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Atenção Primária
(Cirurgia Ambulatorial)
Introdução
O Médico Especialista em Medicina de Família e Comunidade, realiza
diversos procedimentos de cirurgia ambulatorial.
Bem como todo médico deve ter em sua formação contato com os
principais problemas que necessitam de intervenção cirúrgica imediata,
quer seja ele indicando o procedimento para um cirurgião ou seja ele
mesmo realizando o procedimento que esteja capacitado para tal.
Quando falamos em procedimentos ambulatoriais, também incluímos
procedimentos não – cirúrgicos como remoção de corpo estranho do
ouvido, lavagem de ouvido, sondagem vesical...
Na aula de hoje iremos abordar especialmente os procedimentos de
cirurgia ambulatorial mais frequentes na prática da Atenção Primária à
Saúde.
Cuidados Gerais com o Paciente
https://www.slideshare.net/ALINEBANDEIRA9/instrum
entais-cirrgicos-aula-6
Técnicas assépticas
Deitar o Pct
Reações psicogênicas. (resposta vasovagal com palidez cutânea,
diaforese, hiperventilação, hipotensão e bradicardia)
Altas concentrações na corrente sanguínea podem levar a efeitos
cardiovasculares ou no SNC.
Toxicidade no SNC
Padrão temporal de estabelecimento dos sintomas
que reflete a resposta à dose.
Ferimentos limpos:
contaminação bacteriana
mínima; ferimento com
menos de 6 horas de
evolução.
Ferimentos contaminados:
evolução de mais de 6
horas.
Tratamento dos Ferimentos
Avaliar a extensão do ferimento e quando encaminhar para serviços
de maior complexidade é tão importante quanto tratar o ferimento.
Ferimento aberto superficial: lavar com água e sabão neutro e em
seguida cobrir com gaze ou pano limpo para evitar contaminação.
Ferimento aberto profundo: cobrir o local com gaze ou pano limpo.
Na presença de sangramento fazer compressão local sobre o
curativo. Se o ferimento estiver localizado no braço ou na perna
elevar o membro ferido acima do nível do tórax se essa manobra não
causar dor.
Observar se a vítima apresenta sinais de choque e encaminhar a um
hospital para realização de procedimento indicado, provavelmente
uma sutura cirúrgica.
Tratamento dos Ferimentos
O fechamento primário pode ser feito de imediato (até 6 horas entre
lesão e início de tratamento), ou retardado. Quando há contra-
indicação para fechamento do ferimento, o tratamento é feito de
forma aberta podendo ser fechado de forma secundária.
O uso sistêmico de antibioticoprofilaxia por 24 a 48 horas está indicado
nas seguintes situações: ferimentos muito contaminados, ferimentos
moderadamente contaminados em que haja fatores locais ou
sistêmicos que diminuam a resistência à infecção. Pode ser indicado
também nos casos em que o desenvolvimento da infecção, embora
pouco provável, possa ser desastrosa.
Verificar a situação da Vacina contra o tétano.
Técnicas de Sutura
A escolha do material adequado e o método de sutara correto são as chaves
para o sucesso do procedimento.
Suturas em pele devem ser feitas cuidadosamente pois correspondem à
“apresentação do cirurgião”, devem ser utilizados fios inabsorvíveis tipo nylon ou
poliéster que promovem menor reação tecidual, deixando cicatrizes mais
estéticas.
As agulhas devem ser seguradas por um porta-agulhas na região media para
1/3 anterior e introduzidas no tecido (1 a 5 mm da borda) através de um
movimento de arco.
Nós servem para aproximar os tecidos sem causar tensão excessiva.
Nó simples é o mais fácil e o mais seguro para a maioria dos casos.
As bordas da lesão devem ser evertidas antes da sutura, isso permite uma
melhor cicatrização, evita a inversão e o estiramento.
Nós Cirúrgicos
Os nós cirúrgicos têm extrema importância durante o ato cirúrgico para hemostasia e síntese.
O nó bem-executado exige atenção aos seguintes itens:
não deve ser cruzado, sob risco de rompimento;
o primeiro nó não deve estar frouxo;
deve-se empregar forças iguais em ambos os braços do fio, sem deslocar o nó;
na execução do segundo nó, evita-se a tração do primeiro já executado, pois qualquer
tração mais intensa removerá o primeiro nó;
o número de nós varia de acordo com o tipo de fio empregado e com os tipo de tecido.
Os fios finos e monofilamentares (mononylon e Prolene), pela propriedade de “memória” do
fio, exigem a execução de mais de três nós.
A quantidade de pontos necessária para uma sutura adequada depende do local
anatômico e sua função e do calibre e tipo de fio empregado.
O essencial é que se estabeleça os três objetivos básicos da sutura (aproximação,
recobrimento e hemostasia) quanto for necessário.
O mesmo deve estabelecer o tempo de retirada dos pontos (quando necessário). Quanto
antes a retirada do fio de sutura, desde que observado o tempo para cicatrização do
tecido, melhor o resultado estético e menor a reação tecidual.
Escolha do Tipo de Sutara
e dos Fios
Sutura Simples Interrompida
É o tipo mais básico e mais utilizado.
Agulha entra à 90* através do tecido de um lado, passando
através de igual quantidade de tecido no lado oposto e o nó é
amarrado. Os nós devem ser colocados fora da linha de incisão.
O próximo ponto interrompido deve ser colocado a uma distância
igual ao tamanho do ponto anterior.
Ponto em U vertical (Donatti)
GUSSO, G.; POLI NETO, P. Gestão da clínica. In: GUSSO G.; LOPES, J.
M. C. (Org.). Tratado de medicina de família e comunidade:
princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012.
NOURI, K.; Leal-Khouri, S. Técnicas em Cirurgia Dermatológica, 1ª
Edição. Rio de Janeiro, Di-Livros Editora Ltda, 2005.
Procedimentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2011.
Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da
cirurgia/Fábio Shimitd Gooffi coordenador ... [et al]; ilustrações José
Gonçalves Junior, Edgard Lopes Benassi, Ester L. R. Buenno. – 4. Ed. –
São Paulo: Editora Atheneu, 2007.