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Os factos sociais são explicados por outros factos sociais devido a factos
sociais serem diferentes dos factos individuais. Como tal só é possível
explicar estes factos por outros factos da mesma natureza. Por essa
razão as suas causas são diferentes das causas dos factos individuais. Por
outro lado só podemos utilizar o método de explicação indireto pois o
direto, apesar de não ser impossível acaba por ser muito mais difícil para
analise e prova sociológica. Como tal devemos usar a comparação para
provar os factos e as suas causas e consequências. Um dos exemplos
disso é para Durkheim o suicídio. Isto porque não existe nenhum outro
facto que é mais individual do que suicídio contudo este, sendo um facto
social, só se pode ser explicado por outros factos sociais. No caso de
suicídio egoísta por exemplo podemos dizer que a causa esta na
ausência de sociedade no individuo e como tal a sua desintegração da
sociedade.
Aula:
Factos sociais são explicados pelos factos sociais pois não podem ser
explicados por atos individuais. Solidariedade mecânica não admite
individualidade.
O facto mais individual de todos, o suicídio, tem causas sociais. No
suicídio egoísta quando menor é a pressão social maior é a
probabilidade de suicídio.
Suicídio
A que “relação de parentesco” se refere o autor a propósito dos dois
tipos de suicídio e que “esferas” da sociedade os distinguem?
O suicídio, como outro facto social pode ter causas diferentes e como tal
é necessário perceber que existem vários tipos de suicídio. Mas
começando pela causa principal do suicídio podemos concluir que uma
pessoa não pode viver feliz sem ter uma causa superior a si próprio. Ou
seja, quando mais desligado do grupo estiver mais depende de si
próprio. O que acontece aqui é o facto de suicídio acontecer devido a
fraca ligação com a sociedade. É desta forma que podemos afirmar que a
sociedade está pouco presente no individuo. Contudo existem varias
esferas da vida social que acabam por se desligar do individuo. Assim
originam-se dois tipos diferentes de suicídio. O primeiro é egoísta. Este
acontece quando o individuo individualiza-se demasiado depressa e
perde a ligação com os grupos a que pertence. Estas ligações podem ser
de natureza religiosa, domestica e politica. O segundo tipo de suicídio é
anomico. Este tem a mesma base que é a desintegração, contudo esta
desintegração tem uma causa diferente. A causa da desintegração tem
origem na desregularização excessiva. Esta situação pode acontecer
tanto nas crises económicas como nos tempos de prosperidade. Isto
deve-se principalmente ao facto de pessoas terem desejos que não
podem ser satisfeitos. Como tal entram em estado de frustração que os
leva a suicídio. É por isso que os países mais pobres tem taxas de suicídio
mais baixos. As pessoas destes países não tem aspirações tão altas como
as pessoas de países ricos e como tal não sofrem de frustração.
Desta forma podemos concluir que apesar de o efeito ser igual, a morte,
as causas são diferentes e como tal o tipo de suicídio é diferente.
Enquanto que o egoísta acontece devido a falta de integração na
sociedade o anímico acontece devido a perturbação na ordem social.
Aula:
A sociedade não está presente no individuo suficientemente contudo as
partes em falta são diferentes em cada. Esfera social diferente. Em um o
coletivo esta pouco evidenciado. Noutro as normas não são suficientes
para satisfazer os desejos. São independentes pois produzem efeitos nas
esferas diferentes.
Aula:
A variável que ele usa para demonstrar a divisão de trabalho e é direito.
Pois precisamos de variáveis para demonstrar os factos sociais. Em
solidariedade mecânica a punição é contra todos pois não existe
individualidade.
O direito transforma-se em direito restitutivo. Direito contratual implica
a solidariedade orgânica. A transformação de solidariedades pode ser
demonstrado pela transformação de direito. Do direito punitivo para
direito restutitivo.
Individualização
O problema que Durkheim refere aqui é de rápida individualização. Ou
seja, a mudança rápida no que toca a individualização devido a divisão
de trabalho que por sua vez provem de aumento populacional pode criar
estados de anomia. Dito por outras palavras a
individualização cria um afastamento da sociedade e como tal perda de
moral. A moral em si origina-se quando o individuo interage com a
sociedade. Ou seja, o individuo cria obrigações para com a sociedade. A
alteração da ordem da sociedade cria uma rotura na moral. Esta rotura
de moral cria por sua vez falta de mecanismos de coesão. Como tal
origina-se uma necessidade de criação de um mecanismo intermediário
entre a sociedade e individuo. Mas enquanto este intermediário não
existe não temos uma coesão social adequada.
Aula:
A transformação rápida acaba por criar estados de anomia ou seja
estados em que a sociedade acabam por não ter mecanismos de coesão
social.
A solidariedade orgânica não cria anomia.
E necessário criar organizações intermedias que possam estar entre
individuo e estado.