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Operações Unitárias II
Martín Aznar
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EQ751- Operações Unitárias II
FEQ/UNICAMP-Profª Aline C. da Costa
Figura 1.1
Na condução ocorre a transmissão de calor através de um material fixo tal como a
parede mostrada na figura 1.1. Se existe um gradiente de temperatura no corpo, ocorre uma
transferência de energia da região de alta temperatura para a região de baixa temperatura.
Suponha que exista uma fonte de calor sobre a face esquerda da parede. O fluxo de calor por
hora por área superficial da parede é proporcional à variação de temperatura através da parede
com sinal oposto. Se T é a temperatura em qualquer parte da parede e x é a espessura da
parede na direção do fluxo de calor, a quantidade de calor que flui será dada por:
dT
q" = −k Btu/ft2 h ou W/m2 (1.1)
dx
dependendo do sólido ser um bom condutor de calor, tal como um metal, ou um mau
condutor, tal como o asbesto. Os materiais maus condutores de calor podem ser usados como
isolantes. Embora a condução de calor esteja usualmente associada com a transmissão de
calor através dos sólidos, ela também se aplica com limitações para gases e líquidos. A figura
1.2 mostra a faixa de variação de condutividades térmicas (figura retirada de Lienhard e
Lienhard, 2001). Vemos que k varia em um fator de aproximadamente 105 entre gases e
diamante na temperatura ambiente.
A transferência de calor por convecção ocorre quando um fluido em movimento tem
contato com uma superfície sólida em temperatura diferente, como, por exemplo, um líquido
escoando através de um tubo aquecido ou um gás frio escoando por um corpo quente, como
mostrado na figura 1.3. No caso descrito nesta figura, o fluido imediatamente adjacente ao
corpo forma uma camada fina, de velocidade reduzida, chamada de camada limite. O calor é
conduzido para esta camada, que o arrasta e, numa posição mais afastada, é misturado à
corrente. A transferência de calor por convecção depende do movimento da massa principal
(bulk) do fluido, diferentemente da condução, que está associada somente com o movimento
em escala molecular e atômica, podendo operar em um meio estacionário.
Figura 1.3
Uma distinção fundamental é feita entre dois modos de transferência de calor por
convecção, a convecção forçada e a convecção natural ou convecção livre. Na convecção
forçada o escoamento de fluido através da superfície de transferência de calor é imposto
externamente, como por exemplo, o escoamento de líquido através de um tubo induzido por
aplicação de diferença de pressão nas extremidades. Por outro lado, na convecção natural ou
livre não há escoamento imposto externamente, mas há um escoamento pela superfície de
transferência de calor causado pelo próprio processo de transferência de calor, em geral por
forças causadas por mudanças de densidade. Um exemplo clássico é uma lata contendo um
líquido frio e colocada em uma chama quente. O líquido do fundo da lata se aquece, tornando-
se menos denso do que antes devido à expansão térmica. O líquido adjacente ao fundo
também é menos denso do que a porção superior fria e se eleva, transmitindo seu calor no
processo de mistura à medida que ascende. Caso ocorra qualquer outra agitação, tal como a
produzida por um agitador, a transferência é por convecção forçada. É fácil ver que uma placa
de metal aquecida irá se resfriar mais rapidamente quando colocada em frente a um ventilador
(convecção forçada) do que quando exposta ao ar parado (convecção natural).
É importante lembrar que a transferência de calor convectiva incorpora a condução de
calor no fluido. Na verdade, se o fluido não fosse condutor não haveria transferência de calor
por convecção.
A transferência de calor por convecção pode ser descrita pela lei de Newton do
resfriamento:
Bibliografia do capítulo