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Issa Caimo Adremane

Licenciatura em Sociologia

TEXTO 5

BRUNO LATOUR.

JAMAIS FOMOS MODERNOS

Universidade pedagógica

Nampula

2019
O presente resumo extraído na obra intitulada jamais fomos modernos, pertencente ao autor
Bruno Latour. O autor procura analisar ate que ponto somos considerados modernos. Para tal
Latour traz-nos as abordagens referentes a modernidade em três capítulos, primeiro em que o
autor fala sobre a crise, tenta mostrar quais são os fundamentos da nossa modernidade e
introduz conceitos antropológicos, o segundo a questão da constituição e o terceiro relativa a
revolução.

De acordo com Latour no seu primeiro capítulo a crise, o autor explana a questão da
proliferação dos híbridos, e das reacções químicas e reacções políticas em que de certa forma
é uma característica moderna. Deste modo, o autor diz que os avanços nas ciências e das
tecnologias não pode ser vista na positividade, mas também deve ser vista nas tragédias que
estas podem ter com esses avanços.

Nesta senda de ideias o autor diz que existem culturas que de certa forma não estão
familiarizados com estes avanços tecnológicos, neste sentido Latour põe em suspensão o
termo ou conceito de modernidade, e diz que este conceito de modernidade, ela é ambígua, ou
seja possui diferentes sentidos, ou interpretações. Além disso, a modernidade por tempo é
algo desejado, porem ao mesmo tempo, ela provoca hibridização das coisas e dos sujeitos.

Todavia, Latour no seio das suas abordagens referentes ao primeiro capítulo apresenta três
correntes de pensamentos, a dos modernos, que de certa forma acreditam na modernidade, os
anti – modernos que possuem uma posição reaccionária diante da modernidade, por outras
palavras os que defendem uma posição contrária a evolução social e política, e os pós –
modernos que seriam os cépticos que recusam as duas posições anteriores, e ficam entre a
dúvida e a crença.

No entanto, Latour no que se refere a crise da crítica, o autor apresenta que os críticos
construíram três repertórios diferentes para explicar o nosso mundo, primeiro é a
naturalização do autor Changeux, onde fala de factos naturalizados, diz que não há mais
sociedade, nem sujeito nem forma do discurso. O segundo a socialização do Bourdieu, que diz
não há mais ciência, nem técnica, nem contexto, nem conteúdo. O terceiro a desconstrução do
Derrida, fala de efeitos de verdade, seria um atestado de grande ingenuidade acreditar na
existência real dos neurónios do cérebro ou dos jogos de poder. O autor diz que cada uma
destas formas de crítica é potente em si mesma, mas não pode ser combinada com as outras.
Por tudo isto, Latour compreende que, para antropólogos tradicionais não pode haver e nem
deve haver uma antropologia do mundo moderno. Ou seja é a tripartição crítica que os separa
e os autoriza restabelecer continuidade entre os pré – modernos e através dela foi possível
fazer a etnografia.

No segundo capítulo da obra, o autor fala sobre a constituição, onde são apresentados os
valores sociais que interpõem a sociedade moderna, e isto fez com que Latour pode-se tirar a
conclusão de que não existe a modernidade. O autor diz que a modernidade é muitas vezes
definida através do humanismo, esta modernidade é a criação conjunta entre três, o
nascimento da não humanidade, humanidade e de Deus suprimido, fora do jogo. O autor
procura observar o que esta acima e abaixo, entre os humanos e não humanos, é a partir desta
separação que o autor argumenta a sua ideia de que já mais fomos modernos. Contudo, esta
conclusão é dada de acordo com Latour a partir de três aspectos, a definição de modernidade,
o humanismo – que separou humanos e não humanos, a constituição que separou o mundo
natural e o mundo social.

Entretanto, para o autor a tarefa da antropologia no mundo moderno é descrever como se


organizam todos ramos do nosso governo, nesta vertente Latour explica que assim como a
constituição define os direitos dos cidadãos e do Estado, a Constituição define os humanos
dos não humanos, suas relações, competências e propriedades. Latour para fazer esta
constituição baseou-se nas ideias de Boyle e Hobbes, que falam sobre os poderes científicos e
políticos.

No terceiro capitulo a autor fala sobre a revolução, que para o autor a dimensão da lógica esta
em ter tentado percorrer uma última vez o círculo dos pré – modernos, englobando todos os
seres vivos, sociais e naturais. Latour aborda sobre o surgimento dos híbridos, os quase
objectos. Para Latour a proliferação dos híbridos foi escolhida por 3 estratégias: separação do
pólo da natureza e da sociedade, a autonomização da linguagem ou dos sentidos e a
desconstrução da metafísica ocidental. Para abrigar os quase - objectos e a Constituição, deve-
se levar em conta o quadro temporal dos modernos.

Em jeito de conclusão pode-se perceber que a questão da palavra moderno designa duas
práticas totalmente diferentes e que para funcionarem devem parecer diferentes, mas que
actualmente para Latour deixou de ser. Enquanto considerarmos essas práticas
separadamente, seremos ainda modernos, ou seja, estaremos aderindo ao projecto da
purificação crítica, mesmo que este se desenvolva através da proliferação híbrida.

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