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ANEXO I

A N E XO I

1. ESTUDO DE VIABILIDADE

Os estudos de viabilidade devem proporcionar as bases técnica, econômica e comercial


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para a decisão de se investir em um projeto industrial. Um estudo deste tipo deve


resultar num projeto com capacidade de produção definida em um local selecionado,
utilizando uma ou várias tecnologias determinadas quanto a materiais e insumos
específicos, com custos de investimento e produção identificados, e receitas
equivalentes às vendas que produzam certo rendimento com relação ao investimento.

1.1. COMO ALCANÇAR O OBJETIVO?


©

Iniciando um processo interativo, através de redes de informação e vinculações que


abranjam uma variedade de áreas como: programas de produção, localização, locação,
tecnologias, instalações, engenharia mecânica, elétrica e civil e estrutura orgânica,
organizada de modo a minimizar os custos de produção e o investimento.

1.2. PARÂMETROS DE UM PROJETO VIÁVEL

• Programa de produção ou processo produtivo.

• Insumos.

• Materiais.

• Tecnologia.

INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS 1


ANEXO I

1.3. CONTEUDO DE UM ESTUDO DE VIABILIDADE

• Descrição do processo de otimização.

• Justificativa para as hipóteses e soluções escolhidas.

• Definição do alcance do projeto.

1.4. FATORES QUE PODEM DIFERENCIAR OS ESTUDOS DE VIABILIDADE

• Natureza da indústria.

• Magnitude e complexidade da instalação de produção prevista.

• Custos de investimento.

• Mercado.

• Condições de produção do entorno.

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1.5. FASES A SEREM CONTIDAS POR UM ESTUDO DE VIABILIDADE

• Antecedentes e histórico do projeto.

• Estudo de mercado.

• Estudo técnico.

©
• Âmbito legal e social.

• Estudo econômico.

• Avaliação econômica.

• Resumo operacional.

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ANEXO I
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1.5.1. Antecedentes e histórico do Projeto

É importante apresentar uma ideia clara a respeito do projeto e o impacto que ele
provocará na economia e no desenvolvimento industrial da área ou entorno. Deve-se
©

descrever o produto e identificar os patrocinadores, tudo isso aliado às circunstâncias


que justifiquem o interesse deles no projeto.

Essa fase compreende e entrega, documentados, os seguintes aspectos:

• antecedentes do projeto;

• promotor e/ou realizador do projeto;

• histórico do projeto;

• estudo de viabilidade;

• estudo de pré-investimento;

• pesquisas preparatórias.

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ANEXO I

1.5.2. Estudo de mercado

Como passo preliminar à formulação do projeto, é fundamental determinar o tamanho e


a composição da atual demanda efetiva do mercado, dividida por setores, a fim de se
estimar o grau de penetração nesse mercado.

Conjuntamente, devem ser projetadas as receitas provenientes das vendas, levando-se


em conta a tecnologia, a capacidade da fábrica, o programa de produção e a estratégia
de comercialização; essa última deve ser estabelecida durante o estudo de viabilidade,
dando-lhe a devida atenção à determinação do preço do produto, às medidas de
promoção, aos sistemas de distribuição e aos custos.

Tendo-se disponível as projeções sobre as vendas, deve-se formular um detalhado


programa de produção, no qual se indiquem as diversas atividades de produção e seu
calendário. Como etapa final no estudo de viabilidade, deve-se determinar a capacidade
da fábrica, considerando os níveis de produção, os investimentos e as receitas
equivalentes às vendas.

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A pesquisa a ser efetuada deve ter as seguintes características:

- A compilação da informação deve ser sistemática.

- O método de compilação deve ser objetivo e não tendencioso.

- Os dados compilados devem sempre constituir uma informação útil.

- A finalidade do estudo sempre deve ter como objetivo final servir de base para a
tomada de decisões.

©
O estudo de mercado de um projeto é uma das tarefas mais importantes e complexas a
ser realizada pelo pesquisador. Mais do que centrar sua atenção sobre o consumidor e
sobre a quantidade de produtos exigida pelo mercado, ele terá que analisar mercados,
fornecedores, concorrentes e distribuidores, e até mesmo, tornando-se necessário,
analisar as condições de mercados externos. O estudo de mercado, mais do que
descrever e projetar mercados relevantes ao projeto, deve atuar como a base sólida
sobre a qual se dê continuidade a um estudo completo; além disso, ele proporcionará
dados básicos às demais partes de estudo.

Métodos utilizados para analisar a demanda

• Método de Projeção.

• Regressão com duas variáveis.

• Regressão e Correlação com duas e três variáveis.

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ANEXO I

• Correlação Simples.

• Correlação Parcial.

• Métodos de Séries de Tempo.

• Método de suavização exponencial.

Mercadização: entende-se por mercadização a área na qual as forças da oferta e da


procura confluem para a realização de transações de bens e serviços a determinados
preços.

Demanda: entende-se por demanda a quantidade de bens e serviços que o mercado


precisa ou solicita visando a satisfação de uma necessidade específica, a um
determinado preço.

Demanda = Produção Nacional + Importações - Exportações

Tipos de Demanda:
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Demanda insatisfeita: (o produzido ou oferecido não consegue cobrir as


necessidades do mercado).
Demanda satisfeita: (o oferecido ao mercado é exatamente aquilo que ele
necessita).

Oferta: é a quantidade de bens e serviços que certo número de ofertantes (produtores)


está disposto em colocar à disposição do mercado a um determinado preço.

Tipos de oferta:
©

Oferta competitiva: (os produtores encontram-se em circunstâncias de livre


concorrência).

Oferta oligopólica: (o mercado é liderado e dominado por alguns poucos


produtores).

Preços: é a quantia monetária pela qual os produtores estão dispostos a vender, e os


consumidores a comprar, um bem ou serviço, quando a oferta e a demanda se mostram
em equilíbrio.

Tipos de Preço:

- Internacional

- Regional externo

- Regional interno

INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS 5


ANEXO I

- Local

- Nacional.

Comercialização: é a atividade que permite ao produtor fazer com que um bem ou um


serviço chegue ao consumidor, com os benefícios de tempo e lugar.

1.5.3. Estudo técnico

Nessa fase, pretende-se resolver as perguntas referentes a onde, a quanto, a quando, e


a como e co m o qu e produzir o que se deseja, razão pela qu al o aspecto
técnico-operacional de um projeto compreenda tudo aquilo que se mantenha em relação
ao funcionamento e à operacionalidade do próprio projeto.

O estudo técnico é realizado para cobrir os seguintes aspectos que, por sua vez, são as
partes que o formam.

Ótima localização do Projeto

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A localização ideal de um projeto contribui, em maior medida, para o alcance da maior
taxa de rentabilidade sobre o capital (critério privado) ou para se obter o custo unitário
mínimo (critério social).

O objetivo geral é determinar o local no qual se instalará a fábrica. Fatores relevantes


para a determinação da localização:

• matéria-prima disponível;

©
• mão de obra disponível;

• custo dos insumos;

• custo de vida;

• proximidade do mercado consumidor;

• solo;

• geografia;

• leis e impostos.

Matéria-prima: a localização da matéria-prima é fator relevante por sua alta incidência


nos custos de exploração de muitos processos industriais. A seguir, citamos algumas
causas a incidirem sobre a localização da matéria-prima:

6 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS


ANEXO I

- transporte, que representa um custo;

- mobilidade da matéria (canalização);

- localização da fábrica, de modo a ficar garantido o abastecimento.

Mão de obra (M.O): esse recurso é classificado em três fatores, que dependem do tipo
de indústria analisado:

Custo dos insumos: de acordo com os processos industriais desenvolvidos nas fábricas,
há consumos de energia, de água, de papel, entre outros, influenciados por sua
localização. A proximidade de um rio, do mar ou de uma fonte de energia, como se dá
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no caso de uma central ou subestação de distribuição elétrica, uma refinaria de petróleo


ou uma mina de carvão, em muitas oportunidades, é fator determinante para o custo.

No entanto, na hora de definir a localização de uma fábrica em uma determinada área,


deve-se considerar se esse local tem a infraestrutura necessária, com rede elétrica,
distribuição de gás natural, facilidade de transporte de óleo combustível ou de derivados
de petróleo e as necessárias canalizações de água.

Solo: o preço do terreno depende de seu uso. A administração pública regula o uso do
©

solo mediante uma complexa legislação, de modo que se estabeleça um equilíbrio entre
as áreas destinadas a usos urbanos e residenciais rurais, agrícolas, florestais ou de
interesse ambiental ou industrial.

Na questão do fator solo, precisam ser analisados os seguintes subfatores:

• disponibilidade;

• custo;

• qualidade;

• atribuições;

• ordenamento urbanístico.

Geografia e clima: em muitos casos, condicionam o tipo de instalações ou edifícios a


serem construídos e, consequentemente, o investimento a ser realizado.

INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS 7


ANEXO I

As facilidades de acesso, as fundações dos edifícios, o tipo de materiais a armazenar e


suas características, os serviços básicos, são muitas vezes condicionados pela
geografia e pelo clima.

Leis e impostos: as diversas esferas da administração pública buscam fomentar o


investimento industrial mediante leis que facilitem ou impeçam, sendo o caso, a
implantação de certas indústrias em determinadas áreas. Isso se dá pelo fato de
buscarem elevar o nível de vida em certas áreas economicamente deprimidas, ou de
atraírem investimentos para áreas sob forte recessão industrial, apresentando, portanto,
um alto nível de desemprego. A isenção ao pagamento de impostos é um dos
instrumentos utilizados, visando-se atrair esses investimentos.

A ação das esferas administrativas centraliza-se em proporcionar as áreas industriais


das infraestruturas necessárias para favorecer a instalação de novos empreendimentos,
com baixos custos de investimento, propiciando a essas áreas todos os serviços
básicos exigidos pelo ramo industrial.

Determinação do tamanho ideal da planta

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O tamanho de um projeto está relacionada à sua capacidade instalada, sendo ela
expressa em termos de unidades fabricadas por ano, ou seja, o montante de seu
investimento, o montante de ocupação efetiva de mão de obra ou algum outro de seus
efeitos sobre a economia.

Fatores que condicionam o tamanho de uma fábrica:

• relações recíprocas entre tamanho e demanda;

©
• disponibilidade de matéria-prima;

• tecnologia;

• equipamentos;

• financiamento; e

• organização.

Engenharia do projeto

A engenharia de projetos tem como objetivo geral resolver tudo que seja concernente à
instalação e ao funcionamento da fábrica. Desde a descrição do processo, a aquisição
de equipamentos e maquinário, a ideal distribuição na fábrica, até a definição da
estrutura organizacional e jurídica da instalação produtiva.

8 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS


ANEXO I

ESTADO INICIAL + PROCESSO TRANSFORMADOR = PRODUTO FINAL


Insumo Processo Produtos
São aqueles elementos nos quais Conjunto de operações realizado pelo Bens finais resultantes do
se efetuará o processo de maquinário para a elaboração do processo de transformação.
transformação visando obter o produto final. Subprodutos
produto final. Equipamento produtivo Bens contidos como valor
Abastecimentos Conjunto de máquinas e instalações econômico e não como objetivo
São os recursos necessários à para a realização da transformação. principal do processo de
realização do processo de Organização transformação.
transformação. Elemento humano necessário à Resíduos ou descartes
realização do processo produtivo. Consequências do processo com
ou sem valor.

Técnicas utilizadas para a análise do processo de produção

- Diagrama de blocos.

- Diagrama de fluxo de processos.

- Cursograma analítico.
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Qual é a utilidade dessa análise?

- Facilita a distribuição na instalação, aproveitando o espaço disponível.

- Otimiza a operacionalidade da fábrica.

- Melhora os tempos e os movimentos de homens e máquinas.

De que depende a tecnologia requerida?


©

- Da natureza e da complexidade das técnicas envolvidas.

- Da capacitação do pessoal quanto ao funcionamento, ao emprego e à


manutenção do equipamento ao se tratar do funcionamento de um determinado
conglomerado de máquinas e equipamentos.

- No caso de tecnologias não patenteadas, é fundamental uma soma de


conhecimentos, experiências e qualificações para que se fabrique um produto ou
certos produtos.

Quais fatores influenciam na seleção da tecnologia?

- Matéria-prima.

- O montante de capital.

- O grau de mecanização de projetos ou de operações especiais de produção.

INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS 9


ANEXO I

A aquisição de tecnologia é classificada da seguinte maneira

- Licença de uso da tecnologia.

- Compra direta da tecnologia.


- Formação de uma empresa mista na qual participe o fornecedor da tecnologia.

Considerações gerais em torno da escolha de máquinas e equipamentos

- Tecnologia de produção selecionada.

- Capacidade de produção específica.


- Definição das diversas etapas operacionais.

- Identificação das diversas etapas do processo.

- Custos dos equipamentos.

Classificação dos equipamentos de acordo com os diferentes tipos de


projetos

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- Maquinários de fábrica (processamentos).

- Equipamentos mecânicos.

- Equipamentos elétricos.

- Instrumentação e controle.

- Equipamento de transporte em esteira ou de outro tipo.

©
- Outras máquinas e peças.

Equipamentos Auxiliares

- Transporte.

- Equipamentos de geração de energia elétrica, abastecimento de água, gás, etc.

- Instalações geradoras de eletricidade, vapor, água quente e fria, ar comprimido.

- Equipamentos de emergência: baterias.

Equipamentos para serviços

- Equipamentos de escritórios.

- Serviços médicos.

- Segurança da fábrica.

10 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS


ANEXO I

É importante prever a montagem e a instalação das máquinas que possam exigir


alicerces especiais, estruturas de carga, paredes, vigas e tetos.

Mão de obra

Propósitos visados pela estimativa em termos de mão de obra:

- geração de uma planilha detalhada para o cálculo do custo da mão de obra como
parte integrante dos custos totais; e

- realização de uma comparação do pessoal requerido com a estrutura da força de


trabalho disponível na região do projeto.

O planejamento da mão de obra deve iniciar-se no âmbito dos departamentos,


definindo-se as necessidades de operários, de gestão por funções e categorias.

Fatores que condicionam as necessidades de mão de obra:

• Avaliação geral da oferta e da demanda de mão de obra e, especialmente, de


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operários na região.

• Avaliação da mão de obra e da experiência disponível no plano nacional e regional,


em função da experiência e das necessidades tecnológicas do projeto.

• Principais disposições das leis trabalhistas (individuais e coletivas), procedimentos


de contratação e demissão.

• Níveis de rendas e salários, benefícios marginais e aumento anual.


©

• Número de dias de trabalho por ano.

• Avaliação da disponibilidade de capacidade de gestão nacional e estrangeira (caso


se faça necessário).

• Definição e análise das necessidades de capacitação e treinamento do pessoal de


diversas categorias.

• Planejamento dos gastos gerais equivalentes à mão de obra.

1.5.4. Âmbito legal e social na avaliação de projetos

O primeiro passo a ser considerado por todo projeto é a constituição legal da empresa.
A lei prescreve os estatutos permitidos quanto à sociedade, seu funcionamento, suas
restrições, entre os quais o mais importante diz respeito à forma e ao montante quanto
à participação estrangeira na empresa. Por isso, a primeira decisão jurídica a se adotar

INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS 11


ANEXO I

está ligada ao tipo de sociedade com o qual a empresa se configurará e ao seu modo de
administração, para que depois se possa determinar a forma de participação estrangeira
no caso de haver essa participação.

Entre os fatores intervenientes no conhecimento da legislação, destacam-se:

• Restrições e decretos em matéria de importações e exportações de matéria-prima e


produtos acabados.

• Controle de preço do produto.

• Poluição ambiental.

• Estímulos fiscais quanto à localização.

• Produção de certos artigos e investimento em maquinário nacional.

• Condições gerais de segurança, higiene e benefícios para o trabalhador.

• Pagamento de impostos sobre o produto do trabalho e das atividades mercantis.

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• Legislação bancária.

É indiscutível que se devem conhecer as leis vigentes no momento da preparação de um


projeto.

Âmbito Social

O aspecto social concerne à adaptação do projeto ao ambiente e à comunidade. Esses


fatores são pouco atendidos, porém, não menos importantes. Referem-se,

©
especificamente, ao nível geral dos serviços sociais com os quais a comunidade conta,
tais como escolas, hospitais, centros recreativos, facilidades culturais, capacitação de
empregados, entre outros.

1.5.5. Estudo econômico

Seu objetivo é ordenar e sistematizar a informação de caráter monetário proporcionada


pelas etapas anteriores, elaborando-se quadros analíticos que sirvam de base para a
avaliação econômica.

Começa com a determinação dos custos totais e do investimento inicial. O investimento


inicial tem como base os estudos de engenharia, já que tanto os custos quanto o
investimento inicial dependem da tecnologia escolhida.

12 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS


ANEXO I

1.5.6. Avaliação econômica

Propõe descrever os atuais métodos de avaliação que consideram o valor do dinheiro


através do tempo, como a Taxa Interna de Rendimento e o Valor Presente Líquido: são
anotadas suas limitações de aplicação e comparadas com métodos contábeis de
avaliação que não considerem o valor do dinheiro através do tempo, em ambos se
demonstrando sua aplicação prática.

As variáveis levadas em consideração na avaliação econômica são basicamente:

VPL e TIR. O VPL (valor presente líquido) consiste no desconto ou na


transferência para o momento presente de todos os futuros fluxos do projeto, a
uma taxa de desconto igual à TMAR1 (Taxa Mínima Aceitável de Rendimento),
somando-se todos os ganhos, subtraindo-se do investimento inicial no tempo
zero.

Sendo o VPL maior que zero, aceita-se implementar o investimento,


considerando que um valor positivo de VPL significa ganhar a TMAR, mais o
valor positivo do resultado, em termos de valor do dinheiro em tempo zero.
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Se o VPL for menor que zero, significa que os ganhos do projeto não são
suficientes nem para ganhar a TMAR; portanto, o investimento deve ser
descartado.

Para calcular a TIR, ou VPL=0. Para efetuar o investimento, o valor obtido da TIR deve
ser maior que o da TMAR. Por outro lado, sendo a TIR menor que a TMAR, a realização
do investimento deve ser descartada. O cálculo da TIR é efetuado igualando-se a soma
dos fluxos descontados ao investimento.
©

Passos a seguir para a elaboração da avaliação econômica.

1. Cálculo do VPL com fluxos constantes e com fluxos inflados sem


financiamento.

2. Cálculo da TIR com fluxos constantes e com fluxos inflados sem


financiamento.

3. Cálculo do VPL e da TIR com financiamento.


4. Cálculo das razões financeiras do projeto.

1. TMAR = Índice Inflacionário + Prêmio ao Risco. A TMAR significa o que um investidor pediria como o retorno de um
investimento, então deve-se calculá-la somando dois fatores: primeiro, deve ser tal seu ganho, que compense os
efeitos inflacionários, e em segundo termo, deve ser um prêmio ou sobretaxa por arriscar seu dinheiro em
determinado investimento. Considera-se um prêmio ao risco, considerado agora como taxa de crescimento real do
dinheiro investido, havendo compensado os efeitos inflacionários, que deve variar de 10 a 15%. Isso não é
totalmente satisfatório, pois seu valor há de depender do risco no qual se incorra ao investir e, de fato, cada
investimento tem sua peculiaridade.

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ANEXO I

5. Análise de sensibilidade com variações no volume de vendas.

6. Análise de sensibilidade com variações no nível de financiamento.

7. Conclusões e recomendações gerais do estudo.

1.5.7. Resumo operativo

Uma vez elaborado o estudo de viabilidade, apresentam-se as conclusões e


recomendações definitivas levando em consideração os aspectos mais relevantes e
fundamentais que desenvolveu o estudo. A ideia deste resumo é proporcionar ao leitor
facilidades. Antes de mostrar conclusões e sugestões, sugere-se começar.

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14 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS

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