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Doenças ocupacionais, acidente do trabalho e conduta médico-pericial

PROFESSORES: Victor Maia e Danielle Alves

Prezado futuro AFT, seja bem-vindo!


É com grande satisfação que inicio o curso da parte específica de
doenças ocupacionais, acidente do trabalho e conduta médico-pericial.
Veja a parte do edital que cobriremos (Item 3 de Segurança e Saúde no
Trabalho):

• Conceito e epidemiologia;
• Impacto do trabalho sobre a saúde e segurança dos trabalhadores;
• Indicadores de saúde-doença dos trabalhadores;
• Situação atual da saúde dos trabalhadores no Brasil;
• Patologia do trabalho;
• Conduta pericial;
• Normas Técnicas das LER/DORT;

O curso será dividido em três aulas, abordando todos os itens do edital.


Nosso objetivo não é nos tornar peritos no assunto, mas sim passar no
concurso. Nesse sentido, o curso pretende cobrir 80% do assunto em
profundidade utilizando apenas 20% do esforço. Sabemos que o conteúdo é
muito vasto, e o aprovado deve estudar com eficiência! Veja abaixo o nosso
calendário.

Aula 1 Doenças ocupacionais 26/7/13


Aula 2 Acidente do trabalho 5/8/13
Aula 3 Conduta médico-pericial 12/8/13

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Ferramenta fundamental para o aprendizado é o fórum de dúvidas. Do


começo ao final do curso estarei a sua disposição para tirar todas as dúvidas
que surgirem!
Agora, falando um pouco de nós professores. O Victor é Analista de
Finanças e Controle da CGU, formado em Engenharia Civil-Aeronáutica no ITA.
Danielle é médica (CRM/PR 23400) concursada no Paraná, formada em
Medicina pela UFRN e especialista em Medicina do trabalho (PUC/PR).
Espero que aproveite o curso e que tenha sucesso na sua empreitada.
Termino com uma frase de Confúcio, que sempre me inspira. Boa aula!

“Em todas as coisas o sucesso depende de uma preparação


prévia, e sem tal preparação o fracasso é certo.”

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Doenças ocupacionais

Doença ocupacional é designação de várias doenças que causam


alterações na saúde do trabalhador, provocadas por fatores relacionados com o
ambiente de trabalho. Elas se dividem em doenças profissionais ou
tecnopatias, que são causadas por fatores inerentes à atividade laboral, e
doenças do trabalho ou mesopatias, que são causadas pelas circunstâncias
do trabalho. As primeiras possuem nexo causal presumido, mas nas segundas
a relação com o trabalho deve ser comprovada.

Doenças ocupacionais

Doença Doença do
profissional trabalho
Inerente à atividade laboral Circunstâncias do trabalho

Relação com o trabalho deve ser


Nexo causal presumido
comprovada

Ex: surdez provacada por


Ex: intoxicação provocada pelo
trabalho em local
chumbo
extremamente ruidoso

As mais comuns são doenças do sistema respiratório e da pele. Os


cuidados são essencialmente preventivos, pois a maioria das doenças
ocupacionais são de difícil tratamento. Exemplos: silicose, asbestose,
dermatite de contato, câncer de pele ocupacional.

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Uma doença ocupacional normalmente é adquirida quando um


trabalhador é exposto acima do limite permitido por lei a agentes químicos,
físicos, biológicos ou radioativos, sem proteção compatível com o risco
envolvido. Essa proteção pode ser na forma de equipamento de proteção
coletiva (EPC) ou equipamento de proteção individual (EPI). Existem também
medidas administrativas/organizacionais capazes de reduzir os riscos. As
principais vias de absorção de agentes nocivos são a pele e os
pulmões.
No Brasil, a doença ocupacional é equiparada ao acidente de
trabalho, gerando os mesmos direitos e benefícios.

É importante diferenciar o nexo causal do nexo técnico.

Nexo causal Nexo técnico


Correlaciona a
Correlaciona
doença com o
o quadro
risco presente
clínico com a
no ambiente
doença
de trabalho

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1. (Cespe – Correios – 2011) Doença endêmica adquirida por


trabalhador segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, ainda que resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho, não é considerada
doença do trabalho.

Resolução:
Doença endêmica é uma doença ou agentes infecciosos que ocorre numa
área geográfica ou grupo. Ela pode ser holoendêmica onde a infecção começa
cedo afetando as crianças de uma população. Também pode ser hiperendémica
ocorrendo com todos os grupos igualmente.
Alguns exemplos de doenças endêmicas no Brasil são: malária,
leishmaniose, esquistossomose, febre amarela, dengue, tracoma,doença de
chagas, peste, filariose e bócio.Em Portugal, a hepatite A é uma doneça
endêmico, pois sempre existem casos.
As doenças de trabalho são aquelas que aparecem devido ao esforço
físico que é pedido no trabalho. Exemplos disso são os dentistas que
desenvolvem uma dor nos ombros pela má posição em que trabalha, e
telefonistas que desenvolvem uma tendinite por realizar sempre os mesmos
movimentos.
Não são consideradas como doença do trabalho a doença degenerativa;
a inerente a grupo etário; a que não produz incapacidade laborativa; a
doença endêmica adquirida por segurados habitantes de região onde ela se
desenvolva, salvo se comprovado que resultou de exposição ou contato
direto determinado pela natureza do trabalho.

Gabarito: E

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2. (Cespe – Correios – 2011) Doença profissional é aquela


produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade.

Resolução:
A doença profissional é aquela produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar à determinada atividade e constante da
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e o da
Previdência Social. Ex: Saturnismo (intoxicação provocada pelo chumbo) e
Silicose (sílica).
Já a doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente (também constante da relação supracitada). Ex:
Disacusia ( surdez ) em trabalho realizado em local extremamente ruidoso.

Gabarito: C

3. (Cespe – IFB – 2011) A pneumoconiose de trabalhadores do


carvão é doença profissional causada pela inalação de poeira de
carvão mineral, que se deposita nos alvéolos pulmonares e gera
reação tissular.

Resolução:
A doença profissional é aquela produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar à determinada atividade e constante da
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e o da
Previdência Social.

Gabarito: C

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4. (Cespe – TJES – 2011) Aspectos ergonômicos associados ao


planejamento inadequado do local de trabalho, embora possam
ser considerados fatores de risco à saúde do trabalhador, não se
relacionam ao desenvolvimento, propriamente dito, de doença
ocupacional.

Resolução:
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria
organização do trabalho.
A questão erra ao excluir os aspectos ergonômicos dos possíveis
causadores de doença ocupacional.

Gabarito: E

5. (Cespe – INSS – 2008) Doença profissional típica é aquela em


que não há nexo causal presumido em lei, ou seja, não tem
relação com a atividade que o empregado desempenha, sendo
reconhecida pela previdência social somente após a realização de
perícia.

Resolução:
A doença profissional é aquela produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar à determinada atividade e constante da
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e o da
Previdência Social.
As doenças profissionais consistem naquelas enfermidades vinculadas à
profissão em si, e não à forma como a atividade é realizada. Nestes casos, há
presunção absoluta – jure et de jure – da existência de nexo causal entre a
doença e o trabalho, de forma que basta a prova da prestação do serviço e do
acometimento da doença profissional.

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Gabarito: E

6. (Cespe – Correios – 2011) Doença do trabalho é aquela adquirida


ou desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.

Resolução:
Definição correta!

Gabarito: C

7. (Cespe – Correios – 2011) São consideradas doenças do


trabalho: doença degenerativa, doença inerente ao grupo etário
e a que não produz incapacidade laborativa.

Resolução:
Não são consideradas como doença do trabalho a doença degenerativa;
a inerente a grupo etário; a que não produz incapacidade laborativa; a doença
endêmica adquirida por segurados habitantes de região onde ela se
desenvolva, salvo se comprovado que resultou de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.

Gabarito: E

O diagnóstico de uma doença relacionada ao trabalho, dado pelo médico


do trabalho, tem implicações médico-legais e previdenciárias que necessitam
ser conhecidas e cumpridas pelos profissionais. Quanto às doenças
profissionais do trabalho e relacionadas ao trabalho, julgue os itens abaixo.

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8. (Cespe – Banco da Amazônia – 2010) Para reduzir e(ou) evitar


dores lombares frequentes, recomenda-se à educação em saúde
laboral abordar temas como mecânica corporal, posturas e
exercícios adequados para o relaxamento e fortalecimento
muscular.

Resolução:
De fato, à educação em saúde laboral pode reduzir ou evitar dores
lombares frequentes. Ressalta-se que dores nas costas é a líder absoluta em
causas de afastamento no trabalho.

Gabarito: C

Considerando as profundas modificações que ocorrem nos processos de


trabalho, no mundo inteiro, em decorrência das inovações tecnológicas e da
pressão econômica exercida pela globalização, julgue os próximos itens, que
dizem respeito à relação entre saúde/doença e ambiente de trabalho.

9. (Cespe – TJES – 2011) A mecanização dos processos de trabalho


tem ocasionado o surgimento de novos fatores de risco ao
ambiente de trabalho.

Resolução:
Ao longo da história, os seres humanos não sofreram tantas
modificações, enquanto as máquinas, os equipamentos e as rotinas de
trabalho estão em permanente transformação com a substituição do trabalho
manual por trabalhos mecanizados e automatizados, computadores e robôs,
significando que o desenvolvimento tecnológico já ultrapassou a capacidade
humana de adaptação tanto física quanto mental.

Gabarito: C

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10. (Cespe – TJES – 2011) A substituição de tecnologias antigas


ou obsoletas, principalmente nos países em desenvolvimento,
tem causado o desaparecimento de algumas doenças
relacionadas ao trabalho.

Resolução:
Pelo contrário! Na verdade as novas tecnologias tem causado o
aparecimento de novas doenças relacionadas ao trabalho.

Gabarito: E

O ser humano possui defesas orgânicas que o auxiliam na proteção


contra riscos ambientais e ocupacionais. No entanto, exposições frequentes e
contínuas a riscos favorecem a ocorrência de determinadas doenças
ocupacionais. Considerando a toxicologia ocupacional, julgue os seguintes
itens.

11. (Cespe – TJES – 2011) A intoxicação por mercúrio ocorre


por inalação ou absorção pela pele, sendo efeito comum dessa
intoxicação o acúmulo desse elemento químico no sistema
nervoso central do indivíduo intoxicado.

Resolução:
De fato, as doenças ocupacionais mais comuns são doenças do sistema
respiratório e da pele.

Gabarito: C

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12. (Cespe – TJES – 2011) A pele funciona como excelente


barreira contra agentes químicos procedentes do ambiente de
trabalho, proporcionando ao paciente defesa satisfatória contra
tais agentes.

Resolução:
Errado. Na verdade as doenças ocupacionais mais comuns são doenças
do sistema respiratório e da pele.

Gabarito: E

13. (Cespe – TJES – 2011) Doenças respiratórias adquiridas em


ambientes de trabalho são mais frequentes quando há, nesses
ambientes, partículas de pó com diâmetros pequenos, como as
de amianto e bauxita.

Resolução:
As exposições inalatórias em ambientes de trabalho englobam extensa
variedade de agentes, gases, vapores, névoas, neblinas e aerossóis com
potencial de causar reações no sistema respiratório. São particularmente
danosas as partículas de pó com diâmetros pequenos, como as de amianto e
bauxita.

Gabarito: C

Os profissionais da saúde estão expostos a agentes químicos e biológicos


que podem provocar acidentes e doenças profissionais. Acerca da legislação da
medicina e segurança do trabalho relacionada a esse tema, julgue os itens
subsequentes.

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14. (Cespe – Banco da Amazônia – 2010) Os trabalhadores dos


serviços de saúde devem receber vacinas fornecidas
gratuitamente pelo empregador.

Resolução:
Perfeito! De acordo com a NR-32 do Ministério do Trabalho.

Gabarito: C

15. (Cespe – Banco da Amazônia – 2010) Todo recipiente que


contém produto químico deve ser identificado com o nome do
produto, a composição química, a concentração e as datas de
envase e de validade.

Resolução:
Exato! Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou
fracionado deve ser identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do
produto, composição química, sua concentração, data de envase e de validade,
e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento.

Gabarito: C

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Epidemiologia

Epi Sobre
Demos Povo
Logos Estudo

Epidemiologia é uma ciência que estuda quantitativamente a


distribuição dos fenômenos de saúde/doença, e seus fatores condicionantes
e determinantes, nas populações humanas. Alguns autores também incluem na
definição que a epidemiologia permite ainda a avaliação da eficácia das
intervenções realizadas no âmbito da saúde pública.
Principais usos:
• Diagnóstico da situação da saúde
• Investigação etiológica (causas)
• Determinação de riscos
• Aprimoramento na descrição do quadro clínico
• Determinação de prognósticos
• Identificação de síndromes
• Classificação de doenças
• Verificação de confiabilidade de diagnósticos
• Avaliação de tecnologia, programas ou serviços
• Análise crítica de trabalhos científicos

Considerada como a principal “ciência básica” da saúde coletiva, a


Epidemiologia analisa a ocorrência de doenças em massa, ou seja, em
sociedades, coletividades, classes socias, grupos específicos, dentre outros
levando em consideração causas categoricas dos geradores estados ou eventos
relacionados à saúde das populações características e suas aplicações no
controle de problemas de saúde.
Desta maneira podemos entender a epidemiologia como a ciência
que estuda o comportamento das doenças em uma determinada
comunidade, levando em consideração diversas características ligadas à
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pessoa, espaço físico e também tempo, desta maneira é possível determinar as


medidas de prevenção e controle mais indicadas para o problema em questão
como também avaliar quais serão as estratégias a serem adotadas e se as
mesmas causaram impactos, diminuindo e controlando a ocorrência da doença
em análise.

16. (Cespe – BRB – 2010) A epidemiologia hoje é considerada


um ramo das ciências da saúde que se limita ao estudo da
distribuição de doenças na população.

Resolução:
A epidemiologia não se limita ao estudo das doenças da população, pois
assim poderia ser realizado apenas o estudo estatístico, mas tais dados são
importantes na medida em que revela a situação de saúde de uma dada
população.

Gabarito: E

Vale ressaltar que enquanto a clínica trata a doença individualmente, a


epidemiologia aborda o processo saúde-doença em populações ou grupos de
pessoas.
A análise de determinação causal das doenças em uma coletividade
humana, dividida em classes sociais e/ou grupos específicos de populações (ou
a distribuição desigual das doenças nas sociedades) exige da epidemiologia
uma interação transdisciplinar e estabelece sua dependência a outras ciências
a exemplo das: Ciências Sociais (Antropologia, Sociologia, Etnologia); Ciência
Política; Estatística; Economia; Demografia; Ecologia, Geografia da Saúde e
História.
Por outro lado sua origem, histórica e conceitual, na clínica médica e
dependência de ambas à patologia (estudada inicialmente como série de
casos) para identificação do objeto de análise, o processo saúde/doença, é
responsável pela grande cisão da epidemiologia moderna em epidemiologia

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social e a epidemiologia clínica, sendo essa última, portanto a aplicação de


métodos epidemiológicos à prática clínica e a primeira, a ciência que responde
às demandas da medicina preventiva e promoção da saúde com a teoria da
multicausalidade das doenças e as necessárias intervenções sócio-econômicas
para redução da pobreza, melhoria das condições de vida e saneamento do
meio - ambiente.
O inquestionável é a evolução e as muitas definições de epidemiologia.
No decurso dos últimos 60 anos, a definição desta tem vindo a alargar-se
desde a sua preocupação com as doenças infecto-contagiosas e outras doenças
transmissíveis (o estudo das epidemias) até abarcar, presentemente, todos os
fenômenos relacionados com a saúde das populações.

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Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada


doença em relação à população total estudada, em determinado local e em
determinado momento. A quantificação das doenças ou cálculo das taxas e
coeficientes de morbidade e morbi-mortalidade são tarefas essenciais para
Vigilância epidemiológica e controle das doenças que, por sua vez para fins de
organização dos serviços de saúde e intervenção nos níveis de saúde publica
podem ser divididas em doenças transmissíveis e Doenças e Agravos Não
Transmissíveis - DANTs.
O termo “frequência” necessita ser bem definido na epidemiologia,
sofrendo distinção entre “incidência” e “prevalência”, no intuito de separar
determinados aspectos que, se não levados em conta, dificultam as
comparações de “frequências”.

A incidência de uma doença refere-se aos casos novos e a prevalência


aos casos existentes.
Comparando, a incidência é como se fosse um “filme” sobre a ocorrência
da doença, constitui-se como uma sucessão de ocorrências de adoecimentos e
curas ou óbitos,
Prevalência produz um “retrato” dela na coletividade. Assim uma é
dinâmica, a outra é estática.
Para conhecimento da incidência, especifica-se a duração do tempo de
observação de surgimento de casos novos, como por exemplo, a incidência de
casos de dengue durante um mês. A prevalência informa o número de casos
existentes, como por exemplo, a prevalência de casos de tuberculose nos dias
de hoje. Nos seus resultados estão misturados casos novos e antigos.
A incidência reflete a dinâmica com que os casos aparecem no grupo. Por
exemplo, ela informa quantos, entre os sadios, se tornam doentes em um
dado período de tempo; ou ainda quando, entre os doentes, apresentam uma
dada complicação ou morrem decorrido certo período de tempo. Por isso se
costuma dizer que a incidência reflete a “força de morbidade” (ou “força de
mortalidade", quando referente aos óbitos).

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A incidência é um dos fatores determinantes do nível de prevalência.


Essa ultima representa o estoque de casos, ou seja, a proporção da população
que apresenta uma dada doença. Ela aumenta com os casos novos e diminui
com a cura e o óbito.
A melhoria no tratamento médico de uma afecção crônica, fazendo
prolongar a vida, mas sem curar a doença (exemplo: AIDS), aumenta o
número de casos na população, o que eleva a taxa de prevalência. Não tratar
doenças curáveis (exemplo hanseníase) faz também aumentar a prevalência.
Ao contrário das condições de evolução lenta, as rapidamente fatais têm baixa
prevalência na população. Os exemplos ilustram o fato de que a prevalência e
a incidência dependem da duração da afecção.

Saúde e doença — esta definida como uma das dimensões da morbidade


— não seriam conceitos mutuamente excludentes. Mesmo doente, do ponto de
vista fisiológico e(ou) orgânico, mais ainda na fase pré-clínica, uma pessoa
pode-se perceber saudável, considerando que seu bem-estar esteja
preservado. Excludentes seriam, sim, os conceitos de saúde e de enfermidade,
uma vez que, quando enfermo, o indivíduo passaria a perceber alguma
alteração do próprio estado de saúde. Dessa forma, somente quando a pessoa
passa também à condição de enferma, a saúde estaria ausente, ao menos de
forma parcial. Nesse modelo, denominado gradiente de sanidade, Terris trata
das respostas do organismo aos estímulos recebidos em diferentes condições,
relacionando as condições de bem-estar ou mal-estar à capacidade funcional e
à doença ou ao agravo.

17. (CESPE – TCU – 2009) Incidência e prevalência são as


principais medidas de morbidade.

Resolução:
Morbidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à
população total estudada, em determinado local e em determinado momento.A
incidência de uma doença refere-se aos casos novos e a prevalência aos casos

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existentes. Para conhecimento da incidência, especifica-se a duração do tempo


de observação de surgimento de casos novos, como por exemplo, a incidência
de casos de dengue durante um mês. A prevalência informa o número de
casos existentes, como por exemplo, a prevalência de casos de tuberculose
nos dias de hoje. Nos seus resultados estão misturados casos novos e antigos.

Gabarito: C

Indicadores nutricionais

As diferentes medidas de avaliação podem ser agrupadas em:


• Avaliação indireta do estado nutricional
o mortalidade de crianças de 1 a 4 anos
o mortalidade infantil
o mortalidade infantil tardia
o renda per capita
o disponibilidade de alimentos
• Avaliação direta do estado nutricional
o avaliações dietéticas (inquéritos dietéticos e cálculo de
consumo de nutrientes)
o avaliações clínicas (antropometria: peso,
comprimento/estatura, perímetro cefálico, pregas cutâneas,
IMC)
o avaliações laboratoriais (metabolismo do ferro, vitaminas
lipossolúveis ou de acumulação)

A dificuldade geral nestas últimas e estabelecer o “padrão de referência”


ou o “ponto de corte” para os indicadores.

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Indicadores demográficos

Além da mortalidade, as grandes variáveis demográficas são a


natalidade, a fecundidade e as migrações. Os indicadores mais usados são a
esperança de vida ao nascer, fecundidade, natalidade, a estrutura etária e a
distribuição por sexo da população.
A simples divisão da população nas faixas etárias zero a 14 anos (pop.
jovem); 15 a 64 anos (pop. economicamente ativa) e 65 anos e mais (pop.
idosa) serve de base para inferir o nível de vida: predomínio da população
jovem sobre a idosa indica piores condições de vida e de saúde. Já o
predomínio da população idosa sobre a jovem ocorre em populações de melhor
nível de vida e saúde. Permite também estimar demandas: no primeiro caso
por serviços de saúde materno-infantil, pré-natal, saúde da criança, unidades
do ensino fundamental, ao passo que no segundo caso, a expectativa é uma
maior demanda por serviços de atenção cardiovascular, hospitalizações,
medicamentos de uso contínuo, etc.

Indicadores ambientais

Condições de moradia e do peridomicílio são estreitamente ligadas com o


nível socioeconômico da população. Isso também se aplica em relação à
cobertura e qualidade do saneamento básico (abastecimento de água, coleta
de esgotos, de lixo e destinação das águas pluviais).
É muito usada como indicador de saúde a proporção da população que
dispõe de um sistema adequado de água, esgoto e lixo.

Indicadores relativos a serviços de saúde

São muitos os indicadores relativos ao que ocorre na assistência à saúde.


Eles podem ser agrupados em indicadores de insumos, de processo e de
impacto.

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Indicadores de insumo

Recursos humanos e materiais: número de médicos, dentistas,


enfermeiros, leitos gerais, leitos de UTI, em geral por mil habitantes. Leitos de
UTI neonatal por mil nascimentos.
Recursos financeiros: gastos com saúde no Brasil. Em geral calculam-se
os gastos como porcentagem do PIB ou dividindo os gastos per capita. A
maioria dos países do terceiro mundo (Brasil inclusive) gasta menos de 5% do
PIB com saúde.
Distribuição dos recursos financeiros. Calcula-se qual a proporção dos
recursos que vai para a atenção primária e qual a que vai para os demais
níveis. Entre nós, enorme porção dos recursos vai para ações especializadas
(curativas), nos hospitais de maior complexidade.

Indicadores de processo
Referem-se a detalhes do processo que conduz à manutenção da saúde
ou à recuperação da doença.
Ex: proporção de gestantes que fazem pré-natal, proporção de gestantes
com 6 consultas e mais na gravidez, proporção de gestantes inscritas no
primeiro trimestre.

Indicadores de impacto (ou de resultado)

Muitas das ações e serviços de saúde têm validade intrínseca,


indiscutível, porém cada vez mais os planejadores e gestores buscam
evidências de quais benefícios decorrem dos investimentos no setor.
É muito difícil distinguir e controlar o impacto dos serviços de saúde na
melhoria das condições de saúde. Nos anos 80 e 90, a grande diminuição da
mortalidade infantil, com ênfase nas mortes causadas pelas gastroenterites,
deveu-se principalmente ao aumento da cobertura de saneamento básico, e
neste, acesso à água tratada de boa qualidade (e, portanto, fatores externos
ao setor saúde).

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Ainda hoje o efeito da disponibilização de água tratada sobre a


mortalidade infantil pode ser visto nos estados menos desenvolvidos da Região
Nordeste.
Para finalizar, há que mencionar, neste capítulo, a necessidade de
buscarmos indicadores positivos de saúde, não esquecendo a dificuldade de
operacionalizar conceitos como bem-estar e normalidade.

Dispomos de muitos dados sobre doenças, doentes, seqüelas,


incapacidades, mortes, porém ainda não somos capazes de obter e trabalhar
com informações que nos permitam, por exemplo, avaliar a fase pré-patológica
das doenças. Os horizontes se ampliaram enormemente com os recursos da
informática, a construção e o acesso facilitado às grandes bases de dados. O
que se espera é que o aumento da expertise dos trabalhadores de saúde leve a
uma utilização e uma capacidade de análise da realidade cada vez melhor e
mais abrangente de modo a beneficiar a toda a comunidade.

18. (Cespe – HUB – 2010) A queda da fecundidade e o aumento


da mortalidade geral são fatores determinantes para a transição
demográfica.

Resolução:
Transição demográfica é o processo de mudança da estrutura etária de
uma população no sentido do seu envelhecimento, e a transição
epidemiológica é a mudança observada no perfil de adoecimento e morte de
uma população, no sentido ou como consequência do seu envelhecimento.
Em primeiro lugar, explica porque o crescimento da população mundial
se disparou nos últimos 200 anos (passando de 1 bilhão de habitantes no ano
1800 aos 7 bilhões na atualidade).
Em segundo lugar, descreve o período de transformação de uma
sociedade pré-industrial (caracterizada para ter taxas de natalidade e de

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mortalidade altas) a uma moderna ou pós-industrial (caracterizada por ter


ambas as taxas baixas).
Percebe-se que a questão erra ao afirmar que há aumento da
mortalidade geral, quando o correto é diminuição da mortalidade.

Gabarito: E

Sobre a identificação dos perfis e fatores de risco utilizados através da


epidemiologia nos serviços de saúde, analise:

19. (Consulplan – Pref. SMM – 2010) Desenvolvem programas


de saúde eficientes que permitem maior impacto das ações
implementadas, voltadas a assistência integral à saúde.

Resolução:
Boa parte do desenvolvimento da epidemiologia como ciência teve por
objetivo final a melhoria das condições de saúde da população humana, o que
demonstra o vínculo indissociável da pesquisa epidemiológica com o
aprimoramento da assistência integral à saúde.Isto significa que a
epidemiologia preocupa-se com a saúde coletiva de grupos de indivíduos que
vivem numa comunidade ou área de atuação a qual estende-se a todos os
agravos à saúde.

Gabarito: C

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20. (Consulplan – Pref. SMM – 2010) Identificam fatores de


risco em grupos de população mais vulnerável a certos agravos à
saúde.

Resolução:
A epidemiologia descreve a frequência e distribuição desses eventos e
compara sua ocorrência em diferentes grupos populacionais com distintas
características demográficas, genéticas, imunológicas, comportamentais, de
exposição ao ambiente e outros fatores, assim chamados fatores de risco. Em
condições ideais, os resultados epidemiológicos oferecem evidências suficientes
para a implementação de medidas de prevenção e controle.

Gabarito: C

21. (Consulplan – Pref. SMM/RJ – 2010) Buscam avaliações


mais pertinentes capazes de responder a desafios que permeiam
os condicionantes do processo saúde/doença.

Resolução:
Uma das questões centrais da epidemiologia é a busca da causa e dos
fatores que influenciam a ocorrência dos eventos relacionados ao processo
saúde-doença.

Gabarito: C

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22. (Consulplan – Pref. Resende/RJ – 2010) A epidemiologia é


uma prática da saúde pública com aplicabilidades diferenciadas,
tal como identificar apenas fatores de risco de forma isolada

Resolução:
A Epidemiologia não identifica apenas fatores de risco, descreve também
as diferenças entre as populações num determinado espaço de tempo ou num
mesmo tempo e compara as frequências da doença entre os diferentes grupos
num determinado espaço de tempo.

Gabarito: E

23. (FCC – TRF4 – 2010) A epidemiologia utiliza como medida


de frequência de doenças os dados de incidência acumulada, que
é definida como o número de casos novos durante um período de
tempo específico em uma população sob risco no começo do
período.

Resolução:
São conceitos fundamentais na epidemiologia a incidência e a
prevalência. Incidência é a frequência com que surgem novos casos de uma
doença, num intervalo de tempo. Já a prevalência é a frequência de casos de
uma doença, existentes em um dado momento.

Gabarito: C

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24. (FCC – TRT3 – 2009) Define-se como incidência de um


transtorno, em epidemiologia, o número total de casos de um
transtorno na população em determinado período.

Resolução:
Incidência é o número de casos novos de um transtorno em
determinada população em determinado período.

Gabarito: E

Um abraço!

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Questões Resolvidas

1. (Cespe – Correios – 2011) Doença endêmica adquirida por


trabalhador segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, ainda que resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho, não é considerada
doença do trabalho.

a. (Cespe – Correios – 2011) Doença profissional é aquela


produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade.

2. (Cespe – IFB – 2011) A pneumoconiose de trabalhadores do


carvão é doença profissional causada pela inalação de poeira de
carvão mineral, que se deposita nos alvéolos pulmonares e gera
reação tissular.

3. (Cespe – TJES – 2011) Aspectos ergonômicos associados ao


planejamento inadequado do local de trabalho, embora possam
ser considerados fatores de risco à saúde do trabalhador, não se
relacionam ao desenvolvimento, propriamente dito, de doença
ocupacional.

4. (Cespe – INSS – 2008) Doença profissional típica é aquela em


que não há nexo causal presumido em lei, ou seja, não tem
relação com a atividade que o empregado desempenha, sendo
reconhecida pela previdência social somente após a realização de
perícia.

5. (Cespe – Correios – 2011) Doença do trabalho é aquela adquirida


ou desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.

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6. (Cespe – Correios – 2011) São consideradas doenças do


trabalho: doença degenerativa, doença inerente ao grupo etário
e a que não produz incapacidade laborativa.

O diagnóstico de uma doença relacionada ao trabalho, dado pelo médico


do trabalho, tem implicações médico-legais e previdenciárias que necessitam
ser conhecidas e cumpridas pelos profissionais. Quanto às doenças
profissionais do trabalho e relacionadas ao trabalho, julgue os itens abaixo.

7. (Cespe – Banco da Amazônia – 2010) Para reduzir e(ou) evitar


dores lombares frequentes, recomenda-se à educação em saúde
laboral abordar temas como mecânica corporal, posturas e
exercícios adequados para o relaxamento e fortalecimento
muscular.

Considerando as profundas modificações que ocorrem nos processos de


trabalho, no mundo inteiro, em decorrência das inovações tecnológicas e da
pressão econômica exercida pela globalização, julgue os próximos itens, que
dizem respeito à relação entre saúde/doença e ambiente de trabalho.

8. (Cespe – TJES – 2011) A mecanização dos processos de trabalho


tem ocasionado o surgimento de novos fatores de risco ao
ambiente de trabalho.

9. (Cespe – TJES – 2011) A substituição de tecnologias antigas ou


obsoletas, principalmente nos países em desenvolvimento, tem
causado o desaparecimento de algumas doenças relacionadas ao
trabalho.

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O ser humano possui defesas orgânicas que o auxiliam na proteção


contra riscos ambientais e ocupacionais. No entanto, exposições frequentes e
contínuas a riscos favorecem a ocorrência de determinadas doenças
ocupacionais. Considerando a toxicologia ocupacional, julgue os seguintes
itens.

10. (Cespe – TJES – 2011) A intoxicação por mercúrio ocorre


por inalação ou absorção pela pele, sendo efeito comum dessa
intoxicação o acúmulo desse elemento químico no sistema
nervoso central do indivíduo intoxicado.

11. (Cespe – TJES – 2011) A pele funciona como excelente


barreira contra agentes químicos procedentes do ambiente de
trabalho, proporcionando ao paciente defesa satisfatória contra
tais agentes.

12. (Cespe – TJES – 2011) Doenças respiratórias adquiridas em


ambientes de trabalho são mais frequentes quando há, nesses
ambientes, partículas de pó com diâmetros pequenos, como as
de amianto e bauxita.

Os profissionais da saúde estão expostos a agentes químicos e biológicos


que podem provocar acidentes e doenças profissionais. Acerca da legislação da
medicina e segurança do trabalho relacionada a esse tema, julgue os itens
subsequentes.

13. (Cespe – Banco da Amazônia – 2010) Os trabalhadores dos


serviços de saúde devem receber vacinas fornecidas
gratuitamente pelo empregador.

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14. (Cespe – Banco da Amazônia – 2010) Todo recipiente que


contém produto químico deve ser identificado com o nome do
produto, a composição química, a concentração e as datas de
envase e de validade.

15. (Cespe – BRB – 2010) A epidemiologia hoje é considerada


um ramo das ciências da saúde que se limita ao estudo da
distribuição de doenças na população.

16. (CESPE – TCU – 2009) Incidência e prevalência são as


principais medidas de morbidade.

17. (Cespe – HUB – 2010) A queda da fecundidade e o aumento


da mortalidade geral são fatores determinantes para a transição
demográfica.

Sobre a identificação dos perfis e fatores de risco utilizados através da


epidemiologia nos serviços de saúde, analise:

18. (Consulplan – Pref. SMM – 2010) Desenvolvem programas


de saúde eficientes que permitem maior impacto das ações
implementadas, voltadas a assistência integral à saúde.

19. (Consulplan – Pref. SMM – 2010) Identificam fatores de


risco em grupos de população mais vulnerável a certos agravos à
saúde.

20. (Consulplan – Pref. SMM/RJ – 2010) Buscam avaliações


mais pertinentes capazes de responder a desafios que permeiam
os condicionantes do processo saúde/doença.

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21. (Consulplan – Pref. Resende/RJ – 2010) A epidemiologia é


uma prática da saúde pública com aplicabilidades diferenciadas,
tal como identificar apenas fatores de risco de forma isolada

22. (FCC – TRF4 – 2010) A epidemiologia utiliza como medida


de frequência de doenças os dados de incidência acumulada, que
é definida como o número de casos novos durante um período de
tempo específico em uma população sob risco no começo do
período.

23. (FCC – TRT3 – 2009) Define-se como incidência de um


transtorno, em epidemiologia, o número total de casos de um
transtorno na população em determinado período.

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Gabarito

1. E
2. C
3. C
4. E
5. E
6. C
7. E
8. C
9. C
10. E
11. C
12. E
13. C
14. C
15. C
16. E
17. C
18. E
19. C
20. C
21. C
22. E
23. C
24. E

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