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POSTUROLOGIA OSTEOPÁTICA®

Índice

1) HISTÓRIA DA POSTUROLOGIA 3
2) POSTURA 7
3) DIAFRAGMA 16
4) CICATRIZES 26
5) TENDÃO CENTRAL 36
6) ENTRADA OCULAR 40
7) ENTRADA DENTO-OCLUSAL 54
8) ENTRADA PODAL 73
9) BAROPODOMETRIA 93
10) MARCHA 101
12) PALMILHAS 103
13) ELEMENTOS 105
14) MATERIAL 116
15) AVALIAÇÃO 117
16) CONFECÇAO DE PALMILHA BÁSICA 124
11)
17) CONFECÇAO DE PALMILHA MOLDADA 128
18) EXERCíCIOS 130
19) REFERÊNCIAS 133
20) FICHA DE AVALIAÇÃO (original) 138
21)


Leandro Reche
Rômulo Ordine

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História da
Posturologia
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HISTÓRIA DA POSTUROLOGIA

“A posturologia clínica surgiu como a organização de conhecimentos dispersos,


validando uma sintomatologia mal conhecida” (Gagey)

A posturologia é um método de avaliação global do corpo que tem como objetivo
evitar desequilíbrios crônicos ocasionados pelos desajustes posturais. A preocupação com a
postura humana surge em primeira instância como uma necessidade e preocupação
artística.

• 1837 – Charles Bell se pergunta: “Como faz um homem para manter uma postura
direita ou inclinada contra o vento? “
• 1880 – Vierordt descreve a oscilação permanentemente do corpo humano em
posição ortostática.
• 1953 – Ranquet constrói a primeira plataforma de estabilometria.
• 1955 - Baron apresenta as modificações proprioceptivas interferindo na postura.
• 1980 – Da Cunha, é o primeiro a estudar a “Síndrome do déficit Postural”
• 1984 – Criada a primeira Associação de Posturologia na França.
• 1994- Marino e Villeneuve, relacionaram o sistema estomatognático ao sistema
postural;
• 1996- Barral, Upledger, Jones, entre outros, relacionaram a TERAPIA MANUAL x
POSTUROLOGIA;

O que é a posturologia?
Ciência do equilíbrio humano à surge da necessidade do homem de conhecer certos
mecanismos posturais.
Começa-se a compreender as vias através das quais o homem é capaz de manter-se
erguido e de adaptar-se aos fenômenos gravitacionais.
O termo posturologia tem sido usado para descrever a disciplina que estuda as
relações entre as diversas posturas corporais e distúrbios funcionais.

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É importante para reconhecer a anatomia e a relação funcional entre algumas atitudes


posturais e condições patológicas.
Desde o século XVII estudiosos já buscavam aplicar os princípios físicos descritos por
Galileu ao equilíbrio humano. Vierordt descreve no século XIX, oscilações permanentes do
corpo humano na posição ortostática e cria a primeira escola de Posturografia em 1890 na
Alemanha. Em 1955 Baron relata em sua tese que as modificações proprioceptivas
interferem na postura e muitas patologias podem ser tratadas com estimulações posturais
ao nível dos órgãos sensoriais.

Em 1984 foi criada a Associação Francesa de Posturologia que posteriormente, em
1995, tornou-se a Associação Postural e do Equilíbrio. Villeneuve, em 1985, utilizou os
conhecimentos da área da podologia no estudo e tratamento postural.

Em 2001, Lacour programou um curso denominado "Posturologia Clínica", dando ao
estudo do pé uma importância postural e auxiliando na explicação teórica do sistema
postural fino, além de relacioná-lo ao tratamento postural.

Com as descobertas clínicas em reeducação neuromotora de Mezieres (1948);
Alexander (1957); Feldenkrais (1967); Piret-Beziers (1971) e Struyf-Denys (1976), a
Posturoterapia passou a ser considerada como um método de organização postural
funcional.

Desta forma, os estudos realizados em uma centena de anos relatam a importância de
se considerar o sistema postural, com entradas múltiplas, tendo muitas funções
complementares como:

• lutar contra a gravidade e manter a postura;


• opor-se às forças externas
• situar-se no espaço-tempo estruturado que nos envolve;
• guiar e reforçar o movimento;
• equilibrar-nos durante o movimento.

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Para que o corpo consiga esta organização funcional, o organismo se utiliza de


diferentes fontes:

• exteroceptores, mandando informações sobre o meio externo (tato, visão,


audição);
• proprioceptores, informando sobre a posição, movimento do corpo e grau de
estiramento e força de contração muscular;
• os centros superiores que integram os seletores de estratégias, os processos
cognitivos e tratam os dados recolhidos das duas fontes precedentes.

Em termos gerais a Posturologia se encarrega de estudar, analisar, diagnosticar e


tratar o Sistema Tônico Postural (STP). Tem aplicação nos mais variados campos: pediatria,
neurologia, reumatologia, ortopedia, no esporte, na saúde ocupacional e muitos outros.

Resumindo então, a Posturologia se define como o estudo da organização geométrica
e biomecânica dos distintos segmentos de um indivíduo no espaço e de seus processos de
regulação, conjuntamente com os mecanismos e substratos neurológicos que permitem a
estabilização destes elementos no espaço e tempo durante a posição ortostática e a marcha.
É um método de avaliação e tratamento que tem como meta prevenir os desequilíbrios
CRÔNICOS causados pelos desequilíbrios posturais. Estes desequilíbrios são gerados pelas
alterações das entradas posturais.

Entradas posturais:

ü Pés

ü Olhos

ü Sistema dento-oclusal

ü Pele (cicatrizes)

ü Sistema vestibular

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POSTURA
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POSTURA

A postura segundo Enoka (2000) é uma resposta neuromecânica que se relaciona com
a manutenção do equilíbrio. Diz ainda que um sistema está em equilíbrio mecânico quando
a somatória de forças que atuam sobre ele é igual a zero. Entretanto, esse sistema tem
estabilidade somente se após uma perturbação o mesmo retornar a sua posição de
equilíbrio.

Para Magee é um composto das posições das diferentes articulações do corpo num
dado momento. A postura correta é a posição na qual um mínimo de estresse é aplicado em
cada articulação.

Define postura como qualquer posição que determine a manutenção do equilíbrio


com o MÁXIMO de estabilidade, MÍNIMO consumo energético e mínima sobrecarga nas
estruturas anatômicas.

Saad et al. (1997), relatam que estudos recentes em neurociências mostram que as
mudanças ocorridas no sistema tônico-postural não dependem exclusivamente do ouvido
interno, mas na maioria dos casos de receptores sensitivos internos e externos sendo os
mais importantes os olhos e os pés.

É extremamente complexo e intervém de forma permanente no ato de levantar-se,


sentar-se, manter-se em pé e, se opor as forças externas contribuindo para o início dos
movimentos.

Sistema tampão na posturologia é o local onde se compensa um desequilíbrio


postural. São eles: cintura escapular, cintura pélvica e pés.

Pêndulo invertido: O homem está em constante oscilação


graças ao trabalho das diferentes cadeias posturais, que se adaptam
de maneira permanente para permitir que este pêndulo invertido
suspenso pelos pés, mantenha sua posição vertical na mais estrita
economia de energia.

A representação deste pêndulo invertido é compreendida


através da ligação das fáscias da vértebra atlas até os pés.

Por este motivo é que dizemos que o homem é capaz de se equilibrar em seu
desequilíbrio.

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SISTEMA TÔNICO POSTURAL



Gagey desenvolveu o conceito do Sistema Tônico Postural

O sistema que processa as informações provenientes de várias entradas.
Conjunto complexo de interações entre aferências e eferências dadas pelos receptores
posturais à controlado pelo SNC ao nível córtico-espinhal e através de reflexos neuro-
sensitivo motores.

Organizado pelo sistema nervoso central e periférico a partir das informações
proprioceptivas e exteroceptivas provenientes das entradas posturais, TENDO COMO
ÓRGÃOS EFETORES OS MÚSCULOS POSTURAIS TÔNICOS E TÔNICOS FÁSICOS.

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Sistema Cibernético:

Ø Auto-mantido

Ø Auto-adaptado

A entrada postural não tem condições para se auto corrigir, o mesmo tem a
capacidade de se adaptar.

As dores aparecem quando o corpo não apresenta mais condições de adaptação.

PACIENTE POSTURAL

Segundo Da Cunha (1987) citado por Gagey (2000), a síndrome da deficiência postural se
caracteriza por um quadro composto por sinais e sintomas estabilométricos e clínicos:

Ø Dificuldade de se manter em pé ou sofrimento nesta posição;

Ø Estabilometria fora dos parâmetros de normalidade;

Ø Assimetria anormal do Sistema Tônico Postural (exame clínico);

Ø A manipulação de uma ou mais entradas posturais modifica imediatamente certos


sinais de assimetria.

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PERGUNTAS A SEREM RESPONDIDAS

Ø Tônus assimétrico?

Ø Relação com alguma entrada postural?

Ø Conseguimos alterar esse tônus com a manipulação das entradas posturais?

PARÂMETROS DE NORMALIDADE

Manfio et al., descreve que aproximadamente:

• 60% do peso corporal estão distribuídas nos calcanhares

• 5,2% localizam-se no meio do pé

• 31% a 38% na região da cabeça dos metatarsos

• 2% na região dos dedos.


Projeção do centro de gravidade do corpo no meio do quadrilátero de sustentação.

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Plano Sagital

No plano sagital o eixo vertical do corpo passa pelo vértex, apófise


odontóide de C2, corpo vertebral de L3, projetando-se no centro do
quadrilátero de sustentação, 30mm posterior.

- Plano escapular e das nádegas – alinhados;

- Flecha lombar - 4 a 6 cm (3 a 4 dedos);

- Flecha cervical - 6 a 8 cm (4 a 5 dedos);

- Fecha occipital - 1,5cm (2 dedos).


” Valores indicaram que, após um minuto de uso de palmilha, foi eficiente no realinhamento postural
dos planos escapular e do quadril, pois favoreceu a redução dos valores acentuados de cada curva,
com significância nas flechas cervical (p<0,02), occipital (p<0,03) e lombar (p<0,03). (Mantovani; A.
M. et al, 2010).

Plano Horizontal

Ø Analisar o alinhamento da cintura escapular e pélvica quanto as rotações.

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Plano Frontal

• linha entre as pupilas;


• linha entre os dois mamilos;
• linha da cintura escapular e pélvica;

Ø Solicitação:

Ø Pré Disposição:

Ø Disponibilidade do Sistema:

ALTERAÇÕES POSTURAIS

Plano Sagital

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Avaliação do plano postural 105 pacientes:

• 95 - anteriorizado = 90,48%

• 10 - posteriorizado = 9,52%

• 100% melhoraram o plano postural

• 91,57% tiveram mudança para melhor na dor (leve, moderado e total).

Plano Frontal



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Plano Horizontal

AVALIAÇÃO POSTURAL

Ø Avaliação do plano postural;

Ø Cintura escapular;

Ø Cintura Pélvica;

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DIAFRAGMA

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DIAFRAGMA
Diafragma e seu papel postural


Relações anatômicas:

Diafragma por definição é qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou
duas partes da mesma cavidade. O nome diafragma tem origem do grego dia (através)
juntamente a phragma (feixe). É uma lâmina musculotendínea, larga e fina, em forma de
cúpula que compõe o assoalho da cavidade torácica, através de sua face superior convexa, e
o teto da cavidade abdominal, por meio de sua superfície inferior côncava, separando assim
duas cavidades.

O músculo diafragma é descrito como um feixe muscular e tendinoso, que separa a


cavidade torácica da cavidade abdominal. Seu centro é fibroso (centro frênico) enquanto as
partes periféricas são musculares. Pode-se considerar o diafragma como formado por
pequenos músculos digástricos (com dois ventres), intermediadas por tendões, os quais
formam o centro tendíneo. Desta forma o músculo possui uma porção muscular periférica e
uma porção aponeurótico central.

Inserção anterior: processo xifoide do osso esterno

Inserção posterior: pilar direito (vértebras de L1 até L3-L4); pilar esquerdo (vértebras
L1 a L2-L3).

Ø Ligações fasciais e conectivas entre o diafragma e o assoalho pélvico e o resto do


corpo.

Ø Relação das fáscias do diafragma com diversas outras estruturas do corpo.

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Ø Uma alteração fisiológica em qualquer parte do corpo afetará tudo o que é coberto
por essa folha conectiva.


Quando consideramos que os pilares diafragmáticos podem ter uma ação para cima, a
partir de um ponto fixo sobre o centro frênico, que está ligado à coluna de C7 a T4
(ligamento vertebro pericárdico), podemos pensar que o diafragma é lordosante por tração
sobre L1 e L2 e sobre os 12º arcos costais, assim como sobre T12 indiretamente.

A ação combinada do diafragma sobre T12-L1 e L2 e dos psoas sobre L3,


particularmente, que resulta a curva lombar fisiológica. Esta lordose é indispensável para a
boa fisiologia dos discos intervertebrais.

Para que esta lordose permaneça fisiológica é preciso um antagonista para os


músculos lordosantes, a fim de garantir o jogo sutil da lordose suficiente mas não excessiva.
Para certos autores, o transverso do abdome pode representar este papel.

A contração do diafragma na inspiração de tipo dinâmico acarreta o abaixamento


instantâneo do centro frênico, que empurra a massa visceral para baixo (que permanece
contida graças a tonicidade do transverso do abdome, que dirige a pressão para cima e evita
que ela se comunique com a pelve menor).

A pressão enquanto aumento no abdômen diminui brutalmente no tórax. Por outro


lado o aumento da pressão abdominal comprime as veias, empurrando o sangue venoso
para o tórax. Desta forma, a atividade diafragmática ao alternar as pressões entre cavidade
torácica e cavidade abdominal, favorece o retorno venoso para o coração.

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Este estudo demonstrou os resultados do diafragma na respiração e na estabilidade da


coluna vertebral. O fato de manter a pressão intra-abdominal é um fator importante para
manter o apoio da coluna em sua parte anterior, apresentando desta forma um papel chave
no tratamento de dores nas costas, hérnias, etc. Esses fatos também suportam a capacidade
do diafragma de papel na manutenção da boa estabilidade do tronco.

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Neste estudo observaram que as excursões


diafragmáticas (inspiratórias e expiratórias) não
apresentou modificações sem alterações de tarefas
posturais. Porém o diafragma apresentou um
movimento reduzido quando foi realizada uma
contração isométrica contra resistência em flexão
de membros superiores ou inferiores.
Os resultados deste estudo sustentam
também a teoria de que os pacientes com queixas
de dor lombar apresentam a função diafragmática
comprometida, que pode desempenhar um papel
importante na estabilidade de tronco.



Este artigo sugere em seus resultados que o tratamento do diafragma é uma forma
eficaz e viável de aumentar a potencia dos músculos estabilizadores da coluna lombar, como
transverso abdominal, e multífidos.




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Paul Hodges já em 1997 comenta em seu artigo que a contração do diafragma pode
aumentar a estabilidade do tronco, minimizando o deslocamento do conteúdo abdominal
no tórax, mantendo a geometria dos músculos abdominais.


Ø Estudos sugerem que a hemicúpula esquerda do diafragma tenha um papel maior de
estabilizador postural do que um músculo respiratório.

Ø No grupo ICT (instabilidade cronica do tornozeo) foi verificada uma redução da


contratiblidadade diafragmatica.

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AVALIAÇÃO DO DIAFRAGMA


(1) Tendão central

(2) Cúpula diafragmatica anterior

(3) Area xifoidea

(4) Area costal

(5) Ligamentos mediais

(6) Ligamentos laterais

(7) Aorta.

1. As mãos devem estar posicionadas


lateralmente às costelas para apreciar os
movimentos costais durante a respiração.

2. As mãos devem estar posicionadas


anteriormente às margens das costelas para
apreciar os movimentos costais durante a
respiração.


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3. Para avaliar as cúpulas diafragmáticas, o


antebraço do avaliador fica paralelo ao
abdômen do paciente, com a região tenar
e hipotênar ao nível da margem anterior
das costelas; um pequeno impulso em
direção cranial deve ser realizado
sentindo a resposta elástica do tecido
para ambos os lados.


4. Para avaliar a área xifoide é usada
para verificar se existe elasticidade
tecidual durante a inspiração e
expiração. A mão e o antebraço
devem estar posicionados como para
a avaliação das cúpulas, mas na área
xifoide. Um pequeno impulso em
direção cranial deve ser aplicado.

5. Para testar os ligamentos mediais e


laterais o avaliador deve posicionar as
mãos nos espaços interesepinhosos
de T11 e T12 e segurar com as ultimas
falanges (de uma de das duas mãos)
esta região. Utilizar um impulso em
direção ao teto e realizar uma
extensão passiva da vértebra
verificando a informação da elasticidade tecidual.

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TRATAMENTO DO DIAFRAGMA
RELAXAMENTO DAS FIBRAS ANTERIORES DO DIAFRAGMA

Paciente em decúbito dorsal.

Terapeuta: contato na região infra costal, com o


bordo ulnar das mãos apoiando nas duas cúpulas
diafragmáticas.

Técnica: na expiração levar as costelas em direção


caudal, associando-se a um movimento de desvio radial,
mantendo as costelas baixas e o bordo lateral das
últimas costelas se aproximando da linha média.

Durante a inspiração, realiza-se restrição ao


movimento de elevação e abertura das costelas.

RELAXAMENTO DOS PILARES DO DIAFRAGMA

Paciente em decúbito dorsal, com cotovelos em


“duplo V” com o cotovelo apoiado na região de
processo xifoide. Realiza uma retroversão pélvica no
momento da expiração forçada.

Terapeuta: contato da mão caudal na região de


T12-L1 em direção aos cotovelos do paciente. A mão
cranial vai tomar contato no cotovelos do paciente em
direção à T12-L1.

Técnica: no momento expiratório as mãos do


terapeuta se aproximam, realizando resistência na fase
inspiratória.


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MANOBRA DIAFRAGMÁTICA – COLUNAS DE PRESSÃO

Paciente em decúbito dorsal, membros inferiores


fletidos.

Terapeuta toma contato com as mãos espalmadas


na região inferior das cúpulas diafragmáticas.

Técnica: durante a expiração do paciente as


costelas são levadas em direção caudal, fechando as
costelas em direção medial. Resistindo-se à inspiração
por alguns ciclos respiratórios (aprox.. 30seg). No último
ciclo inspiratório um movimento brusco de soltar as
costelas deve ser realizado.


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CICATRIZES
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CICATRIZES
Anatomia - Interação entre os tecidos

Toda alteração relacionada ao tecido fascial, principalmente aderências cicatriciais podem, e


na maioria das vezes irão afetar o movimento.

Vamos pensar em uma cirurgia de cesariana.


A cicatriz de cesariana é localizada na região supra púbica, medindo por volta de 10 a
20 cm. De maneira simplificada o corte acontece em 6 camadas de tecido da pele até o
útero. A primeira camada é a pele (derme e epiderme), seguida da fáscia superficial
composta de camada de tecido adiposo, fáscia superficial e mais uma camada de tecido
adiposo, em seguida fáscia muscular (empesa) e o próprio músculo, logo o peritônio parietal
e peritônio visceral e por fim o próprio útero.
Portanto, qualquer perda de deslizamento entre as camadas teciduais, pode
sobrecarregar ou dificultar o movimento.
De forma simplificada vamos abordar um pouco sobre os tipos celulares.

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- Queratinócitos (80 a 90%) são células diferenciadas do tecido epitelial (pele) responsáveis
pela síntese da queratina. Presentes principalmente no tecido da epiderme.
A principal função dos queratinócitos é produzir queratina, uma proteína
fibrosa que faz, por exemplo, da epiderme uma camada protetora.
Um atrito persistente, por exemplo por um sapato pouco adaptado ao pé, provoca um
engrossamento da epiderme, com queratinócitos, denominado calo.
- Melanócitos: Os melanócitos são células dendríticas que produzem a melanina, essas
células são encontradas entre a junção da derme com a epiderme ou entre os queratinócitos
da camada basal da epiderme. A célula melanócitos tem origem na crista neural embrionária
tendo o citoplasma globoso onde os prolongamentos que surgem penetram em
reentrâncias das células na camada basal e espinhosa fazendo assim, a transferência da
melanina para as células que estão presentes nesta camada. A melanina é a pigmentação da
cor na pele. Proteção de raios UV e participação no sistema imunológico.
- Células de Langehans: são originárias da medula óssea. São células dendríticas abundantes
na epiderme. Elas estão normalmente presente em linfonodos, podendo ser encontradas
em outros órgãos na condição de histiocitose. Participam de reações imunológicas. São
células móveis e dendríticas responsáveis pela imunovigilância cutânea. Têm a função de
captar, processar e apresentar os antígenos aos linfócitos T. Representam 3-6% de todas as
células epidérmicas.

- Células de Merkel: localizam-se na camada basal da epiderme (o local mais profundo da


epiderme, onde estão ligadas a terminais nervosos, em pele grossa especialmente) podendo
ser encontradas também na bainha radicular de grandes folículos pilosos. Estas células
apresentam uma função sensorial. Através das células de Merkel e das terminações
nervosas livres presentes na epiderme e também de vários tipos de terminações nervosas
sensitivas presentes na derme, a pele recebe informações do meio ambiente e as envia para
o sistema nervoso central.
A pele é repleta de terminações nervosas. E quando pensamos em sistema nervoso
aferente, estamos falando de uma entrada sensorial.
As principais terminações nervosas na pele são:

- Nociceptores: são terminações nervosas responsáveis pela nocicepção. A nocicepção é


uma das duas possíveis manifestações de dor persistente.

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- Pacini: é um mecanorreceptor que se encontra no tecido conjuntivo, tanto na derme,


como nas vísceras, tendões e nas articulações. Neste caso, executam ações relacionadas
com a propriocepção.
- Meissner: são um tipo de mecanorreceptor, mais especificamente um corpúsculo táctil.
Encontram-se distribuídos pela pele, mas se concentram em áreas particularmente sensíveis
a toques leves, como nas pontas dos dedos, nas palmas das mãos, nas solas dos pés,
nos lábios, na língua, na face, nos mamilos e na pele externa dos genitais masculinos e
femininos.
- Ruffini: é um tipo de mecanorreceptor de adaptação lenta que ocorre na pele e no tecido
subcutâneo dos seres humanos. Pode também dar a percepção do calor. Responde ao
deslocamento das fibras colágenas (estiramento).
Para darmos continuidade, precisamos falar um sobre o tecido conjuntivo.
A maior parte dos tecidos conjuntivos origina-se das células do folheto germinativo
intermediário dos tecidos embrionários conhecido como mesoderma, (enquanto a pele se
origina do ectoderma). Estas células possuem muitos prolongamentos citoplasmáticos e são
imersas em uma matriz extracelular abundante e viscosa com poucas fibras. As células
mesenquimais migram de seu lugar de origem e envolvem e penetram nos órgãos em
desenvolvimento e dão origem também a tecidos epiteliais.

Tecido conjuntivo (conectivo) caracteriza-se por apresentar variados tipos celulares,


que são separados por uma matriz extracelular composta de fibras e substância
fundamental. Também se refere ao grupo de tecidos orgânicos responsáveis por:
- Unir e ligar tecidos;
- Nutrir;
- Proteger (sistema de defesa);
- Sustentar os outros tecidos;
- Servir de meio de trocas;
- Reparo tecidual.
Cabe aqui um breve comentário sobre as fáscias, as quais, não deixam de ser um tipo
de tecido conjuntivo.

Definição de pele e fáscia - O tegumento é composto pela epiderme e pela derme, que
derivam de diferentes folhas embriológicas. A epiderme é o epitélio de superfície que se

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origina em o ectoderma, o que significa que faz parte das estruturas que estão em contato
com o exterior mundo.
Entre as outras estruturas derivadas do ectoderma, identificamos a sistema nervoso
central e periférico, a glândula pituitária, o epitélio dentário e a glândula mamária. Aqui
podemos encontrar não só queratinócitos (que representam o primeira barreira
imunológica, pois atuam como sentinelas), mas também melanócitos e células imunes
(como as células de Langerhans e os linfócitos T). Há também células tácteis, diferenciados
para toque seletivo. A fáscia é um tecido onipresente que permeia todo o corpo. Ela
envolve, suporta, suspende, protege, conecta e divide os componentes musculares,
esqueléticos e viscerais do organismo (Kumka e Bonar, 2012).
Seus papéis fisiológicos e funcionais relacionados à estabilidade articular, coordenação
geral do movimento, propriocepção, nocicepção (Tozzi, 2012), transmissão de forças
mecânicas (Huijing, 2009); e está associado com a cicatrização de feridas, reparação de
tecidos e muitas patologias do tecido conjuntivo.
A fáscia incorpora o elemento de interconectividade estrutural em torno, dentro e
entre o corpo constituintes, permitindo simultaneamente movimentos deslizantes e
deslizantes simultâneos.
Os fibroblastos podem formar aderências e junções comunicantes níveis intercelulares
de contato, permitindo também uma resposta mais harmoniosa ao carregamento mecânico
(Ko et al., 2000).

Cicatrização x cicatriz
A cicatrização é um processo natural de reparação de tecidos orgânicos lesados feito
por meio das fibras colágenas derivadas dos mio fibroblastos que migram para o local ferido.
Essas fibras recobrem a área lesada com tecido conjuntivo fibroso e, assim, o tecido
epitelial pré-existente fica temporária ou permanentemente substituído por ele.

Chama-se cicatriz à alteração tecidual que resulta deste processo de cicatrização. Ao


seu final, o processo de cicatrização pode deixar na pele uma cicatriz e uma alteração da
sensibilidade local duradoura ou permanente.

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Existem quatro etapas principais na cicatrização da pele: hemostasia, inflamação,


proliferação e remodelação.

O sangue plaquetas entram em contato com o colágeno exposto e com outros
elementos da matriz extracelular. Esse contato induz a liberação de importantes fatores de
crescimento, fator de crescimento beta [TGF-b ] e fator de crescimento derivado de
plaquetas [PDGF]), enquanto os coagulantes iniciam a reconstituição do processo.
A coagulação pertence ao primeiro estágio de reconstituição do tecido lesado,
hemostasia. Este processo resulta em depósito de fibrina e outras substâncias similares, o
que representa uma matriz provisória de sucessivos eventos de cura.
Os fatores de crescimento, como TGF-b, PDGF e citocinas são os mais importantes, os
quais, iniciam o segundo estágio da pele processo de cicatrização; ou seja, inflamação. O
PDGF produz a quimiotaxia (ou seja, movimentos em direção a um estímulo) e outros
elementos do processo, como neutrófilos, macrófagos, fibroblastos e células musculares
lisas.
A citocina, em contraste, atrai outros macrófagos e induz a secretar de mais citocinas,
controlando a ação do PDGF juntamente com a produção / secreção de colágeno e das
enzimas relevantes que degradam o colágeno. Dentro de 24 horas da lesão, a inflamação é
aumentada por neutrófilos, que entram na lesão e limpam tudo. Esta ação pode durar até
mais do que uma semana. Os mastócitos que secretam várias substâncias tais como
leucotrienos, interleucinas e outras enzimas, com os neutrófilos, são responsáveis pelos
sintomas de inflamação e vasodilatação: vermelhidão, calor, inchaço e dor. Outras
substâncias, como monócitos, são ativadas dentro de 2 dias. Eles indicam o início de um
subsequente estágio de sobreposição; ou seja, proliferação. Portanto, uma vez que a ferida
foi limpa, dentro de 8 a 14 dias após a lesão, começa a terceira fase de cura, envolvendo a
migração dos fibroblastos em direção à matriz extracelular provisória feita de fibrina e
colágeno. À medida que essa etapa avança, liberação de TGF- produzido por diferentes
grupos de células controla as numerosas funções dos fibroblastos.
No início, a taxa de colapso produção excede a diminuição de outras substâncias como
fibroblastos, que são estimulados pelo crescimento fatores, são divididos em mio
fibroblastos comparáveis com células musculares lisas. A quebra simultânea da matriz

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extracelular provisória interrompe a atividade do fibroblastos. O último estágio de


cicatrização, remodelação, então começa.
A remodelação pode durar anos e depende do tamanho e natureza da ferida. Nesta
fase, o colágeno tipo 3 é substituído por uma fibra mais forte, como colágeno tipo 1, mas é
alinhado sem uma ordem específica e é menor que o colágeno de uma superfície da pele
não danificada. Isto resulta em mais força, mas menos elasticidade. Gradualmente,
enquanto a cura processo segue um curso fisiológico de ação, a cicatriz perderá sua
aparência eritematosa. O processo de cicatrização submetidos aos órgãos internos, por
exemplo, após a cirurgia, é o mesmo que o observado para a pele.
O que acontece, no entanto, se esses processos forem alterados? A cicatriz pode
mudar o processo de cura para um estado não fisiológico, dando origem a uma cicatriz
hipertrófica (HS), uma cicatriz queloide (KS) ou uma cicatriz atrófica (AS), cada uma com uma
etiologia diferente. Cicatrizes aparecem após traumas, cirurgia ou queimaduras. O HS é, por
definição, um processo de cicatrização que aumenta em altura, mas sempre confinado à
área do original. A KS não só aumenta em altura, mas também prolifera além das bordas da
lesão original. O AS aparece como uma depressão cutânea.
Quando a derme e as fáscias são afetadas por cicatrizes, essas estruturas são
alteradas, e sua função e capacidade de interação com o ambiente externo e interno fica
comprometida.
Muitas são as razões que provocam tais eventos, desde predisposição genética, a
idade, mas eles ainda não são claramente entendidos. Neste momento, o panorama
científico oferece várias hipóteses, mas a mais endossada é principalmente a
neuroinflamatória ou hipótese de inflamação neurogênica.
De acordo com algumas linhas de pensamento, um excesso de neuroinflamatório
estímulos e liberação de neuropeptídios (substância P e peptídeos que liberam calcitonina)
podem ser observados, que prolongam a produção de fatores de crescimento e citocinas,
gerando uma matriz extracelular em excesso. A hiperestimulação neuroinflamatória é
provavelmente resultado de arco reflexo no nível medular, que vem da lesão (nervos
sensoriais com fibras não mielinizadas do tipo C e fibras delta) e depois retorna como sinal
neuroinflamatório, com consequente excesso de atividade dos neuropeptídios. Foi
confirmado um aumento de nervos na região das cicatrizes, particularmente HSs e um

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acúmulo de neuropeptídios. O que significa que uma cicatriz pode apresentar estímulos
diários, permitindo-nos compreender vários sintomas.
O que gera essa superestimulação inflamatória?
De acordo com alguns livros didáticos, esfregar a pele estimula resposta inflamatória
neurogênica, e um vestido apertado é o suficiente para estimular um arco reflexo
neurogênico, em cicatrizes patológicas isso realmente pode perturbar o sistema aferente.
De acordo com outro pensamento corrente, essa resposta neuroinflamatória é
causada principalmente por estímulos de tensão anômala originada na lesão. Esse processo
provoca uma liberação de neuropeptídios de células nativas da matriz extracelular
(portanto, não apenas aqueles pertencentes às terminações nervosas), estimulando um arco
reflexo inflamatório. Com referência a essa ideia, a tensão sobre a lesão depende da direção
da lesão em si; por exemplo, em uma direção vertical ou horizontal em comparação com o
eixo da perna. Sendo que uma cicatriz horizontal, poderá apresentar uma tensão três vezes
maior.
Estudos recentes provaram que suas margens são puxadas para fora, com
considerável periferia tensão, enquanto a área central está sujeita a uma leve tensão.
As tropas mecânicas podem ser percebidas por dois tipos de receptores: o
mecanorreceptor e o nociceptor mecanossensitivo, ambos transmitem informações
somáticas. Podemos supor logicamente que na presença de uma cicatriz, esses receptores
podem experimentar alteração, resultando na transmissão de sinais não fisiológicos e
criando um arco reflexo patológico. Vale a pena lembrar que a linguagem da célula é,
precisamente, a tensão, que ativa a mecanotransdução (isto é, a quimiotobiológica e
resposta metabólica à tensão) . Essa resposta será diferente dependendo de como a tensão
surge e dependendo de parâmetros diferentes. No entanto, é geralmente ignorado que se o
tecido onde a tensão é observada está em uma condição desequilibrada, como no caso em
que uma cicatriz, as células não podem interpretar corretamente a mensagem, dando
consequentes respostas anômalas.
Traumas profundos também podem afetar a fáscia e as vísceras, que então passam
por um processo de cura idêntico. O fáscia é rica em corpúsculos (isto é, os casos de Golgi,
Pacini e corpúsculos de Ruffini), com propriedades proprioceptivas e informação periférica
significativa, bem como com probabilidade função nociceptiva. Além disso, o tecido fascial é
feito de fibras contráteis, que podem produzir espasmos e disfunção consequente e dor.
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Através de vias pós-sinápticas do corno posterior da medula e do trato espinotalâmico, as


vísceras enviam sinais para a medula espinhal, que transmitem informações relacionadas a
dor e a alterações interoceptivas.

TRAUMA CIRÚRGICO MECÂNICO



INFLAMAÇÂO POR DANO
TECIDUAL



REMODELAÇÃO/
FIBROSE
CICATRIZAÇÃO





+ TENSÕES TECIDUAIS = - TENSÕES TECIDUAIS =

CICATRIZAÇÃO RUIM CICATRIZAÇÃO BOA


Cicatriz e Postura
Encurtamento adaptativo dos tecidos moles e fraqueza muscular envolvida. A causa
pode ser maus hábitos posturais prolongados ou resultado de contrações e adesões
formadas durante a cicatrização dos tecidos após trauma ou cirurgia.

• Encontradas alterações posturais pós abdominoplastia (cabeça


anteriorizada e postura cifótica).

• Buscar por cicatrizes. Verificando-se aderências cicatriciais, faz-se


necessário liberar primeiro a cicatriz para depois avaliar com os elementos.

• As cicatrizes geralmente bloqueiam a ação das palmilhas.

Avaliação da cicatriz

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• Determinar na anamnese relação entre o início da patologia e a intervenção


cirúrgica;
• Existência de hiperestesia ou ausência de sensibilidade;
• Hipertrófica ou retraída (estirar longitudinalmente para sentir algum relevo);
• Dificuldade de deslizamento tecidual (avaliar diferentes profundidades e
direções);
• Fase inflamatória – toque no tecido mais mole;
• Fase proliferativa - toque no tecido mais rígido;
• Fase remodelagem – quando a cicatriz evolui sem rigidez.
• Coloração (características de inflamação);
• Modificação do pulso radial quando a tocamos suavemente;
• Neutralizar momentaneamente a cicatriz (frio ou calor);
• Neutralizar a entrada sensorial com toque.

Avaliação
Teste de neutralização: pedir para o paciente realizar o movimento que
reproduza o sintoma. O terapeuta palpa e realiza uma pequena sustentação da cicatriz
enquanto o paciente reproduz o movimento. Caso a sintomatologia e/ou a amplitude
de movimento melhore é indicativo que a cicatriz está influenciando no quadro do
paciente.

Tratamento
- Inicialmente a melhora coisa é a imobilização. Repouso, postura antálgica quando
necessário e bandagem rígida (aproximando os tecidos) = apoptose.
Em seguida o maior objetivo é aliviar as tensões envolta da cicatriz, em todas as
direções. Normalizar informações neurológicas e articulares.





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TENDÃO CENTRAL

Dentro do conceito que consideramos, é a continuidade de uma série de tecido
conjuntivo visualizada através de várias estruturas, assim como músculos, tendões,
ligamentos, aponeuroses, fáscia e etc.

Podemos iniciar essa viagem pelo assoalho pélvico. Seguimos com o músculo psoas,
esse através do ligamento arqueado medial (espessamento da fáscia do psoas) chega até o
diafragma. Uma outra via ascendente seria pela bexiga, através do ligamento uraco segue
através do ligamento redondo e falciforme, chegando ao diafragma pelo fígado.

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Na sequência temos que o tendão central se continua pelo ligamento vertebro-


pericárdio, ligamento esse que interliga a transição cérvico-torácica com o saco pericárdio.
Depois temos os ligamentos que fixam o saco pericárdio no esterno: ligamentos esterno-
pericárdio e ligamentos que fixam o saco pericárdio no diafragma: ligamento frênico-
pericárdio.



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Existe uma relação importante entre o ligamento vertebro-pericárdio e o músculo


constritor inferior da faringe, logo seguimos pelo médio e superior, este se liga na base do
crânio e pode interferir na dura-máter.

Outra via segue com a relação desses músculos com bucinador e ao mesmo tempo
toda uma relação com a musculatura extrínseca da língua. Conectando mandíbula,
temporal, palato e acaba chegando na base de crânio.

Quando pensamos nos ligamentos esterno-pericárdio podemos seguir pela pelo


esterno e conectar os infra e supra-hioideos.

Se começarmos a explicar pelo crânio, temos que o tendão central inicia-se através
das membranas de tensões recíprocas: a foice do cérebro e a foice do cerebelo. A foice do
cérebro tem inserção na crista etmoidal e na crista do frontal anteriormente e vai até a
protuberância occipital interna posteriormente continuando através da Tenda do Cerebelo
que possui uma inserção na porção petrosa dos temporais, no occipital, nos parietais e vai

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até os processos clinóides posteriores do esfenoide, emitindo um pequeno ramo até os


processos clinóides anteriores do esfenoide para formar a tenda hipofisária (diafragma da
sela túrcica).

Na continuidade da foice do cérebro e da tenda do cerebelo, temos a dura-máter


espinhal, uma membrana inelástica que fixa-se no occipital e vai até a segunda vértebra
sacral, transmitindo dessa forma toda tensão pelos receptores da coluna vertebral. E
também temos os músculos suboccipitais que estão na parte posterior da região cervical
alta (C0-C1-C2). Os músculos suboccipitais são 4, reto maior, reto menor, oblíquo superior e
oblíquo inferior.












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ENTRADA OCULAR

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ENTRADA OCULAR
Uma das mais importantes entradas da posturologia, por proporcionar relação do
corpo com os objetos no meio ambiente. Funciona como um endocaptor (relacionado com a
propriocepção e musculatura ocular) e exterocaptor (relacionado com a visão), intervindo
prioritariamente no equilíbrio estático e dinâmico.

Segundo Mossi (2002), na manutenção da estática ereta o elemento mais importante


não é visão central, mas sim a periférica que irá atingir a evolução completa aos 12 anos.

Estudo realizado por Baron 1951 mostrou a relação da secção do reto lateral com
atitudes escolióticas em peixes;

Estudos demonstram que 85% dos indivíduos têm problemas ligados ao desequilíbrio
do olho.

Do ponto de vista evolutivo, as informações da visão têm três utilidades principais:

Observação de objetos móveis e imóveis;



Percepção de sua própria posição no espaço;

Manutenção de uma postura adequada.


Segundo Latash (1998), o equilíbrio é extremamente influenciado pelo sentido da
visão e a estabilidade da postura corporal torna-se mais complicada com os olhos fechados.
Porém, muitas vezes observa-se o contrário quando temos alterações primárias desta
entrada postural


Olho Aberto Olho Fechado

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Estudos realizados por neurofisiologistas determinou que os músculos de ambos os


olhos, os músculos do pescoço e de todo o corpo estão estritamente relacionados e
qualquer modificação no funcionamento dos músculos oculares pode acarretar alterações
posturais.

Todos os desequilíbrios dos músculos oculomotores terão como resultado evidente


um desequilíbrio dos músculos do corpo apresentando básculas e rotações.

VIAS OCULOCEFALOGÍRIAS

Divisão didática feita por Busquet:

• Via oculogiria - que permite os movimentos conjugados de ambos globos oculares


por meio dos nervos III, IV e VI, cujos núcleos estão relacionados com o lado oposto
para manter a coordenação e o paralelismo do olhar.
• Via cefalogiria – Faz a ligação da rotação da cabeça e do pescoço, com os
movimentos dos olhos. Esta função passa pelo nervo acessório (XI), que inerva os
músculos trapézio e esternocleidomastoídeo.

ANATOMIA OCULAR

Os músculos motores dos olhos:

Reto Superior: Ação principal elevação olho, auxilia na


adução e rotação medial; inervação - nervo
Oculomotor (III);

Reto Inferior: Ação principal depressão do olho, auxilia na rotação externa; inervação -
nervo Oculomotor (III);

Reto Medial: Ação principal adução do olho (convergência); inervação - nervo Oculomotor
(III);

Obliquo Inferior: Ação principal rotação lateral do olho (extorsão) e auxilia na elevação;
inervação - nervo Oculomotor (III);

Reto Lateral: Ação principal abdução do olho (divergência); inervação - nervo Abducente
(VI);

Oblíquo Superior: Ação principal rotação medial do olho (intorsão), auxilia na depressão;
inervação – nervo Troclear (IV).

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Movimentos isolados dos olhos: capacidade de movimento de cada um dos olhos,


isoladamente.

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Movimentos conjugados dos olhos: capacidade de movimento dos dois olhos em uma
mesma direção e velocidade.


DUÇÕES: são os movimentos do olhos - adução (rotação do olho em direção nasal),
abdução (rotação do olho em direção à têmpora), supradução ou elevação (rotação do olho
para cima), infradução ou abaixamento (rotação do olho para baixo), inciclodução (rotação
do olho em torno do eixo ântero-posterior, de forma que a parte superior do seu meridiano
vertical inclina-se medialmente) e exciclodução (rotação do olho de forma que a parte
superior do seu meridiano vertical inclina-se lateralmente).


VERSÕES: são os movimentos dos olhos na mesma direção - dextroversão (os dois
olhos movimentam-se para a direita), levoversão (os dois olhos movimentam-se para a
esquerda), supraversão (os dois olhos movimentam-se para cima), infraversão (os dois olhos
movimentam-se para baixo), dextrocicloversão (os dois olhos inclinam-se para a direita),
levocicloversão (os dois olhos inclinam-se para a esquerda).


VERGÊNCIAS: são os movimentos dos olhos em direções opostas - convergência (o
olho direito movimenta-se para a esquerda e o olho esquerdo movimenta-se para a direita),
divergência (o olho direito movimenta-se para a direita e o olho esquerdo movimenta-se
para a esquerda), inciclovergência (o olho direito inclina-se para a esquerda e o esquerdo
inclina-se para a direita), exciclovergência (o olho direito inclina-se para a direita e o
esquerdo inclina-se para a esquerda).

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RELAÇÃO DOS OLHOS E CADEIAS MUSCULARES

Vascularização:

Recebe 70% do aporte sanguíneo pela artéria oftálmica – carótida interna; os 30% vem
da carótida externa. A drenagem venoso é feita pelas veias oftálmicas superior e inferior.

ALTERAÇÕES Da ENTRADA OCULAR

Distúrbios de refração: Ocorre um erro de refração quando a córnea e o cristalino


não conseguem focalizar nitidamente a imagem de um objeto na retina. Existem diversas
causas para a córnea e o cristalino não conseguirem dirigir corretamente os raios de luz
para a retina.

- miopia
- hipermetropia
- astigmatismo
- presbiopia


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Distúrbios de Convergência: Função pela qual os dois retos mediais se contraem


(movimento de adução bilateral), ajustando o direcionamento dos eixos visuais a um objeto
próximo. A hipoconvergência é a incapacidade de realizar esta adução completa com um
olho, ou com ambos.


CONVERGÊNCIA NORMAL


HIPOCONVERGÊNCIA

Forias ou desvio compensado: Distúrbio ocular caracterizado pela falta de


alinhamento de um ou ambos os olhos, podendo ser um distúrbio nasal ou temporal de
ambos ou de apenas dos olhos

Tropia ou desvio não compensado: Distúrbio ocular caracterizado pelo desvio


manifesto, por parte de um olho, da posição normal ou própria, quando ambos os olhos
estão abertos e descobertos (estrabismo).

• Esoforia – globo ocular descansa para dentro e vai para fora;


• Exoforia – globo ocular descansa para fora e vai para dentro;
• Hiperforia - globo ocular descansa para cima e vai para baixo;
• Hipoforia – globo ocular descansa para baixo e vai para cima


Primárias: Relação com traumas cranianos ou cervicais.
Secundárias ou adaptativas: adaptação de outras entradas posturais.

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Relação dos Canais Semicirculares e músculo extra oculares:



Leitura e movimentos oculares:

Movimentos sacádicos: são os deslocamentos que os olhos realizam, a cada segundo
para a realização de uma tarefa onde seja necessário o controle ocular fino. Esses
movimentos sacádicos ligam todas as fixações oculares entre si, possibilitando por exemplo,
a leitura e a escrita.
A leitura é um processo multissensorial, e durante sua realização diversos processos
estão envolvidos, entre eles: percepção visual, MOVIMENTO OCULAR, associação viso-
auditiva, reconhecimento auditivo, processamento fonológico, memória visual e auditiva,
expressão oral e processos verbais superiores.

Sinais e Sintomas

• Dor principalmente no final do dia;


• Cefaleias;
• Cervicalgias;
• Vertigens;
• Alterações posturais.

Sinais Específicos

• Sensação de queimação, lacrimejamento e coceira;


• Impressão de ter areia no olho;
• Vermelhidão nos olhos;
• Sonolência na televisão ou computador;
• Visão dispersa, chegando às vezes a diplopia.

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AVALIAÇÃO DA ENTRADA OCULAR


Ø Teste de Mobilidade: Permite avaliar a mobilidade dos olhos nas seis direções do
olhar, realizando movimentos em oito.

Ø Teste de Convergência: Aproxima-se a ponta do lápis lentamente nos planos dos


olhos ate à raiz do nariz, mantendo a cabeça do indivíduo estabilizada. Em um
indivíduo normal a convergência dos dois olhos devem ser harmoniosas, simétrica e
simultânea, até este nível.

São considerados patológicos:


- um olho que converge por saltos;
- convergência mais lenta de um olho em relação a outro;
- um olho que para o movimento antes da convergência completa;
- um olho que volta o movimento de convergência antes de 8 a 10 segundos.

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Ø Cover Teste: Este teste deve ser praticado toda vez que os testes realizados
anteriormente forem normais, principalmente em crianças e adolescentes, permite
colocar em evidência as heteroforias. A ponta do lápis é colocada no plano dos olhos
a uma distancia de aproximadamente 20cm do paciente. O examinador vai de forma
sucessiva e alternada cobrir um olho e depois o outro várias vezes em seguida,
quando a tela e suspensa, o olho deve continuar sem movimento algum.

ESOFORIA

EXOFORIA

HIPERFORIA

HIPOFORIA

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Ø Haste de Maddox: Teste para avaliar as forias. Se coloca o cristal de Maddox em


frente do olho direito e pedimos ao paciente que fixe no foco luminoso ou na luz da
cruz de Maddox. Os raios se colocam verticais para explorar os desvios horizontais, e
horizontais para os desvios verticais. Se o raio de luz passa pelo foco luz, o paciente é
ortofórico.


ESOFORIA HIPER


FORIA

EXOFORIA HIPOFORIA

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TRATAMENTO DA ENTRADA OCULAR


Crânio

Técnica funcional para os olhos

Paciente: deitado em decúbito dorsal com os olhos fechados;


Terapeuta: sentado à cabeça do paciente;
Contato: realizar o contato no globo ocular com a polpa dos dedos. Contato com 3
ou 4 dedos;
Execução: realizar os movimentos oculares de elevação e depressão (acumular o
mais fácil), adução e abdução (acumular o fácil), intorsão e extorsão (acumular o
mais fácil) – manter os três parâmetros de facilidade até que os tecidos se relaxem.

Músculo Energia do músculo reto lateral

Paciente: deitado em decúbito dorsal com os olhos fechados;


Terapeuta: sentado à cabeça do paciente;
Contato: realizar o contato no globo ocular com a polpa dos dedos. Contato com 3
ou 4 dedos;
Execução: realizar o movimento de adução do olho com hipoconvergência, pedir
para paciente realizar a abdução enquanto o terapeuta resiste o movimento.
Serão realizados 3 ciclos de 3 contrações sendo que a cada ciclo o terapeuta ganha
nova amplitude em adução do olho.

EXERCÍCIOS OCULARES:

Empalmação (paciente realiza em casa, podendo ser feito várias vezes ao dia).

Ponha-se em posição confortável com algum anteparo onde possa apoiar os


cotovelos. Cubra os olhos com a palma das mãos. Essas devem ficar em concha e não
tocar na vista, assentando-se as palmas nas maçãs do rosto e os dedos de uma das
mãos cruzando sobre os dedos da outra, interceptando completamente a luz e sem
exercer a mínima pressão contra os olhos (veja a ilustração para a posição das mãos
sobre os olhos). Os olhos mantêm-se suavemente fechados. Quando estiverem
inteiramente relaxados, o fundo da vista ficará preto. O tempo requerido para isto se
realizar varia de dois a dez minutos e, em alguns casos, são necessárias algumas
semanas de prática antes de se atingir uma boa percepção do negror absoluto.
Não deve ser feita qualquer tentativa de ver o negror. Não dê atenção à vista mas
ocupe sua mente com pensamentos agradáveis, tranquilos e a vista se encarregará
de si mesma. O negror aparecerá automaticamente quando o olhar e mente se
relaxarem.
A empalmação é benéfica em qualquer caso de cansaço de vista como um meio de
repousar os olhos o máximo possível no menor lapso de tempo.

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Exercício circular com a caneta

Exercício para o paciente fazer em casa.


O próprio paciente segura a caneta em 45 graus e fixa a ponta da caneta e a
aproxima em direção a raiz do nariz, realizando movimentos circulares. Quando a
ponta da caneta for percebida desfocada e a ponta começa ficar duplicada, deve-se
recomeçar o exercício.
Hipoconvergência nos dois olhos: caneta no centro dos dois olhos;
Hipoconvergência unilateral: caneta pode ir em direção ao olho são.
* Realizado 1min para cada lado.

Exercício com a placa de Berna (Deve ser feito 10x 10segundos cada ponto)

Exercício para o paciente fazer em casa. A placa é colocado sobre a crista nasal, o
objetivo é convergir a visão partindo do ponto mais distal e seguir a linha de forma a
forçar a convergência até o ponto mais próximo do nariz. Se já estiver fácil pedir ao
paciente que faça o mesmo processo, porém pulando os pontos azuis.

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Exercício do Relógio (este exercício pode ser indicado para o paciente realizar em casa)

Paciente: deitado em decúbito dorsal com os olhos fechados;


Terapeuta: sentado à cabeça do paciente – irá realizar estímulo sensitivo e verbal para
indicar onde o paciente deve olhar;
Execução: pedir para que o paciente olhe nas 8 direções indicadas na figura.
Estes movimentos devem ser realizados 3 vezes para cada lado com graus de força
leve, moderado e forte.











Exercícios combinados entre olhos, cervical e mandíbula

Paciente: deitado em decúbito dorsal com os olhos fechados;


Terapeuta: sentado à cabeça do paciente – irá realizar estímulo sensitivo e comando
verbal para indicar os movimentos a baixo:

1) Olho D + Cabeça D
2) Olho E + Cabeça E
3) Olho E + Cabeça D
4) Olho D + Cabeça E
5) Mandíbula D + Cabeça D
6) Mandíbula D + Cabeça E
7) Olho E + Mandíbula E + Cabeça E
8) Olho D + Mandíbula D + Cabeça D
9) Olho E + Mandíbula D + Cabeça E
10) Olho E + Mandíbula D + Cabeça D
11) Olho D + Mandíbula D + Cabeça E
12) Olho E + Mandíbula E + Cabeça D

• este exercício pode ser indicado para o paciente fazer em casa, respeitando o nível
de dificuldade que o paciente suporta


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ENTRADA DENTO-
OCLUSAL
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ENTRADA DENTO-OCLUSAL
• Unidade funcional do organismo onde diferentes tecidos vão atuar
harmoniosamente na realização de diversas tarefas funcionais.

• É um sistema que compreende: maxila, mandíbula, tecidos moles (glândulas,


vascular e nervosa), dentes, ATM e os músculos.

• Este sistema deve oferecer uma posição mandibular favorável para a ATM e para a
relação oclusal (dentes).


Se esta entrada postural não atua diretamente na regulação tônica postural, suas
perturbações serão elementos desestabilizadores através do:
- Sistema muscular;
- Sistema óculo-motor e diferentes formações centrais;
- Descompensação do nervo acessório (NC XI);
- Descompensação craniana.

Considerando o aparelho estomatognático um sistema constituído da mandíbula,
ATM, osso hioide, coluna cervical e dos músculos que se originam desta estrutura, permite-
nos melhor compreensão de como as alterações dos receptores podálicos podem interferir
no equilíbrio oclusal (alterações ascendentes) e vice-versa, desequilíbrio oclusal alterar o
apoio plantar (alteração descendente) (BRACCO,ARMANDI,CERRATO, 2005).


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• 1988 Bataglion et al à associações de desordens temporomandibulares e


cervicalgia.
• SNC recebendo aferências de receptores localizados na cavidade oral, músculo e
ATM.
• Todo desequilíbrio do aparelho mastigatório poderá, repercutir sobre o conjunto
do sistema tônico postural (BRICOT, 2001; OKESON, 2000)

A postura anterior da cabeça tem sido associada à diminuição da dimensão vertical de


oclusão. Mudanças da postura corpórea têm sido mostrada para concluir que a ativação dos
músculos podem afetar a posição de repouso mandibular. Os efeitos da postura de cabeça
pode ser especialmente importante baseado na relação da estabilização entre postura
crânio-cervical e a morfologia craniofacial.

Fisiologia articular ATM


Abertura da boca
1⁰ tempo rotação: movimento menisco mandibular= a repouso articular.
2⁰ tempo translação: movimento temporomeniscal= a aumento da pressão interna
articular.
Músculos motores: pterigoideo externo e digástrico bilateralmente.
Amplitude do movimento 40- 55mm. Capacidade funcional é 70% da abertura total.
Fechamento da boca
1⁰ tempo translação: deslizamento posterior, ocorre na articulação temporomeniscal.
2⁰ tempo rotação: movimento menisco mandibular.
Músculos motores: masseter, temporais, pterigoideo interno e feixe superior do
pterigoideo externo.

Protrusão da boca
Movimento de deslizamento anterior da mandíbula, em relação aos dentes superiores.
Movimento temporomeniscal (deslizamento anterior).
Movimento limitado por tensão meniscal posterior.
Amplitude de movimento 1,5 cm.
Músculos motores: pterigoideo externo e interno e temporal (sustenta o peso da
mandíbula).
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Retrusão da boca
Desfaz a protrusão e centra a mandíbula.
Movimento de pequena amplitude pela compressão dos elementos retro
mandibulares.
Músculos motores: feixe posterior do digástrico, feixes profundos do masseter, feixe
posterior do temporal e geniohioideo.

Desvio lateral (didução)
Movimento lateral da mandíbula.
Amplitude de movimento 10- 15mm.
Desvio lateral direito: côndilo direito gira sobre seu eixo longitudinal enquanto o
côndilo esquerdo vai a frente, abaixo e para dentro.
Músculos motores: contração das fibras posteriores e médias do temporal direito e no
lado esquerdo contração dos pterigoideos externo, interno e feixe anterior do temporal.

Relação 4 a 1
Cada milímetro em lateralidade representa 4 mm em abertura.

• Normal seria ter uma amplitude de movimento de 10mm nas lateralidades para
que a abertura fosse de 40mm.
• Se o movimento de lateralidade for de 5mm a abertura é de 20mm.
• Se a amplitude de movimento for de 5mm para a esquerda e 10 mm para a
direita significa que ao abrir a boca o lado direito vai ter uma abertura de 20 mm
e o lado esquerdo uma abertura de 40. Neste caso existe um desvio para a direita
da mandíbula ao abrir a boca.

O Tratamento para melhorar a amplitude em abertura da boca consiste em restaurar


as lateralidades.

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Oclusão

Entende-se por oclusão todo e qualquer contato estático entre um ou vários dentes
superiores e inferiores. A posição de repouso é definida como a distância constante e
inconsciente entre os maxilares e a mandíbula, estando corpo e cabeça em posição ereta.
• Dentes inferiores circunscritos pelos superiores;
• Incisivos superiores recobrindo um terço dos inferiores;
• Classe I
• Músculos com tensão simétrica bilateral;
• Todos os dentes;
• Língua centralizada;
• Respiração feita pelas vias aéreas;
• Sem contato prematuro;
• Abertura da boca de 3 a 4 dedos.

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Classes de Angle
• 1890 – Classificações das mal oclusões por Angle.
• Oclusão normal: primeiros molares superiores estão em “chave de oclusão” – a
primeira cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco
vestibular do primeiro molar inferior.
• Descreve então 3 tipos de mal oclusão baseando-se na relação oclusal dos molares
superiores e inferiores. Mal oclusão deriva da mandíbula para frente ou para trás.

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Classe 1:
Os molares mandibulares devem estar meio dente para frente dos molares
maxilares. Os incisivos maxilares devem cobrir 1/3 dos incisivos mandibulares.

Classe 2 – Divisão 1:
Recuo relativo da mandíbula, molares maxilares e mandibulares perdem a distância
normal. Incisivos orientados para frente (disfunção lingual).

Classe 2 – Divisão 2:
Recuo relativo da mandíbula, molares maxilares e mandibulares perdem a distância
normal. Incisivos orientados para trás.

Classe 3
Caracterizado pela prognasia da mandíbula.

Sinais clínicos das disfunções
• Predominância da sintomatologia no final da noite e antes de se levantar
• Acorda com nuca rígida, desbloqueio progressivo;
• Normalmente a sintomatologia é alta: cervicalgias, cefaleias, dor na ATM e dentes;
• Dor facial
• Dor temporal.

Avaliação da oclusão.
• Heineken teste: Colocar um elemento entre os dentes do paciente e pedir para o
mesmo movimentar os dentes e deglutir.

Prova dinâmica de abertura da boca:

Protusão

Diducção Diducção
direita esquerda

Abertura

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Diagnóstico da ATM

Anamnese: pesquisar sobre afecções anteriores (sinusite, otites, transtornos digestivos ou


da salivação, deglutição e fonação).

• Traumas? Cronologia, local etc.


• Patologias reumáticas, transtornos nervosos, vertigens...
• Tratamentos anteriores, dentais, ortodontia, extrações dentais e próteses.
• Localização da dor, características e tipo?
• Ruídos articulares?
• Transtorno de mobilidade: subluxação, bloqueios, limitações, dificuldade para
mastigar...
• Sintomas auriculares: zumbidos, dores ou sensação de obstrução, cefaleias e
neuralgias.

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Sequência de avaliação:

• Avaliação do espaço suboccipital (C0- C2).


• Avaliação linha zigomático malar.
• Teste de rotação para C1 e C2.
• Avaliar o desvio lateral na abertura da boca (Prova dinâmica da abertura)
• Avaliação da oclusão (classes de Angle e mordidas cruzadas).
• Prova de HEINEKEN: Colocar um elemento entre os dentes do paciente e pedir para
mover seus dentes e deglutir.
• Avaliação da lateralidade da mandíbula.
• Palpação da musculatura hioídea, mastigadora, cervical e língua.

Cefalometria de Rocabado

• Relação angular do crâneo e coluna cervical.


• Distância da base do occipital com atlas.
• Posição do osso hióide na determinação das curvas fisiológicas da coluna cervical.
• Relação cervical, hióide e posição de repouso da língua.
• Vias aéreas

Pontos e definições

• Plano de Mc Gregor- espinha nasal posterior a base do occipital.


• Plano odontóide- borda antero inferior e ápice da odontóide.
• Ângulo crâneo vertebral- Normal 96 – 106 graus.
• Base do occipital e arco posterior do atlas 4-9 mm
• Ângulo anteroinferior da terceira cervical.
• Ponto mais anterior e superior do hióide. Triangulo hioideo 5 mm (+- 2)
• Retrognatio, ponto mais inferior e posterior da sínfise mandibular.

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Avaliação do espaço sub- occipital
Paciente: sentado
Terapeuta: de pé atrás do paciente.
Teste: o terapeuta palpa a espinhosa de C2 e o occipital, primeiro ponto ósseo, a
distância entre esses dois pontos deve ser de dois dedos do paciente.

Linha zigomático malar
Em uma vista lateral o osso zigomático deve estar no mesmo alinhamento que a parte
anterior do esterno. Esta posição de cabeça corresponde ao ponto de menor atividade
eletromiográfica da musculatura antigravitacional (repouso).

Avaliar a Rotação de C2
Paciente: sentado.
Terapeuta: ao lado do paciente, com a mão anterior contato na região frontal e a mão
posterior realiza uma pinça na espinhosa de C2.
Teste: realizar uma inclinação lateral da cabeça do paciente com a mão que está em
contato com o frontal e a mão sensitiva que se encontra em C2 avalia a rotação vertebral.

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Resultado: C2 deve rodar para o mesmo lado da inclinação vertebral.


Exemplo: ao inclinar a cabeça para a direita a espinhosa de C2 apresenta uma boa
mobilidade para mover a esquerda, e ao inclinar a cabeça para a esquerda a espinhosa de C2
não move com facilidade a direita, a vertebra C2 está rodada a direita.

Avaliação de C1
Paciente: sentado
Terapeuta: de pé a frente do paciente.
Teste: o paciente realiza flexão cervical máxima e roda para a direita e esquerda. A
rotação deve ser simétrica para ambos os lados.
Exemplo: com flexão cervical máxima o paciente roda mais à esquerda que a direita
significa que que C1 está rodada a esquerda.

Avaliação da lateralidade da mandíbula

Paciente: decúbito dorsal.
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Realizar um contato sensitivo nos côndilos
mandibulares.
Teste: pedir ao paciente uma abertura mandibular mínima, o suficiente para que não
exista contato dentário, e de forma ativa o paciente desvia a mandíbula para ambos os
lados.
Resultado: se o desvio for maior para o lado esquerdo em relação ao direito, significa
que o côndilo direito vai bem anterior e o esquerdo posterior. Já o côndilo direito não vai
bem anterior e/ou o esquerdo não vai bem posterior.
NORMAL É O MOVIMENTO SER SIMÉTRICO COM AMPLITUDE DE 10MM PARA CADA LADO.







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Língua


A língua é um órgão muscular, revestido por uma camada mucosa, que é essencial
para a mastigação, deglutição, gustação e articulação das palavras. Está dividida
anatomicamente em ápice, dorso, face inferior e raiz.

O dorso possui seu dois terços anteriores situados na cavidade oral e seu terço
posterior já se encontra na orofaringe. Esta divisão é delimitada pelo sulco terminal, que
apresenta uma forma em V sendo seu ápice posterior.

A raiz é a parte faríngica da língua e é o ponto das inserções musculares.

A face inferior está na cavidade oral, exclusivamente, e possui uma conexão mucosa
via frênulo da língua com o assoalho da boca.

O ápice é a região mais anterior e fina da língua.

Músculos da língua

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O sistema muscular da língua é dividido em músculos extrínsecos, que fixam o órgão a


estruturas vizinhas, e músculos intrínsecos.

Os músculos intrínsecos são os longitudinais superiores e inferiores, transverso e


vertical. A musculatura extrínseca é composta pelos músculos genioglosso, estiloglosso,
palatoglosso e hioglosso. A inervação é através do XII par craniano (nervo hipoglosso),
exceto o músculo palatoglosso que é inervado por fibras cervicais do nervo acessório.

A porção anterior do genioglosso, o hioglosso e estiloglosso são responsáveis por


retrair a língua. A porção superior do genioglosso faz o abaixamento e a protusão da língua.

A vascularização é suprida pela artéria lingual, que é ramo da carótida externa, via
ramos dorsais da língua e artéria profunda da língua. A drenagem é feita através das veias
dorsais que desembocam na veia lingual e pela veia profunda da língua que se une a veia
sublingual. Todos esses vasos direta ou indiretamente desembocam na veia jugular interna.

Na língua temos uma sensibilidade geral e uma específica. A sensibilidade geral é


através do nervo lingual para os dois terços posteriores, e o terço anterior é via
glossofaríngeo. O nervo facial é responsável pela sensibilidade especial dos dois terços
anteriores, já o glossofaríngeo inerva o terço posterior e o nervo vago é o responsável pela
sensibilidade gustativa da epiglote.


TRATAMENTO DA ENTRADA DENTO-
OCLUSAL
Contra indicações
• Fraturas recentes do côndilo ou da mandíbula
• Lesões reumáticas da ATM
• Tumores

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Técnica de Jones
Objetivo: suprimir as aferências patológicas responsáveis de uma facilitação dos influxos
que mantém o arco reflexo neurogênico.
Princípios:
- Palpar os pontos dolorosos;
- Manter a pressão sobre o ponto para desencadear a dor;
- Buscar a posição que faz desaparecer a dor e manter durante 90 segundos.
- A dor deve haver desaparecido totalmente depois do tratamento.

Técnicas Neuromuscular
Objetivo: suprimir os espasmos, os pontos triggers e a dor referida dos músculos, e liberar
os ossos relacionados com esses músculos.
Princípios:
- Se realiza uma massagem profunda e muito lenta em deslizamento longitudinal ao
longo dos músculos espasmados na direção da orientação das fibras musculares.
- Se passa três vezes sobre cada músculo.
Principais músculos (as técnicas descritas aqui podem ser feitas em quaisquer músculos,
respeitando sua origem e inserção e descrição de pontos gatilhos)

Masseter

Técnica de Jones

Paciente: Em decúbito dorsal.


Terapeuta: Sentado a cabeça do paciente.
Contato: Com uma mão na mandíbula e a outra palpando o músculo.
Execução: O terapeuta após achar o ponto trigger irá fazer a digito pressão, e com a
mão mandibular vai buscar o posicionamento que alivia a dor. A técnica dura 90
segundos, ao final volta se lenta e passivamente. A dor deve ter desaparecido.

Técnica Neuromuscular.

Paciente: Em decúbito dorsal com rotação cervical, estando o lado a ser tratado para
cima.
Terapeuta: Sentado a cabeceira do paciente.

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Contato: Uma mão estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele cranialmente logo
acima do osso zigomático. A outra mão irá realizar os traços.
Execução: O terapeuta estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele em direção
cranial enquanto a outra mão realiza os traços paralelo ao músculo.

Temporal anterior, médio e posterior

Técnica de Jones

Paciente: Em decúbito dorsal com rotação cervical, estando o lado a ser tratado para
cima.
Terapeuta: Sentado a cabeceira do paciente.
Contato: Com uma mão na mandíbula e a outra palpando o músculo.
Execução: O terapeuta após achar o ponto trigger irá fazer a digito pressão, e com a
mão mandibular vai buscar o posicionamento que alivia a dor. A técnica dura 90
segundos, ao final volta se lenta e passivamente. A dor deve ter desaparecido.

Técnica Neuromuscular

Paciente: Em decúbito dorsal com rotação cervical, estando o lado a ser tratado para
cima.
Terapeuta: Sentado a cabeceira do paciente.
Contato: Uma mão estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele cranialmente
logo acima da inserção do músculo temporal (osso parietal). A outra mão irá realizar
os traços.
Execução: O terapeuta estabiliza a cabeça do paciente e traciona a pele em direção
cranial enquanto a outra mão realiza os traços paralelo ao músculo.


Digástrico

Técnica de Jones

Paciente: Em decúbito dorsal.


Terapeuta: Em pé a cabeça do paciente.
Contato: Uma mão vai tomar o contato sobre o músculo digástrico, ventre anterior, e
a outra vai estar localizada no occipital.
Execução: O terapeuta irá realizar a digito pressão, e realizar a flexão da cervical,
posição que alivia a dor. Para melhor estabilizar o paciente o terapeuta mantém a
flexão cervical descansando a cabeça do paciente sobre seu joelho. A técnica dura 90
segundos, ao final volta se lenta e passivamente. A dor deve ter desaparecido.


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Estiramento para supra e infra hioideos.

Paciente: Em decúbito dorsal.


Terapeuta: Sentado a cabeça do paciente.
Contato: Infra hioideos, uma mão contato no osso hioideo e a outra no esterno.
Supra hioideos, uma mão no osso hioideo e a outra na mandíbula.
Execução: Avaliar qual direção de movimento está mais restrito e realizar
estiramentos rítmicos sobre essa restrição. Estabilizar o osso hioide e realizar
movimentos com a mão do tórax ou da mandíbula.

Técnica articulatória ATM

Paciente: Em decúbito dorsal.


Terapeuta: De pé ao lado do paciente a altura da cabeça.
Contato: Com a mão cranial o terapeuta deve estabilizar a cabeça do paciente, com um
contato sobre o osso frontal. A mão caudal irá fazer um contato em pinça sobre a mandíbula
contra lateral, estando o polegar dentro da boca do paciente sobre seus dentes e os demais
dedos na parte inferior do ramo da mandíbula.
Execução: O terapeuta realiza uma leve tração caudal da mandíbula e aprecia o movimento
de deslizamento anterior e posterior. A técnica consiste em manter a tração e articular a
mandíbula em sua direção mais restrita. A técnica termina após o movimento restrito ter
melhorado.

Técnica Neuromuscular para a língua.

Paciente: decúbito dorsal


Terapeuta: de pé a altura da cabeça e ao lado do paciente.
Contato: em pinça, polegar indicador, na raiz da língua e a outra mão estabiliza a cabeça.
Técnica: após tomar o contato em pinça na base da língua o terapeuta deve fazer um
compressão na língua e realizar um deslizamento da raiz da língua em direção ao ápice. Esse
traço deve ser lento e ser feito de 3 a 5 vezes.


Técnica Stretching da língua

Paciente: sentado.
Terapeuta: de pé e em frente ao paciente.
Contato: com uma gaze o terapeuta vai tomar contato no terço anterior da língua, e a outra
mão estabiliza a cabeça.
Técnica: o terapeuta realiza trações anteriores da língua para promover um relaxamento da
musculatura lingual.

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Reposicionamento da língua- essencial para o tratamento desse sistema.

A posição de repouso da língua é sobre o palato duro estando o ápice da língua contra as
rusgas palatinas, e sem contato nos dentes anteriores e laterais. Essa posição cria uma
pressão negativa que sustenta a mandíbula.

Tração cervical

Paciente: decúbito dorsal.


Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Contatos de ambas as mãos, região tenar, na
cabeça do paciente, occipital e mastoide, dedos repousando na cervical do paciente.
Técnica: realizar uma leve tração da cabeça do paciente em direção cranial. A técnica deve
ser realizada seis vezes de seis a dez segundos cada vez.
Essa técnica deve ser realizada no começo e final do atendimento. Sempre realizar uma
tração ao termino de qualquer técnica.

Rotação anterior da cabeça



Paciente: decúbito dorsal.
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Com uma mão o terapeuta toma contato com o
occipital e a outra no frontal estando os dedos em direção aos pés.
Técnica: terapeuta induz uma rotação de 15 graus da cabeça do paciente anterior realizando
uma tração com a mão occipital enquanto a mão frontal faz um movimento em direção aos
pés do paciente. Realizar esta técnica seis vezes de 6 a 10 segundos.

Mobilização de C2 em lateralidade de cabeça.

Paciente: decúbito dorsal.
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Dedo indicador e médio de ambas as mãos estão
em contato com a parte lateral da espinhosa de C2 enquanto a mão toma contato com a
região lateral da cabeça do paciente.
Técnica: terapeuta realiza uma inclinação lateral da cabeça do paciente e ao mesmo tempo
aplica uma força para mobilizar a espinhosa de C2 para o lado oposto (rotação de C2 para o
mesmo lado da inclinação da cabeça).
Obs.: essa técnica pode ser usada como teste para apreciar a rotação de C2.
A técnica deve ser realizada até que as rotações de C2 fiquem simétricas. Estabilizar o novo
posicionamento de C2 com o paciente resistindo isometricamente as forças impostas pelo
terapeuta em lateralidade de cabeça é muito importante


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Abertura espaço C0- C2



Paciente: decúbito dorsal.
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Com uma mão contato global no occipital e a
outra em pinça nas transversas de C2.
Técnica: realizar uma leve tração com a mão occipital enquanto a mão que se encontra em
C2 estabiliza a vertebra.
Repetir a técnica seis vezes com a tração durando de 6 a 10 segundos.

Técnica para desrrotação de C1

Exemplo para uma rotação a esquerda de C1
Paciente: decúbito dorsal.
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. A mão direita contato sensitivo em C1 e a mão
esquerda na face do paciente.
Técnica: o terapeuta realiza uma leve extensão, inclinação direita e rotação direita da
cabeça. Mantendo a palpação sensitiva em C1 o terapeuta realiza força no sentido de
rotação a direita e esquerda, o paciente deve resistir este movimento. Repete-se a técnica
aumentando os parâmetros de movimento da cabeça. A técnica deve ser indolor

Mobilização cervical

Paciente: decúbito dorsal.
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente. Contato bico de pato nas transversas cervicais.
Técnica: realizar inclinações laterais da cabeça do paciente enquanto realiza um
deslizamento da vertebra da concavidade em direção ao ombro do paciente. Mobilizar toda
a coluna cervical do paciente.

Extensão cervical

Paciente: decúbito ventral.
Terapeuta: de pé ao lado do paciente a altura da cabeça.
Primeiro passo da técnica consiste em o terapeuta realizar uma tração cervical global e
outra tração vertebral específica em todos os níveis cervicais.
Para a tração o terapeuta coloca uma mão nas primeiras torácicas, a outra no occipital e
realiza uma tração afastando os contatos. Para a tração específica o terapeuta vai nível a
nível realizando a tração vertebral.
Após a tração o paciente realiza as extensões ativas da coluna.
O paciente deve estender a coluna cervical com o terapeuta estabilizando a região de C7-
T1, para que o paciente tenha um feedback do limite do movimento, repetir este
movimento 3 vezes.

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Para a extensão nível a nível o terapeuta palpa C2 e pede ao paciente estender a cervical até
este nível, repete-se o movimento 3 vezes. Realizar este procedimento até C7.
A técnica termina com o terapeuta realizando uma tração global.

Fortalecimento reto anterior menor

Paciente em decúbito dorsal realiza uma rotação anterior da cabeça de 15 graus e
mantendo essa posição eleva a cabeça em 1cm em direção. Orientar o paciente realizar
estes exercícios em casa.

Fortalecimento musculatura pré e para-vertebral.

Paciente em decúbito dorsal com um stabilizer (boia de piscina) a baixo da curvatura


cervical realiza uma força com a musculatura pré-vertebral para comprimir o aparato. Para a
musculatura para vertebral o stabilizer fica na região occipital e o paciente comprime o
aparato com a cabeça.

Abertura mandibular em rotação



Paciente em decúbito dorsal ou sentado deve colocar o ápice da língua nas rusgas palatinas
e manter esse posicionamento de língua enquanto realiza uma abertura mandibular de
10mm. Esse exercício deve ser realizado no início e final do tratamento mandibular.
Trabalhar somente na rotação condilar que é sinônimo de repouso para a articulação.

Estabilização mandibular em lateralidade

Paciente: decúbito dorsal
Terapeuta: sentado a cabeça do paciente.
Técnica: terapeuta orienta o paciente a manter o ápice da língua nas rusgas palatinas e
palpa o canino do paciente do lado da lateralidade, este feedback ajuda o paciente a realizar
uma lateralidade canino-canino. Mantendo esse desvio lateral o paciente deve abrir e fechar
a boca 10mm por seis vezes. Terminado essa fase o paciente mantém o posicionamento
canino-canino enquanto o terapeuta realiza pressões em ambos os lados da mandíbula
alternadamente, o paciente deve manter uma posição estável mandibular com contração
muscular isométrica.

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ENTRADA PODAL
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ENTRADA PODAL
Uma das principais vias de entrada posturais. Responsável pela propriocepção do
corpo em relação ao solo.
O pé é um conjunto proprioceptivo e exteroceptivo excepcional, que recebe
informações dos músculos, das articulações e da pele.
Dois conceitos distintos envolvendo o pé:
- Via de entrada de informações
- Via de saída de informações


O homem é um pêndulo invertido que se equilibra sobre um triângulo, formado por
duas peças normalmente simétricas: os pés.
Nosso corpo oscila em um eixo de 4 graus.
Frequência de 0,3Hz – 3 segundos para realizar uma oscilação completa.

Sistema tampão: local onde se compensa um desequilíbrio

Pé à tampão terminal e um pêndulo invertido
Ø Receptores musculares: responsáveis mediante o reflexo miotático a tonicidade dos
músculos posturais antigravitacionais
Ø OTG sensíveis ao estiramento
Ø Corpúsculos de Vater Pacini: informação sobre a posição das distintas articulações.
Ø Pele: -exocaptor (receptores barométricos da planta dos pés - Pacini)
-endocaptor (FNM - OTG)
Planta do pé inervado pelo nervo tibial.

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ANATOMIA DOS PÉS


O pé é composto por 26 ossos (28 se contados os dois sesamóides), divididos em
retropé, médiopé e antepé.
Os ossos dos pés estão estruturados para suportar o peso do corpo. É a única parte do
corpo em contato com o chão quando estamos em postura ortostática e desempenham
diferentes funções:

ü atuam como amortecedores


ü auxílio na manutenção do equilíbrio
ü proporcionam impulsão, elasticidade e flexibilidade necessárias para caminhar,
saltar e correr.

Podemos dividir o pé em 3 partes:
ü parte posterior: composto pelo calcâneo e tálus
ü parte média: composto pelo navicular, cubóide e cuneiformes
ü parte anterior: metatarsos e falanges
Uma rede muscular, tendínea e ligamentar movem, suportam e mantêm os ossos do
pé na posição correta, formando o arco plantar.

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Articulação transversa do tarso: entre


tálus/calcâneo e cubóide/navicular. Também
chamada de médio társica ou Chopart.

Articulação tarso-metatarsiana: entre


cubóide/cuneiformes e metatarsos. Também
chamada de Lisfranc.


1ª camada 2ª camada 3ª camada 4ª camada

-Abdutor do -Lumbricais Adutor do hálux Interósseos


hálux (transversa) plantares
-Quadrado
-Abdutor do Adutor do hálux Interósseos dorsais
Plantar
dedo mínimo (obliqua)
-Flexor curto dos Flexor curto do hálux
dedos Flexor curto do dedo
mínimo

Um sistema de estabilização do pé, composto por um subsistema neural, um


subsistema passivo e um subsistema ativo.

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ARCOS PLANTARES

O arco plantar tem como função suportar o peso corporal e dividir as pressões no solo.
É constituído por três arcos associados: arco longitudinal medial ou arco interno, arco
longitudinal lateral ou arco externo e arco transverso ou anterior.

• Arco longitudinal medial


• Arco longitudinal lateral
• Arco transverso

Arco longitudinal medial

• Composto pelos ossos: calcâneo, tálus, navicular, três


cuneiformes e primeiro, segundo e terceiro ossos metatarsais.
• Músculos envolvidos: tibial anterior; tendão do fibular longo;
tibial posterior; flexor longo dos dedos; flexor longo do hálux;
abdutor do hálux; flexor curto dos dedos; fáscia plantar.

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Arco longitudinal lateral

• Composto pelos ossos: calcâneo, cubóide, quarto e quinto


metatarsos.
• Músculos envolvidos: fibular longo; fibular terceiro; fibular
curto; abdutor do dedo mínimo; flexor curto dos dedos.

Arco transverso

• Composto pelos ossos: cuneiformes e metatarsos.


• Músculos envolvidos: tibial posterior; tibial anterior; fibular
longo; fáscia plantar.

O arco longitudinal medial inicia seu desenvolvimento por volta dos 14 meses e
gradativamente vai se definindo. Observou-se que o ALM se forma mais tardiamente em
crianças obesas (8 para 9 anos) em relação às crianças não obesas (5 para 6 anos). (Souza)

Existem ainda 3 raios nos pés, por onde descarregam-se as forças descendentes pelos
pés:

• Raio interno: Formado por: 1º metatarso, 1º cuneiforme, Navicular, Tálus, Calcâneo


• Raio médio: Formado por: 2º e 3º metatarsos, 2º e 3º cuneiformes
• Raio externo: Formado por: 4º e 5º metatarsos, Cubóide, Calcâneo

Tipos de pés

• Arco Normal

• Pé plano: redução do arco longitudinal medial.


• Pé cavo: aumento do arco longitudinal medial


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Pé normal

Pé cavo

Pé plano

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• Pé cavo: aumento do arco longitudinal medial


• Arco Normal
• Pé plano: redução do arco longitudinal medial.

Pé plano: Redução do arco longitudinal medial, tornando-se mais convexo, podendo
chegar ao desabamento total do arco. Geralmente assintomático, porém em atletas de
impacto ou de atividade com longos períodos em pé, referem dor geralmente difusa.

• Pé plano rígido não se altera ao variar a posição


• Pé plano flexível apresenta variações visíveis no arco longitudinal dependendo
da posição do pé.

Classificação do pé plano

Ø 1 LEVE: retropé valgo, antepé varo (de 4º a 6º)

Ø 2 MODERADO: retropé valgo, antepé varo (de 6º a 10º), mau amortecimento do


calcanhar no início da marcha.

Ø 3 GRAVE: 10º a 15º de retropé valgo e 8º a 10º de antepé varo.

Pé cavo: Ocorre um aumento do arco longitudinal medial (e lateral), tornando-se mais


côncavo. Ocorre um aumento do pico de pressão na cabeça dos metatarsos, podendo
causar metatarsalgia e formar calosidades na base dos dedos.

Classificação do pé cavo
Ø 1 LEVE: arco longitudinal alto sem peso, arco longitudinal normal sustentando peso,
dedos em garra não sustentando peso ou normais sustentando peso, pode haver
retropé varo.
Ø 2 MODERADO: arco longitudinal alto com e sem sustentação de peso, dedos em
garra, calosidades abaixo da cabeça dos metatarsos.
Ø 3 GRAVE: calcâneo não prona além de 5º em varo, calcanhar em varo antepé em
valgo, ADM diminuída no pé.

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ALTERAÇÕES PODAIS
Retropé valgo: Retropé varo:


Eversão do calcâneo quando a subtalar Inversão do calcâneo quando a
está em posição neutra. Pode resultar de articulação subtalar está em posição
um joelho valgo e pode contribuir para neutra. A pronação é limitada. Pode
um pé plano. contribuir para um pé cavo.
Antepé valgo: Antepé varo:



Eversão do antepé sobre o retropé Inversão do antepé sobre o retropé
quando a articulação subtalar está em quando a articulação subtalar está em
posição neutra. posição neutra.

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• Pé Retangular: O segundo dedo tem o mesmo


comprimento que o primeiro. Aproximadamente 9% da
população

• Pé de Morton ou grego: O segundo dedo é mais
longo que o primeiro. Um maior estress é gerado neste
dedo à hálux tende a ser mais hipomóvel.
Aproximadamente 22% da população.

• Pé Egípcio: O segundo dedo é mais curto que o
primeiro. Aproximadamente 69% da população.

TIPOS POSTURAIS DE PÉS


• Pé causativo
• Pé adaptativo
• Pé misto

Pé causativo: perturbações de apoio ou mobilidade que geram um desequilíbrio


postural.

• Pode ser de origem traumática (entorse do tornozelo, fraturas)

• Congênita (pé torto congênito, pés valgos, pés varos)

• Iatrogênica (uso de órteses inadequadas – palmilhas ortopédicas)

Pé adaptativo:

• Problema Postural Descendente

• Avaliação baropodométrica à equilíbrio lateral que ao se tentar


corrigir ocorre desequilíbrio latero-lateral.

• Adaptativo reversível, fixo ou compensador

Pé misto:

• Componente causativo e componente adaptativo.

• Deve ser impreterivelmente corrigido.


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CADEIAS POSTURAIS ASCENDENTES


Uma alteração pélvica acarretará em uma adaptação do pé e uma alteração do pé será
sempre responsável por uma má posição pélvica.

A posição ereta fez aparecer um requisito de adaptação em rotação que não existia na
posição quadrúpede. Falta ao homem uma articulação no tornozelo.

As articulações subtalares permitem um equilíbrio lateral. A tibiotársica permite um
equilíbrio sagital. Nenhuma articulação do pé permite o equilíbrio das rotações da perna e
do membro inferior.



Mesmo a mínima mudança biomecânica nos pés pode alterar as estratégias de
controle postural.
Aumentando-se a pronação dos pés à aumento da lordose lombar à
aumento da cifose torácica.


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Desequilíbrios estáticos dos pés à adaptações ascendentes

• Pés Valgos
• Pés Varos
• Pés Assimétricos
• Pés Desarmônicos

--> Consequências posturais de um pé valgo:

• Pé plano bilateral

• Desabamento do arco plantar bilateral

• Rotação interna de tíbia e fíbula.

• Rotação interna de fêmur

• Ilíaco anterior

• Aumento das curvas da coluna

• Imbricação das facetas

--> Consequências posturais de um pé varo:

• Pé cavo bilateral

• Aumento do arco plantar bilateral

• Rotação externa de tíbia e fíbula.

• Rotação externa de fêmur

• Ilíaco posterior

• Redução das curvas da coluna

• Desimbricação das facetas


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è Consequências posturais de pés assimétricos:



Teremos o mesmo padrão adaptativo de um calcâneo valgo,


porém no lado mais desabado estes padrões estarão exacerbados,
provocando uma descida da pelve em direção caudal, podendo gerar
uma atitude escoliótica na coluna, em um comportamento similar às
adaptações de uma perna curta anatômica. Este é o caso de uma
perna curta por comportamento podal.

è Consequências posturais de pés desarmônicos:


Teremos neste caso uma cadeia ascendente de calcâneo valgo


de um lado e uma cadeia ascendente de calcâneo varo do outro
lado. A rotação pélvica neste caso é exacerbada, porém pode não
haver tanta discrepância na altura das duas pelves.

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PERNA CURTA ANATÔMICA

Pode ser devido à discrepância de crescimento ósseo entre tíbia


e fêmur; fraturas em epífise de crescimento na infância; fraturas de
alto impacto; coxartroses severas; displasia coxofemoral; etc.

Lei de Wolf-Delpech

• As pressões provocadas pelo desequilíbrio postural (desnível


da cintura escapular e pélvica) freiam o crescimento e induzem
a perna curta.

• No lado em que estão as flechas ocorre uma maior compressão e uma diminuição
do crescimento.

• No outro lado ocorre menor compressão e um aumento do crescimento do


membro inferior.

Teste descrito por Susan Hall.

• EIPS mais baixa do mesmo lado

• Durante a flexão do tronco em uma vista posterior, observa-se a


existência de uma nádega mais baixa do mesmo lado da crista
ilíaca baixa

• Crista ilíaca, EIPS e EIAS baixas do mesmo lado

• Gibosidade contralateral a perna curta

Adaptações posturais a uma perna curta verdadeira:

• Crista ilíaca baixa

• EIAS baixa

• Sínfise púbica mais baixa

• Torção pélvica

• Rotações de tronco

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AVALIAÇÃO PODAL
Vista posterior (retropé): com o paciente em ortostase, buscar as inclinações do
retropé no plano frontal. Detectar se o paciente apresenta uma alteração em retropé
varo ou valgo.

Apoio unipodal : avaliar a normalização do valgo fisiológico e o gasto energético para


se equalizar esta posição.

Vista anterior (assimetrias): com o paciente em ortostase, buscar as inclinações do


antepé no plano frontal. Observar rotações do hálux e alterações em antepé valgo ou
varo.

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Testes específicos para os pés:

• Jack Test
Paciente em carga, terapeuta eleva o
hálux do paciente em direção cefálica. O
esperado do teste é que se forme um arco
plantar medial.
Jack test negativo: forma-se o arco plantar
Jack test positivo: não é formado um arco
plantar.

• Drop Test do Navicular


Teste realizado em dois tempos:
1º tempo: com o paciente sentado e os pés
apoiados no chão, marca-se o tubérculo do
navicular e depois em um papel marca-se a
altura do tubérculo do navicular ao solo.



2º tempo: com o paciente em carca, marca-se novamente a altura do tubérculo
navicular em relação ao solo.





• Teste para estabilidade dos músculos intrínsecos dos pés.

• Lunge test:

Objetivo do teste: Avaliação da dorsiflexão ativa em cadeia cinética fechada.


Posicionamento: O paciente deve se posicionar descalço e em ortostatismo de
frente para uma parede e com o membro inferior a ser testado à frente. É
permitido apoiar dois dedos de cada mão na parede para manter o equilíbrio.
Execução: Com o membro testado distante da parede (a partir de 9,5 cm da fita

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métrica), o paciente deve semiflexionar o joelho e realizar uma dorsiflexão de


tornozelo máxima de forma a tocar a parede com seu joelho sem levantar o
calcanhar do pé testado do chão. A cada movimento realizado corretamente, ou
seja, o joelho tocar a parede e o calcanhar não se mover, o paciente deverá
afastar o pé a cada um cm da fita, até a distância impedir o toque do joelho na
parede ou levantar o calcanhar do chão.
Normal: Entre 6,4 cm e 12,6 cm Entre 33,6º e 44º Entre 37,4º e 49º


(reprodução de: RABELLO, 2019)


Podoscópio / Plantigrafia: verificar o arco plantar e zonas de maior pressão na face
plantar.

Marcha: determinar as alterações nos momentos específicos da marcha.


Desabamentos prematuros do calcâneo. Determinar o movimento do hálux na fase de
impulso.

Baropodometria: identificar e quantificar, através de uma plataforma de força, as


pressões específicas em cada ponto da região plantar. Determinar na fase do passo
como estão as pressões na face plantar.

Estabilometria: identificar e quantificar, através de uma plataforma de força, as


oscilações específicas em cada segundo da avaliação.

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Mensuração Arco Plantar


Índice de Chipaux – Smirak (ICS)


• Duas tangentes: uma medial e outra lateral

• Traçar duas retas paralelas

• 1ª ligando o ponto mais medial ao mais lateral na região


a das cabeças dos metatarsos (maior largura da impressão
– linha a)

• 2ª traçada sobre a menor largura do arco longitudinal


plantar (linha b).
b
• Dividir b/a = valor em centímetros




TRATAMENTO DA ENTRADA PODAL

• Eliminar os bloqueios articulares;

• Fortalecer a musculatura intrínseca dos pés

• Trabalhar sobre as fáscias plantares;

• Palmilhas posturais e proprioceptivas.

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TRATAMENTO DA ENTRADA PODAL


Exercícios para músculos intrínsecos dos pés

• Paciente: Em carga
• Execução: O paciente deverá realizar força de contração dos flexores curtos dos pés
(músculos intrínsecos) como se tivesse o objetivo de segurar uma toalha com os pés.
É fundamental que o paciente não realize rotações externas das pernas (neste caso o
exercício estará sendo executado de maneira errada, não trabalhando a musculatura
intrínseca dos pés).

Exercícios para músculos intrínsecos dos pés (footcore)

• Paciente: Em carga
• Execução: O paciente deverá realizar este exercício em dois tempos.
• 1º tempo: o paciente realizará a extensão dos dedos dos pés, formando desta
maneira o arco plantar.
• 2º tempo: sem perder o arco que se formou no 1º tempo, o paciente deverá relaxar
as falanges dos dedos, apoiando-as no solo. É importante neste exercício que não
seja perdido o contato da cabeça dos metas com o solo

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Exercícios para abdutores dos dedos

• Paciente: Em carga
• Execução: O paciente deverá realizar movimentos de abertura dos dedos sem
realizar a extensão dos mesmos.

Técnicas para a fáscia plantar

• Paciente: em decúbito dorsal


• Terapeuta: realiza a extensão dos dedos e traços por toda a extensão da fáscia
plantar.

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BAROPODOMETRIA
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BAROPODOMETRIA
Termo descrito por Piero Galazzo em 1986, podo: pé; baro: pressão; metron: medida
É o estudo da distribuição das pressões plantares tanto estática como dinâmicas,
através de uma plataforma eletrônica; os sensores captam informações sobre as pressões
que ocorrem entre o solo e a superfície plantar. Esta forma de avaliação conduz a
compreensão da biomecânica do pé e sua posterior aplicação em processos patológicos.
Quando ocorre qualquer alteração no apoio, entende-se que haverá interferência na
biomecânica corporal, o que refletirá em sintomatologia nos pés e em outros segmentos.
Definimos então o baropodômetro como um equipamento desenvolvido para a análise
dos pontos de pressão plantar exercido pelo corpo, tanto em posição estática quanto em
movimento. Um software avalia estes impulsos em imagens e dados estatísticos.
Através da utilização do baropodômetro podemos analisar:
Distribuição das cargas em condições ortostáticas;
Estabilometria do paciente em posição estática;
Transferência dinâmica da carga durante a fase do passo;
Picos de pressão e tempo de contato no solo;

* É um instrumento auxiliar à prescrição de palmilhas.
Seguindo dois modelos de avaliação o Europeu e o Americano, podemos verificar duas
formas de posicionamento do paciente na literatura:
Modelo Europeu de avaliação: calcâneos unidos e dedos afastados
Modelo Americano de avaliação: pés paralelos
Testes com os olhos abertos e mandíbulas relaxadas; olhos fechados e dentes
apertados. Desta forma é possível avaliar o impacto das desordens oclusais e alterações
posturais e os efeitos mútuos do
sistema dento-oclusal e oculomotor
entre ambos.
Aparentemente a posição de
30⁰ de angulação entre os pés e
5cm de distância entre os calcâneos
parece ser o mais confortável para
o paciente.
Em conformidade com a
literatura temos o tempo de 40s como
um período preciso para mensuração
dos dados.


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Avaliação através de uma plataforma de força Podotech®


ANALISE ESTÁTICA


• Valor Selecionado:

• Pressão média:

• Pressão máxima:

• Superfície:

• Divisão de massa:

• Apoio global:

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ANALISE DINÂMICA

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ESTABILOMETRIA
“A estabilometria avalia o equilíbrio postural através da quantificação das oscilações
posturais na posição ortostática numa plataforma de força. Envolve a monitorização dos
deslocamentos do centro de pressão (CP) nas direções lateral (X) e ântero-posterior (Y).”

• Centro de Gravidade:

• Pé Direito:

• Pé Esquerdo:

• Oscilação lateral

• Oscilação ântero-posterior

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Centro de Oscilação de Pressão (COP)


Centro de Oscilação de Pressão (COP)
É o ponto de aplicação da resultante de forças verticais atuando na superfície de apoio
e representa um resultado do sistema de controle postural e da força da gravidade, na qual
o indivíduo exerce força nas direções x e y sobre a plataforma de pressão na tentativa da
manutenção da postura.

• COPML; COPy (medial-lateral)

• COPAP; COPx (ântero-posterior)


Em ambos os casos, é necessário avaliar pré e pós intervenção para verificar redução
significativa nos dados dos COPs.

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DESEQUILÍBRIOS POSTURAIS
• Os desvios posturais latero-laterais estão relacionados principalmente às disfunções
de retropé.



• Os desvios posturais antero-posteriores estão relacionados principalmente às
disfunções de médio pé.


Nos desequilíbrios antero-posteriores teremos a tendência de encontrar pacientes
com pés planos e plano escapular posterior e nos pés cavos um plano escapular anterior.


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MARCHA
Forma de locomoção bípede que demanda interação entre os sistemas neuromotor,
sensorial, musculoesquelético, e requer mínimo consumo de energia metabólica.

É uma sequência repetitiva de movimentos dos membros inferiores que move o corpo
para frente enquanto simultaneamente mantém a estabilidade no apoio.

Conceitos em Cinemática

• - cadência: é o número de passos dados em uma unidade de tempo,


normalmente expresso como passos por minuto

• - passo: é o espaço compreendido entre o contato inicial de um pé e o contato


inicial do pé contralateral no solo.

• - passada: é o espaço compreendido entre o contato inicial de um pé no solo e o


novo contato inicial do mesmo pé.

O ciclo da marcha é o período compreendido entre o primeiro contato do pé com o solo até
o próximo contato deste mesmo pé com o solo. É dividido em duas fases:

• APOIO - pé encontra-se em contato com o solo

• BALANÇO - pé é elevado do solo para o avanço do membro.

Perry, 2010, cita como referências para adultos normais os seguinte dados:

• - Velocidade: 82 m/min
• - Cadência: 113 passos/min
• - Comprimento da passada: 1,4m
• - Medida do passo: 0,75m
• - Tempo de balanço: 40% do ciclo
• - Tempo de apoio: 60% do ciclo









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Fases da marcha:

APOIO

ü Apoio do calcanhar
ü Aplanamento do pé
ü Acomodação intermediária
ü Impulso

BALANÇO

ü Aceleração
ü Oscilação intermediária
ü Desaceleração

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PALMILHAS

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PALMILHAS POSTURAIS

Há aproximadamente 35 anos alguns autores atribuíram um papel postural às
palmilhas ortopédicas na prevenção nas alterações da pelve, das escolioses e do tratamento
das lombalgias. Foi então na década de 80 que Bourdiol apresentou um conceito terapêutico
novo, no qual as correções posturais não seriam somente mecânicas, mas sim neurológicas.
Assim, as bases neurofisiológicas propiciaram o surgimento da posturologia.

A confecção de palmilhas posturais teve seu início na escola Francesa onde as
palmilhas eram realizadas dentro de um caráter exclusivamente mecânico. Os
posturologistas foram constatando que este conceito mecânico não trazia respostas
satisfatórias, ignorando-se a propriocepção fina do pé, gerando uma forma de “cegueira
postural”. Com isto foi amadurecendo o conceito de posturologia de forma mais global e
proprioceptiva aplicado atualmente, na qual se utiliza a idéia de estímulos mínimos nas
plantas dos pés para rearmonizar o sistema postural. Apresenta-se então como uma
abordagem preventiva e terapêutica para a regulação dos distúrbios posturais influenciados
pelos pés e reprogramados através da utilização de palmilhas posturais.

Estas palmilhas são compostas por diversos elementos na região plantar pré-definidos
pela avaliação realizada e têm como objetivo reequilibrar e redistribuir corretamente as
pressões plantares no solo. Estes elementos fornecem informações aferentes ao sistema
nervoso e como resposta eferente o corpo produz um reequilíbrio através de reações
reflexas musculares, permitindo desta forma uma reprogramação postural.

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ELEMENTOS
Reflexo Cutâneo-Podal

• Uma estimulação plantar de 20 a 50 gramas ao nível dos primeiros


cuneiformes aumenta o tônus dos músculos rotadores laterais do quadril homolateral.
• Uma estimulação ao nível do processo estilóide do quinta metatarso aumenta
o tônus muscular dos rotadores mediais do quadril homolateral.
• Consiste em estimular zonas reflexas da planta dos pés através de micro
relevos entre 1 e 3 mm.
• Modificação na ativação das cadeias proprioceptivas ascendentes e correção
de variáveis posturais.
• Ocorre pela estimulação dos mecanorreceptores da região plantar atuando
no sistema postural fino.

Na confecção das palmilhas posturais, também descritas como sensoriais, são


utilizados elementos que são fixados na palmilha em contato com a planta dos pés. Estes
elementos fornecem informações ao sistema postural fino e como resposta, o corpo produz
um reequilíbrio postural através das reações reflexas tônicas musculares, corrigindo desta
forma as assimetrias posturais.

Elementos ortopédicos

São os elementos com mais de 3mm de altura. Deve ser evitada ao máximo sua
utilização, pois não estimulam a propriocepção apenas tentam corrigir mecanicamente o
posicionamento de determinada estrutura.

Elementos proprioceptivos

Elementos de 1 a 3mm que estimulam o reflexo de correção.


Agem na propriocepção muscular do pé, gerando modificações na ativação da cadeia
proprioceptiva ascendente.

Não tem por objetivo bascular peças ósseas, mas sim agir por vias reflexas,
modificando a atividade das cadeias musculares ascendentes.

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Barra infra capital
• Geralmente utilizada na
antepulsão do tronco.
• Utilizada para rotação pélvica
homolateral – quando
utilizada unilateral
• Utilizada para estimular a
retropulsão – quando
utilizada bilateral
• Colocada abaixo da cabeça
dos metatarsos.
• Confeccionada com placa de
1 ou 2mm.
• Confeccionada com poron
para conforto.


Barra infra capital sem apoio de
segundo meta


• Utilizada ao observar
calosidade na região medial
do antepé.


• Material poron no espaço
aberto.


• Confeccionada com placa de
2mm.

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Barra infra capital para 2º ao 4º
meta


• Confeccionada com elemento
Poron para aliviar pressão em
neuromas (conforto)



Barra Infra Capital para o 1º
metatarso

• Utilizada ao observar falta de


contato do 1º metatarso na
fase de impulso da marcha.

• Confeccionada com placa de


2mm.

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Barra Retro Capital



• Utilizada nos casos de pé
cavo grau 2 e 3.
• Estimulação de tendão
dos flexores.
• Diminuição do tônus da
cadeia posterior.
• Confeccionada com placa
de 2 ou 3mm.

Barra prolongada com Poron


Utilizada para conforto no
arco longitudinal,
principalmente nos casos de
fasciite plantar.

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Barra do calcâneo posterior


• Utilizada nos casos
retropulsão do corpo.

• Promove a rotação pélvica


contralateral – quando
utilizada unilateral

• Promove a antepulsão do
tronco – quando utilizada
bilateral

• Confeccionada com material

de 2 ou 3mm



Abdutor do 5º meta


• Elemento muito utilizado,
para rotação tibial e pélvica.

• Auxilia a construção do arco


longitudinal lateral.

• Estimula o ventre muscular


do abdutor do 5º metatarso,
gerando um estímulo
rotatório medial.

Confeccionada com placa de



3mm.

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Infra cuboide

• Elemento mecânico para


rotação interna do
cubóide.
• Favorece o equilíbrio
pélvico nos desvios
laterais.
• Estimula a transferência
de peso contralateral
• Geralmente utilizada em
conjunto com o elemento
abdutor do 5º metatarso.
Confeccionada com
placa de 2 ou 3mm.


Infra estiloide

• Estímulo no tendão do
fibular.

• Elemento rotacional
como o abdutor do 5º
meta

• Confeccionada com
placa de 3mm.


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Infraestilocubóide
• Estímulo no tendão do
fibular.

• Elemento rotacional,
colocado sob o processo
estilóide do quinto
metatarso.

• Durante a marcha, após o


apoio do calcâneo faz o
bloqueio da rotação externa.

• Estímulo anti-rotação
externa do membro inferior.

• Confeccionada com placa de
3mm

Infra Calcâneo-navicular

• Estímulo no ventre do
abdutor do hálux
• Elemento rotacional,
colocado sob o calcâneo e
navicular
• Durante a marcha, após o
apoio do calcâneo faz o
bloqueio da rotação interna.
• Estímulo anti-rotação
interna do membro inferior.
• Confeccionada com placa de
3mm.

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Abdutor do hálux


• Elemento muito utilizado,
para rotação tibial e pélvica.

• Estímulo proprioceptivo
medial, gerando um estímulo
rotatório lateral.

• Auxilia na construção do arco


longitudinal medial.

• Confeccionada com placa de


3mm.

Cunha antivalgo


• Elemento antivalgizante.

• Estimula a correção do
calcâneo valgo.

• Placa de 3mm, podendo ser


utilizado elementos
ortopédicos em casos
extremos.

• Confeccionada com placa de


3mm.

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Cunha antivaro


• Elemento antivarizante.

• Estimula a correção do
calcâneo varo.

• Placa de 3mm, podendo ser


utilizado elementos de outras
espessuras em casos
extremos.

• Confeccionada com placa de


3mm.


Botão Flexor
• Colocado sobre os
metatarsos
• Estímulo dos flexores
• Ação de conforto
• Pode ser utilizado como
elemento mecânico.
• Promove a retropulsão
bilateral.
• Confeccionada com placa
macia de 5mm.

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Hemicúpula Postural


• Utilizado raramente, para
grau 3 de pé plano.

• Pode ser utilizado como


conforto com placa de Poron
em casos de dores nos pés
(principalmente no arco
plantar).


• Placa de até 6mm.


• Taloneta


• Utilizada para o membro
inferior mais curto, sob o
calcâneo.

• Auxílio na rotação anterior
da pelve – estímulo
proprioceptivo até 3mm .

• Confeccionada com placa a
partir de 1mm até 6mm.

• Único elemento utilizado


abaixo da placa base.



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Acabamento dos elementos:

Perfil Formato Material

Botão Flexor


5mm

Cunhas e
Cones

2 ou 3mm

Geral 2 ou 3mm

Taloneta 2 ou 3mm


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MATERIAIS PARA CONFECÇÃO



Descrição Finalidade

Placa base Base para palmilha básica

Placa base com forro Base para palmilha moldada

Resina para arco Base para manutenção do arco plantar

Elementos Confecção de elementos de 2mm

Elementos Confecção de elementos de 3mm

Botão Bege Confecção do elemento botão flexor

Poron 3mm Conforto em pontos de pressão

PS SHOCK 2mm Conforto em pontos de pressão

PS SHOCK 3mm Conforto em pontos de pressão

Cobertura EVA Preto / Verde Acabamento EVA (PERF - com furos)




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AVALIAÇÃO
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AVALIAÇÃO
Inibição das entradas posturais: O teste inicia-se com a avaliação dos movimentos
dolorosos na estrela de dor (amplitude e dor). A seguir mudamos a informação da entrada
postural e testamos os movimentos dolorosos novamente. Isso pode ser feito com todas as
entradas posturais.

Até o momento não existe uma comprovação clássica destes testes.

Porém, estudos indiretos e prática clínica, nos dão boas informação. Quando testamos o STP
é possível observar uma boa relação de teste e reposta positiva ou negativa. Quando
estamos testando a dor, existem vários parâmetros para serem avaliados, principalmente o
tipo de dor que o paciente apresenta. Basicamente, quando o teste é positivo para dor (mais
que 50%) ele nos dá uma ótima relação para tratamento. No entanto se ele é negativo, mas
tem características de uma com alteração do STP, mais teste positivo para STP não devemos
excluir o tratamento.

• Entrada podal: colocar um elemento na(s) alteração(ões) que mais chame atenção.
(Principalmente retro-pé e/ou perna curta);
• Entrada ocular: o paciente com olhos fechados realizar movimentos oculares para
desprogramar a entrada postural, 3x cada movimento para cima, para baixo, para
um lado e para outro.
• Entrada dento-oclusal: colocar um palito ou gaze entre os incisivos, realizar
movimentos com a mandíbula. Em alguns casos será necessário suprir a ausência de
dentes com uma gaze. Ou colocar sustentações em pontos específicos nos dentes,
relacionados à oclusão do paciente.
• Cicatriz: palpar a cicatriz e deslizar os tecidos no sentido mais fácil e/ou mais restrito,
em diferentes profundidades.
• Vísceras: realizar um lift na víscera.

Teste de convergência podal

Diversos autores como Villeneuve e Parpay, Pradier, Guillaume, para tratar o STP é
imprescindível normalizar as interferias. Alterações mandibulares, espinhais irritativas
podais, alterações cicatriciais e viscerais.
Paciente: Decúbito dorsal, braços ao longo do corpo, sem tocar os dentes.
Terapeuta: faz um contato nos calcanhares do paciente. Reproduz 5-6 vezes o
movimento de rotação interna e observa a resistência do tônus dos rotadores
externos.
Rotação cervical: Deve inibir o tônus do lado da rotação.
Olho: normalmente o tônus para o lado que o paciente olha, diminui.

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Dento-oclusal: Teste os rotadores. 1 - Peça que o paciente aperte os dentes. 2-


Coloque uma placa fina nos dentes posteriores (paciente anda e deglute). 3 –
posicione a língua de forma correta. 4 – cubra espaços que a língua possa estar
ocupando. Novo teste, se houver mudança indica um tratamento de oclusão.
Podal: estimular navicular e cuboide e observar a normalização do tônus.

Testes do Sistema Tônico Postural

Teste Posturodinâmico:

Paciente: em pé;
Terapeuta: atrás do paciente, a altura do nível a ser avaliado (pelve, torácica,
occipital), sendo um contato inespecífico na região
Execução: pedir para paciente realizar latero-flexão e observar se o nível testado do
mesmo lado da latero-flexão se anterioriza.
Interpretação:

Teste do Polegar Ascendente (Teste de Bassani)

Paciente: em pé;
Terapeuta: atrás do paciente, a altura do nível a ser avaliado (L5, T12, T1 - outros),
contato com os polegares leve e alinhado nos níveis citados;
Execução: Pedir uma flexão da coluna lombar até o paciente encostar as mãos no
joelho, os polegares devem permanecer simétricos, a assimetria indica alteração no
tônus muscular. Normalmente uma elevação sempre do mesmo lado indica uma
alteração do STP e quando temos apenas um local invertido, existe um indicativo de
problema mecânico.

Teste Romberg Postural

Ao fechar os olhos existe uma mudança na tática postural.


Paciente: ortostático. Pés descalços, calcanhares juntos e abertos 300. Braços
esticados na horizontal, mãos unidas e dedos indicadores apontados para frente.
Terapeuta: à frente do paciente com os indicadores na mesma posição.
Observar durante 20 segundos.
Resultado esperado – observar pequenas oscilações anteriores e posteriores.
Inclinação da cabeça para o mesmo lado da rotação do tronco do paciente.

Teste de Rotação da Cabeça

Paciente: em pé;
Terapeuta: atrás do paciente estabiliza a cintura escapular do paciente para que o
mesmo não realize rotação do tronco;
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Execução: pedir rotação cervical e graduar a amplitude do movimento.


Teste de Cinesiologia Aplicada: Avaliação do tônus do músculo deltoide ou extensores


do punho.

Avaliação de perna curta: Perna curta direito (exemplo)

- crista ilíaca mais baixa à direita;


- EIAS e EIPS mais baixa à direita;
- Na flexão máxima do tronco observar – pelve mais baixa à direita e gibosidade
torácica à esquerda.

Buscas por Parasitas Posturais

• Bloqueios dos pés;


• Cabeça da fíbula;
• Púbis;
• Primeira costela;
• Alterações Viscerais/cicatrizes.

Avaliação podal

• Vista posterior (retropé)


• Apoio unipodal
• Vista anterior (assimetrias)
• Podoscópio / Plantigrafia
• Marcha
• Baropodometria
• Estabilometria

Avaliação da entrada ocular

• Teste de mobilidade ocular


• Teste de convergência
• Teste de heteroforias

Avaliação da entrada dento-oclusal

• Análise da classe oclusal


• Espaço C0-C2;
• Avaliação da Lateralidade;
• Linha zigomático-esternal;

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• Avaliação dos côndilos mandibulares


• Avaliação da musculatura

Avaliação das cicatrizes

• Existência de hiperestesia ou de zona insensível.


• Hipertrófica ou retraída (estirar longitudinalmente para sentir algum relevo).
• Coloração.
• Queda do pulso radial quando a tocamos suavemente.
• Neutralizar momentaneamente a cicatriz (frio ou calor).

Avaliação postural

• Plano escapular: anterior / alinhado / posterior


• Cintura escapular: Básculas e rotações
• Cintura Pélvica: Básculas e rotações

Avaliação com elementos

Após a colocação dos elementos, verificar

• Quadro álgico do paciente


• Vista posterior dos pés em apoio bipodal
• Polegares ascendentes
• Cinesiologia aplicada
• Rotação cervical
• Teste posturodinâmicos
• Assimetrias residuais (rotações e inclinações)
• Estabilometria e baropodometria.

OBSERVAÇÕES:

- O TESTE POSTURAL EM PÉ É MUITO MAIS SENSÍVEL PARA ESTÍMULOS PODAIS, E MUITAS VEZES
MODIFICA POUCO COM OUTRAS INFORMAÇÕES.

- O TESTE DAS ENTRADAS OCULAR E DENTO-OCLUSAL DEVE SER FEITO COM AS MANOBRAS DE
CONVERGÊNCIA PODAL, POLAGAR ASCENDENTE E POSTURODINÂMICO.

- IMPORTANTE ELIMINAR DORES NOS PÉS E BLOQUEIOS ARTICULARES OU CICATRICIAIS PARA


CONTINUAR O TRATAMENTO OU AVALIAÇÃO DO STP.

- A MANIPULAÇÃO DO STP É EFICAZ COM O TRATAMENTO OCULAR E PODAL.


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MANUTENÇÃO E ALTA
DIA O QUE FAZER?

1ª Consulta Avaliação e prescrição da palmilha se necessário à Confecção

2ª Consulta Reavaliação do elementos e modificações na palmilha (se necessário)

(90 dias)

3ª Consulta Reavaliação do elementos e modificações na palmilha (se necessário)

(90 dias)

4ª Consulta Reavaliação do elementos e modificações na palmilha (se necessário).


Caso seja possível alta e orientação sobre o desmame.
(180 dias)

5ª Consulta Reavaliação do elementos e alta. Orientação ao desame.

(180 dias)


Orientações ao entregar a palmilha:
Obs.:



Orientações para o desmame:

Após a retirada dos elementos é necessário um desmame da palmilha. Feito da


seguinte forma:
Utilizar a palmilha dia sim dia não por uma semana;
Utilizar a palmilha 2 dias não, um dia sim por uma semana;

- Continuar esta tendência até que o paciente consiga ficar totalmente sem a palmilha.

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CONFECÇÃO PALMILHA BÁSICA


1) Com o gabarito do tamanho exato para o paciente, desenhar na placa base o
formato da palmilha.



2) Após desenhar o gabarito na placa base, cortar com uma tesoura o contorno feito.



3) Desenhar na plantigrafia o mesmo gabarito utilizado na placa base.

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4) Desenhar na plantigrafia o calcâneo, a metade do calcâneo e traçar uma reta em direção


aos metatarsos.



5) Desenhar a linha proximal da cabeça dos metatarsos



6) Desenhar os elementos na plantigrafia.


7) Com o auxílio de um estilete afiado, cortar o desenho dos elementos.

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8) Desenhar o local dos elementos na placa base previamente cortada.

9) Aquecer a placa base com um soprador térmico e colocar os elementos no local


previamente desenhado. Feito isso, cortar o excesso de material das bordas da
palmilha.

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10) Passar cola por cima dos elementos



11) Colar a cobertura sobre os elementos e inserir na termoprensa com a cobertura
voltada para cima.



12) Segurar a termoprensa por aproximadamente 10s e deixar moldando por 3minutos à
80º.



13) Dar o acabamento necessário nas laterais da palmilha.

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CONFECÇÃO PALMILHA MOLDADA


1) Colar, com o soprador térmico, a placa de sustentação de arco plantar na placa base
esportiva. O desenho do exemplo é um pé DIREITO.



2) Realizando o mesmo procedimento para confecção de palmilhas básicas, desenhar e
colar (com soprador térmico) os elementos nesta placa base.



3) Passar cola em spray por cima dos elementos previamente posicionados

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4) Colar a cobertura sobre os elementos (novamente utilizamos abaixo o exemplo de
um pé DIREITO) e colocar na termoprensa por 3 minutos à 80º, com a cobertura de
EVA voltada para cima.




5) Retirar da termoprensa, colocar sobre a espuma (previamente protegida com
plástico filme) e moldar nos pés do paciente, com o mesmo em pé.




6) Dar o acabamento inclinado nas laterais da palmilha, sem diminuir o espaço lateral
da cobertura superior.

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Botão
Cunha anti valgo
Abdutor do hálux

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Cone pronador
Barra Infra Capital
Abdutor do 5º meta

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Barra retro capital
Cubóide

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AVALIAÇÃO POSTUROLOGIA - ___ / ___ / 201_

Nome:

Idade: Data de Nascimento ___ / ___ / ___

Profissão:

Endereço:

Cidade:

Telefone: ( ) Celular:

e-mail:

Indicação:


Avaliação Clínica
Queixa principal:___________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
História Clínica:____________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________

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Obstáculos
Cicatriz SIM NÃO Local:
Patológica:

Estrela de dor

Lombar Dorsal Cervical


Teste de Inibição
Entrada Podal - +

Entrada Ocular - +

Entrada Dento-oclusal - +

Cicatriz - +

Vísceras - +




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Avaliação Postural (reavaliar com elementos)


Plano Normal Anterior Posterior
Escapular:
Ombro Baixo: N D E Ombro Anterior N D E

Pelve Baixa: N D E Ilíaco Anterior N D E

Perna Curta: SIM NÃO D E

Testes Associados (re-testar com elementos)
Teste Posturodinâmico Lombar E D
Torácica E D
Cervical E D

Polegar ascendente:
E D E D E D
T12/L1 C7/T1
L5/S1

Rotação da Cabeça E D
Pouca Pouca
Moderada Moderada
Normal Normal

Cinesiologia aplicada: Músculo testado:

Romberg Postural




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141
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Entrada Podal
Pés: Retropé valgo Retropé varo Antepé valgo Antepé varo


E D E D E D E D

Assimétricos Desarmônicos

+E +D
Apoio unipodal:

Impressão plantar:
(podoscopia) Plano E D

Cavo E D

Testes específicos


Jack Test Lunge test:
- +
E D
Navicular Drop Test Estabilidade da musculatura
hiperpronação intrínseca
D - +
E D

Convergência podal Rotação cervical

Olho

Dento-oclusal

Podal

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Dinâmica

Marcha:



Obs:





Entrada Ocular
Mobilidade:



HIpoconvergência D E

bilateral sem alteração

Cover-test exo eso hipo hiper
orto

(em caso de assimetria) Direito: Esquerdo:
Haste de Maddox exo eso hipo hiper
orto

(em caso de assimetria) Direito: Esquerdo:


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Entrada Dento-Oclusal
Tratamento Dentário: Qual:

Aperto dentário Range dentes Faz uso de placa

Oclusão: Classe 1 Classe 2 Classe 3
Div 1 Div 2
Ausência de dentes: Não Sim Qual:

Posicionamento de Correto Incorreto


língua
Espaço sub-occipital Normal Aumentado Diminuído

Linha
zigimático-esternal Norma Anterior

Desvio lateral na
abertura da boca D (________) E (________)

Amplitude da Normal Aumentada Reduzida
aberturada boca
Avaliação da C1 Rodada C2 Rodada Sem alteração
rotação C1 e C2 D E D E C1 C2
Restrição da
lateralidade da D (________) E (________)
mandíbula

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