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O telefone é um dos meios de telecomunicações projetados para transmitir sons através

de sinais elétricos nas redes telefônicas.[1] É definido como um aparelho eletroacústico que


permite a transformação, no ponto transmissor, de energia acústica em energia elétrica e,
no ponto receptor, a energia elétrica é transformada novamente em acústica, permitindo
desta forma a troca de informações (através da fala) entre dois ou mais usuários. Para
haver êxito nessa comunicação, os aparelhos necessitam estar comutados (ligados) a
uma central telefônica.[2]

Índice

 1História
o 1.1Invenção
o 1.2Primeiro telefone
o 1.3Novo reconhecimento
 2No Brasil
 3Em Portugal
 4Tipos
 5Tecnologia
 6Ver também
 7Referências
 8Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]
Ver também: Teletrofone
Há muita controvérsia sobre a invenção do telefone, historicamente atribuída a Alexander
Graham Bell.

Invenção[editar | editar código-fonte]

Alexander Graham Bell em 1892.

Em 2 de junho de 1875, Graham Bell e seu auxiliar Thomas Watson fizeram várias


experiências para verificar o funcionamento do telégrafo harmônico. Cada um foi para uma
sala na oficina de Bell. Watson, em uma delas, tratava de ligar diversos eletroímãs,
enquanto Bell, na outra, observava o comportamento dos eletroímãs de seu aparelho que
deveriam vibrar estimulados pelo aparelho de Watson.
De início a experiência não funcionou e para piorar a lâmina de um dos transmissores não
vibrava quando ligada à pilha. Como essa lâmina parecia estar presa, Watson começou a
puxá-la e soltá-la para ver se assim ela começava a vibrar. Nisso, Bell ouve uma forte
vibração no aparelho que estava em sua sala, dá um grito e vai correndo perguntar a
Watson o que ele havia feito. Dando uma olhada na lâmina que estava com problema, Bell
viu que um parafuso estava muito apertado, impedindo que o contato elétrico gerado entre
a lâmina e o eletroímã fosse rompido, interrompendo a transmissão de pulsos elétricos
para a outra sala.
Bell, tentando compreender o que havia acontecido, verificou que quando a lâmina de aço
vibrou diante do eletroímã, ela induziu uma corrente elétrica oscilante na bobina do
eletroímã e essa corrente elétrica produziu a vibração no aparelho que estava na outra
sala. O princípio da física que explicava esse fenômeno já havia sido demonstrado
por Michael Faraday. Então Bell percebeu que poderia usá-lo para fazer o que tanto
queria: transmitir a voz através da eletricidade, e deu instruções a Watson para que
construísse um novo aparelho, adaptado sob o antigo, com a finalidade de captar as
vibrações sonoras do ar e produzir vibrações elétricas.[3]

Primeiro telefone[editar | editar código-fonte]


No dia seguinte, 3 de junho de 1875, atendendo a solicitação de Bell, Watson construiu
dois exemplares. Um deles era de uma estrutura de madeira que tinha uma espécie de
tambor mantendo todas as partes do dispositivo nas posições corretas, e que devido ao
seu formato ficou conhecido como “telefone de forca”.
A ideia de Bell era que ao falar próximo à membrana ela vibraria, fazendo a lâmina tremer
perto do eletroímã e induzindo correntes elétricas variáveis até sua bobina. Ele esperava
que essas vibrações sonoras fossem reproduzidas igualmente na forma elétrica que seria
conduzida por fios metálicos até um outro aparelho idêntico, fazendo-o vibrar e emitir um
som semelhante ao inicial.
Para começar o teste, os dois colocaram os aparelhos em lugares bem distantes; um no
sótão e o outro no terceiro andar do prédio – dois andares abaixo, ligados por um par de
fios metálicos. À noite, Bell ficou no sótão e Watson na sala do terceiro andar, tentando se
comunicar. Por mais que Watson falasse alto ou mesmo gritasse, Bell não ouvia nada, no
entanto, quando Bell falava em seu dispositivo, Watson ouvia alguns sons. Mas era
preciso aperfeiçoá-lo.
As pesquisas posteriores tinham como objetivo o desenvolvimento de uma membrana para
transformar o som em corrente elétrica e reproduzi-lo novamente no outro lado[4], e assim a
invenção foi patenteada em 7 de março de 1876. Mas a data que entrou para a história da
telefonia foi o dia 10 de março de 1876, pois nesse dia foi feita a transmissão elétrica da
primeira mensagem completa pelo aparelho recém-inventado. Graham Bell se encontrava
no último andar de uma hospedaria em Boston, nos Estados Unidos. Já Watson trabalhava
no térreo e atendeu o telefone, de onde ouviu, espantado:
Senhor Watson, venha cá. Preciso falar-lhe
— Graham Bell

Assim Thomas Watson foi a primeira pessoa a ouvir uma voz pelo dispositivo denominado
telefone. Começava aí a história das telecomunicações, que iria revolucionar o mundo dali
em diante.[5]
Em maio de 1876 Graham Bell, com seu invento já patenteado, levou o telefone para a
Exposição Internacional comemorativa ao Centenário da Independência Americana na
cidade de Filadélfia, colocando-o sobre uma mesa à espera do interesse dos juízes, o que
não correspondeu às expectativas. Dois meses após, Dom Pedro II, Imperador do Brasil,
chega em visita à Exposição. Tendo, há tempos, assistido a uma aula de Bell para surdos-
mudos, saudou o jovem professor. Dom Pedro II abriu caminho para a aceitação do
invento. Os juízes começaram a se interessar e assim o telefone foi examinado. Bell
estendeu um fio de um canto a outro da sala, onde o silêncio era total, dirigiu-se ao
transmissor e colocou o Imperador do Brasil na outra extremidade. Dom Pedro II tinha o
receptor ao ouvido quando exclamou de repente:
Meu Deus, isto fala!
— Dom Pedro II

Menos de um ano depois já estava organizada em Boston a primeira empresa telefônica


do mundo, a Bell Telephone Company, com 800 telefones.[6]

Novo reconhecimento[editar | editar código-fonte]


Entretanto, como reconheceu o Congresso dos Estados Unidos através da resolução 269,
de 15 de junho de 2002, o aparelho foi inventado por volta de 1860 pelo italiano Antonio
Meucci, que o chamou "telégrafo falante".[7] A primeira demonstração pública da invenção
de Meucci foi em 1860, e teve sua descrição publicada num jornal de língua
italiana de Nova Iorque. Meucci criou o telefone com a necessidade de comunicar-se com
sua esposa, que era doente e por isso ficava de cama no seu quarto no andar superior. O
laboratório de Meucci ficava no térreo, assim ele não tinha condições para cuidar da
esposa e trabalhar ao mesmo tempo; assim sendo, ele inventou o telefone, a fim de que se
sua esposa precisasse dele não tivesse que gritar ou sair de sua cama.

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Modelo de telefone da década de 1940.

 Nota: Para a história da telefonia em São Paulo, veja Centrais telefônicas na cidade


de São Paulo.

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O telefone chegou ao Brasil em 1877, poucos meses depois da exposição de Filadélfia. O


primeiro aparelho foi fabricado nas oficinas da Western and Brazilian Telegraph Company,
especialmente para Dom Pedro II. Foi instalado no Palácio Imperial de São Cristovão
localizado na Quinta da Boa Vista, hoje o Museu Nacional no Rio de Janeiro, e era ligado
às casas ministeriais, esta sendo a primeira linha telefônica brasileira[4]. No mesmo ano
começou a funcionar uma linha telefônica ligando a loja O Grande Mágico, na Rua do
Ouvidor, de propriedade de Leon Rodde, ao Quartel do Corpo de Bombeiros.[5]
Em agosto de 1878 são feitas as primeiras demonstrações do telefone na cidade de São
Paulo, por Leon Rodde e por Morris Kohn, sendo este último o responsável pela primeira
ligação interurbana em território brasileiro, quando conectou através de fios telegráficos já
existentes a estação da Cia. Paulista de Estradas de Ferro em Campinas à estação
da São Paulo Railway em São Paulo.[6]
Em 15 de novembro de 1879 era feita a primeira concessão para estabelecimento de uma
rede telefônica no Brasil. Quem ganhou a concessão foi Charles Paul Mackie,
representante da Bell no Rio de Janeiro. Foi também em 1879 que a repartição de
telégrafos organizou no Rio de Janeiro um sistema de linhas telefônicas ligadas à Estação
Central do Corpo de Bombeiros, para aviso de incêndios. Em 13 de outubro de 1880 é
criada a Brazilian Telephone Company, que em 1883 já tinha instalado no Rio de Janeiro
cinco estações de 1000 assinantes cada uma. Depois de passar por diversos proprietários
tendo várias denominações, foi incorporada em junho de 1899 à Brasilianische Elektrizitäts
Gesellschaft, com sede em Berlim, que ganhou uma concessão de 30 anos, mas em 1907
foi vendida mais uma vez, passando a se chamar Rio de Janeiro Telephone Company[8]. A
primeira linha interurbana também é de 1883 e ligava o Rio de Janeiro com a cidade
de Petrópolis.[5]
A primeira concessão para outros estados foi realizada em 18 de março de 1882, para
atender as cidades de São Paulo, Campinas, Florianópolis, Ouro
Preto, Curitiba e Fortaleza. Em 7 de janeiro de 1884 é a vez de São Paulo entrar na era da
telefonia com a Companhia de Telégrafos Urbanos, quando foram instalados os 22
primeiros telefones da cidade[9]. No Rio Grande do Sul o serviço telefônico foi instalado em
1885 na cidade de Pelotas, com a União Telefônica.
Das diversas empresas que surgiram nesse período deve ser ressaltada a Companhia
Rede Telefônica Bragantina, que surgiu em 1896 em Bragança Paulista, porque
desempenhou papel fundamental na história da telefonia do país e que talvez tenha sido a
maior companhia a operar em território brasileiro naquela época, vindo a se tornar um
império da telefonia em 15 anos, envolvendo 98 cidades dos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais[6]. O privilégio não era apenas de Minas, Rio e São Paulo. Na
grande maioria das outras regiões do Brasil, a telefonia foi implantada entre 1882 e 1891.[10]
A permissão para a construção de uma linha ligando São Paulo ao Rio de Janeiro foi
concedida em 1890, para J. O. Simondsen. Ele teve a ideia de seguir pelo litoral e chegou
a construir 60 km de linha, mas acabou desistindo do projeto. A ligação entre Rio e Minas
por linha telefônica aconteceu em 1895. Em 1910 foi inaugurado o primeiro cabo
submarino para ligações nacionais entre Rio de Janeiro e Niterói. O primeiro cabo
interurbano subterrâneo no Brasil foi inaugurado em 1913. Eram 30 pares,
ligando Santos a São Paulo, numa distância de cerca de 70 km. Logo após a ligação foi
feita também com Campinas.[5]
Em 1923 é criada a Companhia Telefônica Brasileira, a maior empresa de telefonia do
Brasil até a criação do sistema Telebras em 1972.[11]
Os primeiros telefones automáticos do Brasil foram inaugurados em 1922 na cidade de
Porto Alegre e em 1925 na cidade de Rio Grande. Em São Paulo os primeiros telefones
automáticos foram inaugurados em 14 de julho de 1928[12] e em 31 de dezembro de
1929[8] foi a vez do Rio de Janeiro recebê-los. E no dia 28 de janeiro de 1932 foram
inaugurados os circuitos rádio telefônicos [Rio de Janeiro]] – Buenos Aires, Rio de Janeiro
– Nova York e Rio de Janeiro – Madrid.[5]

Em Portugal[editar | editar código-fonte]
Em Portugal as primeiras experiências de telefone iniciaram-se em 24 de Novembro de
1877, ligando Carcavelos à Central do Cabo em Lisboa.
A primeira rede telefônica pública foi inaugurada em Lisboa a 26 de Abril de 1882 pela
Edison Gower Bell Telephone Company of Europe Ltd. que tinha a concessão atribuída
desde 13 de Janeiro de 1882. A concessão foi transferida para a The Anglo Portuguese
Telephone Company (APT) em 1887 que a manteve até 1968.
O primeiro serviço de telefone automático foi inaugurado em Portugal em 1930 e em 25 de
Setembro de 1937 a APT inaugurou a primeira estação automática na Estrela em Lisboa.
Nesse ano a rede da APT tinha 48 000 assinantes.

Tipos[editar | editar código-fonte]
Telefone público

Há categorias distintas de aparelhos telefônicos, dependendo da tecnologia utilizada.

 O telefone analógico transporta apenas transmissões de voz e frequências de


sinalização.[13]
 O telefone sem fio utiliza radiofrequências de curto alcance para transmissão da
voz para uma base que faz a conversão para o meio analógico ou digital.
 O telefone digital acrescenta uma camada para a transmissão de dados que
permite o tráfego de informações sobre a ligação em curso ou enviar informações para
interagir com um PABX, por exemplo.
 O telefone "voip" utiliza o protocolo TCP/IP e conexões da Internet para
transmissão e recepção de voz e dados digitalizados (transformados em pacotes de
dados). Telefones analógicos também podem utilizar a tecnologia Voip, desde que
o PABX a que estão conectados tenha gateways (conversores voz/ip) apropriados.
 O telefone celular ou telemóvel
 O telefone público

Tecnologia[editar | editar código-fonte]

Telefone sem fio

Os primeiros telefones eram conectados a uma central manual, operada por uma
telefonista. O usuário tinha que girar uma manivela para gerar a "corrente de toque" e
chamar a telefonista que atendia e, através da solicitação do usuário, comutava os pontos
manualmente através das "pegas". Assim um assinante era conectado ao outro. Com o
surgimento das centrais automáticas os telefones passaram a ser providos de "discos"
para envio da sinalização. Estes discos geravam a sinalização decádica, que consiste de
uma série de pulsos (de 1 a 10). Esta tecnologia prevaleceu até o final da década de 1960
quando começaram a surgir os telefones com teclado eletrônico. Os telefones com teclado
facilitavam a "discagem", pois demorava menos para teclar um número. Foram
desenvolvidos teclados que enviavam os pulsos de sinalização decádica conforme a tecla
deprimida (carregada). Posteriormente com o advento da sinalização DTMF o envio de
sinalização ficou ainda mais rápido.
Atualmente vem crescendo o uso da telefonia pela internet, usando VoIP (Voz sobre IP, do
inglês Voice over IP) e Voz sobre Frame Relay. Há muitos programas que usam esta
tecnologia, entre os quais pode-se destacar o Skype, que tem sido muito bem sucedido na
missão de usar a internet como meio de transmissão de voz. Com a disseminação da
telefonia pela internet começaram a ser fabricados os ATAs - Adaptadores para
telefones analógicos, dispositivos que permitem a conexão de um telefone convencional à
internet. O telefone foi evoluindo com o passar das décadas e hoje temos até mesmo os
telefones sem fio.[14]

Ver também

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