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Uvas para vinhos brancos

Chardonnay

*CHARDONNAY – uva branca fácil de cultivar e vinificar, produz champanhe na Borgonha e vinho
branco seco no Novo Mundo, na maioria dos casos envelhecida em barril de carvalho.

CHENIN BLANC (Steen nos EUA)– uva do Loire central, dá vinhos secos ou doces, mas com
muita acidez

*GEWÜRZTRAMINER – produz vinhos brancos ricos, de cor amarelo-ouro, e aroma intenso de


pétalas de rosa. Muito difundida na Alsácia.

MUSCAT – plantada no mundo todo é própria de vinhos doces perfumados. Só usada para vinhos
secos na Alsásia.

PINOT BLANC – esta uva dá vinhos leves, secos, frutado, para beber jovem. Apresentam pouco
aroma; bom para espumante italiano.

PINOT GRIS - fusão entre as uvas Pinot Blanc e Gewürztraminer. Produz vinhos secos e doces na
região da Alsácia

PROSECCO – encontrada na região de Vêneto, na Itália, é responsável pela produção de vinhos


frescos, frutados, com pouco acidez e paladar suave que levam seu nome.

*RIESLING – junto com a Chardonay é considerada a melhor uva branca do mundo. Produz vinhos
com acidez elevada e teor alcoólico baixo (8¼C). Os melhores resiling são encontrados na
Alemanha. Aromas delicados e florais.

*SAUVIGNON BLANC – tem acidez aguda e aroma de groselha, grama cortada ou palha. Mantém
a limpidez pois raramente fica impregnada de carvalho. É misturada com Sémillon em Bordeaux.

*SÉMILLON – tanto vinhos brancos secos de Bourdeaux como vinhos doces da região de
Sauternes, na França, usam esta variedade. Resulta em um vinho seco suave com grande
potencial de envelhecimento. Suas cascas finas são facilmente atacadas pela Botrytis Cinerea,
podridão nobre.

Uvas para vinhos tintos

Cabernet Sauvignon

BARBERA – a mais popular da uvas do Piemonte, norte da Itália. Dá um vinho escuro e frutado,
com alta acidez e baixo tanino. Também cultivada na Califórnia.

CABERNET FRANC – terceira uva tinta mais importante de Bordeaux, é mais leve e com menos
taninos que a cabernet sauvignon e amadurece mais cedo. Uva principal do Château Cheval Blanc.

*CABERNET SAUVIGNON – base do vinho de Bordeaux, é a variedade de uva clássica mais


difundida em todo o mundo. Tem amadurecimento tardio e produz tintos secos de semi-incorpados
a incorpados; o tânico quando jovem, garante um melhor envelhecimento da bebida. Tem um
aroma característico de groselha preta. Melhora misturada à Merlot, Shiraz ou Cabernet Franc.

CARMENÈRE – originária de Bordeaux, hoje é mais difundida no Chile, onde era até um tempo
atrás confundida com a merlot, apesar de gerar vinhos mais ricos e maduros.

DOLCETTO – vinho suave do Piemonte, com baixa acidez.

*GAMAY – uva famosa por produzir o Beaujolais, vinhos leves, para ser bebido bem jovem.

*GRENACHE – apesar de ser uma uva muito cultivada no mundo é pouco vista em rótulos de
garrafas pois é usualmente misturada. Útil para obter vinhos fortes, com alto teor alcoólico, é
presença fundamental do renomadio Châteauneuf-du-Pape e na maioria dos vinhos do Rhône.

LAMBRUSCO – vinho frisante, leve, de baixo teor alcoólico e ligeiramente doce. Cepa cultivada na
região da Emilia Romagna, na Itália.

MALBEC – uva famosa na Argentina, onde é responsável pelos melhores vinhos tintos produzidos
no país, de cor escura, denso e tânico.

*MERLOT – similar à cabernet sauvignon, entretanto mais suave, tem sabor mais macio, menos
tanino e aromas mais frutados. Base de grandes vinhos do Pomerol, como o famoso Château
Petrus. Também muito usado no novo mundo

*NEBBIOLO – uma das melhores uvas para produzir tintos italianos como o Barolo e o Barbera.
São vinhos intensos, frutados, bastante tânicos, com alta acidez, o que torna obrigatório o
envelhecimento em barris de carvalho para aparar as arestas. Melhora com os anos.

PERIQUITA (Castelão Português) – plantada no sul de Portugal dá vinhos de boa estrutura; é


também a marca do popular vinho tinto exportado para o Brasil.

*PINOT NOIR – uva típica da Borgonha, seu gosto depende do terroir, produz tintos de coloração
clara para média com relativo baixo tanino e acidez. Responsável por marcas como Romanée-
Conti, Clos de Vougeat e grandes brancos da Borgonha. Menos feliz em outras regiões do mundo.

PINOTAGE – uva característica da África do Sul, surgida em 1920, do cruzamento entre a pinot
noir e a cinsaut. Pode resultar num vinho muito frutado e capaz de envelhecer bem.

SANGIOVESE – trata-se da variedade mais plantada na Itália, é a base de todos os grandes


vinhos da Toscana – Chianti, Brunello di Montalcino. É uma cepa de amadurcimento tardio, bem
ácida, tânica e frutada.

*SYRAH/SHIRAZ – uva do Rhone, na França, que resulta vinhos de coloração intensa, bem
encorpados e aromáticos. Na Austrália, com o nome de Shiraz, dá exemplares tânicos, apimentado
e de boa maturação.

TANNAT – uva do sudoeste da França, hoje é a variedade emblemática do Uruguai, altamente


tânica e com perfume de amora e framboesa.

*TEMPRANILLO (Tinta Roriz, em Portugal) – uva de qualidade da Espanha, cultivada nas regiões
de Rioja e Ribeira del Ouro. Dá um vinho colorido, com baixa acidez, pouco tânico e que envelhece
bem no carvalho.

TOURIGA FRANCESA – mais leve que a touriga nacional, também é parte da receita do vinho do
Porto. Usado ainda em tintos secos de mesa da região do Porto.

TOURIGA NACIONAL – uva superior presente em vinhos portugueses; encorpado, de cor forte,
sabor intenso e muito tânico é típico da região do Douro. Também usado para prepar vinho do
Porto.
*ZINFANDEL – produz tintos secos com muito colorido e frutado, com notas de pimenta e sabor
que lembra groselha preta. Uva característica dos vinhos da Califórnia, apesar de ser originária do
sul da Itália.

Decifrando um rótulo

O rótulo é uma carta de apresentação do vinho. Entender o que ele diz é fundamental na hora de
escolher o que comprar e beber. O quadro abaixo mostra quais são, e onde estão, estas
informações.

Verifique ainda se no contra-rótulo há indicações complementares que descrevam certas


características do vinho, como: sabores e aromas encontrados, pratos que harmonizam com
aquela garrafa e se foi envelhecido em barril de carvalho.

Denominações de qualidade
Criada na França, as denominações de origem existem para proteger e legislar sobre os vinhos de
áreas delimitadas. Um vinho só pode exibir o título de denominação de origem controlada em seu
rótulo se seguir uma série de regras: áreas de produção, variedade de uvas permitidas, rendimento
máximo da uva por hectare, grau mínimo de álcool, sistema de vinificação, sistema de poda e
plantio dos vinhedos e exigências de envelhecimento. Passam ainda por análises químicas e
testes de degustação. Na França, em geral, é proibido aos vinhos de origem controlada incluir a
variedade da uva no rótulo

A tabela abaixo relaciona os quatro níveis de classificação de denominações de qualidade


adotadas em cinco países da comunidade européia.

Níveis de classificação de denominações de qualidade


VINHOS MAIS
VINHOS SUPERIORES
COMUNS
Denominação De qualidade de
PAÍS Regional Mesa
controlada origem
FRAN‚A(1) AOC Vins VDQS Vins Vin de Pays Vin de
dÕAppellation delimité de qualité table
d’Origine supérieur
Contrôlée
ITçLIA(2) DOCG – DOC IGT VDT Vini
Denominazione di Denominazione di Indicazioni di távola
Origine Origine Controllata geografiche
Controllata e (mais de 300 tipici (120
garantita (24 regiões) regiões)
regiões)
ESPANHA(3) DOCa DO Denominación Vino de la Vino de
Denominación de de Origen (54 Tierra Mesa
Origen Calificada regiões)
(1 região: Rioja)
ALEMANHA(4) QmP QbA Landewein Tafelwein
Qualitäteswein Mit Qualitäteswein
Prädikat
PORTUGAL(5) DOC IPR Indicação de Vinho Vinho de
Denominação de Proveniência regional Mesa
origem controlada Regulamentada
(13 regiões) (mais de 30
regiões)

(1) Outros indicativos dos rótulos franceses


CRU BOURGEOIS - são Châteaux de Bordeaux de uma notoriedade menor que os grands crus.
No Médoc, distinguem-se os crus bourgeois e crus bourgeois supérieurs.
CRU CLASSÉ – classificação estabelecida em 1855, posteriormente revisada e ampliada, que
indica que o vinho está entre os 61 melhores de Bordeaux. É chamada classificação do Médoc.
PREMIER CRU - designação dos Châteaux Lafite, Haut-Brion, Latour, Margaux e Mouton na
classificação de Médoc de 1855 (revista em 1973 para incluir o Château Mouton).
MISEN BOUTEILLE AU CHATEAU/DOMAINE/À LA PROPRIETÉ – Vinho francês engarrafado na
propriedade – indicativo de qualidade e individualidade

(2) Outros indicativos de vinhos italianos


SUPERTOSCANOS – vinhos de mesa de alta qualidade feitos a partir de uvas não nativas e novos
barris de carvalho
RISERVA (ou Riserva Speciale) - vinhos italianos DOC envelhecidos por determinado número de
anos. São vinhos de qualidade superior.
CLÁSSICO - Usado para definir zonas de longa tradição dentro de uma D.O.C. (exemplo: Chianti
Classico, Orivieto Classico ).
SUPERIORE – em geral indica um vinho de qualidade superior

(3) Outros indicativos de vinhos espanhóis


CRIANZA RESERVA E GRAN-RESERVA - são termos que indicam, em ordem ascendente, o
tempo de envelhecimento de vinhos espanhóis da região da Rioja e Ribeira del Ouro no carvalho e
na garrafa.
CRIANZA – 2 anos: 1 no barril e 1 na garrafa
RESERVA – 3 anos: 1 no barril e 2 na garrafa
GRAN-RESERVA – 5 anos: 2 no barril e 3 na garrafa
(4) Outros indicativos de vinhos alemães
Os vinhos QmP têm seis níveis, baseados em graus crescentes de amadurecimento das uvas com
as quais são produzidos:
KABINETT (reserva) – uvas de colheita normal (baixo teor de álcool, pouco encorpado e seco)
SPÄTLESSE (colheita tardia) - uvas plenamente amadurecidas (alto nível de acidez, seco com o
toque de doçura)
AUSLESSE (colheita selecionada) – uvas muito maduras, cachos selecionados
BA - BEERENAUSLESE (colheita de bagos selecionados) – raros e caros, usam uvas afetadas
pela Botrytis cinerea (podridão nobre)
TBA – TROCKENBEE REBAUSLESE (colheita de bagos secos selecionados) – ricos, mais doces
e também os mais caros vinhos alemães
EISWEIN (vinho de gelo) – uvas congeladas e muito maduras.
Quanto à doçura, eles podem ser:
TROCKEN – muito seco (mais de 9 gramas de açúcar residual por litro)
HALBTROKEN – meio-seco (menos de 18 gramas de açúcar por litro)

(5) Outros indicativos de vinhos portugueses


GARRAFEIRA – em Portugal indica um vinho de qualidade elevada. Também significa adega e um
tipo de vinho do Porto raro.

Outros países
Apesar de não existir nada parecido com as Appellation d’Origine Contrôlée em outros países,
alguns têm uma legislação que delimita seus vinhos por região. Nos Estados Unidos criou-se o
conceito de AVA (área de viticultura americana). São 140, distribuídas em 5 grandes regiões e
Estados produtores. No Chile o sistema de denominação divide o país em três áreas: Aconcágua
(ao norte, que inclui Casablanca); Vale Central ao meio (mais importante e está dividida em Maipo,
Rapel e Maule) e Bío-Bío (incluindo Nuble e Chillan). Na Austrália a divisão por região exige maior
conhecimento geográfico do país, mas ajuda saber que nos vinhos de corte deste país a uva que
aparece na frente no rótulo é a predominante. Assim, um Cabernet Sauvignon/Shiraz indica que há
mais Cabernet do que Shiraz na composição da bebida.

Reserva
Outro indicativo de qualidade usado nos países do Novo Mundo, que pode ser um diferencial no
momento da escolha de um vinho, é a inclusão do termo Reserva no rótulo. Entre dois Merlot da
mesma vinícola, aquele que tiver a indicação Reserva no rótulo será superior (e um pouco mais
caro) que o outro, pois geralmente são usadas uvas selecionadas na vinificação e o vinho passa
mais tempo amadurecendo. Mas esta indicação de qualidade varia muito de produtor para
produtor. É quase uma relação de confiança entre a vinícolae o consumidor.

Brasil
No Brasil os vinhos comuns são denominados de Mesa, aqueles elaborados com uvas da
européias nobres (Vitis vinífera) são chamados de Vinhos Finos.
A partir de 2002 os vinhos finos elaborados nas regiões demarcadas do Vale dos Vinhedos exibem
um selo de indicação de procedência.
Outras regiões vinícolas como Campanha, na fronteira com o Uruguai, e Vale do São Francisco, no
Nodeste brasileiro, também estão se estruturando para criar uma denominação de procedência
que garantam a qualidade de seu produto.

A Cor dos Vinhos

Branco
Amarelo com Reflexos Verdes:
Tonalidade geralmente encontrada nos vinhos brancos muito jovens, leves e frescos. São obtidos
de uma rigorosa vinificação de uvas que geralmente foram colhidas antecipadamente e que podem
ter práticas de cantina ou enológicas bastante enérgicas. Ex: Clarificação e Filtragem. Esta
tonalidade pode ser descrita como um "Amarelo Suave" onde prevalecem fortes reflexos verdes".
Estes reflexos tendem a diminuir depois do primeiro ano de vida.

Amarelo Palha:
Tonalidade que se encontra nos vinhos jovens que possuem um bom equilíbrio entre acidez e
suavidade. São características encontradas em vinhos obtidos de uma vinificação de uvas colhidas
em plena maturação fisiológica (harmonia entre açucares e ácidos). A intensidade do amarelo e
dos relativos reflexos verdes dependem do meio-ambiente, do tipo de uva, das técnicas enológicas
e da idade do vinho.

Amarelo Dourado:
Tonalidade encontrada nos vinhos brancos que apresentam uma maior quantidade de açúcar,
obtido de uvas que atingiram um estágio avançado de maturação ( passas ) ou que tenham sido
envelhecidas em tonéis de carvalho ( ex: Cova da Ursa ). Os Amarelos Dourados que não
apresentam um certo brilho ou vivacidade podem indicar uma evolução negativa do vinho,
conseqüência de uma oxidação já em estado avançado.

Amarelo Âmbar:
Tonalidade encontrada em vinhos brancos obtidos através de técnicas enológicas onde a uva é
deixada ao sol para secar, concentrando assim maior teor de açúcar e também quando o vinho é
envelhecido por um longo período. (ex: Muffatos, Vinho do Porto).

Tintos

Vermelho Púrpura:
Tonalidade Violáceo para definir um vinho tinto muito jovem, onde seguramente existe desarmonia
entre a acidez e adstringência. Costuma-se classificá-lo também como vermelho com reflexos
violetas. O vermelho púrpura é sinônimo de vinho muito jovem.

Vermelho Rubi:
Tonalidade que indica um tinto jovem, mas que já possui um certo equilíbrio ácido-tânico.
Normalmente indica um vinho em bom estado de saúde e conservação, pronto para ser
consumido.

Vermelho Laranja:
Tonalidade encontrada em grandes vinhos de longo envelhecimento. É um vinho harmônico.
Possui reflexos que vão do marrom ao alaranjado. Quando encontrada, porém em vinhos jovens,
esta tonalidade passa a ser um defeito que indica um estado de maturação precoce e degradação
avançada do produto.

A Decantação
A decantação deve ser usada em dois casos: nos vinhos tintos de guarda que estiveram na garrafa
por muitos anos e que apresentam borra, e nos vinhos tintos jovens, que muito se beneficiam da
aeração que ocorre durante a trasfega da garrafa para o decanter.

Quanto aos vinhos brancos, não há unanimidade sobre o assunto. A maior parte dos conhecedores
não vêem sentido em se decantar um vinho que não apresente borra; já alguns acham que os
grandes brancos devem ser decantados para que a aeração ajude a liberar os aromas.
Pessoalmente, fico com o primeiro grupo.

O decanter é uma garrafa de cristal. Para se decantar um vinho, deve-se colocá-lo em pé por
algum tempo, até que os sedimentos em suspensão ou borra se assentem no fundo da garrafa.
Depois, verte-se suavemente -- mas de uma só vez -- o vinho da garrafa para o decanter,
iluminando-se o gargalo da garrafa com uma vela, de modo a verificar se a borra está
acompanhando o vinho decantado e não permitir que isso aconteça. Assim, a borra ficará na
garrafa enquanto o vinho límpido passará para o cristal. Deve-se colocar a garrafa vazia do vinho
ao lado do decanter para que se identifique o vinho que será bebido.

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