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FAAP

Metro de Roma –
linha C
Projeto de Pesquisa
Clara Palazzolo

Quais as possíveis soluções para que o metrô da “cidade


eterna”, Roma, que atualmente possui apenas duas linhas.
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Índice

Introdução.....................................................3

Justificativa.................................................5

Objetivo.......................................................8

Problemas......................................................9

Metodologia...................................................10

Conclusão.....................................................13

Bibliografia..................................................14

1-Introdução
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A rede metroviária de Roma, em italiano, Metropolitana di Roma,


composta por duas linhas (A: Battistini ↔ Agnanina, onde se cruza na estação
de trem Termini, com a linha B: Laurentina↔ Rebbibia) e juntas possuem 38
quilômetros, além de duas linhas de trem e uma linha metrotranviária (carro
elétrico).

O metrô romano é muito criticado devido a suas apenas duas linhas,


porém muito útil para aqueles que circulam pelo centro histórico da cidade. É
operado pela ATAC (Azienda per i Trasporti Autoferrotranviari del Comune di
Roma), que também opera todos os transportes públicos da cidade, por isso o
seu tíquete vale para todos os meios de transportes (adquiridos facilmente
através de máquinas existentes em todas as linhas de metro – disponível em
diversos idiomas – e seus guichês, como também nas tabacarias, bancas de
jornal, até algumas padarias e cafés). A tarifa do tíquete varia – de 100 minutos
€1,50; 24 horas €6,00; 3 dias €16,50 e 7 dias €24,00.
Seu horário de funcionamento é das 5h30 às 23h30 durante os dias da
semana, e aos sábados até as 00h30.

1.1-BREVE HISTÓRICO

Durante os anos 30, foi projetado o primeiro metro de Roma pelo


governo fascista, para ter uma fácil e rápida conexão entre a estação de trem
Termini e um novo bairro chamado de E42, onde ocorreria uma exposição em
1942.
A construção não foi completada devido a Segunda Guerra Mundial,
haviam sido apenas construídos alguns túneis entre a estação Termini e
Piramide – utilizadas durante a guerra de refúgios.
Em 1948 foram retomadas as obras, e finalmente a primeira linha de
Roma foi completada no dia 10 de fevereiro de 1955.
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A segunda linha da cidade foi inaugurada em 1980, entre as estações


Anagnina e Ottaviano. Esta, foi denominada linha A, enquanto a mais antiga,
denominada linha B.
Em 1990, a linha B extendeu-se até a estação Rebibbia, e em 1999
iniciou-se a extensão da linha A, que chegou até a estação Battistini.
Atualmente, a linha A possui 27 estações, enquanto a linha B possui 22
estações.

1.2- LINHA A

A linha A da Metropolitana di Roma (18.4km quase todo subterrâneo)


cruza a cidade obliquamente de noroeste a sudeste, conta com 27 estações
(Battistini – Cornelia – Baldo Degli Ubaldi – Vila Aurelia – Cipro – Ottaviano –
Lepanto – Flaminio – Spagna – Barberini – Repubblica – Termini – V.
Emanuele – Manzoni – S. Giovanni – Re di Roma – Ponte Lungo – Furio
Camillo – Colli Albani – Arco di Travertino – Porta Furba-Quadraro – Numidio
Quadrato – Lucio Sestio – Giulio Agricola – Subaugusta – Cinecittá -
Anagnina). A cor da linha é laranja.

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1.3- LINHA B
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A linha B de Roma (23.7km),cruza a cidade do Nordeste ao Sul,


contando com 22 estações (Laurentina – EUR Fermi – EUR Palasport – EUR
Magliana – Marconi – Basilica S. Paolo – Garbatella – Piramide – Circo
Massimo – Colosseo – Cavour – Termini – C. Petrorio – Policlinico – Bologna –
Tiburtina – Quintiliani – Monti Tiburtini – Pietralata – S. M. Soccorso – Ponte
Mammolo - Rebbibia). Sua cor de reconhecimento é a azul.

1.3- LINHA C
C

A linha C é a terceira linha de metro de Roma, e corre de Monte


Compatri-Pantano nos subúrbios leste até o Parco di Centocelle (seus atuais
terminais oestes); é também a primeira linha completamente automática da
cidade. A primeira seção, entre Monte Compatri-Pantano e Parco di Centocelle,
foi aberta em 9 de novembro de 2014; e outras 9 estações ainda estão sob
construção. Durante o ano atual de 2015, esta linha de metrô ainda não foi
conectada com as outras linhas disponíveis na cidade. A linha reusa parte do
antigo trilho de Roma-Pantano, um pequeno trilho que é a única parte existente
da linha de trem Roma-Fiuggi.

1.3.1- A CONSTRUÇÃO
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Desde agosto de 2006, começaram a fazer diversos estudos


arqueológicos antecedentes à construção – nada poderia ser construído sem
estes estudos arqueológicos, devido à cidade de Roma ser uma cidade
histórica. O primeiro local de construção foi em 2007, na Piazza Roberto
Malatesta, para construir a linha que seria chamada de Malatesta. A estação
Lodi foi a segunda a iniciarem as construções, um mês depois.

Em maio de 2008, duas máquinas de escavação de túneis foram


instaladas e dois meses mais tarde a antiga linha de trem Roma-Pantano foi
conectada à Giardinetti para que fosse possível a reestruturação de parte do
antigo trilho, que está presente em parte do novo metrô. Esta extenção, de
Montecompatri-Pantano ao Parco di Centocelle, foi inaugurada em 2014. A
seção entre Parco di Centocelle à Lodi foi aberta na primeira metade de 2015,
uma outra estação (para San Giovanni) será aberta em 2016. Uma parte da
linha C ao lado oeste ainda está sob construção (para o Foro Imperiale-
Colosseo, com uma estação entre estas) e está em planejamento para ser
aberta apenas em 2020. Existem planos para uma estação adicional em Piazza
Venezia, mas ainda está em fase de estudos para ver se a fundação é segura.
Já houveram diversos estudos para a extenção de estações atravessando o
centro da cidade (de Piazza Venezia até Clodio-Mazzini), mas foram
suspensos em 2010. Uma extensão reduzida de Ottaviano (levando à uma
segunda interligação com a linha A) está novamente sob discussão.

Em 2009, durante as escavações preliminares para a estação em Piazza


Venezia (perto do Capitólio) foram encontrados restos do “Athenaeum” do
imperados Adriano.

1.3.2- A ROTA

Em novembro de 2014 a rota tinha por volta de 13 quilômetros de


extensão e possuía 15 estações. De toda a rota, apenas 4 quilômetros são
subterrâneos e o resto é a céu aberto.

Originalmente, as duas paradas planejadas eram Pantano á leste, e


Clodio-Mazzini ao norte, mas em março de 2007, uma extensão por Via Cassia
foi anunciada, com mais 9 estações chegando à Grottarossa. A linha C irá
cruzar a linha A por San Giovanni e por Ottaviano; e pela linha B pela estação
Colosseo. Em Pigneto uma interligação será feita com a linha de trem FL1. Na
parada Colosseo, era para ser construído um museu de exposição dos restos
arqueológicos encontrados durante a construção, mas o projeto foi abolido
durante as construções.
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Justificativa
Este projeto de pesquisa foi feito devido ao prévio conhecimento de que
o transporte urbano na cidade de Roma é muito precário (comparado com o
número de pessoas que passam principalmente pelo centro histórico da cidade
diariamente). Na capital italiana, existem poucos meios de locomoção. São
eles:

•Metrô: não possui uma abrangência grande, porém para a locomoção


no centro histórico é um bom meio de transporte.Os tíquetes variam de
valor:100 minutos €1,50, 24 horas € 6,00, 3 dias € 16,50 e 7 dias € 24,00. Seu
horário de funcionamento é das 5h30 às 23h30 durante a semana e até 00h30
aos sábados.

•Ônibus/Bonde: As linhas de ônibus e bondes na cidade de Roma são


muitas, porém, o problema é a precisão dos horários. Os ônibus chegam a
atrasar 30 minutos, muitas vezes chegam lotados e os passageiros não
conseguem embarcar, tendo que esperar o próximo ônibus. Os tíquetes
(mesmos que para o metrô) devem ser adiquiridos antes do embarque, a
serem validados dentro dos veículos através de uma máquina. Os ônibus
começam a circular das 5h30 até 00h00, porém existem algumas linhas que
continuam madrugada á dentro.

•A pé: para os turistas, talvez seja o melhor meio de locomoção no


centro histórico, desde que estes estejam com sapatos confortáveis – o centro
parece pequeno ao ser olhado no mapa, mas ao final do dia, percebe-se quão
grande é devido ao cansaço. Já para os habitantes da capital, não é uma boa
estratégia de locomoção, justamente pela grande quantidade de turistas que
circulam pelas estreitas calçadas da cidade.

•Táxis: os táxis acabam sendo uma boa opção caso o trânsito esteja
livre. Em algumas partes da cidade, apenas taxis e ônibus podem circular, por
isso muitas vezes se a pessoa não deseja caminhar, é o único meio de chegar
rápidamente a um outro ponto da cidade. Os preços não são dos mais altos, e
preferencialmente optar por taxis brancos, que são licenciados.

•Carro: a locomoção de carro pela cidade não é uma das melhores


ideias. A circulação pela área turística é praticamente impossível para os
proprietários de carros que não habitam o centro histórico, muito menos os
locais que possuem estacionamentos – muito raros na cidade; sem contar com
o trânsito, na maior parte das vezes caótico.

Com a linha C, uma nova vísão foi formada aos habitantes locais e aos
turistas, que acreditavam não ser possível a construção de novas linhas de
metrô devido à cidade ser uma das principais cidades históricas do mundo.
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Objetivo

O objetivo do projeto estudado é, sem dúvidas, ampliar o conhecimento


em relação ao transporte público da cidade, estudar seus problemas e
qualidades, e encontrar soluções, algumas delas já sendo efetivadas, outras
entrando em projeto de pesquisa devido à construção da linha C da
metropolintana da cidade de Roma.
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Problemas
As obras da linha C estão ocorrendo já há 8 anos, o dobro do tempo
previsto, e após 24 anos após o projeto original previsto. Uma série de
problemas foram causados ao longo destas construções, como problemas de
custo (inicialmente 2,6 milhões, que atualmente já passaram de 5 bilhões).

17 de julho de 2014, o prefeito de Roma Ignazio Marino, desfez o


contrato com a empresa responsável pelas linhas de metrô de toda a cidade,
devido à má gestão da obra. Outro incidente, ocorrido no dia 15 de julho, foi a
queda de uma barra de aço da cabine de um maquinista da linha A perto da
estação Flaminio.

Outro grande problema, foi o desafio de construir uma linha de metrô em


uma cidade histórica, passando pelo Coliseu, os Fóruns Imperiais e o Circo
Massimo; causando toda uma polêmica em relação às causas ambientais.

O engenheiro Gaetano Tancredi, diz que “o projeto é mal feito, foi mal
desenvolvido e nunca foi discutido nada a respeito”, colocando a prefeitura de
Roma em uma péssima posição, por ser um projeto que deveria ter sido muito
discutido, por ser um projeto tão antigo.

Segundo a revista Exame “A história da construção do metrô de Roma


ainda tem muitos capítulos pela frente, problemas políticos e econômicos à
parte, pela grande quantidade de detalhes arqueológicos que o subsolo de uma
cidade conhecida como "eterna" ainda esconde”.
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Metodologia

Este trabalho foi realizado a partir de diversas pesquisas, principalmente


online, nos sites oficiais que contém boas e confiáveis referências. Como
qualquer projeto de pesquisa, exigiu tempo, raciocínio e muito estudo prévio
em relação aos transportes urbanos públicos e privados da cidade de Roma.

Através dos sites governamentais e site da prefeitura romana, além da


pesquisa através de notícias – atuais e antigas.

Com certeza foi necessário um raciocínio urbano, pensando na cidade


de Roma como única por ser uma cidade histórica – quesito que causa
diversos problemas e dificuldades para os engenheiros projetistas.
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Conclusão
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Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Metr%C3%B4_de_Roma

http://guia.melhoresdestinos.com.br/transportes-roma-87-780-
p.html

http://www.urbanrail.net/eu/it/rom/roma.htm

http://en.wikipedia.org/wiki/Line_C_(Rome_Metro)

http://www.iltempo.it/roma-capitale/cronaca/2013/09/10/la-metro-c-arrivera-a-piazza-
venezia-1.1170557

http://www.metroxroma.it/2013/09/linea-c-i-dettagli-
dellaccordo-date-penali-prolungamenti/

http://ricerca.repubblica.it/repubblica/archivio/repubblica/2011
/05/18/metro-niente-museo-alla-stazione-colosseo.rm_017.html

http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/construcao-do-
metro-de-roma-uma-historia-sem-fim

http://obviousmag.org/archives/2013/01/metro_de_roma_-
_o_impossivel_tornado_possivel.html

http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/italy/112
21379/Romes-new-metro-opens-to-chaos.html

http://www.metrocspa.it/ultime-dal-cantiere-dett_24.asp

http://www.metrocspa.it/t.asp?t=18
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