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TRAÇÃO
Fabio de Paula Assis

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Tração, ensaio de tração e


propriedades de tração
1. Resistência á tração e ensaio de tração

Quando se submete uma barra metálica a uma carga de tração, paulatinamente


crescente, ela sofre uma deformação progressiva de extensão ou aumento de
comprimento.

O diagrama tensão-deformação mostra a relação existente entre a tensão aplicada


e a deformação resultante ou o comportamento do material quando sujeito a
tensão de tração.

A máquina de tração:
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1.1. Lei de Hooke

“Dentro de certos limites, a deformação é diretamente proporcional à


tensão aplicada”.

Ou seja, o aumento de comprimento de cada barra é proporcional à tensão


de tração para diferentes barras de diferentes materiais e diferentes áreas
de seção transversal.

Matematicamente temos:

,onde

 l é o comprimento da barra em mm;


 e é o aumento de comprimento em mm;
 P é a carga aplicada em kgf;
 A é a área da seção transversal em mm²;
 E é uma constante, o MÓDULO DE ELASTICIDADE, que depende
do material. Ver tabela abaixo:
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Conclui-se igualmente que o alongamento é diretamente proporcional


ao comprimento da barra e inversamente proporcional à área.

Fazendo-se

A lei de Hooke é válida só até o ponto A do diagrama.

A define o LIMITE DE PROPORCIONALIDADE, tensão para a qual a


deformação deixa de ser proporcional ao esforço aplicado.

Até B, o material comporta-se elasticamente, ou seja, cessada a tensão,


o material volta à forma e dimensões originais.

Geralmente A≡B.

B define o LIMITE DE PROPORCIONALIDADE, a máxima tensão que o


material suporta sem sofrer deformação permanente.

No diagrama, OB é o estágio elástico e BD é o estágio plástico


(aumentando-se a carga, as deformações resultantes são permanentes
até a ruptura do material).
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Graficamente, pode-se determinar o limite de proporcionalidade de


maneira aproximada pelo método de Johnson.

Seja OAB o estágio inicial do ensaio de tração; a inclinação de OD é


50% maior que a inclinação de OE, ou DF=1,5FE; traçando-se a
tangente em C paralela a OD, C será o limite de proporcionalidade pelo
método de Johnson. O limite de proporcionalidade é tomado como a
tensão correspondente a um ponto no diagrama, no qual a deformação
é 50% maior do que na origem.

1.2. Voltando ao diagrama tensão-deformação, em C, o material atingiu à


tensão máxima que ele pode suportar. Define-se LIMITE DE RESISTÊNCIA À
TRAÇÃO como a tensão máxima que o material suporta:

1.3. Escoamento

Para alguns metais dúcteis, em particular aços C com baixo teor de C, aparece
o fenômeno do escoamento, que caracteriza bem o início da fase plástica.
Grande alongamento, sem acréscimo de carga (oscila entre pontos máximos e
mínimos).
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Para um corpo de prova que tiver sido polido, com o escoamento aparecem
alterações superficiais visíveis a olho nu: linhas inclinadas de ± 45° em relação
ao eixo da tensão, as chamadas linhas de Lüders.

O LIMITE DE ESCOAMENTO é a tensão correspondente ao aparecimento das


linhas de Lüders ou ao início da grande deformação sem acréscimo de carga.
O limite de escoamento pode ser definido como a tensão correspondente ao
início do fenômeno, como a tensão máxima ou mínima verificada durante o
fenômeno do escoamento.

1.4. Limite de escoamento convencional

Para metais e ligas que não apresentam o fenômeno do escoamento de forma


nítida, utiliza-se um método gráfico par a determinação de um valor
comparável, convencional, baseando-se no fato de que, se interrompermos o
ensaio de tração num ponto já dentro da fase plástica, a deformação não volta
a zero, mas apresentará um valor correspondente à deformação permanente
(residual).
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Para a determinação gráfica do LIMITE DE ESCOAMENTO CONVENCIONAL


n, adota-se um número n correspondente a uma deformação permanente de
n%. Geralmente especifica-se n como 0,2%.

Para aços de médio e alto C, e para ligas não ferrosas duras, que se deformam
relativamente pouco, pode-se tomar para n o valor 0,1% ou mesmo 0,01%
(aços para molas).

Para o cobre e algumas de suas ligas, que se deformam muito, baseia-se na


determinação de um ponto na curva correspondente a uma deformação total
(exemplo 0,5%), ponto E.
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O fenômeno do escoamento, que foi citado como ocorrendo para aços de baixo
C, ocorre também para cristais simples de Fe, Cd, Zn, Al e policristais de Mo, Ti
e ligas de alumínio e é atribuído á presença de pequenos teores de impurezas
intersticiais ou substitucionais.

O limite de escoamento e o limite convencional n são utilizados para cálculo e


projeto de estruturas, sobretudo para materiais dúcteis.

O limite de resistência à tração é importante, pois é por meio dele que se


especificam os materiais.

2. Ductilidade do material

O ensaio de tração permite também determinar a ductilidade do material, ou


seja, a capacidade maior ou menor dos materiais em deformarem-se
plasticamente.

Os valores que medem a ductilidade são o alongamento e a estricção.

 Alongamento: aumento de comprimento verificado no ensaio até a


ruptura do corpo de prova.

Seja L0 o comprimento original do corpo de prova e L’ o comprimento


final, que é medido colocando-se os dois pedaços do corpo de prova
juntos.

em porcentagem.
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Notar que L0 não é o comprimento total do corpo de prova, mas sim, o


comprimento entre duas marcas feitas no corpo de prova antes do
ensaio.

Este valor original de medida é fixado pela lei de Barba: para que os
alongamentos medidos sobre dois corpos de prova de seções S0 e S’
sejam comparáveis, é necessário que os comprimentos de medida
escolhidos como referência satisfaçam à relação:

Para corpos de prova de seção circular de diâmetro D0: L0=k’D0.

As associações técnicas dos vários países fixam k e k’. No caso do


Brasil e Alemanha:

k=11,3 e k’=10 para corpos de prova longos

k’=5,65 e k’=5 para corpos de prova curtos.

Na verdade o alongamento é o resultado de duas parcelas (a) e (b)


como mostrado abaixo:

(a) Parcela uniforme , distribuída ao longo de todo o corpo de prova que


ocorre até a máxima carga e que é proporcional ao comprimento L0
assinalado no CP.
(b) Parcela de alongamento localizado, que atinge um máximo na seção
estrangulada (de maior redução de área) e que se distribui
simetricamente em relação a esta seção.
(a) Corresponde à deformação permanente até a carga máxima.
(b) Alongamento obtido na fase de estrangulamento da seção.
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À medida que L0 aumenta, o efeito do estrangulamento diminui, daí o


motivo de se adotar a lei de Barba para fixar L0.

Outrossim, o alongamento deve ser medido simetricamente em relação


à seção estrangulada, de ruptura. Como esta seção muitas vezes situa-
se fora do centro e, assim, não se pode localizar o comprimento
simetricamente em relação à ruptura, adotam-se sobre o corpo de prova
dois comprimentos L’1e L’2, tais que , antes do ensaio L1 e L2 satisfaçam
à relação:

L1+2L2=L0, em que L0 é o comprimento original de medida. Assim:

 Estricção ou estrangulamento da seção:

em porcentagem, onde

S0 é a área inicial da seção útil do corpo de prova.

S’ é a área da seção estrangulada de ruptura.

3. Diagrama verdadeiro tensão-deformação

O limite de resistência à tração ou resistência à tração é a tensão nominal


correspondente ao máximo valor de carga, em relação à área da seção original
do corpo de prova.

Para metais e ligas dúcteis, entretanto, ocorre um estrangulamento ou


estricção da área de ruptura, ou seja, a rigor, a resistência á tração é menor do
que a tensão máxima real.

Se determinarmos a tensão dividindo-se a carga máxima verificada no ensaio e


a área da seção transversal do CP, no instante em que ocorre a carga máxima,
tem-se a resistência à tração verdadeira.
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OBECD é o diagrama usual, dividindo-se pela área original;

OBFGK, tensão real; na verdade, embora a carga seja máxima em C, a tensão


continua a aumentar devido à estricção, até que um máximo valor é alcançado
em K, onde ocorre a ruptura.

No entanto, a curva mais usada é a nominal, enquanto a real serve para fins de
pesquisa, pois sua obtenção é difícil e demorada.

4. Curvas tensão-deformação para alguns materiais

A seguir, diagramas para alguns metais e ligas e para diversos aços recozidos.
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5. Fraturas de tração

Dois tipos

 Dúctil ou de escorregamento
 Frágil ou por separação

5.1. Fratura dúctil ocorre em três etapas:


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1ª. O corpo de prova estrangula, formando-se cavidades na região


estrangulada.

2ª. Uma cavidade torna-se eventualmente suficientemente grande para


alargar-se e estender-se rapidamente na seção transversal

3ª. A fratura originada espalha-se na superfície seguindo uma direção


inclinada de 45° em relação ao eixo de tração.

Esta fratura é chamada “taça e cone”.

5.2. Fratura frágil

Difere inicialmente no aspecto; apresenta-se num plano normal, sem qualquer


estrangulamento aparente na seção de ruptura.

Entretanto, a distinção básica consiste em que, enquanto para o


desenvolvimento da fissura central na fratura dúctil é necessário ocorrer
deformação plástica, na fratura frágil não há necessidade de esta ocorrer,
embora possa acontecer .
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6. Corpos de prova utilizados no ensaio de tração


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7. Resiliência e tenacidade

Outros característicos importantes que o diagrama tensão-deformação permite


determinar são a resiliência e a tenacidade .

 Resiliência é a capacidade de um material absorver energia quando


deformado elasticamente e readquirir a forma quando descarregado da
carga que provocou a deformação.
 Tenacidade é a capacidade de o material absorver energia na faixa
plástica de deformação.
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8. Conclusões

O ensaio de tração é um dos mais importantes, pois por ser intermédio


determinam-se característico importantes do material como resistência
mecânica e ductilidade.

Pelas características elásticas, o projetista pode conhecer as condições de


resistência do material sem que sofra deformação permanente.

Pelas suas características plásticas, pode conhecer a carga máxima suportada


pelo material em condições excepcionais.

A fratura permite dizer do comportamento dúctil ou frágil e da presença de


eventuais falhas de fabricação.

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