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Análise/Organização harmónica da Sonata Lá m K.

149 L93 de Domenico Scarlatti

Análise Musical I
2017/2018
Flávio Bolieiro – l39069

Giuseppe Domenico Scarlatti ( Nápoles , 26 de outubro de 1685 - Madrid, 23 de julho de


1757).
Foi um compositor italiano que passou grande parte de sua vida ao serviço das famílias
reais portuguesas e espanholas . É classificado, cronologicamente, como
um compositor barroco , embora a sua música tenha influenciado no desenvolvimento do estilo
clássico, e foi ele um dos poucos compositores barrocos a transitar-se para o período
clássico. Tal como o seu pai (Alessandro Scarlatti), Scarlatti compôs diferentes formas
musicais, embora hoje seja conhecido principalmente pelas suas 555 sonatas.

Sonata em Lá m K.149 L93 de Scarlatti


Esta Sonata tem um único movimento: Allegro, e a sua estrutura musical é A (repetida) - B
(repetida).
Observa-se que a notação contém sugestões para realizar os ornamentos (trilos e appoggiaturas)
de acordo com o período barroco.
Nesta sonata, existem dois tipos de appoggiaturas:
• Appoggiaturas curtas (compassos 3, 18 e 19): a appoggiatura curta deve ser tocada
muito rapidamente, no ritmo, de modo que a nota principal retenha quase todo o seu
valor.
• Appoggiaturas longas (compassos 13, 14, 29 e 30): a appoggiatura longa é tocada na
pulsação e ocupa metade do valor da nota principal.
Segundo Ralph Kirkpatrick esta sonata "soa" como se fosse uma sonata para pianoforte.
Possivelmente o tribunal espanhol possuía algum pianoforte. Os baixos aparecem "inertes e
desprovidos de harmônicos" para execução no cravo. Na verdade, estão muito cheios. Todo o
trabalho parece ser impregnado com um espírito íntimo que é especialmente adequado para o
som quente do pianoforte. Nenhuma passagem de virtuosismo altera essa impressão, se não são
algumas notas repetidas que regressam com certa regularidade

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Análise/organização harmónica da Sonata Lá m K.149 L93

1ª Parte - A
A 1ª Parte – A, da Sonata Lá m, começa na tonalidade de Lá menor e até ao compasso 3
mantem-se sempre a fazer alternância do i grau para o V grau.
No primeiro tempo do compasso 4 temos uma modulação para a sua relativa Maior, Dó, com
um V7d grau (poderemos considerar um VII7d grau em Lá menor) que por sua vez resolve num
Ib grau no tempo seguinte, daí segue para um IVa grau e faz uma cadência perfeita com um Va
- Ia (c.5).

Lá m: ia VII7d
Dó M: V7d Ib IVa Va Ia
Exemplo 1 – Análise harmónica da Sonata Lá m K.149 L93 de Scarlatti (c. 3 a 5).

No compasso 6 volta a modular para o tom próximo da tonalidade original (Lá m), Ré menor
fazendo iva – Va graus.
A partir do compasso 7, Scarlatti começa a fazer a preparação para a codetta, e por sua vez para
a cadência final, através da sucessão de cadências (iv- V- i). Assim, Scarlatti faz uma modelação
para Mi menor, realizando um iv grau (podemos considerar um V grau da tonalidade anterior,
Ré menor), V – i, de seguida volta a repetir iv-V-i, aqui faz um pequeno repouso com V-i e
logo repete o iv-V-i.

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Dó M: Va Ia
Ré m: iva Va
Va

Ré m: va
Mi m: iva Va ia

iva Va ia Va ia iva Va


ia

Exemplo 1 - Análise harmónica da Sonata Lá m K.149 L93 de Scarlatti (c.5 a 12)

Do compasso 13 a 15, Scarlatti faz uma “codetta1” e no compasso 16 realiza a cadência final,
realizando os encadeamentos iv-V quatro vezes seguidas terminando com uma Cadência
Perfeita V-i, como podemos observar na Figura 3. Assim, Scarlatti termina a Parte A na
Tonalidade de Mi menor, ou seja, no tom próximo da tonalidade original.


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Codetta é um termo usado na música, que serve para designar uma passagem que leva uma peça para um fim.
Tecnicamente, é uma cadência expandida. Pode ser tão simples com alguns compassos, ou complexa como uma
seção inteira.

3
Mi m: iva Va iva Va iva


Va iva Va ia
Cadência Perfeita
Exemplo 2 - Análise harmónica da Sonata Lá m K.149 L93 de Scarlatti (c.13 a 16).

2ª Parte – B
Na 2ª Parte – B, Scarlatti repete as modulações realizadas na parte A, mas com as diferenças
dos Graus, e de forma mais rápida que realiza as modulações e com o facto de terminar na
Tonalidade original Lá menor, ou seja, tudo igual, tudo diferente.
Assim, no primeiro compasso da parte B (c.17) Scarlatti começa exactamente da mesma forma
que na parte A (c.1 a 3), na tonalidade de origem, Lá menor, no i grau, e até ao compasso 19
faz uma alternância do i grau para o V grau.

Lá m: Va ia Va i Va
Exemplo 3 - Análise harmónica da Sonata Lá m K.149 L93 de Scarlatti (c.17 a 19).

No terceiro tempo do compasso 19 temos uma modulação para a relativa Maior, Dó, realizando
um encadeamento de Ia – IVa – Va – Ia duas vezes seguidas (c. 19 a 23).

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No terceiro tempo do compasso 23 Scarlatti torna a repetir a modulação para o tom próximo de
Ré menor, tal como na parte A (c.6) mas desta vez faz o encadeamento Va-ia, e de seguida
modula para o tom próximo de Mi menor (tal como no c.7 da parte A) mas só realiza um Va
grau. Como podemos ver no exemplo abaixo (Exemplo 5).

Dó M: Ia
Ré m: Va ia

Mi m: Va

Exemplo 4 - Análise harmónica da Sonata Lá m K.149 L93 de Scarlatti (c.23 e 24).

A partir do compasso 25, e após modulação para Mi m, Scarlatti modula para Lá menor
regressando à tonalidade de origem. Assim, vai criar a mesma tensão que na parte A, ou seja,
no compasso 25 começa com um Va grau, e realiza o encadeamento V - i três vezes seguidas.

Lá m: Va ia Vb ia Va


ia

Exemplo 5 - Análise harmónica da Sonata Lá m K.149 L93 de Scarlatti (c.25 a 28).

5
A partir do terceiro tempo do compasso 28, Scarlatti inicia a codetta, tal como na parte A (c.13),
realizando os encadeamentos iv-V cinco vezes seguidas (mais uma vez que na parte A)
terminando com um encadeamento ligeiramente diferente da Parte A, ao realizar iv7d – ia antes
da Cadência Perfeita Va – ia.

Lá m: iva Va iva Va iva Va

iva Va iva Va iv7d ia Va ia



Cadência Perfeita

Exemplo 6 - Análise harmónica da Sonata Lá m K.149 L93 de Scarlatti (c.28 a 33).

6
Parte - A
(Lá menor) (Dó Maior)
i V i V i V i V7 I IV V I
((Lá menor) VII7)
(Ré menor-Tom próximo de Lá m) (Mi menor-Tom próximo de Lá m)

IV V iv V i iv V i V i
(Ré menor)
( V)
iv V i iv V iv V iv V vi V i
(Lá menor)
( v)

Cadência Perfeita

Parte – B

(Lá menor) (Dó Maior) (Ré menor-Tom próximo de Lá m)


i V i V I IV V I V i
(Mi menor-Tom próximo de Lá m) (Lá m-tonalidade origem)
V V i V i V i iv V
Iv V iv V iv V iv V iv7 i V i

Cadência Perfeita
Exemplo 7 – Cifra Analítica da Sonata K.149 L93 de Scarlatti.

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Referências Bibliográficas

https://pt.scribd.com/doc/205826945/ESQUEMA-ORENTATIVO-PARA-EL-ANALISIS-
DE-SONATAS-DE-SCARLATTI

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