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A IMPORTÂNCIA DA CIF

PARA AS PESSOAS COM


DEFICIÊNCIA
LUANA TALITA DINIZ FERREIRA, PT, MSc, PhD
Faculdade de Saúde Pública da USP
Hospital Israelita Albert Einstein
Funcionalitá

NOVEMBRO DE 2018
FAMÍLIA DE CLASSIFICAÇÕES INTERNACIONAIS
DA OMS

2
FAMÍLIA DE CLASSIFICAÇÕES INTERNACIONAIS
DA OMS
CIAP -2 CID-O-3
CID-10
CI PE
CID-10 TM
ATC/DDD
CIF
CID-OE
ISO 9999

ISO 9999 ICHI CID-10-NA

Relacionadas Referência Derivadas

4
INFORMAÇÕES EM SAÚDE – CID x CIF
CID CIF
• Adotada internacionalmente em 1893 • Adotada internacionalmente em 2001

• Codificação de mortalidade e • Codificação das “conseqüências” das


morbidade doenças

• Amplamente usada
• Ainda não é amplamente usada

• Não oferece visão ampla das


condições que cercam o paciente • Apresenta um modelo
biopsicossocial da funcionalidade e
• Não permite monitorar a evolução do incapacidade
paciente (graus da condição)
• Permite monitorar a evolução

4
CLASSIFICAÇÕES DE REFERÊNCIA DA OMS 5

Condições de Saúde e
problemas relacionados à saúde
Perfil da Funcionalidade

5
Um único ou Perfil da Funcionalidade
poucos códigos
M05 Artrite Reumatoide

6
A CIF

• Novo paradigma para trabalhar a deficiência e a incapacidade


(Buchalla, 2006)

• Usada para: indicação de reabilitação, avaliação de diagnóstico


funcional, planejamento de intervenções e reavaliação

• Mudança no foco das intervenções clínicas: capacitar o indivíduo a


superar as restrições de atividade e as as limitações de participação
(Rentsch et al., 2003)

7
A INCAPACIDADE EM UM CONTÍNUO
A CIF permite um contínuo entre a
funcionalidade e a incapacidade

Todos podem experimentar algum grau de


incapacidade em diferentes períodos da vida

A CIF muda da perspectiva dicotômica


(presença/ausência) para uma condição de
continuidade

8
Fonte : ICF e- Learning tool
UMA BREVE HISTÓRIA DA CIF
• 1980 - ICIDH – traduzida por Portugal e conhecida como CIDID (CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE
DEFICIÊNCIAS, INCAPACIDADES E DESVANTAGENS)
• Anos 90 – processo de atualização e revisão da CIDID – ampla participação de pessoas com deficiência
• 1990-2001 Teste das versões da classificação .
Inclusão do termo Saúde no título e aprovação 54aAssembléia Mundial da Saúde (maio 2001)
• 2007 CIF –CY - traduzida para o Português como CIF CJ -2011
• 2010 WHO-DAS 2.0 (disability assessment schedule)
• 2010 a OMS forma um Grupo de Trabalho da CIF para a CID-11
• Outubro de 2010 – 1ª proposta de atualização da CIF
• Outubro de 2012 – Junção da CIF –CJ com a CIF

9
PARA QUÊ?
• Identificar as necessidades das pessoas
• Adotar uma linguagem comum de uso interdisciplinaridade
• Como informação básica que permita avaliar a intervenção
• Como padrão internacional para registrar dados e comparer
a funcionalidade pode diferir entre pessoas com
a mesma condição de saúde e pode ser igual em
pessoas com condições diferentes

10
O QUÊ A CIF OFERECE?
A CIF provê uma base científica para entender, descrever e estudar a saúde e os
estados relacionados à saúde. Assim como seus determinantes e seus resultados.

Linguagem padronizada e uma base conceitual para definir e medir a incapacidade, e:

Um modelo para a funcionalidade:


• Biopsicossocial – mudando o paradigma
• Interação entre seus componentes

Um sistema classificatório
• Codificar e fazer estatísticas
• Codificar e acompanhar a evolução dos casos

11
MODELO DA
CLASSIFICAÇÃO - CIF
CIF
 Complementar à Classificação Internacional de Doenças
 Estados de saúde : CID
 Funcionalidade e Incapacidade: CIF

 Objetivo:
 Proporcionar base científica para estudo dos fatores biopsicossociais
 Elaborar linguagem universal
 Aplicação clínica, políticas públicas, pesquisas científicas e iniciativas
internacionais comparativas
 Fornecer um esquema de codificação para sistemas de informação em saúde
(Rentsch et al., 2003; Sassaki, 2003; Farias et al., 2005)

Marcha
Deambular Caminhar
To Walk

Andar To Move d450


13
CIF

Abordagem ampla da
Considera o paciente em seus
funcionalidade e incapacidade -
múltiplos aspectos
processo interativo e em evolução

CIF
Agrega informações relacionadas à
fatores externos e ambientais que Permite considerar os déficits bem
interferem no quadro clínico do como habilidades
indivíduo

14
OMS, 2015
APLICAÇÕES DA CIF
Servir de base para
a compreensão da
saúde e aspectos
correlacionados

Permitir confrontar
Elaborar políticas dados relacionados
sociais e servir à condição de
como ferramenta saúde/doença
pedagógica entre países e

CIF
serviços de saúde

Ser utilizado como


Acompanhar a
ferramenta
evolução temporal
estatística, de
do quadro do
pesquisa e
paciente
ferramenta clínica

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USOS DA CIF NA CLÍNICA

• Avaliação da condição do paciente: status da saúde

• Avaliação de suas necessidades: onde intervir

• Acompanhamento da reabilitação: como intervir? Adaptações?

• Avaliação dos resultados: qualificadores

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CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE
FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
Perspectiva Abrangente
Condição de Saúde (Modelo Integrativo)
(Distúrbio ou doença)

Funções e
Atividades Participação
Estruturas do Corpo
Perspectiva Parcial
(Aspectos Biomédicos)

Fatores Contextuais

Fatores Ambientais Fatores Pessoais

17
(OMS, 2003)
DOMÍNIOS DA CIF

 Parte 1. Funcionalidade e Incapacidade


 (b) Funções do Corpo e (s) Estruturas do Corpo
 (d) Atividades e Participação

 Parte 2. Fatores Contextuais


 (e) Fatores Ambientais
 Fatores Pessoais

18
EPIDEMIOLOGIA

• Com a CIF busca-se identificar:

•Quantas pessoas com dificuldade para andar?

•Quantas pessoas com dificuldade subir e descer escadas?

•Quantas pessoas com dificuldade de atravessar a rua?

•Quantas pessoas com dificuldade para se comunicar?

•Quantas pessoas com necessidade de suporte ventilatório para sobreviver?

19
OBJETIVO DAS CLASSIFICAÇÕES DA OMS

Documentação

RTA

Estatisticas
Politicas

20
FUNCIONALIDADE - CIF
Termo genérico, “Guarda-Chuva”

FUNCIONALIDADE INCAPACIDADE
• Abrange:
• Funções do corpo
• Abrange:
• Atividades • Deficiências
• Participação • Limitação de Atividades
• Restrição na Participação
• Aspectos positivos da interação
individuo x ambiente
• Aspectos negativos da
interação individuo x
ambiente

21
OMS, 2015
ÁREAS DE APLICAÇÃO DA CIF

Fonte: ICF e-Learning Tool (WHO)


22
OMS, 2015
DOMÍNIOS DA CIF
Parte 1. Funcionalidade e Incapacidade

(b) Funções do corpo (s) Estruturas do corpo (d) Atividades e Participação


 Capítulo 1: Funções mentais Capítulo 1: Estruturas do sistema nervoso Capítulo 1: Aprendizagem e aplicação do
Capítulo 2: Funções sensoriais e dor Capítulo 2: Olho, ouvido e estruturas relacionadas conhecimento
Capítulo 3: Funções da voz e da fala Capítulo 3: Estruturas relacionadas com a voz e a
Capítulo 2: Tarefas e exigências gerais
Capítulo 4: Funções do aparelho cardiovascular e fala
respiratório, dos sistemas hematológico e Capítulo 4: Estruturas do aparelho cardiovascular, Capítulo 3: Comunicação

imunológico do sistema imunológico e do aparelho respiratório Capítulo 4: Mobilidade


Capítulo 5: Funções do aparelho digestivo e dos Capítulo 5: Estruturas relacionadas com o Capítulo 5: Auto cuidados
sistemas metabólico e endócrino aparelho digestivo e com os sistemas metabólico e
Capítulo 6: Vida doméstica
Capítulo 6: Funções geniturinárias e reprodutivas endócrino
Capítulo 7: Funções neuromusculoesqueléticas e Capítulo 6: Estruturas relacionadas com os Capítulo 7: Interações e relacionamentos

relacionadas com o movimento aparelhos geniturinário e reprodutivo interpessoais


Capítulo 8: Funções da pele e estruturas Capítulo 7: Estruturas relacionadas com o Capítulo 8: Áreas principais da vida
relacionadas movimento
Capítulo 9: Vida comunitária, social e cívica
Capítulo 8: Pele e estruturas relacionadas

23
DOMÍNIOS DA CIF
Parte 2. Fatores Contextuais

(e) Fatores Ambientais


 Fatores Pessoais
Capítulo 1: Produtos e tecnologia Não listados na classificação
Serve para descrição de fatores individuais que podem ter
Capítulo 2: Ambiente natural e mudanças 
relação com a condição de saúde
ambientais feitas pelo homem
Capítulo 3: Apoio e relacionamentos
Capítulo 4: Atitudes
Capítulo 5: Serviços, sistemas e políticas

24
DOMÍNIOS DA CIF

25
MODELO DA CIF
Condição de Saúde

493 Função
384 Atividade & Participação
310 Estrutura

253 Fatores
Fatores
Ambientais
Pessoais
26
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE
FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE

Condição de Saúde
(Distúrbio ou doença)

Funções e Participação
Atividades
Estruturas do Corpo

Fatores Contextuais

Fatores Ambientais Fatores Pessoais


27
(OMS, 2003)
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE
FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
MIASTENIA GRAVIS
CID: G 70.0

Dispneia aos esforços,


Restrições para comer restrições
Músculo , Junção Mioneural Dificuldade para coordenar
para trabalhar; atividades de
Força Muscular respiração/ deglutição
lazer
Deglutição Dificuldade para ficar de pé
Função respiratória

Fatores Contextuais

Necessita de VNI Mulher, 65, mora sozinha

28
(OMS, 2003)
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE
FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
MIASTENIA GRAVIS
CID: G 70.0

d415
d2101; d825; d920
s7702 d550
b440
b730
b5105

Fatores Contextuais

e1151.+4 – Produtos e tecnologia de assistência Mulher, 65, mora sozinha


para uso pessoal na vida diária (ex. VNI ou
oxigênio)
e5800.4 sem acesso SS
e1251.4 sem acesso aparelho
29
e5802.3 politica publica deficiente (OMS, 2003)
PROPOSTA TAXONÔMICA DA CIF
PROPOSTA TAXONÔMICA DA CIF
TAXONOMIA DA CIF
CIF Classificação

Parte 1: Parte 2: Partes


Functionalidade e Fatores Contextuais
Incapacidade

Funções e Estruturas Atividades e Fatores Fatores


do Corpo Participação Ambientais Pessoais Componentes

Alt. em Alt. em Construtos/


Funções Estruturas Capaci- Desempenho Facilitador/
Corporais Corporais dade Barreira qualificadores

Item Item Item Item Item Domínios e


níveis: níveis: níveis: níveis: níveis:
1º 1º 1º 1º 1º categorias
2º 2º 2º 2º 2º em diferentes níveis
3º 3º 3º 3º 3º
4º 4º 4º 4º 4º
ESTRUTURA DA CIF

Quanto maior o nível, mais detalhado


CIF

Funções do Estruturas Atividades & Fatores


Componentes
corpo do corpo Participações ambientais
b s d e

Classificação
b1 – b8 de
s1 –primeiro
s8 d1nível
– d9 e1 – e5

Classificação de segundo nível


b110 – b899 s110 – s899 d110 – d999 e110 – e599

b1100 – b7809 s1100 – s8309 d1150 – d9309 e1100 – e5959


Classificação detalhada
b11420 – b54509 s11000 – s76009
33
COMO CLASSIFICAR
• A deficiência de uma pessoa com hemiparesia pode ser descrita com o
código b7302 "Força dos músculos de um lado do corpo“
b7302.2
• Sistema Alfanumérico:
• b= Função corpórea
• b7= Capítulo 7: Funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento
• b730= Funções relacionadas à força muscular
• b7302= Força dos músculos de um lado do corpo
• b7302.2= Deficiência moderada da força muscular de um lado do corpo
• Essas letras são seguidas por um código numérico:
• Número do capítulo (1 dígito)
• Seguido pelo segundo nível (2 dígitos)
• Terceiro e quarto níveis (1 dígito)
• Qualificador (es)

34
COMO CLASSIFICAR
• Os códigos da CIF só estão completos com a presença do qualificador
(extensão do problema)
• Os qualificadores são codificados com um ou mais números após um
ponto
• A deficiência de uma pessoa com hemiparesia pode ser descrita com o
código b7302 "Força dos músculos de um lado do corpo"
b7302.2 Extensão da deficiência

b7302.0 NÃO há problema (0-4%)


b7302.1 Deficiência LIGEIRA (5-24%)
b7302.2 Deficiência MODERADA (25-49%)
b7302.3 Deficiência GRAVE (50-95%)
b7302.4 Deficiência COMPLETA (96-100%)
b7302.8 Deficiência não especificada
b7302.9 Não aplicável

35
COMO QUALIFICAR
Deficiência: nenhuma (0), leve (1), moderada (2), grave (3), completa (4)

Qualificadores:
Extensão da Deficiência: nenhuma (0), leve (1), moderada(2), grave(3),
bxxx._ completa (4)
Natureza da Deficiência: ausência (0), total(1), parcial (2), adicional (3),
aberrante (4), descontinuidade (5), desvio(6), mudanças na estrutura (7)
sxxx._ _ _ Localização da Deficiência: mais de uma região(0), direita (1),
esquerda(2), ambos(3), anterior(4), posterior(5), proximal(6), distal(7)

dxxx. _ _

exxx. _

exxx. +_

36
COMO QUALIFICAR
Deficiência: nenhuma (0), leve (1), moderada (2), grave (3), completa (4)

Qualificadores:
Extensão da Deficiência: nenhuma (0), leve (1), moderada(2), grave(3),
bxxx._ completa (4)
Natureza da Deficiência: ausência (0), total(1), parcial (2), adicional (3),
aberrante (4), descontinuidade (5), desvio(6), mudanças na estrutura (7)
sxxx._ _ _ Localização da Deficiência: mais de uma região(0), direita (1),
esquerda(2), ambos(3), anterior(4), posterior(5), proximal(6), distal(7)

dxxx. _ _
Desempenho: Dificuldade – nenhuma (0), leve (1), moderada (2),
exxx. _ grave(3), completa(4)
Capacidade: Dificuldade – nenhuma (0), leve (1), moderada (2), grave
(3), completa(4)
exxx. +_

37
COMO QUALIFICAR
Deficiência: nenhuma (0), leve (1), moderada (2), grave (3), completa (4)

Qualificadores:
Extensão da Deficiência: nenhuma (0), leve (1), moderada(2), grave(3),
bxxx._ completa (4)
Natureza da Deficiência: ausência (0), total(1), parcial (2), adicional (3),
aberrante (4), descontinuidade (5), desvio(6), mudanças na estrutura (7)
sxxx._ _ _ Localização da Deficiência: mais de uma região(0), direita (1),
esquerda(2), ambos(3), anterior(4), posterior(5), proximal(6), distal(7)

dxxx. _ _
Desempenho: Dificuldade – nenhuma (0), leve (1), moderada (2),
exxx. _ grave(3), completa(4)
Capacidade: Dificuldade – nenhuma (0), leve (1), moderada (2), grave
(3), completa(4)
exxx. +_ Barreira: nenhuma (0), leve (1), moderada (2), grave(3), completa(4)
Facilitador: nenhuma (0), leve (1), moderada (2), grave(3), completa(4)

38
Como a CIF tem sido aplicada 39
Em geral a CIF tem sido usada

• Para apresentar a funcionalidade dos indivíduos Parte 1

• Para acompanhar os tratamentos


• Para conhecer as deficiências a nível populacional
Parte 2
• Para conhecer as necessidades da população e
• Elaborar políticas públicas
• Para avaliar a concessão de benefícios e
aposentadoria

40
Exemplo de uso do Modelo
Biopsicossocial
Ruptura da cartilagem da articulação do
joelho S83.3

Função Atividade Participação


Estrutura do corpo
(Deficiência) (Limitação da Atividade) (Restrição na Participação)

Fatores Fatores
Ambientais Pessoais

41
Exemplo de uso do Modelo
Biopsicossocial
Ruptura da cartilagem da articulação do joelho S83.3

Dor e Atividade Participação


Diminuição mobilidade
Instabilidade
Joelho Esquerdo

Fatores Fatores
Ambientais Pessoais

42
Exemplo de uso do Modelo
Biopsicossocial
Ruptura da cartilagem da articulação do joelho
S83.3

Dor e Carregar coisas Participação


Diminuição mobilidade Subir escadas
Instabilidade ajoelhar
Joelho Esquerdo

Fatores Fatores
Ambientais Pessoais

43
Exemplo de uso do Modelo
Biopsicossocial
Ruptura da cartilagem da articulação do
joelho S83.3

Dor e Carregar coisas Ir à Igreja,


Diminuição mobilidade Subir escadas fazer compras
Instabilidade ajoelhar tomar conta netos
Joelho Esquerdo

Fatores Fatores
Ambientais Pessoais

44
Exemplo de uso do Modelo
Biopsicossocial
Ruptura da cartilagem da articulação do
joelho S83.3

Dor e Carregar coisas Ir à Igreja,


Diminuição mobilidade Subir escadas fazer compras
Instabilidade ajoelhar tomar conta netos
Joelho Esquerdo

- - casa c/ escada Fatores


++ fisioterapia Pessoais
++medicamentos
45
Exemplo de uso do Modelo
Biopsicossocial
Ruptura da cartilagem da articulação do
joelho S83.3

Dor e Carregar coisas Ir à Igreja,


Diminuição mobilidade Subir escadas fazer compras
Instabilidade ajoelhar tomar conta netos
Joelho Esquerdo

- - casa c/ escada Pessoa com 70


++ fisioterapia anos
++medicamentos motivada
46
Usando a Check List

• A check list é uma lista resumida com algumas


categorias selecionadas da CIF

• Foram selecionadas 126 categorias de mais de


1400

• Cada componente fica em uma página

47
Disponível em Português em:

http://www.fsp.usp.br/cbcd/wp-content/uploads/2015/11/LISTA-
DE-CONFERE%CC%82NCIA-DA-CIF-2004.pdf

48
Usando Core Set

• Core set são listas curtas com categorias selecionadas da CIF

• São elaborados especificamente para coletar dados sobre


funcionalidade de uma pessoa com DETERMINADA CONDIÇÃO

• A lista deve ser a menor possível, que permita o máximo de


informação possível sobre a funcionalidade do individuo com
aquela determinada condição de saúde

• Projeto Core set : https://www.icf-research-branch.org/icf-core-sets-


projects2

49
Na clínica – criando fichas e
usando qualificadores - de forma
simples

REHAB Basel – Center for Paraplegic and Brain Injuries. 50


Na clínica – ficha com o perfil da
funcionalidade
avaliação antes e depois da intervenção

51
Fichas criadas para especialidades

52
Fonte: ICF e-Learning Tool (WHO)
Em registros eletrônicos

Unidade de Reabilitação do IMSS –


Fonte: ICF e-Learning Tool 53
Facilitando a comunicação entre os setores

Fonte: ICF e-Learning Tool (WHO) 54


Usando a CIF em Pesquisas

• Segundo levantamento do Prof. Shamyr Sulyvan de Castro, de


2002 a 2017 foram publicados 345 artigos e os temas das
pesquisas abrangiam:

55
Exemplos de Pesquisas usando a CIF
• Teoria – discussão dos conceitos definidos e utilizados na CIF
• Método- elaboração dos Core sets ou validação dos Core sets
• Educação – esquema de currículos, exemplos de usos, adoção em
escolar de todos os graus
• Clínica – aplicação dos core sets, métodos educativos para ajudar
na terapia, conhecer a necessidade dos pacientes
• linkage ou relacionamento com outros instrumentos de medidas
(MIF, SF-36)
• Criação de outros instrumentos de coleta de dados usando a
Classificação

56
Parte 2: Inquéritos de Saúde, Censos e
Benefícios

57
Diferença entre prevalências –
necessidade de padronizar as
perguntas para comparar os dados
%

Fonte: DISTAT-UNSD 2003


58
IN: ICF eLearning Tool
Uso em Inquéritos Nacionais sobre
Deficiência

Fonte: ICF e-Learning Tool (WHO) 59


Permite comparar
dados internacionais

Dados de deficiência da:


- Pesquisa sobre Saúde
Mundial (WHS),
- de Censos e da
- Pesquisas nacionais e do
Global Burden Of Diseases
(GBD)

Fonte: ICF e-Learning Tool (WHO) 60


Ou em serviço social para
determinar a elegibilidade por
deficiência

A Austrália usa esse sistema para


capturar as necessidades das
pessoas que solicitam auxilio

As necessidades identificadas em
9 áreas são baseadas nas
categorias de atividades e
participação da CIF

61
Avaliação para concessão do BPC pelo INSS

62
IF Br
• Recentemente a CIF foi usada para a elaboração
do Índice de Funcionalidade Brasileiro

• O Índice foi criado para permitir a avaliação e


definição do tempo para aposentadoria dos
trabalhadores com deficiência

63
IF –Br

História da Incapacidade e
Check list das Funções Corporais Acometidas

19 questões relacionadas à renda, benefícios, trabalho

7 Domínios da CIF
Todas as atividades são
pontuadas. Obtém-se os
escores de cada um dos
domínios e depois o escore
total que é o IF-Br

64
EDUCAÇÃO

• Além disso, a CIF tem sido útil para a área de ensino,


desde os primeiros graus, para mostrar a importância da
inclusão
• Como tema de cursos na graduação e na Pós-graduação
• Para direcionar Politicas Públicas voltadas à inclusão e à
acessibilidade

65
Em setores de educação

Fonte: ICF e-Learning Tool (WHO)

66
Como subsídio para políticas públicas e
para tratamento individual

Fonte: ICF e-Learning Tool (WHO)


67
O que buscamos – e a CIF
defende e seu uso permite -
não é um mundo APENAS
com mais igualdade
MAS
sim
um mundo com
MAIS JUSTIÇA

68
Como a CIF pode ser utilizada?
• No nível individual
• Para a avaliação de Indivíduos: Qual é o nível de funcionalidade
da pessoa?
• Para o planejamento de tratamento individual: Que tratamentos
ou intervenções podem maximizar a funcionalidade?
• Para a avaliação de tratamento e outras intervenções: Quais são
os resultados do tratamento?
• Quanto foram úteis as intervenções?
• Para comunicação entre a equipe multidisciplinar
• Para auto-avaliação

69
Como a CIF pode ser utilizada?
• No nível institucional…
• Para propósitos educacionais e de treinamento
• Para planejamento de recursos e desenvolvimento: Que serviços de
cuidados de saúde e outros serão necessários?
• Para melhora da qualidade: Como nós podemos servir melhor os nossos
clientes? Que indicadores básicos para a garantia da qualidade são
válidos e confiáveis?
• Para avaliação de gerenciamento e resultados: Quanto são úteis os
serviços que estamos fornecendo?
• Para a oferta de serviços de saúde em modelos de cuidados gerenciados:
Quanto são custo-efetivos os serviços que nós fornecemos? Como o serviço
pode ser melhorado para melhores resultados a um custo menor?

70
Como a CIF pode ser utilizada?
• No nível social…
• Para critérios de elegibilidade para a concessão de direitos do estado: Os critérios
de elegibilidade para benefícios por incapacidade são baseados em evidências,
apropriados aos objetivos sociais e justificáveis?
• Para o desenvolvimento de política social: Os direitos garantidos melhorarão a
funcionalidade no nível social? Podemos medir esta melhora e ajustar a nossa
política e leis de acordo com isto?
• Para avaliação de necessidades: Quais são as necessidades de pessoas com
vários níveis de incapacidade – deficiências, limitações de atividade e restrições à
participação?
• Para avaliação ambiental de projeto arquitetônico universal, implementação de
acessibilidade mandatória, identificação de facilitadores e barreiras ambientais, e
mudanças na política social: Como podemos tornar o ambiente social e físico
mais acessível para todas as pessoas, com e sem incapacidades? Podemos
avaliar e medir esta melhora?

71
Material didático
disponível
Disponível em pdf

• Guia do Usuário da CIF [tradução do How to


Use the ICF –A practical Manual for using the
International Classification of Functioning,
Disability and Health (ICF) Exposure draft for
comment – October 2013 –WHO, Geneva].
Material em pdf, grátis, enviado sob demanda
por e-mail. Solicitar a cmbuchal@usp.br)

73
Disponíveis em sites:

• Curso on line disponível em Inglês e em Espanhol do


ICF Research Branch disponível em
http://icf.ideaday.de/
• Nova versão do ICF e-Learning Tool, disponível para
teste. Disponível temporariamente em:
https://www.icf-elearning.com/field-test
• Material educativo: http://www.icfeducation.org/

74
75
76
Links Interessantes
• Manual Prático para uso da CIF

• Curso on line http://icf.ideaday.de/ em inglês e


em espanhol

• https://www.icf-elearning.com/

• https://www.icf-research-branch.org/

77
Obrigada

luanadiniz.fisio@gmail.com

Luana Talita Diniz Ferreira

Faculdade de Saúde Pública - USP


Hospital Israelita Albert Einstein
Funcionalitá

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