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As normas jurídicas distinguem-se das outras normas pelo seu carácter coactivo, ou
seja,
Quem não cumpre as normas morais ou de cortesia pode sofrer uma sanção, um castigo,
uma punição psicológica, moral ou social, nomeadamente remorsos, reprovação dos
outros, etc., já que a ordem moral resulta da consciência individual, da prossecução do
bem, mantendo o cumprimento dessas determinações a tranquilidade e o seu
incumprimento gera desconforto, desassossego e remorsos do faltoso.
Se a moral social coincidir com a moral do pecador, o não cumprimentos das regras
morais gera reprovação e rejeição social do pecador pelos outros.
Já se os homens não cumprirem as normas jurídicas sofrem uma sanção jurídica: por
exemplo se alguém não paga uma dívida que tem para com outrem pode ver os seus
bens serem penhorados e, consequentemente, vendidos para com o produto da venda ser
pago o seu crédito.
De igual modo, se alguém mata outrem é punido com pena de prisão, ou em alguns
países com pena de morte.
Donde que, a sociedade criou meios destinados a coagir, a obrigar as pessoas a cumprir
as normas jurídicas.
Ou de outro modo dito, não é suficiente que uma norma estatua que quem compra uma
coisa tem que pagar o seu preço ou que quem pedir emprestado uma coisa tenha que a
devolver ao seu dono. É também necessário assegurar que o preço da coisa seja pago ou
que a coisa emprestada seja devolvida, mesmo que contra a vontade de quem têm ou
deve fazê-lo.
Assim, a eficácia das normas jurídicas é assegurada pelos “meios de tutela (protecção)
do Direito”, que fazem cumprir as normas jurídicas, exercendo coacção sobre os
homens.
No que respeita à relação entre a ordem jurídica e as outras ordens normativas, o Direito
encara-as e trata-as de forma diversa, nomeadamente:
c)- normalmente, mantém relações próximas com as normas morais: o que em certo
momento e num dado lugar é moral, normalmente será também jurídico.