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POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA®
Índice
1) HISTÓRIA DA POSTUROLOGIA 3
2) POSTURA 7
3) DIAFRAGMA 16
4) CICATRIZES 26
5) TENDÃO CENTRAL 36
6) ENTRADA OCULAR 40
7) ENTRADA DENTO-OCLUSAL 54
8) ENTRADA PODAL 73
9) BAROPODOMETRIA 93
10) MARCHA 101
12) PALMILHAS 103
13) ELEMENTOS 105
14) MATERIAL 116
15) AVALIAÇÃO 117
16) CONFECÇAO DE PALMILHA BÁSICA 124
11)
17) CONFECÇAO DE PALMILHA MOLDADA 128
18) EXERCíCIOS 130
19) REFERÊNCIAS 133
20) FICHA DE AVALIAÇÃO (original) 138
21)
Leandro Reche
Rômulo Ordine
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História da
Posturologia
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HISTÓRIA DA POSTUROLOGIA
• 1837 – Charles Bell se pergunta: “Como faz um homem para manter uma postura
direita ou inclinada contra o vento? “
• 1880 – Vierordt descreve a oscilação permanentemente do corpo humano em
posição ortostática.
• 1953 – Ranquet constrói a primeira plataforma de estabilometria.
• 1955 - Baron apresenta as modificações proprioceptivas interferindo na postura.
• 1980 – Da Cunha, é o primeiro a estudar a “Síndrome do déficit Postural”
• 1984 – Criada a primeira Associação de Posturologia na França.
• 1994- Marino e Villeneuve, relacionaram o sistema estomatognático ao sistema
postural;
• 1996- Barral, Upledger, Jones, entre outros, relacionaram a TERAPIA MANUAL x
POSTUROLOGIA;
O que é a posturologia?
Ciência do equilíbrio humano à surge da necessidade do homem de conhecer certos
mecanismos posturais.
Começa-se a compreender as vias através das quais o homem é capaz de manter-se
erguido e de adaptar-se aos fenômenos gravitacionais.
O termo posturologia tem sido usado para descrever a disciplina que estuda as
relações entre as diversas posturas corporais e distúrbios funcionais.
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Entradas posturais:
ü Pés
ü Olhos
ü Sistema dento-oclusal
ü Pele (cicatrizes)
ü Sistema vestibular
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POSTURA
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POSTURA
A postura segundo Enoka (2000) é uma resposta neuromecânica que se relaciona com
a manutenção do equilíbrio. Diz ainda que um sistema está em equilíbrio mecânico quando
a somatória de forças que atuam sobre ele é igual a zero. Entretanto, esse sistema tem
estabilidade somente se após uma perturbação o mesmo retornar a sua posição de
equilíbrio.
Para Magee é um composto das posições das diferentes articulações do corpo num
dado momento. A postura correta é a posição na qual um mínimo de estresse é aplicado em
cada articulação.
Saad et al. (1997), relatam que estudos recentes em neurociências mostram que as
mudanças ocorridas no sistema tônico-postural não dependem exclusivamente do ouvido
interno, mas na maioria dos casos de receptores sensitivos internos e externos sendo os
mais importantes os olhos e os pés.
Por este motivo é que dizemos que o homem é capaz de se equilibrar em seu
desequilíbrio.
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Sistema Cibernético:
Ø Auto-mantido
Ø Auto-adaptado
A entrada postural não tem condições para se auto corrigir, o mesmo tem a
capacidade de se adaptar.
PACIENTE POSTURAL
Segundo Da Cunha (1987) citado por Gagey (2000), a síndrome da deficiência postural se
caracteriza por um quadro composto por sinais e sintomas estabilométricos e clínicos:
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Ø Tônus assimétrico?
PARÂMETROS DE NORMALIDADE
Projeção do centro de gravidade do corpo no meio do quadrilátero de sustentação.
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Plano Sagital
” Valores indicaram que, após um minuto de uso de palmilha, foi eficiente no realinhamento postural
dos planos escapular e do quadril, pois favoreceu a redução dos valores acentuados de cada curva,
com significância nas flechas cervical (p<0,02), occipital (p<0,03) e lombar (p<0,03). (Mantovani; A.
M. et al, 2010).
Plano Horizontal
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Plano Frontal
Ø Solicitação:
Ø Pré Disposição:
Ø Disponibilidade do Sistema:
ALTERAÇÕES POSTURAIS
Plano Sagital
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Avaliação do plano postural 105 pacientes:
• 95 - anteriorizado = 90,48%
• 10 - posteriorizado = 9,52%
Plano Frontal
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Plano Horizontal
AVALIAÇÃO POSTURAL
Ø Cintura escapular;
Ø Cintura Pélvica;
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DIAFRAGMA
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DIAFRAGMA
Diafragma e seu papel postural
Relações anatômicas:
Diafragma por definição é qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou
duas partes da mesma cavidade. O nome diafragma tem origem do grego dia (através)
juntamente a phragma (feixe). É uma lâmina musculotendínea, larga e fina, em forma de
cúpula que compõe o assoalho da cavidade torácica, através de sua face superior convexa, e
o teto da cavidade abdominal, por meio de sua superfície inferior côncava, separando assim
duas cavidades.
Inserção posterior: pilar direito (vértebras de L1 até L3-L4); pilar esquerdo (vértebras
L1 a L2-L3).
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Ø Uma alteração fisiológica em qualquer parte do corpo afetará tudo o que é coberto
por essa folha conectiva.
Quando consideramos que os pilares diafragmáticos podem ter uma ação para cima, a
partir de um ponto fixo sobre o centro frênico, que está ligado à coluna de C7 a T4
(ligamento vertebro pericárdico), podemos pensar que o diafragma é lordosante por tração
sobre L1 e L2 e sobre os 12º arcos costais, assim como sobre T12 indiretamente.
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Este artigo sugere em seus resultados que o tratamento do diafragma é uma forma
eficaz e viável de aumentar a potencia dos músculos estabilizadores da coluna lombar, como
transverso abdominal, e multífidos.
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Paul Hodges já em 1997 comenta em seu artigo que a contração do diafragma pode
aumentar a estabilidade do tronco, minimizando o deslocamento do conteúdo abdominal
no tórax, mantendo a geometria dos músculos abdominais.
Ø Estudos sugerem que a hemicúpula esquerda do diafragma tenha um papel maior de
estabilizador postural do que um músculo respiratório.
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AVALIAÇÃO DO DIAFRAGMA
(1) Tendão central
(7) Aorta.
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TRATAMENTO DO DIAFRAGMA
RELAXAMENTO DAS FIBRAS ANTERIORES DO DIAFRAGMA
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CICATRIZES
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CICATRIZES
Anatomia - Interação entre os tecidos
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- Queratinócitos (80 a 90%) são células diferenciadas do tecido epitelial (pele) responsáveis
pela síntese da queratina. Presentes principalmente no tecido da epiderme.
A principal função dos queratinócitos é produzir queratina, uma proteína
fibrosa que faz, por exemplo, da epiderme uma camada protetora.
Um atrito persistente, por exemplo por um sapato pouco adaptado ao pé, provoca um
engrossamento da epiderme, com queratinócitos, denominado calo.
- Melanócitos: Os melanócitos são células dendríticas que produzem a melanina, essas
células são encontradas entre a junção da derme com a epiderme ou entre os queratinócitos
da camada basal da epiderme. A célula melanócitos tem origem na crista neural embrionária
tendo o citoplasma globoso onde os prolongamentos que surgem penetram em
reentrâncias das células na camada basal e espinhosa fazendo assim, a transferência da
melanina para as células que estão presentes nesta camada. A melanina é a pigmentação da
cor na pele. Proteção de raios UV e participação no sistema imunológico.
- Células de Langehans: são originárias da medula óssea. São células dendríticas abundantes
na epiderme. Elas estão normalmente presente em linfonodos, podendo ser encontradas
em outros órgãos na condição de histiocitose. Participam de reações imunológicas. São
células móveis e dendríticas responsáveis pela imunovigilância cutânea. Têm a função de
captar, processar e apresentar os antígenos aos linfócitos T. Representam 3-6% de todas as
células epidérmicas.
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Definição de pele e fáscia - O tegumento é composto pela epiderme e pela derme, que
derivam de diferentes folhas embriológicas. A epiderme é o epitélio de superfície que se
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origina em o ectoderma, o que significa que faz parte das estruturas que estão em contato
com o exterior mundo.
Entre as outras estruturas derivadas do ectoderma, identificamos a sistema nervoso
central e periférico, a glândula pituitária, o epitélio dentário e a glândula mamária. Aqui
podemos encontrar não só queratinócitos (que representam o primeira barreira
imunológica, pois atuam como sentinelas), mas também melanócitos e células imunes
(como as células de Langerhans e os linfócitos T). Há também células tácteis, diferenciados
para toque seletivo. A fáscia é um tecido onipresente que permeia todo o corpo. Ela
envolve, suporta, suspende, protege, conecta e divide os componentes musculares,
esqueléticos e viscerais do organismo (Kumka e Bonar, 2012).
Seus papéis fisiológicos e funcionais relacionados à estabilidade articular, coordenação
geral do movimento, propriocepção, nocicepção (Tozzi, 2012), transmissão de forças
mecânicas (Huijing, 2009); e está associado com a cicatrização de feridas, reparação de
tecidos e muitas patologias do tecido conjuntivo.
A fáscia incorpora o elemento de interconectividade estrutural em torno, dentro e
entre o corpo constituintes, permitindo simultaneamente movimentos deslizantes e
deslizantes simultâneos.
Os fibroblastos podem formar aderências e junções comunicantes níveis intercelulares
de contato, permitindo também uma resposta mais harmoniosa ao carregamento mecânico
(Ko et al., 2000).
Cicatrização x cicatriz
A cicatrização é um processo natural de reparação de tecidos orgânicos lesados feito
por meio das fibras colágenas derivadas dos mio fibroblastos que migram para o local ferido.
Essas fibras recobrem a área lesada com tecido conjuntivo fibroso e, assim, o tecido
epitelial pré-existente fica temporária ou permanentemente substituído por ele.
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acúmulo de neuropeptídios. O que significa que uma cicatriz pode apresentar estímulos
diários, permitindo-nos compreender vários sintomas.
O que gera essa superestimulação inflamatória?
De acordo com alguns livros didáticos, esfregar a pele estimula resposta inflamatória
neurogênica, e um vestido apertado é o suficiente para estimular um arco reflexo
neurogênico, em cicatrizes patológicas isso realmente pode perturbar o sistema aferente.
De acordo com outro pensamento corrente, essa resposta neuroinflamatória é
causada principalmente por estímulos de tensão anômala originada na lesão. Esse processo
provoca uma liberação de neuropeptídios de células nativas da matriz extracelular
(portanto, não apenas aqueles pertencentes às terminações nervosas), estimulando um arco
reflexo inflamatório. Com referência a essa ideia, a tensão sobre a lesão depende da direção
da lesão em si; por exemplo, em uma direção vertical ou horizontal em comparação com o
eixo da perna. Sendo que uma cicatriz horizontal, poderá apresentar uma tensão três vezes
maior.
Estudos recentes provaram que suas margens são puxadas para fora, com
considerável periferia tensão, enquanto a área central está sujeita a uma leve tensão.
As tropas mecânicas podem ser percebidas por dois tipos de receptores: o
mecanorreceptor e o nociceptor mecanossensitivo, ambos transmitem informações
somáticas. Podemos supor logicamente que na presença de uma cicatriz, esses receptores
podem experimentar alteração, resultando na transmissão de sinais não fisiológicos e
criando um arco reflexo patológico. Vale a pena lembrar que a linguagem da célula é,
precisamente, a tensão, que ativa a mecanotransdução (isto é, a quimiotobiológica e
resposta metabólica à tensão) . Essa resposta será diferente dependendo de como a tensão
surge e dependendo de parâmetros diferentes. No entanto, é geralmente ignorado que se o
tecido onde a tensão é observada está em uma condição desequilibrada, como no caso em
que uma cicatriz, as células não podem interpretar corretamente a mensagem, dando
consequentes respostas anômalas.
Traumas profundos também podem afetar a fáscia e as vísceras, que então passam
por um processo de cura idêntico. O fáscia é rica em corpúsculos (isto é, os casos de Golgi,
Pacini e corpúsculos de Ruffini), com propriedades proprioceptivas e informação periférica
significativa, bem como com probabilidade função nociceptiva. Além disso, o tecido fascial é
feito de fibras contráteis, que podem produzir espasmos e disfunção consequente e dor.
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INFLAMAÇÂO POR DANO
TECIDUAL
REMODELAÇÃO/
FIBROSE
CICATRIZAÇÃO
+ TENSÕES TECIDUAIS = - TENSÕES TECIDUAIS =
CICATRIZAÇÃO RUIM CICATRIZAÇÃO BOA
Cicatriz e Postura
Encurtamento adaptativo dos tecidos moles e fraqueza muscular envolvida. A causa
pode ser maus hábitos posturais prolongados ou resultado de contrações e adesões
formadas durante a cicatrização dos tecidos após trauma ou cirurgia.
Avaliação da cicatriz
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Avaliação
Teste de neutralização: pedir para o paciente realizar o movimento que
reproduza o sintoma. O terapeuta palpa e realiza uma pequena sustentação da cicatriz
enquanto o paciente reproduz o movimento. Caso a sintomatologia e/ou a amplitude
de movimento melhore é indicativo que a cicatriz está influenciando no quadro do
paciente.
Tratamento
- Inicialmente a melhora coisa é a imobilização. Repouso, postura antálgica quando
necessário e bandagem rígida (aproximando os tecidos) = apoptose.
Em seguida o maior objetivo é aliviar as tensões envolta da cicatriz, em todas as
direções. Normalizar informações neurológicas e articulares.
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TENDÃO CENTRAL
Dentro do conceito que consideramos, é a continuidade de uma série de tecido
conjuntivo visualizada através de várias estruturas, assim como músculos, tendões,
ligamentos, aponeuroses, fáscia e etc.
Podemos iniciar essa viagem pelo assoalho pélvico. Seguimos com o músculo psoas,
esse através do ligamento arqueado medial (espessamento da fáscia do psoas) chega até o
diafragma. Uma outra via ascendente seria pela bexiga, através do ligamento uraco segue
através do ligamento redondo e falciforme, chegando ao diafragma pelo fígado.
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Outra via segue com a relação desses músculos com bucinador e ao mesmo tempo
toda uma relação com a musculatura extrínseca da língua. Conectando mandíbula,
temporal, palato e acaba chegando na base de crânio.
Se começarmos a explicar pelo crânio, temos que o tendão central inicia-se através
das membranas de tensões recíprocas: a foice do cérebro e a foice do cerebelo. A foice do
cérebro tem inserção na crista etmoidal e na crista do frontal anteriormente e vai até a
protuberância occipital interna posteriormente continuando através da Tenda do Cerebelo
que possui uma inserção na porção petrosa dos temporais, no occipital, nos parietais e vai
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ENTRADA OCULAR
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ENTRADA OCULAR
Uma das mais importantes entradas da posturologia, por proporcionar relação do
corpo com os objetos no meio ambiente. Funciona como um endocaptor (relacionado com a
propriocepção e musculatura ocular) e exterocaptor (relacionado com a visão), intervindo
prioritariamente no equilíbrio estático e dinâmico.
Estudo realizado por Baron 1951 mostrou a relação da secção do reto lateral com
atitudes escolióticas em peixes;
Estudos demonstram que 85% dos indivíduos têm problemas ligados ao desequilíbrio
do olho.
Olho Aberto Olho Fechado
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VIAS OCULOCEFALOGÍRIAS
ANATOMIA OCULAR
Reto Inferior: Ação principal depressão do olho, auxilia na rotação externa; inervação -
nervo Oculomotor (III);
Reto Medial: Ação principal adução do olho (convergência); inervação - nervo Oculomotor
(III);
Obliquo Inferior: Ação principal rotação lateral do olho (extorsão) e auxilia na elevação;
inervação - nervo Oculomotor (III);
Reto Lateral: Ação principal abdução do olho (divergência); inervação - nervo Abducente
(VI);
Oblíquo Superior: Ação principal rotação medial do olho (intorsão), auxilia na depressão;
inervação – nervo Troclear (IV).
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Movimentos conjugados dos olhos: capacidade de movimento dos dois olhos em uma
mesma direção e velocidade.
DUÇÕES: são os movimentos do olhos - adução (rotação do olho em direção nasal),
abdução (rotação do olho em direção à têmpora), supradução ou elevação (rotação do olho
para cima), infradução ou abaixamento (rotação do olho para baixo), inciclodução (rotação
do olho em torno do eixo ântero-posterior, de forma que a parte superior do seu meridiano
vertical inclina-se medialmente) e exciclodução (rotação do olho de forma que a parte
superior do seu meridiano vertical inclina-se lateralmente).
VERSÕES: são os movimentos dos olhos na mesma direção - dextroversão (os dois
olhos movimentam-se para a direita), levoversão (os dois olhos movimentam-se para a
esquerda), supraversão (os dois olhos movimentam-se para cima), infraversão (os dois olhos
movimentam-se para baixo), dextrocicloversão (os dois olhos inclinam-se para a direita),
levocicloversão (os dois olhos inclinam-se para a esquerda).
VERGÊNCIAS: são os movimentos dos olhos em direções opostas - convergência (o
olho direito movimenta-se para a esquerda e o olho esquerdo movimenta-se para a direita),
divergência (o olho direito movimenta-se para a direita e o olho esquerdo movimenta-se
para a esquerda), inciclovergência (o olho direito inclina-se para a esquerda e o esquerdo
inclina-se para a direita), exciclovergência (o olho direito inclina-se para a direita e o
esquerdo inclina-se para a esquerda).
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Vascularização:
Recebe 70% do aporte sanguíneo pela artéria oftálmica – carótida interna; os 30% vem
da carótida externa. A drenagem venoso é feita pelas veias oftálmicas superior e inferior.
- miopia
- hipermetropia
- astigmatismo
- presbiopia
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CONVERGÊNCIA NORMAL
HIPOCONVERGÊNCIA
Primárias: Relação com traumas cranianos ou cervicais.
Secundárias ou adaptativas: adaptação de outras entradas posturais.
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Leitura e movimentos oculares:
Movimentos sacádicos: são os deslocamentos que os olhos realizam, a cada segundo
para a realização de uma tarefa onde seja necessário o controle ocular fino. Esses
movimentos sacádicos ligam todas as fixações oculares entre si, possibilitando por exemplo,
a leitura e a escrita.
A leitura é um processo multissensorial, e durante sua realização diversos processos
estão envolvidos, entre eles: percepção visual, MOVIMENTO OCULAR, associação viso-
auditiva, reconhecimento auditivo, processamento fonológico, memória visual e auditiva,
expressão oral e processos verbais superiores.
Sinais e Sintomas
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Ø Cover Teste: Este teste deve ser praticado toda vez que os testes realizados
anteriormente forem normais, principalmente em crianças e adolescentes, permite
colocar em evidência as heteroforias. A ponta do lápis é colocada no plano dos olhos
a uma distancia de aproximadamente 20cm do paciente. O examinador vai de forma
sucessiva e alternada cobrir um olho e depois o outro várias vezes em seguida,
quando a tela e suspensa, o olho deve continuar sem movimento algum.
ESOFORIA
EXOFORIA
HIPERFORIA
HIPOFORIA
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ESOFORIA HIPER
FORIA
EXOFORIA HIPOFORIA
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EXERCÍCIOS OCULARES:
Empalmação (paciente realiza em casa, podendo ser feito várias vezes ao dia).
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Exercício com a placa de Berna (Deve ser feito 10x 10segundos cada ponto)
Exercício para o paciente fazer em casa. A placa é colocado sobre a crista nasal, o
objetivo é convergir a visão partindo do ponto mais distal e seguir a linha de forma a
forçar a convergência até o ponto mais próximo do nariz. Se já estiver fácil pedir ao
paciente que faça o mesmo processo, porém pulando os pontos azuis.
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Exercício do Relógio (este exercício pode ser indicado para o paciente realizar em casa)
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ENTRADA DENTO-
OCLUSAL
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ENTRADA DENTO-OCLUSAL
• Unidade funcional do organismo onde diferentes tecidos vão atuar
harmoniosamente na realização de diversas tarefas funcionais.
• Este sistema deve oferecer uma posição mandibular favorável para a ATM e para a
relação oclusal (dentes).
Se esta entrada postural não atua diretamente na regulação tônica postural, suas
perturbações serão elementos desestabilizadores através do:
- Sistema muscular;
- Sistema óculo-motor e diferentes formações centrais;
- Descompensação do nervo acessório (NC XI);
- Descompensação craniana.
Considerando o aparelho estomatognático um sistema constituído da mandíbula,
ATM, osso hioide, coluna cervical e dos músculos que se originam desta estrutura, permite-
nos melhor compreensão de como as alterações dos receptores podálicos podem interferir
no equilíbrio oclusal (alterações ascendentes) e vice-versa, desequilíbrio oclusal alterar o
apoio plantar (alteração descendente) (BRACCO,ARMANDI,CERRATO, 2005).
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Retrusão da boca
Desfaz a protrusão e centra a mandíbula.
Movimento de pequena amplitude pela compressão dos elementos retro
mandibulares.
Músculos motores: feixe posterior do digástrico, feixes profundos do masseter, feixe
posterior do temporal e geniohioideo.
Desvio lateral (didução)
Movimento lateral da mandíbula.
Amplitude de movimento 10- 15mm.
Desvio lateral direito: côndilo direito gira sobre seu eixo longitudinal enquanto o
côndilo esquerdo vai a frente, abaixo e para dentro.
Músculos motores: contração das fibras posteriores e médias do temporal direito e no
lado esquerdo contração dos pterigoideos externo, interno e feixe anterior do temporal.
Relação 4 a 1
Cada milímetro em lateralidade representa 4 mm em abertura.
• Normal seria ter uma amplitude de movimento de 10mm nas lateralidades para
que a abertura fosse de 40mm.
• Se o movimento de lateralidade for de 5mm a abertura é de 20mm.
• Se a amplitude de movimento for de 5mm para a esquerda e 10 mm para a
direita significa que ao abrir a boca o lado direito vai ter uma abertura de 20 mm
e o lado esquerdo uma abertura de 40. Neste caso existe um desvio para a direita
da mandíbula ao abrir a boca.
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Oclusão
Entende-se por oclusão todo e qualquer contato estático entre um ou vários dentes
superiores e inferiores. A posição de repouso é definida como a distância constante e
inconsciente entre os maxilares e a mandíbula, estando corpo e cabeça em posição ereta.
• Dentes inferiores circunscritos pelos superiores;
• Incisivos superiores recobrindo um terço dos inferiores;
• Classe I
• Músculos com tensão simétrica bilateral;
• Todos os dentes;
• Língua centralizada;
• Respiração feita pelas vias aéreas;
• Sem contato prematuro;
• Abertura da boca de 3 a 4 dedos.
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Classes de Angle
• 1890 – Classificações das mal oclusões por Angle.
• Oclusão normal: primeiros molares superiores estão em “chave de oclusão” – a
primeira cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco
vestibular do primeiro molar inferior.
• Descreve então 3 tipos de mal oclusão baseando-se na relação oclusal dos molares
superiores e inferiores. Mal oclusão deriva da mandíbula para frente ou para trás.
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Classe 1:
Os molares mandibulares devem estar meio dente para frente dos molares
maxilares. Os incisivos maxilares devem cobrir 1/3 dos incisivos mandibulares.
Classe 2 – Divisão 1:
Recuo relativo da mandíbula, molares maxilares e mandibulares perdem a distância
normal. Incisivos orientados para frente (disfunção lingual).
Classe 2 – Divisão 2:
Recuo relativo da mandíbula, molares maxilares e mandibulares perdem a distância
normal. Incisivos orientados para trás.
Classe 3
Caracterizado pela prognasia da mandíbula.
Sinais clínicos das disfunções
• Predominância da sintomatologia no final da noite e antes de se levantar
• Acorda com nuca rígida, desbloqueio progressivo;
• Normalmente a sintomatologia é alta: cervicalgias, cefaleias, dor na ATM e dentes;
• Dor facial
• Dor temporal.
Avaliação da oclusão.
• Heineken teste: Colocar um elemento entre os dentes do paciente e pedir para o
mesmo movimentar os dentes e deglutir.
Prova dinâmica de abertura da boca:
Protusão
Diducção Diducção
direita esquerda
Abertura
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Diagnóstico da ATM
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Sequência de avaliação:
Cefalometria de Rocabado
Pontos e definições
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Avaliação do espaço sub- occipital
Paciente: sentado
Terapeuta: de pé atrás do paciente.
Teste: o terapeuta palpa a espinhosa de C2 e o occipital, primeiro ponto ósseo, a
distância entre esses dois pontos deve ser de dois dedos do paciente.
Linha zigomático malar
Em uma vista lateral o osso zigomático deve estar no mesmo alinhamento que a parte
anterior do esterno. Esta posição de cabeça corresponde ao ponto de menor atividade
eletromiográfica da musculatura antigravitacional (repouso).
Avaliar a Rotação de C2
Paciente: sentado.
Terapeuta: ao lado do paciente, com a mão anterior contato na região frontal e a mão
posterior realiza uma pinça na espinhosa de C2.
Teste: realizar uma inclinação lateral da cabeça do paciente com a mão que está em
contato com o frontal e a mão sensitiva que se encontra em C2 avalia a rotação vertebral.
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Língua
A língua é um órgão muscular, revestido por uma camada mucosa, que é essencial
para a mastigação, deglutição, gustação e articulação das palavras. Está dividida
anatomicamente em ápice, dorso, face inferior e raiz.
O dorso possui seu dois terços anteriores situados na cavidade oral e seu terço
posterior já se encontra na orofaringe. Esta divisão é delimitada pelo sulco terminal, que
apresenta uma forma em V sendo seu ápice posterior.
A face inferior está na cavidade oral, exclusivamente, e possui uma conexão mucosa
via frênulo da língua com o assoalho da boca.
Músculos da língua
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A vascularização é suprida pela artéria lingual, que é ramo da carótida externa, via
ramos dorsais da língua e artéria profunda da língua. A drenagem é feita através das veias
dorsais que desembocam na veia lingual e pela veia profunda da língua que se une a veia
sublingual. Todos esses vasos direta ou indiretamente desembocam na veia jugular interna.
TRATAMENTO DA ENTRADA DENTO-
OCLUSAL
Contra indicações
• Fraturas recentes do côndilo ou da mandíbula
• Lesões reumáticas da ATM
• Tumores
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Técnica de Jones
Objetivo: suprimir as aferências patológicas responsáveis de uma facilitação dos influxos
que mantém o arco reflexo neurogênico.
Princípios:
- Palpar os pontos dolorosos;
- Manter a pressão sobre o ponto para desencadear a dor;
- Buscar a posição que faz desaparecer a dor e manter durante 90 segundos.
- A dor deve haver desaparecido totalmente depois do tratamento.
Técnicas Neuromuscular
Objetivo: suprimir os espasmos, os pontos triggers e a dor referida dos músculos, e liberar
os ossos relacionados com esses músculos.
Princípios:
- Se realiza uma massagem profunda e muito lenta em deslizamento longitudinal ao
longo dos músculos espasmados na direção da orientação das fibras musculares.
- Se passa três vezes sobre cada músculo.
Principais músculos (as técnicas descritas aqui podem ser feitas em quaisquer músculos,
respeitando sua origem e inserção e descrição de pontos gatilhos)
Masseter
Técnica de Jones
Técnica Neuromuscular.
Paciente: Em decúbito dorsal com rotação cervical, estando o lado a ser tratado para
cima.
Terapeuta: Sentado a cabeceira do paciente.
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Contato: Uma mão estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele cranialmente logo
acima do osso zigomático. A outra mão irá realizar os traços.
Execução: O terapeuta estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele em direção
cranial enquanto a outra mão realiza os traços paralelo ao músculo.
Técnica de Jones
Paciente: Em decúbito dorsal com rotação cervical, estando o lado a ser tratado para
cima.
Terapeuta: Sentado a cabeceira do paciente.
Contato: Com uma mão na mandíbula e a outra palpando o músculo.
Execução: O terapeuta após achar o ponto trigger irá fazer a digito pressão, e com a
mão mandibular vai buscar o posicionamento que alivia a dor. A técnica dura 90
segundos, ao final volta se lenta e passivamente. A dor deve ter desaparecido.
Técnica Neuromuscular
Paciente: Em decúbito dorsal com rotação cervical, estando o lado a ser tratado para
cima.
Terapeuta: Sentado a cabeceira do paciente.
Contato: Uma mão estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele cranialmente
logo acima da inserção do músculo temporal (osso parietal). A outra mão irá realizar
os traços.
Execução: O terapeuta estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele em direção
cranial enquanto a outra mão realiza os traços paralelo ao músculo.
Digástrico
Técnica de Jones
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Paciente: sentado.
Terapeuta: de pé e em frente ao paciente.
Contato: com uma gaze o terapeuta vai tomar contato no terço anterior da língua, e a outra
mão estabiliza a cabeça.
Técnica: o terapeuta realiza trações anteriores da língua para promover um relaxamento da
musculatura lingual.
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A posição de repouso da língua é sobre o palato duro estando o ápice da língua contra as
rusgas palatinas, e sem contato nos dentes anteriores e laterais. Essa posição cria uma
pressão negativa que sustenta a mandíbula.
Tração cervical
Mobilização cervical
Paciente: decúbito dorsal.
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Contato bico de pato nas transversas cervicais.
Técnica: realizar inclinações laterais da cabeça do paciente enquanto realiza um
deslizamento da vertebra da concavidade em direção ao ombro do paciente. Mobilizar toda
a coluna cervical do paciente.
Extensão cervical
Paciente: decúbito ventral.
Terapeuta: de pé ao lado do paciente a altura da cabeça.
Primeiro passo da técnica consiste em o terapeuta realizar uma tração cervical global e
outra tração vertebral específica em todos os níveis cervicais.
Para a tração o terapeuta coloca uma mão nas primeiras torácicas, a outra no occipital e
realiza uma tração afastando os contatos. Para a tração específica o terapeuta vai nível a
nível realizando a tração vertebral.
Após a tração o paciente realiza as extensões ativas da coluna.
O paciente deve estender a coluna cervical com o terapeuta estabilizando a região de C7-
T1, para que o paciente tenha um feedback do limite do movimento, repetir este
movimento 3 vezes.
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Para a extensão nível a nível o terapeuta palpa C2 e pede ao paciente estender a cervical até
este nível, repete-se o movimento 3 vezes. Realizar este procedimento até C7.
A técnica termina com o terapeuta realizando uma tração global.
Fortalecimento reto anterior menor
Paciente em decúbito dorsal realiza uma rotação anterior da cabeça de 15 graus e
mantendo essa posição eleva a cabeça em 1cm em direção. Orientar o paciente realizar
estes exercícios em casa.
Fortalecimento musculatura pré e para-vertebral.
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ENTRADA PODAL
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ENTRADA PODAL
Uma das principais vias de entrada posturais. Responsável pela propriocepção do
corpo em relação ao solo.
O pé é um conjunto proprioceptivo e exteroceptivo excepcional, que recebe
informações dos músculos, das articulações e da pele.
Dois conceitos distintos envolvendo o pé:
- Via de entrada de informações
- Via de saída de informações
O homem é um pêndulo invertido que se equilibra sobre um triângulo, formado por
duas peças normalmente simétricas: os pés.
Nosso corpo oscila em um eixo de 4 graus.
Frequência de 0,3Hz – 3 segundos para realizar uma oscilação completa.
Sistema tampão: local onde se compensa um desequilíbrio
Pé à tampão terminal e um pêndulo invertido
Ø Receptores musculares: responsáveis mediante o reflexo miotático a tonicidade dos
músculos posturais antigravitacionais
Ø OTG sensíveis ao estiramento
Ø Corpúsculos de Vater Pacini: informação sobre a posição das distintas articulações.
Ø Pele: -exocaptor (receptores barométricos da planta dos pés - Pacini)
-endocaptor (FNM - OTG)
Planta do pé inervado pelo nervo tibial.
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O pé é composto por 26 ossos (28 se contados os dois sesamóides), divididos em
retropé, médiopé e antepé.
Os ossos dos pés estão estruturados para suportar o peso do corpo. É a única parte do
corpo em contato com o chão quando estamos em postura ortostática e desempenham
diferentes funções:
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1ª camada 2ª camada 3ª camada 4ª camada
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ARCOS PLANTARES
O arco plantar tem como função suportar o peso corporal e dividir as pressões no solo.
É constituído por três arcos associados: arco longitudinal medial ou arco interno, arco
longitudinal lateral ou arco externo e arco transverso ou anterior.
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Arco transverso
O arco longitudinal medial inicia seu desenvolvimento por volta dos 14 meses e
gradativamente vai se definindo. Observou-se que o ALM se forma mais tardiamente em
crianças obesas (8 para 9 anos) em relação às crianças não obesas (5 para 6 anos). (Souza)
Existem ainda 3 raios nos pés, por onde descarregam-se as forças descendentes pelos
pés:
Tipos de pés
• Arco Normal
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Pé normal
Pé cavo
Pé plano
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Classificação do pé plano
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ALTERAÇÕES PODAIS
Retropé valgo: Retropé varo:
Eversão do calcâneo quando a subtalar Inversão do calcâneo quando a
está em posição neutra. Pode resultar de articulação subtalar está em posição
um joelho valgo e pode contribuir para neutra. A pronação é limitada. Pode
um pé plano. contribuir para um pé cavo.
Antepé valgo: Antepé varo:
Eversão do antepé sobre o retropé Inversão do antepé sobre o retropé
quando a articulação subtalar está em quando a articulação subtalar está em
posição neutra. posição neutra.
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Pé adaptativo:
Pé misto:
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Uma alteração pélvica acarretará em uma adaptação do pé e uma alteração do pé será
sempre responsável por uma má posição pélvica.
A posição ereta fez aparecer um requisito de adaptação em rotação que não existia na
posição quadrúpede. Falta ao homem uma articulação no tornozelo.
As articulações subtalares permitem um equilíbrio lateral. A tibiotársica permite um
equilíbrio sagital. Nenhuma articulação do pé permite o equilíbrio das rotações da perna e
do membro inferior.
Mesmo a mínima mudança biomecânica nos pés pode alterar as estratégias de
controle postural.
Aumentando-se a pronação dos pés à aumento da lordose lombar à
aumento da cifose torácica.
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• Pés Valgos
• Pés Varos
• Pés Assimétricos
• Pés Desarmônicos
• Pé plano bilateral
• Ilíaco anterior
• Pé cavo bilateral
• Ilíaco posterior
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Lei de Wolf-Delpech
• No lado em que estão as flechas ocorre uma maior compressão e uma diminuição
do crescimento.
• EIAS baixa
• Torção pélvica
• Rotações de tronco
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AVALIAÇÃO PODAL
Vista posterior (retropé): com o paciente em ortostase, buscar as inclinações do
retropé no plano frontal. Detectar se o paciente apresenta uma alteração em retropé
varo ou valgo.
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• Jack Test
Paciente em carga, terapeuta eleva o
hálux do paciente em direção cefálica. O
esperado do teste é que se forme um arco
plantar medial.
Jack test negativo: forma-se o arco plantar
Jack test positivo: não é formado um arco
plantar.
• Teste para estabilidade dos músculos intrínsecos dos pés.
• Lunge test:
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(reprodução de: RABELLO, 2019)
Podoscópio / Plantigrafia: verificar o arco plantar e zonas de maior pressão na face
plantar.
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TRATAMENTO DA ENTRADA PODAL
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• Paciente: Em carga
• Execução: O paciente deverá realizar força de contração dos flexores curtos dos pés
(músculos intrínsecos) como se tivesse o objetivo de segurar uma toalha com os pés.
É fundamental que o paciente não realize rotações externas das pernas (neste caso o
exercício estará sendo executado de maneira errada, não trabalhando a musculatura
intrínseca dos pés).
• Paciente: Em carga
• Execução: O paciente deverá realizar este exercício em dois tempos.
• 1º tempo: o paciente realizará a extensão dos dedos dos pés, formando desta
maneira o arco plantar.
• 2º tempo: sem perder o arco que se formou no 1º tempo, o paciente deverá relaxar
as falanges dos dedos, apoiando-as no solo. É importante neste exercício que não
seja perdido o contato da cabeça dos metas com o solo
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• Paciente: Em carga
• Execução: O paciente deverá realizar movimentos de abertura dos dedos sem
realizar a extensão dos mesmos.
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BAROPODOMETRIA
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BAROPODOMETRIA
Termo descrito por Piero Galazzo em 1986, podo: pé; baro: pressão; metron: medida
É o estudo da distribuição das pressões plantares tanto estática como dinâmicas,
através de uma plataforma eletrônica; os sensores captam informações sobre as pressões
que ocorrem entre o solo e a superfície plantar. Esta forma de avaliação conduz a
compreensão da biomecânica do pé e sua posterior aplicação em processos patológicos.
Quando ocorre qualquer alteração no apoio, entende-se que haverá interferência na
biomecânica corporal, o que refletirá em sintomatologia nos pés e em outros segmentos.
Definimos então o baropodômetro como um equipamento desenvolvido para a análise
dos pontos de pressão plantar exercido pelo corpo, tanto em posição estática quanto em
movimento. Um software avalia estes impulsos em imagens e dados estatísticos.
Através da utilização do baropodômetro podemos analisar:
Distribuição das cargas em condições ortostáticas;
Estabilometria do paciente em posição estática;
Transferência dinâmica da carga durante a fase do passo;
Picos de pressão e tempo de contato no solo;
* É um instrumento auxiliar à prescrição de palmilhas.
Seguindo dois modelos de avaliação o Europeu e o Americano, podemos verificar duas
formas de posicionamento do paciente na literatura:
Modelo Europeu de avaliação: calcâneos unidos e dedos afastados
Modelo Americano de avaliação: pés paralelos
Testes com os olhos abertos e mandíbulas relaxadas; olhos fechados e dentes
apertados. Desta forma é possível avaliar o impacto das desordens oclusais e alterações
posturais e os efeitos mútuos do
sistema dento-oclusal e oculomotor
entre ambos.
Aparentemente a posição de
30⁰ de angulação entre os pés e
5cm de distância entre os calcâneos
parece ser o mais confortável para
o paciente.
Em conformidade com a
literatura temos o tempo de 40s como
um período preciso para mensuração
dos dados.
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• Valor Selecionado:
• Pressão média:
• Pressão máxima:
• Superfície:
• Divisão de massa:
• Apoio global:
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ANALISE DINÂMICA
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ESTABILOMETRIA
“A estabilometria avalia o equilíbrio postural através da quantificação das oscilações
posturais na posição ortostática numa plataforma de força. Envolve a monitorização dos
deslocamentos do centro de pressão (CP) nas direções lateral (X) e ântero-posterior (Y).”
• Centro de Gravidade:
• Pé Direito:
• Pé Esquerdo:
• Oscilação lateral
• Oscilação ântero-posterior
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DESEQUILÍBRIOS POSTURAIS
• Os desvios posturais latero-laterais estão relacionados principalmente às disfunções
de retropé.
• Os desvios posturais antero-posteriores estão relacionados principalmente às
disfunções de médio pé.
Nos desequilíbrios antero-posteriores teremos a tendência de encontrar pacientes
com pés planos e plano escapular posterior e nos pés cavos um plano escapular anterior.
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MARCHA
Forma de locomoção bípede que demanda interação entre os sistemas neuromotor,
sensorial, musculoesquelético, e requer mínimo consumo de energia metabólica.
É uma sequência repetitiva de movimentos dos membros inferiores que move o corpo
para frente enquanto simultaneamente mantém a estabilidade no apoio.
Conceitos em Cinemática
O ciclo da marcha é o período compreendido entre o primeiro contato do pé com o solo até
o próximo contato deste mesmo pé com o solo. É dividido em duas fases:
Perry, 2010, cita como referências para adultos normais os seguinte dados:
• - Velocidade: 82 m/min
• - Cadência: 113 passos/min
• - Comprimento da passada: 1,4m
• - Medida do passo: 0,75m
• - Tempo de balanço: 40% do ciclo
• - Tempo de apoio: 60% do ciclo
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Fases da marcha:
APOIO
ü Apoio do calcanhar
ü Aplanamento do pé
ü Acomodação intermediária
ü Impulso
BALANÇO
ü Aceleração
ü Oscilação intermediária
ü Desaceleração
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PALMILHAS
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PALMILHAS POSTURAIS
Há aproximadamente 35 anos alguns autores atribuíram um papel postural às
palmilhas ortopédicas na prevenção nas alterações da pelve, das escolioses e do tratamento
das lombalgias. Foi então na década de 80 que Bourdiol apresentou um conceito terapêutico
novo, no qual as correções posturais não seriam somente mecânicas, mas sim neurológicas.
Assim, as bases neurofisiológicas propiciaram o surgimento da posturologia.
A confecção de palmilhas posturais teve seu início na escola Francesa onde as
palmilhas eram realizadas dentro de um caráter exclusivamente mecânico. Os
posturologistas foram constatando que este conceito mecânico não trazia respostas
satisfatórias, ignorando-se a propriocepção fina do pé, gerando uma forma de “cegueira
postural”. Com isto foi amadurecendo o conceito de posturologia de forma mais global e
proprioceptiva aplicado atualmente, na qual se utiliza a idéia de estímulos mínimos nas
plantas dos pés para rearmonizar o sistema postural. Apresenta-se então como uma
abordagem preventiva e terapêutica para a regulação dos distúrbios posturais influenciados
pelos pés e reprogramados através da utilização de palmilhas posturais.
Estas palmilhas são compostas por diversos elementos na região plantar pré-definidos
pela avaliação realizada e têm como objetivo reequilibrar e redistribuir corretamente as
pressões plantares no solo. Estes elementos fornecem informações aferentes ao sistema
nervoso e como resposta eferente o corpo produz um reequilíbrio através de reações
reflexas musculares, permitindo desta forma uma reprogramação postural.
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ELEMENTOS
Reflexo Cutâneo-Podal
Elementos ortopédicos
São os elementos com mais de 3mm de altura. Deve ser evitada ao máximo sua
utilização, pois não estimulam a propriocepção apenas tentam corrigir mecanicamente o
posicionamento de determinada estrutura.
Elementos proprioceptivos
Não tem por objetivo bascular peças ósseas, mas sim agir por vias reflexas,
modificando a atividade das cadeias musculares ascendentes.
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Barra infra capital
• Geralmente utilizada na
antepulsão do tronco.
• Utilizada para rotação pélvica
homolateral – quando
utilizada unilateral
• Utilizada para estimular a
retropulsão – quando
utilizada bilateral
• Colocada abaixo da cabeça
dos metatarsos.
• Confeccionada com placa de
1 ou 2mm.
• Confeccionada com poron
para conforto.
Barra infra capital sem apoio de
segundo meta
• Utilizada ao observar
calosidade na região medial
do antepé.
• Material poron no espaço
aberto.
• Confeccionada com placa de
2mm.
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Barra infra capital para 2º ao 4º
meta
• Confeccionada com elemento
Poron para aliviar pressão em
neuromas (conforto)
Barra Infra Capital para o 1º
metatarso
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Barra Retro Capital
• Utilizada nos casos de pé
cavo grau 2 e 3.
• Estimulação de tendão
dos flexores.
• Diminuição do tônus da
cadeia posterior.
• Confeccionada com placa
de 2 ou 3mm.
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• Utilizada nos casos
retropulsão do corpo.
• Promove a antepulsão do
tronco – quando utilizada
bilateral
• Confeccionada com material
de 2 ou 3mm
Abdutor do 5º meta
• Elemento muito utilizado,
para rotação tibial e pélvica.
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Infra cuboide
Infra estiloide
• Estímulo no tendão do
fibular.
• Elemento rotacional
como o abdutor do 5º
meta
• Confeccionada com
placa de 3mm.
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Infraestilocubóide
• Estímulo no tendão do
fibular.
• Elemento rotacional,
colocado sob o processo
estilóide do quinto
metatarso.
• Estímulo anti-rotação
externa do membro inferior.
• Confeccionada com placa de
3mm
Infra Calcâneo-navicular
• Estímulo no ventre do
abdutor do hálux
• Elemento rotacional,
colocado sob o calcâneo e
navicular
• Durante a marcha, após o
apoio do calcâneo faz o
bloqueio da rotação interna.
• Estímulo anti-rotação
interna do membro inferior.
• Confeccionada com placa de
3mm.
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Abdutor do hálux
• Elemento muito utilizado,
para rotação tibial e pélvica.
• Estímulo proprioceptivo
medial, gerando um estímulo
rotatório lateral.
• Elemento antivalgizante.
• Estimula a correção do
calcâneo valgo.
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Cunha antivaro
• Elemento antivarizante.
• Estimula a correção do
calcâneo varo.
Botão Flexor
• Colocado sobre os
metatarsos
• Estímulo dos flexores
• Ação de conforto
• Pode ser utilizado como
elemento mecânico.
• Promove a retropulsão
bilateral.
• Confeccionada com placa
macia de 5mm.
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Hemicúpula Postural
• Utilizado raramente, para
grau 3 de pé plano.
• Taloneta
• Utilizada para o membro
inferior mais curto, sob o
calcâneo.
• Auxílio na rotação anterior
da pelve – estímulo
proprioceptivo até 3mm .
• Confeccionada com placa a
partir de 1mm até 6mm.
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Botão Flexor
5mm
Cunhas e
Cones
2 ou 3mm
Geral 2 ou 3mm
Taloneta 2 ou 3mm
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AVALIAÇÃO
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AVALIAÇÃO
Inibição das entradas posturais: O teste inicia-se com a avaliação dos movimentos
dolorosos na estrela de dor (amplitude e dor). A seguir mudamos a informação da entrada
postural e testamos os movimentos dolorosos novamente. Isso pode ser feito com todas as
entradas posturais.
Porém, estudos indiretos e prática clínica, nos dão boas informação. Quando testamos o STP
é possível observar uma boa relação de teste e reposta positiva ou negativa. Quando
estamos testando a dor, existem vários parâmetros para serem avaliados, principalmente o
tipo de dor que o paciente apresenta. Basicamente, quando o teste é positivo para dor (mais
que 50%) ele nos dá uma ótima relação para tratamento. No entanto se ele é negativo, mas
tem características de uma com alteração do STP, mais teste positivo para STP não devemos
excluir o tratamento.
• Entrada podal: colocar um elemento na(s) alteração(ões) que mais chame atenção.
(Principalmente retro-pé e/ou perna curta);
• Entrada ocular: o paciente com olhos fechados realizar movimentos oculares para
desprogramar a entrada postural, 3x cada movimento para cima, para baixo, para
um lado e para outro.
• Entrada dento-oclusal: colocar um palito ou gaze entre os incisivos, realizar
movimentos com a mandíbula. Em alguns casos será necessário suprir a ausência de
dentes com uma gaze. Ou colocar sustentações em pontos específicos nos dentes,
relacionados à oclusão do paciente.
• Cicatriz: palpar a cicatriz e deslizar os tecidos no sentido mais fácil e/ou mais restrito,
em diferentes profundidades.
• Vísceras: realizar um lift na víscera.
Diversos autores como Villeneuve e Parpay, Pradier, Guillaume, para tratar o STP é
imprescindível normalizar as interferias. Alterações mandibulares, espinhais irritativas
podais, alterações cicatriciais e viscerais.
Paciente: Decúbito dorsal, braços ao longo do corpo, sem tocar os dentes.
Terapeuta: faz um contato nos calcanhares do paciente. Reproduz 5-6 vezes o
movimento de rotação interna e observa a resistência do tônus dos rotadores
externos.
Rotação cervical: Deve inibir o tônus do lado da rotação.
Olho: normalmente o tônus para o lado que o paciente olha, diminui.
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Teste Posturodinâmico:
Paciente: em pé;
Terapeuta: atrás do paciente, a altura do nível a ser avaliado (pelve, torácica,
occipital), sendo um contato inespecífico na região
Execução: pedir para paciente realizar latero-flexão e observar se o nível testado do
mesmo lado da latero-flexão se anterioriza.
Interpretação:
Paciente: em pé;
Terapeuta: atrás do paciente, a altura do nível a ser avaliado (L5, T12, T1 - outros),
contato com os polegares leve e alinhado nos níveis citados;
Execução: Pedir uma flexão da coluna lombar até o paciente encostar as mãos no
joelho, os polegares devem permanecer simétricos, a assimetria indica alteração no
tônus muscular. Normalmente uma elevação sempre do mesmo lado indica uma
alteração do STP e quando temos apenas um local invertido, existe um indicativo de
problema mecânico.
Paciente: em pé;
Terapeuta: atrás do paciente estabiliza a cintura escapular do paciente para que o
mesmo não realize rotação do tronco;
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Avaliação podal
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Avaliação postural
OBSERVAÇÕES:
- O TESTE POSTURAL EM PÉ É MUITO MAIS SENSÍVEL PARA ESTÍMULOS PODAIS, E MUITAS VEZES
MODIFICA POUCO COM OUTRAS INFORMAÇÕES.
- O TESTE DAS ENTRADAS OCULAR E DENTO-OCLUSAL DEVE SER FEITO COM AS MANOBRAS DE
CONVERGÊNCIA PODAL, POLAGAR ASCENDENTE E POSTURODINÂMICO.
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MANUTENÇÃO E ALTA
DIA O QUE FAZER?
(90 dias)
(90 dias)
(180 dias)
Orientações ao entregar a palmilha:
Obs.:
Orientações para o desmame:
- Continuar esta tendência até que o paciente consiga ficar totalmente sem a palmilha.
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2) Após desenhar o gabarito na placa base, cortar com uma tesoura o contorno feito.
3) Desenhar na plantigrafia o mesmo gabarito utilizado na placa base.
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5) Desenhar a linha proximal da cabeça dos metatarsos
6) Desenhar os elementos na plantigrafia.
7) Com o auxílio de um estilete afiado, cortar o desenho dos elementos.
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8) Desenhar o local dos elementos na placa base previamente cortada.
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11) Colar a cobertura sobre os elementos e inserir na termoprensa com a cobertura
voltada para cima.
12) Segurar a termoprensa por aproximadamente 10s e deixar moldando por 3minutos à
80º.
13) Dar o acabamento necessário nas laterais da palmilha.
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2) Realizando o mesmo procedimento para confecção de palmilhas básicas, desenhar e
colar (com soprador térmico) os elementos nesta placa base.
3) Passar cola em spray por cima dos elementos previamente posicionados
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4) Colar a cobertura sobre os elementos (novamente utilizamos abaixo o exemplo de
um pé DIREITO) e colocar na termoprensa por 3 minutos à 80º, com a cobertura de
EVA voltada para cima.
5) Retirar da termoprensa, colocar sobre a espuma (previamente protegida com
plástico filme) e moldar nos pés do paciente, com o mesmo em pé.
6) Dar o acabamento inclinado nas laterais da palmilha, sem diminuir o espaço lateral
da cobertura superior.
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Botão
Cunha anti valgo
Abdutor do hálux
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Cone pronador
Barra Infra Capital
Abdutor do 5º meta
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Barra retro capital
Cubóide
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AVALIAÇÃO POSTUROLOGIA - ___ / ___ / 201_
Nome:
Profissão:
Endereço:
Cidade:
Telefone: ( ) Celular:
e-mail:
Indicação:
Avaliação Clínica
Queixa principal:___________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
História Clínica:____________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
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Obstáculos
Cicatriz SIM NÃO Local:
Patológica:
Estrela de dor
Teste de Inibição
Entrada Podal - +
Entrada Ocular - +
Entrada Dento-oclusal - +
Cicatriz - +
Vísceras - +
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Entrada Podal
Pés: Retropé valgo Retropé varo Antepé valgo Antepé varo
E D E D E D E D
Assimétricos Desarmônicos
+E +D
Apoio unipodal:
Impressão plantar:
(podoscopia) Plano E D
Cavo E D
Testes específicos
Jack Test Lunge test:
- +
E D
Navicular Drop Test Estabilidade da musculatura
hiperpronação intrínseca
D - +
E D
Olho
Dento-oclusal
Podal
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Dinâmica
Marcha:
Obs:
Entrada Ocular
Mobilidade:
HIpoconvergência D E
bilateral sem alteração
Cover-test exo eso hipo hiper
orto
(em caso de assimetria) Direito: Esquerdo:
Haste de Maddox exo eso hipo hiper
orto
(em caso de assimetria) Direito: Esquerdo:
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Entrada Dento-Oclusal
Tratamento Dentário: Qual:
Aperto dentário Range dentes Faz uso de placa
Oclusão: Classe 1 Classe 2 Classe 3
Div 1 Div 2
Ausência de dentes: Não Sim Qual:
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