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DUREZA
Fabio de Paula Assis

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DUREZA
1. INTRODUÇAO

Conceito difícil de definir. Diferentes interpretações podem ser dadas ao


fenômeno.

Dureza é a resistência à deformação permanente.

Algumas definições que, inclusive servem de base para alguns ensaios:

 Resistência à penetração
 Absorção de energia sob cargas dinâmicas
 Resistência à abrasão
 Resistência ao corte
 Resistência ao risco

A resistência à penetração é o conceito que apresenta maior interesse para


nós, embora na prática, a resistência à abrasão e a resistência ao corte
correspondam a características dos metais cujo conhecimento é fundamental.
Entretanto estas propriedades podem ser relacionadas à resistência à
penetração, tornando este conceito fundamental para a compreensão do
fenômeno da dureza.

O conceito de resistência ao risco é importante para os mineralogistas. A


escala de Mohs, que consiste de dez minérios padrões, ordenados numa
sequencia relacionada com sua capacidade de serem riscados, foi criada
baseada neste conceito. O mineral mais mole é o talco, riscado por todos os
outros (dureza Mohs 1); o mais duro é o diamante que não é riscado por
nenhum e risca todos os outros (dureza Mohs 10). Os metais ficam na faixa de
dureza Mohs de 4 a 8.

2. Ensaios de dureza

Dois grupos:

 Ensaios de penetração estáticos


 Ensaios de penetração dinâmicos

Os ensaios de penetração estáticos são os mais usados, constituindo-se num


importante instrumento de inspeção de rotina, além do controle de qualidade
final do material, principalmente no que tange à verificação dos resultados de
tratamentos térmicos e mecânicos a que são submetidos os aços e demais
metais.

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2.1. Ensaio de dureza Brinell

Primeiro ensaio grandemente aceito e padronizado. J. A. Brinell (1910).

Muito popular devido à relação entre os valores de dureza obtidos e a


resistência à tração.

P: carga aplicada em kgf;

D: diâmetro da esfera em mm;

h e d: altura e diâmetro da impressão em mm

Força-se uma esfera de aço ou outra liga a penetrar sobre a superfície de


um metal, resultando numa “impressão” que serve para determinar o valor
da dureza.

A dureza Brinell, representada por HB é dada pela expressão:


( √ )

A impressão resultante tem a forma de uma calota esférica, daí a


expressão acima. A impressão é tanto maior, quanto mais mole for o
material, ou seja, quanto mais facilmente ele aceitar a impressão ou
penetração.

O cálculo é simplificado pelo uso de tabelas, as quais dão diretamente o


valor da dureza em função da carga aplicada e dos diâmetros da esfera
penetradora e da impressão obtida; o diâmetro da penetração é geralmente
adotado como a média dos valores de dois diâmetros perpendiculares entre
si.

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À primeira vista, a expressão acima faz supor que qualquer carga, e


qualquer diâmetro de esfera podem produzir, num mesmo material, valores
idênticos de À primeira vista, a expressão acima faz supor que qualquer
carga, e qualquer diâmetro de esfera podem produzir, num mesmo material,
valores idênticos de dureza. Entretanto, Entretanto, na prática, isto não
ocorre, pois a esfera penetradora pode sofrer ligeira deformação durante a
aplicação da carga e a calota obtida pode não ser rigorosamente esférica.

Meyer analisou profundamente estes fatos e concluiu:

 Variando os diâmetros da esfera, e com cargas variáveis, os


números de dureza obtidos eram idênticos, desde que a relação
P/D2 fosse constante.
 Utilizando a mesma esfera, os números de dureza obtidos sofriam
mínima variação quando as cargas produziam impressões de
diâmetros d compreendidos entre 0,3 e 0,6D, onde D é o diâmetro
da esfera.

Logo, no Ensaio de Dureza Brinell, as cargas P e os diâmetros de esferas


devem ser tais que satisfaçam as relações:

 P/D2 constante
 0,3D<d<0,6D

Temos abaixo alguns valores de durezas Brinell para alguns metais em


função da relação P/D2.

Outros fatores que influem nos resultados:

 Distância entre o centro da impressão e a borda da peça a ser


ensaiada. Se a impressão for feita muito próxima da borda, a falta
de suporte lateral ocasionará deformação maior do material nesse
lado, alterando os resultados.
 Relação entre o diâmetro da impressão e a espessura da peça. Se a
espessura da peça for muito pequena, a deformação do material
será influenciada pela base na qual a peça se apoia, pela sua

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contribuição á resistência à deformação, o que também pode afetar


o resultado.

As associações tecnicas, entre elas a ABNT, por todos estes motivos,


estabelecem normas e condicoes para o ensaio de dureza Brinell entre elas
a ABNT, por todos estes motivos, estabelecem normas e condicoes para o
ensaio de dureza Brinell, por exemplo quanto às espessuras mínimas às
espessuras mínimas das peças a serem ensaiadas , em função do diâmetro
da impressão, distancia da impressão da extremidade da peça sob ensaio,
em função também do seu diâmetro , velocidade de aplicação da carga etc.

Por exemplo, recomenda-se sempre que possível, utilizar o maior valor


para a relação P/D2 e a esfera de maior diâmetro.

A tabela abaixo dá os valores de P/D2 e de diâmetros de esferas


recomendados no ensaio de dureza Brinell.

Algumas limitações do ensaio:

 Não pode ser aplicado em peças muito finas (lâminas de barbear)


 Não é aplicável em materiais muito duros (aços duros temperados,
metal duro e outros), mais duros ou de dureza idêntica à das esferas
penetradoras que se deformariam durante a aplicação da carga.

2.2. Ensaio de dureza Rockwell

Um dos processos mais universais devido a:

 Rapidez
 Facilidade de execução
 Isenção de erros pessoais

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 Capacidade de distinguir pequenas diferenças de dureza em aços


temperados
 Pequenas dimensões da impressão obtida, de modo que peças
acabadas e prontas para uso podem ser ensaiadas sem danos
sensíveis à sua superfície.

Princípio semelhante ao do ensaio Brinell, ou seja, força-se pela aplicação


de uma carga preestabelecida, um penetrador de forma e dimensões
conhecidas sobre a superfície da peça a ensaiar.

Porém, o valor da dureza é um número proporcional à profundidade da


penetração e não mais, como no Brinell, à relação entre a carga aplicada e
a área da impressão obtida.

Industrialmente, usamos três faixas de dureza Rockwell:

 Escala Rockwell B, para materiais de dureza média, na qual se usa


como penetrador uma esfera de aço de 1/16” de diâmetro e uma
carga de 100kgf.
 Escala Rockwell C, para materiais mais duros, na qual se usa como
penetrador uma ponta de diamante em forma de cone (é o chamado
“penetrador Brale”), com ângulo do vértice de 120° e uma carga de
15ângulo do vértice de 120° e uma carga de 150kgf.
 Escala Rockwell A, para materiais muito duros, como o metal duro,
sendo o penetrador o mesmo da escala C e a carga de 60 kgf.

Existem outras combinações de carga e de penetrador, resultando em


outras escalas de dureza Rockwell (as mais usadas sendo as escalas A, B
e C).

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Sistema de aplicação de carga no metodo Rockwell:

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 Primeiro o penetrador é colocado em contato com a superfície a


ensaiar (a);
 Logo a seguir, aplica-se a carga inicial de 10 kgf (b);
 Em seguida, coloca-se o ponteiro do mostrador da máquina no
ponto básico de referência;
 Aplica-se a carga maior, correspondente à escala adotada, de modo
a ter-se a penetração desejada (c);
 A carga é mantida até o ponteiro do mostrador parar;
 A carga é, então, removida de modo a permitir-se a recuperação
elástica, sendo mantida a carga inicial de 10 kgf;
 Procede-se, então, à leitura da dureza no mostrador, onde o
ponteiro parar.

2.2.1. Método de dureza Rockwell superficial: determinar a dureza de


peças muito finas como lâminas de barbear, e para melhor
caracterizar a dureza de peças com camada superficial fina (peças
cementadas e nitretadas). Mesmo princípio da dureza Rockwell
comum, da dureza Rockwell comum, com uma carga inicial de
apenas 3 kgf e, em seguida a carga real. As escalas:
 Penetrador de diamante e cargas de 15, 30 e 45 kgf (escalas 15N,
30N e 45N);

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 Penetrador esférico de 1,6 mm de diâmetro e cargas de 15, 30 ou


45 kgf (escalas 15T, 30T e 45T).

2.3. Ensaio de dureza Vickers

Processo que está sendo amplamente utilizado; o penetrador é uma ponta


de diamante com forma de pirâmide de base quadrada e ângulo de vértice
de 136°. As cargas variam de 10 a 120 kgf.

A dureza Vickers é dada pelo quociente da carga pela área da impressão,


sendo:

 P a carga aplicada
 L a diagonal da impressão
 HV a dureza Vickers

A diagonal L é medidas com um pequeno microscopio, tomando-se a média


de duas diagonais perpendiculares, com uma aproximação de 0,01 mm.

Há tabelas em que, a partir de P e L, obtém-se diretamente a dureza


Vickers.

O gráfico abaixo dá a relação aproximada entre os números de durezas


Rockwell e Vickers:

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2.4. Ensaios de micro dureza

O desenvolvimento dos ensaios de microdureza deveu-se às limitacões dos


ensaios anteriores como:

 Precisao dos resultados em função da espessura da peça a ensaiar;


 Necessidade de medir a dureza de pequenas peças de precisão;
 Verificar a dureza de pequenas areas;
 Verificar a dureza dos microconstituintes das ligas.

Dois princípios, o do risco e o da penetração (preferido pelos


metalurgistas). No primeiro há a dificuldade em medir com precisão a
largura do microcorte originado pelo risco.

Penetrador Knoop (1939 pelo “American National Bureau of Standards”)


é o mais usado.

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A carga varia de poucos gramas até 1 kgf. Tempo de aplicação de 15 s.


L é o compriimento da impressão resultante em mm, b a largura e d a
profundidade. O comprimento L é cerca de 7 vezes maior que a largura
b e de 30 vezes a profundidade d. sendo P a carga em kgf e HK a
dureza Knoop:

Sendo

3. Relações de conversão de durezas

É prático existir tabelas de conversão das várias escalas de dureza, pois


muitas vezes, uma determinada dureza – Brinell, por exemplo – deve ser
conhecida, quando o que determinamos foi a Rockwell C.

Entretanto não se deve confiar muito nessas tabelas, pois há fatores que
impedem a precisao nos resultados de conversão de escalas, como cargas e
penetradores diferentes, impressões de formas diversas, comportamento
diferente dos materiais ensaiados sob a ação de cargas.

De qualquer modo, as tabelas de conversão, embora consistam em relações


empíricas, são de grande utilidade pratica.

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4. Relações entre a dureza e a resistência á tração

Relação muito útil e prática entre dureza Brinell e a resistência à tração dos
metais. Entretanto, esta relação determinada empiricamente é válida somente para
aços carbono e aços liga de médio teor em liga.

Onde σt é o limite de resistência à tração e HB é a dureza Brinell.

Relações aproximadas entre números de dureza e limites de resistência à tração


de aços para fins estruturais:

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5. Conclusões

Metodo de controle de qualidade muito importante em engenharia para


verificação de condicoes de fabricação, tratamentos térmicos, uniformidade dos
materiais etc.

Peças fundidas e forjadas usa-se o ensaio Brinell a partir da retirada de várias


partes das peças para conferir sua uniformidade.

Peças usinadas acabadas: método Rockwell.

A relação entre dureza e resistência à tração é muito importante quando não se


tem condicoes de executar o ensaio de tração.

Por fim uma tabela de conversão de durezas para aços.

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