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AULA 3

QUESTÃO 23

Fernando é empregado na sociedade empresária Farma Tudo Ltda., exercendo a função de analista de tecnologia.
No ano em que completou 18 anos, Fernando se alistou e foi convocado para prestar serviço militar,
permanecendo no quartel por 1 ano. Findo esse período, deu a respectiva baixa e retornou ao serviço junto ao
empregador.

a) Qual o efeito jurídico da prestação do serviço militar no contrato de trabalho de Fernando?

b) Haverá recolhimento do FGTS no período em que Fernando permaneceu no quartel?

RESPOSTAS SUGERIDAS

a) Acarretará a suspensão do contrato de trabalho de Fernando, de acordo com o art. 472 da CLT.

b) Sim. De acordo com o art. 15, § 5º, da Lei nº 8.036/1990 será devido o depósito do FGTS, na hipótese de
afastamento para prestação de serviço militar obrigatório.

QUESTÃO 24 – XXIX EXAME DA OAB

Cláudio é motorista de ônibus da Viação Ponto a Ponto Ltda. desde 20/03/2018. Nos últimos 3 meses, Cláudio,
descumprindo deliberadamente cláusula específica do seu contrato de trabalho, passou a dirigir em alta
velocidade, bem como a não respeitar sinais vermelhos, o que acarretou numerosas multas por infrações de
trânsito. Cláudio foi notificado pela autoridade competente de que perdera a habilitação para dirigir veículos.

A empresa consultou você, como advogado (a), sobre a medida que deveria adotar em relação ao contrato de
Cláudio, considerando que não tem interesse em mantê-lo como empregado.

a) Qual a orientação jurídica que você daria? Fundamente.

b) Na hipótese de Cláudio ser dirigente sindical, que medida jurídica processual você deverá adotar para
implementar a dispensa do empregado?

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RESPOSTAS DA BANCA EXAMINADORA – FGV

a) Deverá ser recomendada a dispensa por justa causa, na forma do Art. 482, letra m ou h da CLT.

b) Ajuizar inquérito judicial para apuração de falta grave, na forma do Art. 494, OU do Art. 543, § 3º, OU do Art.
853, todos da CLT OU Súmula 379 TST OU Súmula 197 STF.

QUESTÃO 25 – XXIX EXAME DA OAB

Gleicimar e Rosane trabalham em uma indústria farmacêutica, sendo Gleicimar contratada como estagiária e
Rosane, como aprendiz. Ambas assinaram contrato de 1 ano, tendo sido observadas todas as exigências legais. No
10º mês do contrato, ambas informaram aos respectivos superiores imediatos que engravidaram. Gleicimar e
Rosane, ao serem desligadas ao final do contrato, foram orientadas por parentes e amigos que teriam
estabilidade e, por isso, deveriam tomar alguma providência. Em razão disso, Gleicimar ajuizou reclamação
trabalhista, na qual postulou a reintegração em virtude da gravidez, e teve a tutela de urgência deferida.

Diante do caso narrado, das disposições legais e do entendimento consolidado do TST, responda às indagações a
seguir.

a) Que tese jurídica você defenderia, como advogado (a) da sociedade empresária, em relação à estabilidade
pleiteada por Gleicimar?

b) Que medida judicial você, como advogado (a) da sociedade empresária, adotaria para tentar reverter a tutela
de urgência deferida em favor de Gleicimar?

RESPOSTAS DA BANCA EXAMINADORA – FGV

a) Gleicimar não tem garantia no emprego porque é estagiária; portanto, ela não tem vínculo empregatício, na
forma do Art. 3º da Lei nº 11.788/08 OU do Art. 10, inciso II, alínea b, ADCT OU da Súmula 244, inciso III, do TST.
Ela não faz jus à estabilidade, pois essa pressupõe que a pessoa seja empregada.

b) Impetrar mandado de segurança, pois se trata de decisão interlocutória contra a qual não cabe recurso
imediato, na forma da Súmula 414, inciso II, do TST e Súmula 214 do TST.

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QUESTÃO 26 – XXIX EXAME DA OAB

Você foi contratado (a) como advogado (a) por um trabalhador que requereu, em reclamação trabalhista, o
pagamento de horas extras e de adicional noturno. Em audiência, após ter acesso à defesa, você verificou que a
tese defendida pela reclamada foi a seguinte: em relação ao adicional noturno, negou o direito, porque a
convenção coletiva da categoria prevê, em uma das cláusulas, expressamente, que a remuneração do trabalho
noturno seria igual ao diurno, sem direito a adicional; em relação ao pedido de horas extras, negou a sua
existência, apresentando os controles de ponto assinados pelo trabalhador, que contêm horários invariáveis de
entrada e saída. O juiz concedeu prazo para manifestação acerca da defesa e documentos.

Considerando a situação posta, os termos da CLT e o entendimento consolidado do TST, responda às indagações a
seguir:

a) À luz da defesa e dos documentos, que tese jurídica você apresentaria em relação ao pedido de adicional
noturno? Justifique.

b) À luz da defesa e dos documentos, que tese jurídica você apresentaria em relação ao pedido de horas extras?
Justifique.

RESPOSTAS DA BANCA EXAMINADORA – FGV

a) O examinando deverá explorar o fato de que a norma coletiva da categoria não pode suprimir o pagamento do
adicional noturno por vedação constitucional OU vedação legal OU porque constitui objeto ilícito, nos termos do
Art. 7º, IX, CRFB/88 OU Art. 611-B, VI, CLT.

b) O examinando deve afirmar que controles contendo horários invariáveis são inválidos como meio de prova,
invertendo-se assim o ônus da prova, que passa a ser da sociedade empresária, na forma da Súmula 338, inciso
III, do TST.

QUESTÃO 27 – XXIX EXAME DA OAB

A massa falida de Biscoitos da Serra Ltda. teve de romper os contratos de trabalho de todos os seus empregados
quando da quebra judicial, porque o juízo estadual determinou o fechamento e lacre do estabelecimento
principal e das filiais. Logo após, um dos empregados ajuizou reclamação trabalhista postulando as verbas da
extinção contratual, e, na sentença, o juiz condenou a massa falida ao pagamento de aviso prévio, do 13º salário
proporcional, das férias proporcionais acrescidas de 1/3, da entrega das guias para saque do FGTS, dos
formulários do seguro desemprego e das multas do Art. 467 e do Art. 477, ambos da CLT.

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Considerando a situação posta, os termos da CLT e o entendimento consolidado do TST, responda às indagações a
seguir

a) Há parcela (s) objeto da condenação que possa (m) ser questionada (s) em razão da condição de massa falida
da ex-empregadora?

b) Você é contratado (a) pela massa falida para interpor recurso contra a sentença, e este teve o seguimento
negado, sob a alegação de deserção. Que medida jurídica você adotaria para tentar reverter essa decisão?

RESPOSTAS DA BANCA EXAMINADORA – FGV

a) As multas do Art. 467 e do Art. 477, ambos da CLT, não são devidas, em razão da extinção do contrato pela
falência, na forma da Súmula 388 do TST.

b) No caso, o advogado deve interpor o recurso de agravo de instrumento, na forma do Art. 897, alínea b, da CLT.

QUESTÃO 28

Lima é professor de geografia da Escola Saiba Mais, que pertence a rede particular de ensino, pelo turno tarde.
Durante o contrato de trabalho, faleceu seu filho. E, após o término do ano letivo, a empregadora pretende lhe
contratar por mais um turno.

Nessa situação responda:

a) Por quantos dias Lima poderia se ausentar ao trabalho em razão da morte de seu filho?

b)O professor poderá lecionar em um mesmo estabelecimento por mais de um turno?

RESPOSTAS SUGERIDAS

a) Lima poderá se ausentar pelo prazo de 9 dias, com fulcro no art. 320, § 3º, CLT.

b) Sim. Poderá lecionar em mais de um turno, desde que não ultrapasse a jornada legal, por força do art. 318 da
CLT.

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QUESTÃO 29

Vanessa, funcionária da Instituição Charme LTDA., foi chamada como testemunha em ação trabalhista, mas está
com muito receio de que a empregadora lhe desconte o dia de trabalho em razão da sua ida até a Justiça do
Trabalho, tendo em vista que tem muito trabalho acumulado. Já Roberta, militar, que também foi chamada a um
processo, está com receio que o seu chefe no quartel não autorize a sua ida até a Justiça do Trabalho.

Mediante as situações expostas:

a) Vanessa poderá ter o dia em que compareceu em audiência descontado pela Instituição Charme LTDA., a qual
trabalha?

b) Já para Roberta, qual o procedimento correto a ser adotado quando a testemunha for funcionária militar?

RESPOSTAS SUGERIDAS

a) Não pode sofrer qualquer desconto pela falta ocasionada pelo comparecimento para depor perante a Justiça
do Trabalho. É o embasamento do art. 822 da CLT OU art. 473, VIII, CLT.

b) Se Roberta tiver que depor no horário de trabalho, será requisitada ao chefe da repartição por força do art.
823, CLT.

QUESTÃO 30

Suelen foi procurada pelo advogado do seu ex-empregador para realizar um acordo extrajudicial com a empresa.
No acordo ela daria quitação geral ao contrato de trabalho e receberia a quantia de R$ 35.000,00. O advogado da
empresa informou para Suelen que ela não iria precisar contratar advogado, pois a homologação do acordo seria
possível somente com a assinatura do advogado da empresa.

Mediante a afirmação do advogado:

a) É possível a realização de um acordo extrajudicial trabalhista?

b) Está correta a colocação do advogado sobre a possibilidade da realização do acordo sem que a ex-empregada
esteja representada por um advogado?

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RESPOSTAS SUGERIDAS

a) Sim, é possível o processo de homologação de acordo extrajudicial perante a Justiça do Trabalho por força do
art. 855-B, CLT.

b) Não está correta, uma vez que as partes não poderão ser representadas em juízo pelo mesmo advogado. É o
entendimento do art. 855-B, §1º, CLT.

QUESTÃO 31

Danilo Saraiva, aposentado do Banco Recife S/A, possui uma ação contra seu ex-empregador, ao qual requer
pagamento de horas extras realizadas durante o período em que estava trabalhando. Em outro processo,
também versando sobre discussão de concessão de horas extras, este funcionário é convocado pelo reclamante
como testemunha. O advogado do banco solicita ao juiz que indefira o depoimento do ex-funcionário, sobre a
alegação de o mesmo ter um processo contra o banco com o mesmo tema em tramitação.

De acordo com os fatos narrados, responda:

a) Frente ao descrito nessa situação, que atitude deve tomar o juiz? Justifique sua resposta.

b) No processo do trabalho, poderá a parte solicitar que o juiz notifique as testemunhas para comparecerem em
juízo na petição inicial? Justifique sua resposta.

RESPOSTAS SUGERIDAS

a) O Juiz deverá autorizar o depoimento da testemunha por força da Súmula nº 357 do TST.

b) Não. A regra no Processo do Trabalho é que as testemunhas compareçam a audiência independentemente de


notificação ou intimação, salvo se não comparecerem em juízo, por força do art. 825, da CLT.

QUESTÃO 32

O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região proferiu sentença normativa em razão do ajuizamento de Dissidio
Coletivo por parte do Sindicato dos Bancários em um Banco. Ocorre que as condições da economia no país
mudaram muito e se tornou inviável para o Banco atender a todos os direitos concedidos aos bancários na
sentença normativa.

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a) Você como advogado do banco o que poderá fazer para atender os direitos do seu cliente?

b) Qual o prazo máximo que uma sentença normativa pode vigorar?

RESPOSTAS SUGERIDAS

a) Ajuizar um dissídio coletivo revisional em razão das circunstâncias econômicas que alteraram as condições
estipuladas por força do art. 873, da CLT.

b) O prazo máximo será de quatro anos, de acordo com o art. 868, § único da CLT.

QUESTÃO 33

Rick, foi contratado para trabalhar na cidade de São Paulo, ajuizou quando da dispensa, ação trabalhista no valor
de R$ 15.000,00 contra sua ex-empresa, na cidade do Rio de Janeiro, ao qual está atualmente morando.

Nesse sentido:

a) Qual deve ser o rito do presente processo?

b) Você contratado como advogado da empresa, o que poderá ser feito e em qual prazo em razão do ajuizamento
da ação no Rio de Janeiro?

RESPOSTAS SUGERIDAS

a) O rito ou procedimento processual adequado ao caso concreto será o sumaríssimo. Previsão no art. 852-A, da
CLT.

b) Deverá ser apresentada a exceção de incompetência territorial no prazo de 5 dias a contar na notificação,
antes da audiência. É a previsão do art. 800, da CLT.

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QUESTÃO 34

Em uma ação trabalhista ajuizada no ano de 2019, foi julgado o pedido parcialmente procedente, tanto na ação
principal, quanto na reconvenção. Nesse sentido:

a) Segundo sua análise, como deverá proceder o juiz do processo quanto aos honorários?

b) Seria possível a cobrança de honorários sucumbenciais na Reconvenção? Justifique.

RESPOSTAS SUGERIDAS

a) O juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre honorários, com fulcro no
art. 791-A, §3º, CLT.

b) Sim. São devidos honorários de sucumbência na reconvenção, por força do art. 791-A, §5º, CLT.

Avante!

TRABALHO não dá trabalho.

Rogério Renzetti

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