madeira
Letra e música: popular: Madeira
AE A
7
Eu venho de lá tão longe, ai eu venho de lá tão longe,
E A
7
Venho sempre à beira-mar, venho sempre à beira-
mar.
E A
7
Trago aqui estas coibinhas, trago aqui estas coibinhas,
E A
7
Pr'amanhã, pró seu jantar, pr'amanhã, pró seu jantar.

[Refrão=]
AE
7
Deixem passar
A

Esta linda brincadeira,


E
7
Que a gente vamos bailar
A

Pr'a gentinha da Madeira! [Bis]

A Madeira é um jardim, a Madeira é um jardim,


No mundo não há igual, no mundo não há igual.
Seus encantos não têm fim, seus encantos não têm fim,
É vila de Portugal, é vila de Portugal.
[Refrão]

Fernando Faria

Canto moço
Letra e música: Zeca Afonso
In: "Traz outro amigo também", 1970;
E
A
Somos filhos da madrugada
A
Pelas praias do mar nosvamos
E
À procura de quem nostraga
A
Verde oliva de flor noramo
D A
Navegamos de vaga emvaga
D A
Não soubemos de dor nemmágoa
E
Pelas praias do mar nosvamos
A
À procura de manhãclara

Lá do cimo de uma montanha


Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Mensageira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá do cimo de uma montanha

Onde o vento cortou amarras


Largaremos p'la noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca, brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca.

Victor Almeida, Fernando Farinha


Apelo (Meu amor não vás embora)
Música: Baden Powell
Letra: Vinicius de Moraes
Intérprete: Vinicius de Moraes, Maria Bethânia
In: ;
E B
m 7
Ah meu amor não vás embora
E A
7 m
Vê a lua como chora
E
7
Vê que triste esta canção

A E
m m
Não eu te peço não te ausentes
F#
7
Pois a dor que agora sentes
B

Só se esquece no perdão

E B
m 7
Ah minha amada me perdoa
E A
7 m
Pois embora ainda te doa
E
7
A tristeza que causei

A E
m m
Eu te suplico não destruas
CB
7
Tantas coisas que são tuas
E B
m 7
Por um mal que já paguei

Ah meu amado se soubesse


A tristeza que há nas preces
Que a chorar te faço eu

Se tu soubesses num momento


Todo o arrependimento
Como tudo entristeceu

Se tu soubesses como é triste


Eu saber que tu partiste
Sem sequer dizer adeus

Ah meu amor tu voltarias


E de novo cairias
A chorar nos braços meus

[ De repente do riso fez-se o pranto


Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento


Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente, não mais que de repente


Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante


Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente. ]

Ai meu amor tu voltarias


E de novo cairias
A chorar nos braços meus

jj, Fernando Faria (English transation (Isabel Ruivo))

Menina estás à janela


Letra e música: popular: Alentejo
Intérprete: Vitorino
C F
Meninaestás à janela
G C
com o teucabelo àlua
Am F
não me voudaqui embora
A
G C
m
sem levaruma prendatua

sem levar uma prenda tua


sem levar uma prenda dela
com o teu cabelo à lua
menina estás à janela

Os olhos requerem olhos


e os corações corações
e os meus requerem os teus
em todas as ocasiões x\

[Gosto muito dos teus olhos


mas ainda mais dos meus
se não foram os meus olhos
como iria (eu) ver os teus]

[Chorai olhos chorai olhos


que o chorar não é desprezo
também a virgem chorou
quando viu seu filho preso]

jj, Creissac, Aníbal Vinhas

Homem do leme
Intérprete: Xutos e Pontapés
[Solo de entrada]

[Lam][Mim][Fa][Sol]
[Lam][Mim][Do][Lam][Mim][Lam]

Soz[Lam]inho na n[Mim]oite
U[Fa]m barco ruma
P[Sol]ara onde vai
U[Lam]ma luz no esc[Mim]uro
B[Fa]rilha a direito
O[Sol]fusca as demais
E m[Lam]ais que uma onda, mais que[Mim] uma maré
Tent[Fa]aram prende-lo, imp[Sol]or-lhe uma fé
Mas vog[Lam]ando á vontade, romp[Mim]endo a saudade
Vai qu[Fa]em já nada teme
Vai o h[Sol]omem do leme [Do]

[refrão:]
E uma vontade de ir [LAm]
N[Mim]asce do fundo do ser [Do]
E uma vontade de ir [LAm]
Correr o mundo e partir [MIm]
A vida é sempre a perder [LAm]

[Solo]

No fundo do mar
Já sem os outros os que lá ficaram
Em dias cinzentos
Descanso eterno lá encontraram

E mais que uma onda, mais que uma maré


Tentaram prende-lo, impor-lhe uma fé
Mas vogando á vontade, rompendo a saudade
Vai que m já nada teme, vai o homem do leme [Do]

[refrão]

[Solo]

No fundo horizonte
Sopra um murmúrio
Para onde vai
No fundo do tempo
Foge o futuro
É tarde de mais

[refrão]

Kim Moreira

Beirã
Música: Rui Veloso
Letra: Carlos Tê
Intérprete: Rui Veloso
D F D
ó á ó
Quero ir à tua terra,
So Lá
l m
Beirã.
F D
á ó
Onde correm fios de
água,
So F So D F
l á l ó á
Entre goivos e hortelã.
D F D
ó á ó
Ensina-me a distinguir,
So Lá
l m
O melro da cotovia.
F D
á ó
Nunca soube o que é ouvir,
So
l
O galo a anunciar o dia.
F So D Dó
á l ó 7
Tília, trevo e açafrão.
F So Lá So F
á l m l á
Erva pura, pimentão.
F So D Dó
á l ó 7
Louro, salsa e cidreira.
F So Lá So F
á l m l á
Urze brava e dormideira.

Vou pedir para me levares,


Ao teu mais secreto atalho.
Para lá de hortas e pomares.
Entre pólen e orvalho.
Revela-me os teus segredos.
As geleias e os licores.
Quero contigo aprender,
Cheiros, ervas e flores.
Vai fiando a tua roca,
De adágios e tecidos.
Quero ouvir da tua boca,
Os assombros mais antigos.
Sou um pobre cidadão.
Perdi o fio de mim.
Um bichinho do betão,
Que nunca viu o alecrim.

Nuno Jacinto
Porto Côvo
Música: Rui Veloso
Letra: Carlos Tê
Intérprete: Rui Veloso
F Lá Si D
á m b ó
Roendo uma laranja na falésia,
F Lá Si D
á m b ó
Olhando o mundo azul à minha frente.
Ré D Si
m ó b
Ouvindo um rouxinol nas redondezas,
Sol D F
m ó á
No calmo improviso do poente.

F Lá Si D
á m b ó
Em baixo fogos trémulos nas tendas.
F Lá Si D
á m b ó
Ao largo as águas brilham como prata.
Ré D Si
m ó b
E a brisa vai contando velhas lendas,
Sol D F
m ó á
De portos e baías de piratas.

Si Lá Sol
b m m
Havia um pessegueiro na ilha,
Si Lá Sol
b m m
Plantado por um Vizir de Odemira.
Si Lá Ré D
b 7 m ó
Que dizem que por amor se matou novo,
Si D F
b ó á
Aqui, no lugar de Porto Côvo.

A lua já desceu sobre esta paz,


E brilha sobre todo este luzeiro.
Á volta toda a vida se compraz,
Enquanto um sargo assa no brazeiro.
Ao longe a cidadela de um navio,
Acende-se no mar como um desejo.
Por trás de mim o bafo do destino,
Devolve-me à lembrança do Alentejo.

Havia um pessegueiro na ilha,


Plantado por um Vizir de Odemira.
Que dizem que por amor se matou novo,
Aqui, no lugar de Porto Côvo.

Roendo uma laranja na falésia,


Olhando à minha frente o azul escuro.
Podia ser um peixe na maré,
Nadando sem passado nem futuro.

Havia um pessegueiro na ilha,


Plantado por um Vizir de Odemira.
Que dizem que por amor se matou novo,
Aqui, no lugar de Porto Côvo.

Nuno Jacinto

Porto sentido
Música: Rui Veloso
Letra: Carlos Tê
D Fm G
Quem vem eatravessa orio
D
A
junto à serra do Pilar
G
D
vê um velho casario
D
A
que se estende ate ao mar

Quem te vê ao vir da ponte


és cascata, são-joanina
dirigida sobre um monte
no meio da neblina.
D G
Por ruelas e calçadas
A
da Ribeira até à Foz
Fm Bm
por pedras sujas e gastas
G A D
e lampiões tristes esós.

E esse teu ar grave e sério


dum rosto e cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria

[refrão]

D G
Ver-te assim abandonada
D
A
nesse timbre pardacento
D G
d
nesse teu jeito fecha
o
D
A
de quem mói um sentimento

E é sempre a primeira vez


em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido na asa

Helder Carvalho (jeito de jj)

Sei de uma camponesa


Música: Rui Veloso
Letra: Carlos Tê
D
Sei de uma camponesa,
Em A
Sem campo, semquintal,
A
D Em
Que canta debruçada aosol da seara,
E A
Bm F#m Bm F#m
m
Trigo dacara, desuor tãodebulhada...

D
Sei de uma camponesa,
Em
Dança à noite na eira,
D Em A
Perfumada de avenca e feno, enfeitada detomilho,
Bm F#m Bm F#m
Canta com aexpressão dequem vai ter umfilho,
A
Em
..
Mesmo pelo coração
.

Sei de uma camponesa,


Nunca enche esta cidade,
Nunca se senta à minha mesa, nunca me leva à sua herdade
Pr'ouvir um trocadilho, pr'a tornar realidade
Um sonho que perfilho.

Fernando Faria, João Monteiro Veiga (Alternativamenteo F Gn F Gm Dm Am7 Dm Am7 Gm7 C7)

popular: Beira-Alta : Ao romper da bela aurora


Letra e música: popular: Beira-Alta
jj
Ao romper da bela aurora
vem o pastor da choupana
vem gritando em altas vozes
muito padece quem ama

muito padece quem ama


mais padece quem namora
vem o pastor da choupana
ao romper da bela aurora

gosto de quem canta bem


é uma prenda bonita
gosto de que canta bem
é uma prenda bonita

Não empobrece ninguém


assim como não enrica
não empobrece ninguém
assim como não enrica
Ao romper ...

Oliveira da serra
Letra e música: popular: Alentejo
A

À oliveira da serra,
A

O vento leva a flor. [Bis]


E A
7
Ó-i-ó-ai, só a mim ninguém me leva,
E A
7
Ó-i-ó-ai, para o pé do meu amor.
[Bis]

À oliveira da serra,
O vento leva a ramada.
Ó-i-ó-ai, só a mim ninguém me leva,
Ó-i-ó-ai, para o pé da minha amada.

Fernando Faria (Altern. G/D7, C/G7)

Ó rosa, arredonda a saia


Letra e música: popular
[Refrão=]
A

Ó Rosa, arredonda a saia,


E
7
Ó Rosa, arredonda-a bem!
Ó Rosa, arredonda a saia,
A

Olha a roda que ela tem!

Olha a roda que ela tem,


Olha a roda que ela tinha!
Ó Rosa, arredonda a saia,
Que fique bem redondinha!

[Refrão]

A saia que traz vestida,


É bonita e bem feita,
Não é curta, nem comprida,
Não é larga, nem estreita.

[Refrão]

Fernando Faria (Alternativamente C/G7, D/A7, E/B7)

O anzol
Letra e música: ?
Intérprete: Rádio Macau
L M
á i
Ai, eu já tentei,
Si R L
m é á
Mandar pintar o céu em tons de azul,
M Si R
i m é
Para ser original.
L M
á i
Mas só depois notei,
Si R L
m é á
Azul já ele era houve alguém,
M Si R
i m é
Que teve ideia igual.

[refrão:]
M Si M Si
i m i m
Eu não sei se hei-de fugir ou morder o anzol.
M Si R L
i m é á
Já não há, nada de novo aqui, debaixo do sol.
[1.o solo de guitarra, sintetizador]

Já me persegui,
Por becos e ruelas de horror,
Caminhos sem saída.
Até que me perdi,
Sozinho sem saber,
De que cor pintar a minha vida.

[refrão]

[2.o solo de guitarra, sintetizador]

[refrão]

[3.o solo de guitarra, sintetizador (harmónica)]

Alfredo Domingues, Nuno Jacinto

Não venhas tarde


Letra e música: Aníbal Nazaré, João Nobre
AE
7

'Não venhas tarde', dizes-me tu com carinho,


A

Sem nunca fazer alarde do que me pedes, baixinho


E
7

'Não venhas tarde', e eu peço a Deus que, no fim,


A

Teu coração 'inda guarde um pouco de amor por mim.


E A
7

Tu sabes bem que eu vou p'ra outra mulher,

E A
7
Que ela me prende também, que eu só faço o que ela quer;

E A
7

Tu estás sentindo que te minto e sou cobarde,

E A
7

Mas sabes dizer sorrindo, 'meu amor, não venhas tarde'

'Não venhas tarde', dizes-me sem azedume,


Quando o teu coração arde na fogueira do ciúme,

'Não venhas tarde', dizes-me tu da janela,


Eu venho sempre mais tarde, porque não sei fugir dela.

Tu sabes bem que eu vou p'ra outra mulher,


Que ela me prende também, que eu só faço o que ela quer;
Sem alegria, eu confesso, tenho medo,
Que tu me digas, um dia, 'meu amor, não venhas cedo'

Por ironia, pois nunca sei onde vais,


Que eu chegue cedo, algum dia, e seja tarde demais!

Fernando Faria

Cantiga da rua
Letra e música: António Luís Melo, João Bastos
AE
7

A cantiga popular, ao passar,


A

Todos a julgam banal, e afinal


E
7
Vai sorrindo à própria dor, dizendo, em trovas de amor,
A

O seu destino fatal.


AE
7

Cantiga da rua, das outras diferente,

Nem minha, nem tua, é de toda a gente.

F( B D
7 m

Cantiga da rua, que sobe, flutua, mas não se detém,

AE A
7

Inconstante e louca, vai de boca em boca, não é de ninguém.

A pobreza é mais feliz, porque diz


Em voz alta o seu pensar, a cantar;
E é à rua que ela vai, como fôra à própria mãe,
As suas mágoas contar.

Cantiga da rua, veloz andorinha,


Não pode ser tua e não será minha.
Cantiga da rua, jamais se habitua aos lábios de alguém,
Vive independente, é de toda a gente, não é de ninguém.

Fernando Faria

Dunas
Letra e música: GNR(?)
Intérprete: GNR
GE CD
m

E
G
m
Dunas são como divãs
C
biombos indiscretos de alcatrão sujos
D
rasgados por cactos e hortelã
E
G
m
deitados nas dunas alheios a tudo
C
olhos penetrantes
D
pensamentos lavados

G Em
Bebemos dos lábios refrescos gelados
C
selamos segredos
D
saltamos rochedos
E
G
m
em câmara lenta como natv
C D
palavras a mais na idade dosporquês

Dunas como são divãs


quem nos visse deitados
cabelos molhados bastante enrolados
sacos-cama salgados
nas dunas roendo maçãs
a ver garrafas d'óleo
boiando vazias nas ondas da manhã

Helder Carvalho (jeito de jj)

Felicidade
Letra e música: Lupicínio Rodrigues
Intérprete: Caetano Veloso
G7M Am7
Felicidade foi se embora
D9 G7M
E a saudade no meu peito ainda mora
E7 Am7
E é por isso que eu gosto lá de fora
D9 G7M
Porque sei que a falsidade não vigora

G7M Am7
A minha casa fica lá de traz do mundo
D9
Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar
G7M Am7
O pensamento parece uma coisa à toa
D9
Mas como é que a gente voa quando começa a pensar

Carlos Coutinho

Baby
Letra e música: Caetano Veloso
Intérprete: Gal Costa
Intr.: ( D G )

DGD
Você precisa saber da piscina
GDGD
Da margarina, da Carolina, da gasolina
GDG
Você precisa saber de mim
D Bm Em A7
Baby, baby, eu sei que é assim
Baby, baby, eu sei que é assim

Você precisa tomar um sorvete


Na lanchonete, andar com a gente, me ver de perto
Ouvir aquela canção do Roberto

Baby, baby, há quanto tempo


Baby, baby, há quanto tempo

Você precisa aprender inglês


Precisa aprender o que eu sei
E o que eu não sei mais, e o que eu não sei mais

Não sei, comigo vai tudo azul


Contigo vai tudo em paz
Vivemos na melhor cidade da América do Sul, da América do Sul
Você precisa, você precisa
Não sei, leia na minha camisa
Baby, baby, I love you
Baby, baby, I love you

Carlos Coutinho

Meu Bem, Meu Mal


Letra e música: Caetano Veloso
Intérprete: Gal Costa
Intr.: G/A A7/9-/11+ D6/9 C6/7 B6/7 B5+/7 G/A A7/9-/11+

D7M C#m5-/7 F#5+/7


Você é meu caminho
Bm7 E7 Am7
Meu vinho, meu vício
D7/9 G7M C7/9
Desde o início estava você
D7M C#m5-/7 F#5+/7
Meu bálsamo benigno
Bm7 E7 Am7
Meu signo, meu guru
G#5-/7 G7M C7/9
Porto seguro onde eu vou ter

F#m5-/7 B5+/7
Meu mar e minha mãe
E7 A6/7 A/G
Meu medo e meu champagne
F#5-/7 B5+/7 Em7
Visão do espaço sideral
Gm7
Onde o que eu sou se afoga
F#m7 B7
Meu fumo e minha ioga
Em7 A6/7
Você é minha droga
D7M G#5-/7
Paixão e carnaval

G/A A7/9-/11+ D6/9


Meu zen, meu bem, meu mal

Carlos Coutinho
Você Não Entende Nada
Letra e música: Caetano Veloso
Intérprete: Caetano Veloso
E A C#m F#m B7 E A E
Quando eu chego em casa nada me consola, você está sempre aflita
E A C#m F#m B7 E A E
Lágrimas nos olhos de cortar cebola, você é tão bonita

A D Bm7
Você traz a coca-cola, eu tomo
E7 A D G#m C#7 F#m
Você bota a mesa, eu como, eu como, eu como, eu como, eu como
B7 E A C#m F#m B7
Você não tá entendendo quase nada do que eu digo
E A C#m F#m B7 E E7
Eu quero é ir-me embora, eu quero dar o fora
A B7 E E7
E quero que você venha comigo [bis]

Eu me sento, eu fumo, eu como, eu não agüento, você está tão curtida


Eu quero é tocar fogo neste apartamento, você não acredita

Traz meu café com suita, eu tomo


Bota a sobremesa, eu como, eu como, eu como, eu como, eu como
Você tem que saber que eu quero é correr mundo, correr perigo
Eu quero é ir-me embora, eu quero é dar o fora
E quero que você venha comigo [bis]

Carlos Coutinho

Samaritana
Letra e música: Edmundo Bettencourt (?)
Intérprete: Edmundo Bettencourt
(fado de Coimbra)
D
ó
Dos amores do redentor
Ré#7di
m
não reza a história sagrada
Ré F
m á
mas diz uma lenda encantada
So Sol D
l 7 ó
que o bom Jesus sofreu de amor.

Sofreu consigo e calou


sua paixão divinal
assim como qualquer mortal
um dia de amor palpitou.

[Refrão]

Sol D Ré#7di So
7 ó m l
Samaritana plebeia de Sical
Ré Sol D
m 7 ó
Alguém espreitando te viu Jesus beijar
Sol D Dó F
7 ó 7 á
De tarde quando foste encontrá-lo só
D Sol D
ó 7 ó
Morto de sede junto à fonte de Jacob.

D Lá Ré
ó 7 m
E tu risonha acolheste
Sol D
7 ó
o beijo que te encantou
Lá Ré
7 m
Serena, empalideceste
Sol D
7 ó
e Jesus Cristo corou

Dó F
7 á
Corou por ver quanta luz
Sol D
7 ó
irradiava da tua fronte
Dó F
7 á
Quando disseste ò bom Jesus
Sol D
7 ó
-'Que bem eu fiz, Senhor, em vir à fonte.'

[Refrão]

Azeituna
A machadinha
Letra e música: popular
(dança de roda infantil)
Dm
Ah, ah,ah, minha machadinha,[bis]
A7
Quem te pôs amão,
Dm
Sabendo que ésminha?[bis]

Sabendo que és minha, também eu sou tua,


Sabendo que és minha, também eu sou tua,
Salta machadinha, p'ro meio da rua,
Salta machadinha, p'ro meio da rua.

No meio da rua não hei-de ficar,


No meio da rua não hei-de ficar,
Eu hei-de ir à roda, escolher o meu par,
Eu hei-de ir à roda, escolher o meu par.

Fernando Faria

Paixão (anel de rubi ... Rivoli)


Música: Rui Veloso
Letra: Carlos Tê
Intérprete: Rui Veloso
C F G
Tueras aquela, que eu mais queria.
Am F G
dar algum conforto
Para me companhia.
e
F G D
Era só
tigo que eu, sonhava andar.
con
Dm F G
Para todo olado e até pensava,talvez casar.

Ai o que eu passei, só por te amar.


A saliva que eu gastei, para te mudar.
Mas esse teu mundo era mais forte do que eu.
E nem com a força da música ele se moveu.
G F G
Mesmo sabendo que não gostavas,
C Am
Empenhei o meu anel de rubi.
F G
Para televar ao concerto,
G
F
Que havia no Rivoli.

E era só a ti, quem eu mais queria,


Ao meu lado no concerto nesse dia.
Juntos no escuro de mão dada a ouvir.
Aquela música maluca, sempre a subir.

Mas tu não ficaste, nem meia hora.


Não fizeste um esforço para gostar e foste embora.
Contigo aprendi uma grande liçao.
Não se ama alguém que não houve a mesma canção.

Mesmo sabendo que não gostavas,


Empenhei o meu anel de rubi.
Para te levar ao concerto,
Que havia no Rivoli.

Foi nesse dia, que percebi,


Nada mais por nós havia a fazer.
A minha paixão por ti, era um lume,
Que não tinha mais lenha por onde arder.

Mesmo sabendo que não gostavas,


Empenhei o meu anel de rubi.
Para te levar ao concerto,
Que havia no Rivoli.

Nuno Jacinto

Nasce selvagem
Música: Fernando Cunha
Letra: Miguel Ângelo
Intérprete: Resistência
In: Palavras ao vento;
C
Mais do que a um país
X
Que a uma família ou geração
C
Mais do que a um passado
X
Que a uma história ou tradição
C

Tu pertences a ti
F
Não és de ninguém

C
Mais do que a um patrão
X
Que a uma rotina ou profissão
C
Mais do que a um partido
X
Que a uma equipa ou religião
C

Tu pertences a ti
F
Não és de ninguém

C
Vive selvagem
F
E para
serás alguém
ti
G
Nesta viagem

C G
Quando alguém nasce, nasce selvagem
G
F
Nãoé de ninguém

Aveiro (alterado por jj) (jeito de Luís Jordão)


Wave (Vou te contar)
Letra e música: Tom Jobim
Am D7b
DM7 Bdim
7 9
Vou tecontar, osolhos já não podemver
F#75 B B7b
GM7 Gm6 F#13
+ 9 9
Coisas quesó o coração pode entender
E9
Fundamental é mesmo o amor
A A75
Bb7 Dm7
7 +
É impossível ser feliz sozinho

DM Bdi Am D7b
7 m 7 9
O resto é mar, é tudo que eu nem sei contar
GM Gm F#1 F#75 B B7b
7 6 3 + 9 9
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
E9
Vem de mansinho a brisa e me diz
Bb A Dm G
7 7 7 7
É impossível ser feliz sozinho

Gm C FM
7 9 7
Da primeira vez é a cidade
Fm Bb Gm X X X
7 9 7 1 2 3
Da segunda, o cais, a eternidade

DM Bdi Am D7b
7 m 7 9
Agora eu já sei da onda que se ergueu no mar
GM Gm F#1 X B X
7 6 3 4 9 5
E das estrelas que esquecemos de contar
E9
O amor sedeixa surpreender
Bb A Dm A75
7 7 7 +
Enquanto a noite vem nos envolver
Nota

chorddef: X1 A7b9(3)
chorddef: X2 A7b9(6)
chorddef: X3 A7b9(9)
chorddef: X4 B7b9
chorddef: X5 F\#75+

Saudades de Coimbra
Letra e música: Edmundo Bettencourt (?)
Intérprete: Edmundo Bettencourt
(fado de Coimbra)
F
Am E
OhCoimbra do Mondego
E Am
E
amores que eu látive [bis]
dos

G Do
Quemte não viu andacego
E Am
Quemte não amar nãovive [bis]

Do Choupal até à Lapa


Foi Coimbra os meus amores [bis]

A sombra da minha capa


Deu no chão abriu em Flores [bis]

Fernando Carvalho
Espalhem a notícia
Letra e música: Sérgio Godinho
Intérprete: Sérgio Godinho
In: "Canto da boca", 1981;
F7
E
palhem a notícia
s
Fdim
7
do mistério da delícia
C
desseventre
G7 Am
espalhem a notícia do que équente
e se parece
D7
com o que é firme e com o que évago
X
esse ventre que eu afago
Fm
6
que eu bebia de um sótrago
C
se pudesse

Divulguem o encanto
o ventre de que canto
que hoje toco
a pele onde à tardinha desemboco
tão cansado
esse ventre vagabundo
que foi rente e foi fecundo
que eu bebia até ao fundo
saciado
C D7
Eu fui ao fim domundo
X
eu vou ao fundo demim
D7
vou ao fundo domar
Am D7
vou ao fundo domar
Em
no corpo de umamulher
Am D7
vou ao fundo domar
G7 C
no corpo de umamulher bonita

A terra tremeu ontem


não mais do que anteontem
pressenti-o
o ventre de que falo como um rio
transbordou
e o tremor que anunciava
era fogo e era lava
era a terra que abalava
no que sou

Depois de entre os escombros


ergueram-se dois ombros
num murmúrio
e o sol, como é costume, foi um augúrio
de bonança
sãos e salvos, felizmente
e como o riso vem ao ventre
assim veio de repente
uma criança

Eu fui ao fim do mundo


eu vou ao fundo de mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher

Falei-vos desse ventre


quem quiser que acrescente
da sua lavra
que a bom entendedor meia palavra
basta, é só
adivinhar o que há mais
os segredos dos locais
que no fundo são iguais
em todos nós

Eu fui ao fim do mundo


eu vou ao fundo do mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher

"Praça das Flores"; Mário Gamito

Bairro do oriente
Música: Rui Veloso
Letra: Carlos Tê (?)
D
C
7
Tenho à janela
Am C/E
umavelha cornucópia
Dbaug/
Dm
D
cheia dealfazema
G
e orquídias da Etiópia

Tenho um transistor ao pé da cama


con sons de harpas e oboés
e cantigas de outras terras
que percorri de lés-a-lés

Tenho uma lamparina


que trouxe das arábias
para te amar à luz do azeite
num kamasutra de noites sábias

Tenho junto ao psyché


um grande cachimbo d'água
que sentados num canapé
fumámos ao cair da mágoa

Tenho um astrolábio
que me deram beduínos
para medir no firmamento
os teus olhos astralinos

C Am
Vem, vem à minhacasa
C Am
rebolar na cama e nojardim
C Am
acender a ignomínia
C Am
e a má língua docódigo pasquim
D11 G/B
que nos condena numaalínea
G/
D11
B
a ter sexo querubim

jj, João Monteiro Veiga


Rui Veloso

Não há estrelas no céu


===================
Do ------------------ Do

Não Dohá estrelas no céu


A doirar o meu caminho
Por mais Faamigos que teSolnha
Sinto-Dome sempre sozinho

De Doque vale ter a chave

De casa para entrar


Ter uma Fanota no bolSolso
Para cigaDorros e bilhar

A PriLAmmavera da vida é boRe7nita de viver

Tão deSolpressa o sol bFarilha como a seSolguir está choDover


ParaLAm mim hoje é Janeiro está um Re7frio de rachar
PareSolce que o mundo intFaeiro se uSolniu para me traFamar Do

Passo horas no café

sem saber para onde ir


Tudo á volta é tão feio
Só me apetece fugir

Vejo-me à noite ao espelho

O corpo sempre a mudar


De manhã ouço o conselho
Que o velho tem para me dar

A Primavera da vida é bonita de viver

Tão depressa o sol brilha como a seguir está chover


Para mim hoje é Janeiro está um frio de rachar
Parece que o mundo inteiro se uniu para me tramar

Vou por aí às escondidas

A espreitar às janelas
Perdido nas avenidas
E achado nas vielas

Mãe o meu primeiro amor

Foi um trapézio se rede


Sai da frente por favor
Estou entre a espada e a parede

Não vês como isto é duro

Ser jovem não é um posto


Ter de encarar o futuro
Com borbulhas no rosto

Porque é que tudo é incerto

Não pode ser sempre assim


Se não fosse o rock and roll
O que seria de mim?

NDoão LAmhá esFatrelSolas no cDoéu

Rui Veloso

A Ilha
=====

Lám – Dó – Mi7/Si – Mi

Fiz-me ao mar com lua cheia

a esse mar de ruas e cafés

Com vagas de olhos a rolar

Que não me viam no convés

Tão cegas no seu vogar

Fá Mi Lám

E assim fui na monção

Rém Mi Lám

Perdido na imensidão

Rém7 Sol Dó

Deparei com uma ilha

Fá Mi

Uma pequena maravilha


Fá Mi Lám

Meia Submersa resistindo à toada

Rém7 Sol Dó

Deu-me dois dedos de conversa

Fá Mi Mi7

já cheia de andar calada

Lám – Dó – Mi7/Si – Mi

Tinha um olhar acanhado

e uma blusa azul-grená

Com o botão desapertado

E por dentro tão ousado

Um peito sem soutien

Ancorámos num rochedo

Sacudimos o sal e o medo

Falámos de música e cinema

Lia Fernando Pessoa e às vezes também fazia

um poema.

Fá Mi Lám

E no cabelo vi-lhe conchas

Rém – Mi – Lám

E na boca uma pérola a brilhar

Rém7 – Sol – Dó

Despiu-me o olhar de defesa

Fá – Mi

Pôs-me o mapa sobre a mesa

Fá Mi Lám

Deu-me conta dessas ilhas

Rém – Mi – Lám
Arquipélagos ao luar

Rém7 – Sol – Dó

Com os areais estendidos

Fá – Mi Mi7

Contra a cegueira do mar

Lám – Dó – Mi7/Si – Mi

Esperando veleiros perdidos…

Esperando veleiros perdidos…

Sérgio Godinho

A noite passada
==============
por Fernando Cardoso

Ré-Soldim*-Mi-Ré7*-Ré7b
* Soldim* - 320002
Ré-Sol-La-Fa#7m-Sim-Sol
Ré7* - x5453x
Ré7b* - x4342x


A noite paSoldim ssada acordei Mi com o teu beijo Ré7 Ré7b

descias o SoldimDouro e eu fui esMi perar-te ao Tejo Ré7 Ré7b

vinhas numa Soldim barca que não Mi vi passar Ré7 Ré7b

corri pela Soldim margem até à Mi beira do mar Ré7 Ré7b

até que te Sol vi num cas La telo de areia

cantavas Sol sou gaivota e La fui sereia

ri-me de Sol ti: então porLa que não voas?
e então tu o Fa#7m lhaste
depois so Sim rriste
Sol
abristes a janela e vo Ré aste

A noite passada fui passear no mar


a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo, dormias lá no fundo
faltou-me o pé, senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falamos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos

A noite passada um paredão ruiu


pela fresta aberta o meu peiro fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti, disse baixinho olá
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então tu olhaste
depois sorriste
disseste ainda bem que voltaste

érgio Godinho

O namoro
========
por Fernando Cardoso

Re-Mim7-La7

Mandei-lhe uma carta em papel perfumado

e com letra bonita disse ela tinha

um sorriso luminoso tão triste e gaiato

como o Sol de Novembro brincando de artistas

nas acácias floridas, na fímbria do mar

Sua pele macia era sumauma

sua pele macia cheirando a rosas

seus seios laranja, laranja do Loje

eu mandei-lhe essa carta e ela disse que não

Mandei-lhe um cartão que o amigo Maninho tipografou

por ti sofre o meu coração

num canto sim noutro canto não


e ela o canto do não dobrou

Mandei-lhe um recado pela Zefa do sete

pedindo e rogando de joelhos no chão

pela Senhora do Cabo, pela Sta. Efigénia

me desse a ventura do seu namoro... e ela disse que não

Mandei a Vó Xica, quimbanda de fama

a areia da marca que o seu pé deixou

para que fizesse um feitiço bem forte e seguro

e dele nascesse um amor como o meu... e o feitiço falhou

Andei barbado, sujo e descalço

como um monangamba procuraram por mim

não viu ai não viu o Benjamim

e perdido me deram no morro da Samba

Para me distrair levaram-me ao baile

do Sr. Januário, mas ela lá estava

num canto a rir, contando o meu caso

às moças mais lindas do bairro operário

Tocaram uma rumba e dancei com ela

e num passo maluco voamos na sala

qual uma estrela riscando o céu

e a malta gritou: "Aí Benjamim"

Olhei-a nos olhos sorriu para mim

pedi-lhe um beijo, la la la la la

e ela disse que sim

e ela disse que sim


Rádio Macau

Amanhã é sempre longe demais


==========================
por Fernando Cardoso

Do-Sol-Fa-Re

Pela janela mal fechada

entra já a luz do dia

Morre a sombra desejada

numa esperança fugidia

Foi uma noite sem sono

entre saliva e suor

Com um travo de abandono

e gosto a outro sabor

Dizes-me até amanhã

que tem de ser que te vais

Porque amanhã sabes bem

é sempre longe demais

Acendo mais um cigarro

invento mil ideais

só que amanhã sei-o bem

é sempre longe demais

Pela janela mal fechada

chega a hora do cansaço

vai-se o tempo desfiando

em anéis de fumo baço


Zeca Afonso

Cantigas do Maio
==============

Eu fui Emver a minha aGmada


lá prós h7lados dum jarEmdim
dei-lhe uGma rosa encarh7nada
para se lembrar de Emmim

Eu fui ver o meu benzinho


lá prós lados dum paçal
dei-lhe o meu lenço de linho
que é do mais fino bragal

Minha mãe quando eu morrer


ai chore por quem muito amargou
para então dizer ao mundo
ai Deus mo deu ai Deus mo levou

Eu fui ver uma donzela


numa barquinha a dormir
dei-lhe uma colcha de seda
para nela se cobrir

Eu fui ver uma solteira


numa salinha a fiar
dei-lhe uma rosa vermelha
para de mim se encantar

Minha mãe quando eu morrer


...

Eu fui ver a minha amada


lä nos campos eu fui ver
dei-lhe uma rosa encarnada
para de mim se prender

Verdes prados verdes campos


onde está minha paixão
as andorinhas não param
umas voltam outras não

Minha mãe quando eu morrer


...

Músicas Populares
Canto moço
==========
A
Somos filhos da madrugadaE
Pelas praias do mar nos Avamos
À procura de quem nos Etraga
Verde oliva de flor no Aramo
NaveDgamos de vaga em Avaga
Não souDbemos de dor nem Amágoa
Pelas praias do mar nos Evamos
À procura de manhã Aclara

Lá do cimo de uma montanha


Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Mensageira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá do cimo de uma montanha

Onde o vento cortou amarras


Largaremos p'la noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca, brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca.

Zeca Afonso

Milho verde
==========

Sol
Milho verde, milho verde
Lám Dó Sol
Ai milho verde, milho verde
Dó Sol
Ai milho verde maçaroca
Sol
À sombra do milho verde
Lám Dó Sol
Aí à sombra do milho verde
Dó Sol
Namorei uma cachopa

Sol
Milho verde, milho verde
Lám Dó Sol
Milho verde miudinho
Sol
À sombra do milho verde
Dó Sol
Namorei um rapazinho

Milho verde, milho verde


Milho verde folha larga
À sombra do milho verde
Namorei uma casada

Milho verde, milho verde


Mondai o meu milho bem
Não olheis para o caminho
Que a merenda já lá vem

Zeca Afonso

Traz outro amigo também


=====================

Amigo
Maior que o pensaRémento

Por essa estrada amigo Lávem
Sol
Por essa estrada amigo Lávem Lá7

Não percas tempo que o Lávento

É meu aMimigo tamLábém Lá7

Não percas tempo que o Lávento

É meu aMimigo tamLábém
Lá - Ré - Lá

Em terras
Em todas as fronteiras
Seja benvindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também

Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também
Músicas Populares/Zéca Afonso

Vejam Bem
=========

Vejam bLámem

Que não háSol só gaivotas em teLámrra

Quando um hoSolmem se põe a peLámnsar

Quem lá vem

Dorme à noite ao relento na areia

Dorme à noite ao relento no mar

E se houver

Uma praSolça de gente maduLámra

E uma estáDótua

E uma estátua de febre a arder

Anda alguém

Pela noite de breu à procura

E não hà quem lhe queira valer

Vejam bem

Daquele homem a fraca figura

Desbravando os caminhos do pão

E se houver

Uma praça de gente madura

Ninguém vai
Ninguém vai levantá-la do chão

Delfins

Lugar ao sol
==========

Se souberes adormecDóer
Com o dia no olhLámar
O teu sonho viverDóás
JuroLám... Sol
E ao chegar o amanhecDóer
Nao terás de aceitLámar
Entrar no jogo a perdDóer
AhLám... Sol
P´ra procurar um luRémgarDó
JuSolroRém...Fá
Um lugar ao soDól Sol
Sempre teu
Rém
Só que é um soDónho e não
PerSoltence a mais ningRémuémFá
O teu lugar ao soDól Sol

Se souberes acreditar
Que sonhar é só viver
E viver imaginar
Ah...
Vais conquistar um lugar
Juro...
Um lugar ao sol
Sempre teu
Sei que é um sonho e não
Pertence a mais ninguém
O teu lugar ao sol

Rém
Nao pares de lutarDó
Agarra o dia a nasSolcer
Há uma batalha a traRémvarFá
Que só tu podes vencDóer
Nao pares de lutar
Agarra o dia a nascer
Há uma batalha a travar
Que só tu podes vencer
Nao pares de lutar

Um lugar ao sol
O teu lugar ao sol
Juro...
Juro...
Juro...
Juro...
Um lugar ao sol
Um lugar ao sol
Um lugar ao sol
O teu lugar ao sol
Um lugar ao sol
O teu lugar ao sol
Juro...
Juro...
Juro...
Juro...

Delfins

Sou como um rio


==============

Eu sempre gosSoltei de ti

eu sempre te coSolnheci
Lám
nunca penseiMim que me deixaRésses só
Rém
eu sempre te proSolcurei

eu nunca te abanSoldonei
Lám
nunca pen seiRé que me deixaSolsses só

sou como um rioRé
Sol
que vive só para tiMim

correndo sóRé para te verMim

sou como um rioRé
Sol
que acaba ao pé de tiMim

foi sempre assimRé
gostar de tiSol
Ré Sol Ré Sol

Lám Mim Ré

Rém
porquê que tudo acabou
o que é que para ti mudou
e agora tenho de viver sem ti

sou como um rio


que vive só para ti
correndo só para te ver
sou como um rio
que acaba ao pé de ti
foi sempre assim
gostar de ti

foi sempre assim


gostar de ti

Madredues

Haja o que houver


===============
por Mário Gamito

Mi Lá
Haja o que houver
Mi
eu estou aqui

haja o que houver
Mi
espero por ti

volta no vento
Mi
ó meu amor

volta depressa
Si Mi
por favor

há quanto tempo
Mi
já esqueci

porque fiquei
Mi
longe de ti

cada momento
Mi
é pior

volta no vento
Si Lá
por favor

Mi
eu sei, eu sei
Lá Mi
quem és para mim
Lá Mi
haja o que houver
Lá Mi
espero por ti

CHAPMAN TRACY › TELLING STORIES


Tracy Chapman › Telling Stories
Intro
e---------------------------
B---------------------------
G---------------------------
D---------------------------
A------7--7------7--7-------
E--0-0-------0-0------------

Em C G D
There is fiction in the space between lines on a page, a memory
Em C G D
Write it down, but it doesn't mean you're not just telling stories

(Em C G D twice)

Em C G D
There is fiction in the space between you and reality
Em C G D
You would do and say anything to make your everyday life seem less mundane
Em C G D
There is fiction in the space between you and me.

( Em C G D twice )

Em C G D
There's a science fiction in the space between you and me
Em C G D
A fabrication, grand scheme. I am the scary monster
Em C G D
Need to say it as I leave the scene in my spaceship I am laughing
Em C G D
Your remembrance of a bad dream there's no one but you standing.

( repeat Em C G D twice )

Bridge:
D C G
Feel the pity and the pain for the ones who do not speak
D C G
Back the words you get respect and compassion and for posterity
C Em G D Em
Spread the words and make believe there is truth in the space between. (Em 4 bars)

Em C G D
There is fiction in the space between you and everybody
Em C G D
Give us all what we need. Give us one more sad, sordid story.
Em C G D
In the fiction of the space between sometimes a lie is the best thing
Em C G D (repeat Em C G D)
sometimes a lie is the best thing
is the best thing (repeat)

I will stand by you - Pretenders - 1502 vezes consultado


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enviado por Cid Melges Molina

I'll Stand By You - C. Hynde, B. Steinberg, T. Kelly

Intro
D / Bm / A / G / / /

D / / / F#m / / /
Love why you look so sad? The tears are in your

G / / / Asus / A /
eyes Come on and come to me, now

D / / Bm F#m / / /
Don't Be ashamed to cry Let me see you

G / / / Bm / A /
thru Cause I've seen the dark side too

F#m / Bm / F#m /
When the night falls on you Don't know what to

Bm / G / / / A /
do Nothin' you confess Could make me love you less

CHORUS
No Chord D / / /
I'll Stand by You I'll stand by

Bm / / / Am7 / / / D F G
You won't let nobody hurt you I'll Stand by You

C / / / Em / / /
So If your mad get mad Don't hold it all

F / / /
inside Come on and talk to

Gsus / G / C / / Am
me now Hey What you got to

Em / / / F / / /
hide? I get angry too but I'm a

Am / G /
lot like you When you're

Em / Am /
Standing at the crossroads Don't

Em / Am /
Know which path to choose Let me come a-

F / / / G / / /
long 'Cause even if you're wrong I'll stand by

D / / / Bm / / /
you I'll stand by you won't let nobody

Am7 / / /
hurt you I'll stand by

D / / / Bm / / /
you Take me in until your darkest hour I will never de-

Am7 / / /
sert you I'll stand by

D / / / Bm / / / G / / / Bm / A / / /
you and

F#m / Bm / F#m /
when when the night falls on you baby

Bm / G / / / A / /

You're feelin' all alone Wanderin' on your own

CHORUS
A
I'll stand by

D / / / Bm / / / Am7 / / /
you I'll stand by you Won't let nobody hurt you I'll stand by

D / / / Bm / / /
you Take me in until your darkest hour I will never de-
Am7 / / / D
sert you I'll stand by you (Repeat chorus for outro)

I’m not in love – 10cc

A/B B A/B B A/B B A/B B G#7

A I'm not in love,Am so don't forget it.


E/G# It's just a G#7silly phase I'm C#mgoing through. C#m7
A And just becauseAm I call you up,
E/G# Don't get me G#7wrong, don't think you've C#mgot it made.
C#m7
A I'm not in love, no B9/4no, it's beEcause... A/E G/E A/E

A I like to see you,Am but then again,


E/G# That doesn't G#7mean you mean that C#mmuch to me. C#m7
A So if I call you,Am don't make a fuzz;
E/G# Don't tell your G#7friends about the C#mtwo of us. C#m7
A I'm not in love, no B9/4no, it's beEcause...

{c: instrumental}
A I keep your pictureAm upon the wall.
E/G# It hides a nasty G#7stain that's C#mlying there. C#m7
A So don't you ask meAm to give it back.
E/G# I know you know it G#7doesn't mean that C#mmuch to me. C#m7
A I'm not in love, no B9/4no, it's beEcause...

AmOoh, you'll D7wait a long time for Gme. Em


AmOoh, you'll D7wait a long time. D/E E D/E E
AmOoh, you'll D7wait a long time for Gme. Em
AmOoh, you'll D7wait a long time. D/E E D/E E

I'm not in love, so don't forget it.


It's just a silly phase I'm going through.
And just because I call you up,
Don't get me wrong, don't think you've got it made.
A I'm not in love,Am I'm not in B9/4love... B A/B B
{c: fade out}
RUI VELOSO – FADO DO LADRÃO ENAMORADO
Em E A7
Vê se pões a gargantilha
D7 G6
Porque amanhã é domingo
C9 D#°7
E eu quero que o povo note
C°7 B7 E9
A maneira como bri lha
C9 B7 E7
No bico do teu decote
E A7
E se alguem perguntar
D7 G6
Dizes que eu a comprei
C9 B7
Ning uem precisa saber
C9 B7 E7
Que foi por ti que a roubei
E7 D
E se alguém desconfiar
C9
Porque não tenho um tostão
D#°7 C°7 B7 E9
Di zes que é uma vulgar
C9 B7
Joia de imitação
E 9 D
Nunca fui grande ladrão
C9
Nunca dei golpe perfeito
D#°7 C°7 B7 E9
Acho que foi a paixão
C9 B7 E9
Que me aguçou o jeito
E A7
Por isso põe a gargan tilha
D7 G6
Porque amanhã é domin go
C9 D#°7
E eu quero que o povo note
C°7 B7 E9
A maneira como bri lha
C9 B7 E7 E A
No bico do teu decote

Solo : D7 G CMaj D#°7 C°7 B7 Em E7

D7 G CMaj B7 C9 B7 C9 B7 Em

C9 B7 Em C9 B7 C6/9 Em7
SUZANNE- Leonard Cohen

E * + * +
Suzanne takes you down to her place by the river
F#m * + * +
You can hear the boats go by, you can spend the night beside her
E * + * +
And you know that she's half crazy but that's why you want to be there
G#m * + A * +
And she feeds you tea and oranges that come all the way from China
E F#m
And just when you mean to tell her that you have no love to give her
E
Then she gets you on her wavelength
F#m E
And she lets the river answer that you've always been her lover

G#m
And you want to travel with her
A
And you want to travel blind
E
And you know that she will trust you
F#m E
For you've touched her perfect body with your mind

And Jesus was a sailor when He walked upon the water


And He spent a long time watching from his lonely wooden tower
And when He knew for certain only drowning men could see Him
He said, "All men will be sailors then until the sea shall free them"
But He Himself was broken long before the sky would open
Forsaken, almost human, He sank beneath your wisdom like a stone

And you want to travel with him


And you want to travel blind
And you think maybe you'll trust him
For he's touched your perfect body with his mind

Suzanne takes your hand, and she leads you to the river
She is wearing rags and feathers from Salvation Army counters
And the sun pours down like honey on our lady of the harbor
And she shows you where to look among the garbage and the flowers
There are heroes in the seaweed, there are children in the morning
They are leaning out for love and they will lean that way forever
while Suzanne holds the mirror

And you want to travel with her


And you want to travel blind
And you know that you will trust her
For she's touched your perfect body with her mind

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