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Ginástica Acrobática
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Índice
Introdução........................................................................................................................................................3
Ginástica Acrobática.........................................................................................................................................4
Origens.............................................................................................................................................................5
Conclusão.......................................................................................................................................................11
Bibliografia.....................................................................................................................................................12
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Introdução
Toda e qualquer atividade física faz bem para a saúde. Aliás, a prática regular de atividade física traz bem-
estar físico e mental, além de contribuir para o bom funcionamento do coração, da circulação sanguínea e
da respiração.
A Ginástica Acrobática tem-se tornado cada vez mais numa opção para estes praticantes de desporto.
Sendo então, neste trabalho, vamos abordar a Ginástica Acrobática, no âmbito da disciplina de Educação
Física. Nele, vai ser apresentado a sua definição formal, as suas origens, as capacidades condicionais e
coordenativas exigidas ou solicitadas, os papéis da base, do intermédio e volante e suas funções, assim
como as provas da modalidade.
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Ginástica Acrobática
A Ginástica Acrobática é uma modalidade que requer dos ginastas diversas características para a
realização dos elementos acrobáticos. Os exercícios são executados com acompanhamento musical
exigindo dos seus executantes uma expressão corporal e facial harmoniosa, perfeitamente sincronizados
com a música. A duração de cada exercício tem que ter, no máximo, dois minutos e meio.
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Origens
A Ginástica Acrobática tem origem nas artes circenses, mas pinturas em paredes com mais de quatro mil
anos comprovam que a modalidade já era praticada na Civilização Egípcia. Na Grécia Antiga e na
Civilização Chinesa, algumas pinturas em jarras e cerâmicas revelam que os exercícios acrobáticos também
já eram praticados naquela época. Em Roma, realizavam-se acrobacias, tanto para fins militares como para
fins recreativos.
Com o fim da primeira era dos Jogos Olímpicos (393 d.C.) a modalidade foi sendo abandonada, voltando a
surgir nos séculos XVIII e XIX, tendo persistido como forma de exercícios teatrais.
Mais recentemente, na Era Medieval, as artes circenses tinham destaque nas feiras populares, onde
gradualmente os acrobatas foram adquirindo profissionalismo.
No início do séc. XIX, Amorós contribuiu largamente para que esta atingisse o estatuto de desporto. Foi
nessa altura que surgiram as escolas francesa, sueca, alemã e suíça.
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Capacidades Condicionais e Coordenativas exigidas
As Capacidades Condicionais são aquelas que estão ligadas à eficiência do metabolismo energético e que
estão associadas aos processos que conduzem à obtenção e transformação de energia, isto é, aos
processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos. Elas são representadas pela força, velocidade,
resistência e flexibilidade. No entanto, existem capacidades que ocupam um lugar relevante na prestação
gímnica das quais destacamos a força, a flexibilidade e o equilíbrio.
As Capacidades Coordenativas são aquelas em que são determinadas principalmente pelos processos
nervosos de orientação, regulação e controlo dos movimentos, isto é, são determinadas pelas
componentes onde predominam os processos de condução do sistema nervoso central. Elas são
observadas pelos analisadores táteis, visuais, estático-dinâmicos, acústicos e cinestésicos. Na Ginástica
Acrobática, são exigidas as cinco capacidades coordenativas.
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Base, Intermédio e Volante
Cada elemento de um determinado grupo tem por definição um nome técnico, mediante a sua função.
O Base: encontra-se na base da estrutura gímnica e suporta o peso dos colegas, deve ter como
características, ser o mais forte e pesado;
O Intermédio: é o elemento que fica no meio, suportando e executando posições intermédias,
deve ter como características, ser mais leve e de menor dimensão que o base;
O Volante: é o elemento que fica no cimo do conjunto. Deverá ser muito ágil, versátil tendo um
grande domínio corporal, deve ter como características, ser o mais leve e baixo dos elementos da
estrutura.
Nesta modalidade, os ginastas, em função de terem idades e estaturas diferentes, assumem a posição de
bases, intermédio ou de volantes.
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Provas de Ginástica Acrobática
As provas realizadas de Ginástica Acrobática podem ser classificadas em relação às categorias e níveis.
Nomenclatura Constituição
Dois elementos do sexo feminino
Pares Femininos
(um base e um volante)
Um elemento base do sexo masculino e um
Pares Mistos
volante do sexo feminino (um base e um volante)
Dois elementos do sexo masculino
Pares Masculinos
(um base e um volante)
Três elementos do sexo feminino (dois bases e um
Grupos Femininos
volante)
Quatro elementos do sexo masculino (três bases e
Grupos Masculinos
um volante)
Tab.1 – Categorias das Provas de Ginástica Acrobática.
Em relação aos Níveis, existem três para cada tipo de Categoria, sendo elas:
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Competição de pares Femininos, Masculinos e Mistos
Nomenclatura Definição
Nível 1 Exercício composto por elementos obrigatórios
sendo cinco de pares e quatro individuais,
ordenados livremente.
Nível 2 Exercício formado por dois elementos obrigatórios
de pares, três elementos facultativos de pares
(um de cada grupo) e quatro elementos técnicos
individuais opcionais (um de cada grupo),
ordenados livremente e de acordo com a música.
Nível 3 Exercício composto por cinco elementos
facultativos de pares (um de cada grupo) e quatro
elementos técnicos individuais facultativos (um
de cada grupo) e três livres (constituídos por um
elemento técnico individual e dois elementos
técnicos de pares), ordenados livremente e de
acordo com a música.
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• Competição de grupos Femininos e Masculinos
Nomenclatura Definição
Nível 1 Exercício composto por elementos obrigatórios
sendo cinco de grupo e quatro individuais,
ordenados livremente.
Nível 2 Exercício composto por dois elementos
obrigatórios de grupo, três elementos facultativos
de grupo (um de cada grupo) e quatro elementos
técnicos individuais facultativos (um de cada
grupo), ordenados livremente e de acordo com a
música.
Nível 3 Exercício composto por cinco elementos
facultativos de grupo (um de cada grupo) e quatro
elementos técnicos individuais facultativos (um
de cada grupo) e três livres (formados por um
elemento técnico individual e dois elementos
técnicos de grupos), ordenados livremente e de
acordo com a música.
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Conclusão
O principal propósito deste trabalho consistiu em identificar as origens desta modalidade, as capacidades
condicionais e coordenativas solicitadas na Ginástica Acrobática, os papéis do base, intermédio e volante
e suas funções e provas de Ginástica Acrobática.
Através da análise de informação, chegamos à conclusão de esta é uma disciplina que implica um elevado
grau de flexibilidade, coordenação motora, dinâmica geral e equilíbrio para a realização de qualquer
elemento acrobático. Além de mais, esta modalidade implica o espírito de trabalho em grupo e confiança
entre os parceiros e treinadores.
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Bibliografia
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