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Controle Térmico dos Ambientes 1

INTRODUÇÃO

Instalações de ar condicionado surgiram da necessidade do conforto térmico das


pessoas, visto que para condicionar um recinto significa submeter as condições
internas do ambiente à transformações necessitando-se de equipamentos e
consumo de energia que, consequentemente reflete em custos.
O condicionamento do ar nada mais é do que um processo de movimentação e troca
de energia do ar em condições adequadas, através de uma série de equipamentos e
acessórios, que promovem o bem estar das pessoas que ocupam um determinado
ambiente.
Dimensionamentos e execuções de projetos devem ser de forma compatível para
proporcionar o máximo rendimento da instalação e um grande percentual de
pessoas sentindo-se confortáveis. Embora, a instalação de uma central de
condicionamento de ar seja perfeita, raramente atinge-se as condições de conforto
exigida por todas as pessoas.

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Controle Térmico dos Ambientes 2

OBJETIVO

Devido as oscilações climáticas e condições críticas de temperatura atingias durante


as estações do ano, tem-se como demanda o dimensionamento de uma
instalação de condicionamento de ar para o auditório de eventos URI,
compreendendo desde a carga térmica até o sistema de controle e segurança,
visando o equilíbrio entre o máximo rendimento da instalação e um alto índice de
pessoas sentindo-se confortávelmente bem.

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1 MEMORIAL DESCRITIVO

1.1 Dados
Situação – Santo Ângelo RS
Altitude – 278 m
Localização – URI – Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e
Missões – Prédio 13
Condições climáticas para verão
TBS = 32°C
TBU = 26°C
Umidade Relativa = 60%

Condições de conforto para verão


TBS = 22°C
TBU = 15,5°C
Umidade Relativa = 50%

Condições climáticas para inverno


TBS = 8°C
TBU = 2°C
Umidade Relativa = 80%

Condições de conforto para inverno


TBS = 24°C
TBU = 17°C
Umidade Relativa = 50%

1.2 Finalidade
Proporcionar o conforto térmico, inverno e verão, para a maioria das
pessoas na platéia e no palco.

1.3 Construção
Estrutura de concreto com enchimento de alvenaria lançado em um único
pavimento com pé direito de 4,5 m.

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Paredes Norte, Oeste e Leste de tijolo comum com acabamento externo e


interno de reboco e tinta cor clara.
Parede Sul (divisória) e portas de madeira aglutinada.
Janelas basculantes com estrutura metálica.
Forro de pinho branco com acabamento superficial de tinta clara.
Cobertura de zinco.

1.4 Iluminação

Platéia
Cinqüenta (50) lâmpadas fluorescentes de 110 Watts cada.

Palco
Seis (6) lâmpadas fluorescentes de 110 Watts cada.
Cinco (5) refletores de 500 Watts cada.

1.5 Equipamento de som


Aparelho de som com duzentos e cinqüenta (250) Watts de potência.

1.6 Tipo de Instalação


Ventilação Diluidora.

1.7 Canalização
Dutos de chapa de aço Galvanizado n° 20
Isolamento de Isoflex (Santa Marina).

1.8 Equipamentos e Acessórios


1.8.1 Unidade Central de Ar condicionado
YORK RecipPaK – Reciprocating Liquid Chillers
• Modelo – Resfriado a Ar
• Capacidade – De 50 a 450 Toneladas de refriração
• Compressores Recíprocos – Oferece dois circuitos de refrigeração
separados, caso um compressor falha, tem-se ainda a metade da capacidade.
• Painel Microprocessado York permite uma integração com um novo
sistema de automação predial.

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• Ajuste automático da capacidade do Chiller para reduzir a demanda de


energia elétrica nas horas de pico.

1.8.2 Difusores
• Tropical – O ar sob controle
• Direcionais DI
• Modelo – DI – 42
• Dimensões – 24” x 21”
• Área do colarinho – 0,325 m2
• Velocidade no colarinho – 3,55 m/s
• Vazão – 4165 m3/h
• NC – 44
• Mínimo e máximo de alcance – 5,8 – 9,1 m

1.8.3 Registro Tipo Veneziana


• Modelo - APIC – PLANO Tropic
• Dimensões – Atendem qualquer especificação
• Material – Lâminas em chapa de aço galvanizado.
• Insulflamento e Retorno
• Acionamento mecânico

1.8.4 Ventiladores
• Modelo – Axial VA4
• Vazão – De 500 a 100000 m3/h
• Pressão – Varia entre 10 e 1500 Pa

1.8.5 Condensador
• Tipo – Industrial SABROE p0ara aplicação em sistemas de refrigeração
e ar condicionado.
• Modelo – COKT 273102
• Capacidade – 241,1 Mcal/h
• Volume de Água em circulação – 44,1 m3/h
• Temperatura de entrada da água - 32°C

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• Temperatura de saída da água - 28°C


• Perda de carga – 2,9 mCA

1.8.6 Torre de Arrefecimento


• Fabricante – SEMCOBAC Resfriadores Industriais para Fluídos
• Modelo – 75-3, Corrente de Ar Forçado
• Perda de carga – 0,3 mCA

1.9 Casa de Máquinas


A casa de máquinas está localizada na parte térreo do prédio.

1.10 Considerações Gerais


Para a carga térmica de inverno e verão foram consideradas as situações
mais desfavoráveis.

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2 MEMORIAL DE CÁLCULO

2.1 Determinação das Áreas


A planta baixa do pavimento encontra-se em anexo.

2.1.1 Parede de Concreto


• Parede L (excluindo janelas)
A = 49,58 m2
• Parede N (excluindo janelas)
A = 97,35 m2
• Parede O
A = 61,56m2

2.1.2 Parede de Madeira Aglutinada


• Parede S
A = 131m2

2.1.3 Janelas de Vidro


• Parede L
A = 23,32m2
• Parede N
A = 33,65m2

2.1.4 Forro
A = 486m2

2.2 Carga Térmica


Carga de Condução – Calor Sensível
Q = A × U × ∆t (1)

onde:
Q – Fluxo de calor (Kcal/h)
A – Área (m2)

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Controle Térmico dos Ambientes 8

1
U=
1 x1 x 2 x 3 1 (2)
+ + + +
he C1 C2 K 3 hi

U – Coeficiente global de transmissão de calor (Kcal/h m2 °C)


h – Coeficiente de convecção (Kcal/h m2 °C)
x – Espessura da parede (m)
C – Condutância do material (Kcal/h m2 °C)
K – Coeficiente de condutividade térmica do material (Kcal/h m2 °C)
∆t = t e − t i (3)

te –Temperatura externa (°C)


ti – Temperatura interna (°C)

Carga Devida à Insolação – Calor Sensível


• Transmissão de calor do sol através de superfícies de vidro
Q = q× f × A (4)

onde:
q – Fator solar (Kcal/h)
f – Coeficiente de redução devido à proteção das janelas
• Transmissão de calor do sol através de superfícies opacas
Q = A × U × [( t e − t i ) + ∆t ] (5)
onde:
∆ t – Acréscimo ao diferencial de temperatura (°C)

Carga Devida às Pessoas – Calor Sensível e Latente


Carga sensível
Q = n × Cs (6)

Carga latente

Q = n × Cl (7)

onde:
n – número de pessoas

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Cs – Calor sensível para uma dada temperatura e atividade da pessoa (kcal/h)


Cl – Calor latente para uma dada temperatura e atividade da pessoa (Kcal/h)

Carga Devida aos Equipamentos – Calor Sensível e Latente


• Iluminação Fluorescente
Q = total de watts x fator devido ao reator (8)

• Iluminação Incandescente
Q = total de watts (9)

• Equipamento de Som

Apenas 75% da potência é transformada em calor


Q = 0,75 x total de watts (10)

Carga Devida à Infiltração – Calor Sensível e Latente

q s = 1,2 × Vaz × C × ( t e − t i ) (11)

onde:
qs – Calor sensível (kcal/h)
Vaz – Fluxo de ar (m3/h)
C – Calor específico (Kcal/Kg °C)
ql = 538 × C (12)

onde:

C = (UE 2 − UE1 ) × γ × Vaz (13)

ql – Calor latente (Kcal/h)


UE1 – Umidade específica do ar no interior (kg/Kg)
UE2 – Umidade específica do ar na entrada (kg/Kg)
γ - Peso específico do ar (Kg/m3)

Carga Devida à Ventilação


q s = 0,29 × Vaz × ( t e − t i ) (14)

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ql = 538 × C (15)

2.2.1 Carga Térmica de Verão


2.2.1.1 Condução
• Parede de concreto

te
ti

e 1 2 3 i
Fig. 1 – Figura esquemática das condições da parede de concreto

onde:
e – Condições ambientais externas
1 – Reboco (2cm)
2 – Tijolo comum uma vez (20 cm)
3 – Reboco (2 cm)
i – Condições ambientais internas

Condições externas
te = 38 °C
Conforme pág. 100 [1]
Ar a 12 Km/h he = 19,5 Kcl/h m2 °C

Condições internas
ti = 22 °C
Ar parado hi = 7,13 Kcl/h m2 °C
Via tab. 3.1 [1]
C1 = C3 =2,39 kcal/h m2 °C
K2 = 1,11 kcal/h m2 °C

Coeficiente global

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1
U=
1 0,02 0,2 0,02 1
+ + + +
19,5 2,39 1,11 2,39 7,13

U = 2,57 kcal/h m2 °C
Área
A = 49,58 + 97,35 + 61,56
A = 208,49 m2

Fluxo de calor

Q = 208,49 × 2,57 × (38 − 32)


Q = 8573,10 Kcal/h

• Parede de madeira aglutinada

te
ti

e 1 i
Fig. 2 – Figura esquemática das condições da parede de madeira aglutinada

onde:
e – Condições ambientais externas
1 – Madeira aglutinada (3 cm)
i – Condições ambientais internas

Condições externas
te = 32 °C
Conforme pág. 100 [1]
Ar parado he = 7,13 Kcl/h m2 °C

Condições internas
ti = 22 °C
Ar parado hi = 7,13 Kcl/h m2 °C
Via Apêndice B tab. B.5 [2]
K1 = 0,074 kcal/h m2 °C

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Controle Térmico dos Ambientes 12

Coeficiente global

1
U=
1 0,03 1
+ +
7,13 0,074 7,13
U = 1,47 kcal/h m2 °C

Área
A = 131 m2

Fluxo de calor

Q = 131× 1,47 × (32 − 22)


Q = 1925,7 Kcal/h

• Janela de vidro

te
ti

e 1 i
Fig. 3 – Figura esquemática das condições das janelas

onde:
e – Condições ambientais externas
1 – Vidro (0,3 cm)
i – Condições ambientais internas

Condições externas
te = 38 °C
Conforme pág. 100 [1]
Ar a 12 Km/h he = 20 Kcl/h m2 °C

Condições internas
ti = 22 °C
Ar parado hi = 7,13 Kcl/h m2 °C

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Controle Térmico dos Ambientes 13

Via tab. Apêndice B tab. B. 6 [2]


K1 = 0,67 kcal/h m2 °C

Coeficiente global

1
U=
1 0,003 1
+ +
20 0,67 7,13

U = 5,13 kcal/h m2 °C

Área
A = 23,32 + 33,65
A = 56,97 m2

Fluxo de calor

Q = 56,97 × 5,13 × (38 − 22)

Q = 4676 Kcal/h

• Forro

e te
1

i ti

Fig. 4 – Figura esquemática das condições do forro

onde:
e – Condições ambientais externas
1 – Madeira Pinho branco (0,8 cm)
i – Condições ambientais internas

Condições externas
te = 30 °C
Conforme pág. 100 [1]
Ar parado he = 7,13 Kcal/h m2 °C

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Controle Térmico dos Ambientes 14

Condições internas
ti = 22 °C
Ar parado hi = 7,13 Kcal/h m2 °C
Via tab. Apêndice B tab. B. 6 [2]
K1 = 0,096 kcal/h m2 °C

Coeficiente global

1
U=
1 0,008 1
+ +
7,13 0,096 7,13
U = 2,74 kcal/h m2 °C

Área
A = 486 m2

Fluxo de calor

Q = 486 × 2,74 × (30 − 22)


Q = 10653,12 Kcal/h

2.2.1.2 Insolação

• Superfícies de Vidro

Janelas N
Considerando dia 21 de janeiro as 14 horas
Via tab 3.4 [1]
q = 41 Kcal/h

Para esquadrias metálicas multiplica-se q por 1,15


q = 41 x 1,15
q = 47,15 Kcal/h

Cortinas Internas
f = 0,4

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Controle Térmico dos Ambientes 15

Q = 47,5 x 0,4 x 33,65


Q = 639,35 Kcal/h

Janelas L
Considerando dia 21 de janeiro as 10 horas
Via tab 3.4 [1]
q = 296 Kcal/h

Para esquadrias metálicas multiplica-se q por 1,15


q = 296 x 1,15
q = 340,4 Kcal/h

Cortinas Internas
f = 0,4
Q = 340,4 x 0,4 x 23,3
Q = 3172,52 Kcal/h

• Superfícies opacas
Parede N
Para parede cor clara Via tab. 3.5 [1]
∆ t = 2,7 °C
Via item 1.2.1.1 (Carga térmica de condução)
U = 2,57 Kcal/h m2 °C
Q = 97,5 × 2,57 × [(38 − 22) + 2,7]
Q = 4685,75 Kcal/h

Parede L
Para parede cor clara Via tab. 3.5 [1]
∆ t = 2,7 °C
Via item 1.2.1.1 (Carga térmica de condução)
U = 2,57 Kcal/h m2 °C
Q = 49,58 × 2,57 × [(38 − 22) + 2,7]
Q = 2382,76 Kcal/h

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Controle Térmico dos Ambientes 16

2.2.1.3 Pessoas
n = 598 pessoas sentadas (platéia)
n = 10 pessoas em exercício físico moderado (palco)
Pessoas sentadas
Para temperatura de 22°C Via tab. 3.7 [1]
Cs = 72,1 Kcal/h
Cl = 28 Kcal/h

Calor Sensível

Qs = 598 x 72,1
Qs = 43056 Kcal/h

Calor Latente

Ql = 598 x 28
Ql = 16744 Kcal/h

Pessoas em exercício físico moderado


Para temperatura de 22°C Via tab. 3.7 [1]
Cs = 82,2 Kcal/h
Cl = 83,9 Kcal/h

Calor Sensível

Qs = 10 x 82,2
Qs = 822 Kcal/h

Calor Latente

Ql = 10 x 83,9
Ql = 839 Kcal/h

2.2.1.4 Equipamentos
Iluminação
28 aparelhos de luz fluorescente 2 x 110 W
Q = 28 x 2 x 110
Q = 6160 W ou
Q = 5296 Kcal/h
5 lâmpadas incandescentes de 500 W

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Controle Térmico dos Ambientes 17

Q = 5 x 500
Q = 2500 W ou
Q = 2149,61 Kcal/h
Som
Equipamento com 250 Watts de potência
Q = 0,75 x 250
Q = 187,5 W ou
Q = 161,22 Kcal/h

2.2.1.5 Infiltração

Calor sensível
Portas da parede S
Velocidade do ar é aproximadamente 1 m/s
Área das frestas das portas

A = (4,2 x 0,115) + (2,10 x 0,004) + (2,10 x 0,002)


A = 0,0756 m2

Vazão

Vaz = 1 x 0,0756
Vaz = 0,0756 m3/s ou
Vaz = 272,16 m3/h
C = 0,24 Kcal/Kg °C

Fluxo de calor

qs = 1,2 x 272,16 x 0,24 x (32 – 22)


qs = 738,82 Kcal/h

Janelas basculantes L e N
Velocidade do ar é aproximadamente 3,33 m/s

Metros de fresta

400 m
Via tab. 3.13 [1]

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Controle Térmico dos Ambientes 18

Janela basculante 3 m3/h por metro de fresta


C = 0,24 Kcal/Kg °C

Vazão

Vaz = 3 x 400
Vaz = 1200 m3/h

Fluxo de calor

qs = 1,2 x 1200 x 0,24 x (38 – 22)


qs = 5530 Kcal/h

Calor sensível total


Qtot = 738,82 + 5530
Qtot = 6268,82 kcal/h

Calor latente
Condições interiores
-bulbo seco – 22 °C
Umidade Relativa – 55%

Via carta psicrométrica


UE1 = 0,01 Kg/Kg de ar seco

Condições exteriores
-bulbo seco – 32 °C
Umidade Relativa – 70%

Via carta psicrométrica


UE2 = 0,02 Kg/Kg de ar seco

Via Apêndice B Tab. B.1 [2]


γ = 1,17 Kg/m3

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Controle Térmico dos Ambientes 19

Vazão de ar
Vaz = 272,16 + 1200
Vaz = 1472,16 m3/h
Constante C

C = (0,02 – 0,01) x 1,17 x 1472,16


C = 17,22

Fluxo de calor

ql = 538 x 17,22
ql = 9264,36 Kcal/h

Calor infiltração total


Qtot = 6268,82 + 9264,36
Qtot =15533,18 Kcal/h

2.2.1.6 Ventilação

Calor sensível
Via tab. 3.14 [1]
Quantidade de ar preferível 13 m3/h Pessoa
n = 608 pessoas
Ar exterior = 608 x 13
Ar exterior = 7904 m3/h
qs = 0,29 x 7904 x (38 – 22)
qs = 36674,56 Kcal/h

Calor latente
Via item 1.2.1.5
UE1 = 0,01 Kg/Kg de ar seco
UE2 = 0,02 Kg/Kg de ar seco
γ = 1,17 Kg/m3
C = [(0,02 – 0,01) x 1,17] x 7904
C = 92,47
ql = 538 x 92,47

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Controle Térmico dos Ambientes 20

ql =49752 Kcal/h

Calor de ventilação total


Qtot = 36674,56 + 49752
Qtot = 86426,56 Kcal/h

2.2.1.7 Carga térmica total


Como medida de segurança, para atender às penetrações eventuais de calor no
recinto acrescentamos mais 10% e, 5% para os dutos de retorno do ar, os quais não
foram considerados na carga térmica.
Qtot = 8573,10 + 1925,7 + 4676 + 10653,12 + 639,35 + 3172,52 + 4685,75 + 2382,76
+ 43056 + 16744 + 822 + 839 + 5296 + 2149,61 + 161,22 + 15533,18 + 86426,56

Qtot = 207735,87 + 15% da Qtot

Qtot = 238896,25 Kcal/h ou

Qtot = 79 TR

2.2.2 Carga Térmica de Inverno


Considerando a carga térmica de inverno ser máxima à noite, não terá carga devido
à insolação.

2.2.2.1 Condução

• Parede de concreto
Condições externas
te = 5 °C
Conforme pág. 100 [1]
Ar a 12 Km/h he = 19,5 Kcl/h m2 °C
Condições internas
ti = 24°C
Ar parado hi = 7,13 Kcl/h m2 °C
x1 = 0,02 m

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Controle Térmico dos Ambientes 21

x2 = 0,2 m
x3 = 0,02 m
Via tab. 3.1 [1]
C1 = C3 =2,39 kcal/h m2 °C
K2 = 1,11 kcal/h m2 °C

Coeficiente global

1
U=
1 0,02 0,2 0,02 1
+ + + +
19,5 2,39 1,11 2,39 7,13

U = 2,57 kcal/h m2 °C

Área
A = 49,58 + 97,35 + 61,56
A = 208,49 m2

Fluxo de calor

Q = 208,49 × 2,57 × (5 − 24)


Q = - 10180,2 Kcal/h

• Parede de madeira aglutinada


Condições externas
te = 12 °C
Conforme pág. 100 [1]
Ar parado he = 7,13 Kcl/h m2 °C
Condições internas
ti = 24 °C
Ar parado hi = 7,13 Kcl/h m2 °C
x1 = 0,03 m
Via Apêndice B tab. B.5 [2]
K1 = 0,074 kcal/h m2 °C

Coeficiente global

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Controle Térmico dos Ambientes 22

1
U=
1 0,03 1
+ +
7,13 0,074 7,13
U = 1,47 kcal/h m2 °C
Área
A = 131 m2

Fluxo de calor

Q = 131× 1,47 × (12 − 24)


Q = - 2310,04 Kcal/h

• Janela de vidro

Condições externas
te = 5 °C

Conforme pág. 100 [1]


Ar a 12 Km/h he = 20 Kcl/h m2 °C

Condições internas
ti = 24 °C
Ar parado hi = 7,13 Kcl/h m2 °C
x1 = 0,03 m

Via tab. Apêndice B tab. B. 6 [2]


K1 = 0,67 kcal/h m2 °C

Coeficiente global

1
U=
1 0,003 1
+ +
20 0,67 7,13

U = 5,13 kcal/h m2 °C

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Controle Térmico dos Ambientes 23

Área
A = 23,32 + 33,65
A = 56,97 m2

Fluxo de calor

Q = 56,97 × 5,13 × (5 − 24 )

Q = - 5531,21 Kcal/h

• Forro

Condições externas
te = 10 °C

Conforme pág. 100 [1]


Ar parado he = 7,13 Kcal/h m2 °C

Condições internas
ti = 24 °C
Ar parado hi = 7,13 Kcal/h m2 °C
x1 = 0,008 m

Via tab. Apêndice B tab. B. 6 [2]


K1 = 0,096 kcal/h m2 °C

Coeficiente global

1
U=
1 0,008 1
+ +
7,13 0,096 7,13
U = 2,74 kcal/h m2 °C
Área
A = 486 m2

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Controle Térmico dos Ambientes 24

Fluxo de calor

Q = 486 × 2,74 × (10 − 24 )


Q = - 18642,96 Kcal/h

2.2.2.2 Pessoas
n = 598 pessoas sentadas
n = 10 pessoas em exercício físico moderado

Pessoas sentadas
Para temperatura de 24°C Via tab. 3.7 [1]
Cs = 66 Kcal/h
Cl = 34 Kcal/h

Calor Sensível

Qs = 598 x 66
Qs = 43056 Kcal/h

Calor Latente

Ql = 598 x 34
Ql = 20332 Kcal/h

Pessoas em exercício físico moderado


Para temperatura de 24°C Via tab. 3.7 [1]
Cs = 72,1 Kcal/h
Cl = 94 Kcal/h
Calor Sensível

Qs = 10 x 72,1
Qs = 721 Kcal/h

Calor Latente

Ql = 10 x 94
Ql = 940 Kcal/h

2.2.2 3. Equipamentos

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Controle Térmico dos Ambientes 25

Iluminação
28 aparelhos de luz fluorescente 2 x 110 W
Q = 28 x 2 x 110
Q = 6160 W ou
Q = 5296 Kcal/h
5 lâmpadas incandescentes de 500 W
Q = 5 x 500
Q = 2500 W ou
Q = 2149,61 Kcal/h
Som
Equipamento com 250 Watts de potência
Q = 0,75 x 250
Q = 187,5 W ou
Q = 161,22 Kcal/h

2.2.2.4 Infiltração
Calor sensível
Portas da parede S
Velocidade do ar é aproximadamente 1 m/s

Área das frestas das portas

A = (4,2 x 0,115) + (2,10 x 0,004) + (2,10 x 0,002)


A = 0,0756 m2

Vazão

Vaz = 1 x 0,0756
Vaz = 0,0756 m3/s ou
Vaz = 272,16 m3/h
C = 0,24 Kcal/Kg °C

Fluxo de calor

qs = 1,2 x 272,16 x 0,24 x (5 -24)


qs = - 1489,25 Kcal/h

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Controle Térmico dos Ambientes 26

Janelas basculantes L e N
Velocidade do ar é aproximadamente 3,33 m/s

Metros de fresta

400 m
Via tab. 3.13 [1]
Janela basculante 3 m3/h por metro de fresta
C = 0,24 Kcal/Kg °C

Vazão

Vaz = 3 x 400
Vaz = 1200 m3/h

Fluxo de calor

qs = 1,2 x 1200 x 0,24 x (5 - 24)


qs = - 6566,4 Kcal/h

Calor sensível total


Qtot = -1489,25 – 6566,4
Qtot = - 8055,65 kcal/h

Calor latente
Condições interiores
-bulbo seco – 24 °C
Umidade Relativa – 50%

Via carta psicrométrica


UE1 = 0,009 Kg/Kg de ar seco

Condições exteriores
-bulbo seco – 5 °C
Umidade Relativa – 80%

Via carta psicrométrica

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Controle Térmico dos Ambientes 27

UE2 = 0,0045 Kg/Kg de ar seco

Via Apêndice B Tab. B.1 [2]


γ = 1,17 Kg/m3

Vazão de ar
Vaz = 272,16 + 1200
Vaz = 1472,16 m3/h

Constante C

C = (0,0045 – 0,009) x 1,17 x 1472,16


C = -7,75

Fluxo de calor

ql = 538 x (-7,75)
ql = - 4170 Kcal/h

Calor infiltração total


Qtot = - 8055,65 - 4170
Qtot = - 12225,65 Kcal/h

2.2.2.5 Ventilação
Calor sensível
Via tab. 3.14 [1]
Quantidade de ar preferível 13 m3/h Pessoa
n = 608 pessoas
Ar exterior = 608 x 13
Ar exterior = 7904 m3/h
qs = 0,29 x 7904 x (5 - 24)
qs = - 43551,04 Kcal/h

Calor latente
Via item 1.2.2.4
UE1 = 0,0045 Kg/Kg de ar seco

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Controle Térmico dos Ambientes 28

UE2 = 0,009 Kg/Kg de ar seco


γ = 1,17 Kg/m3
C = [(0,0045 – 0,009) x 1,17] x 7904
C = - 41,61
ql = 538 x (-41,61)
ql = - 22388,6 Kcal/h
Calor de ventilação total
Qtot = - 43551,04 – 22388,6
Qtot = - 65939,64 Kcal/h

2.2.2.6 Carga térmica total


Como medida de segurança, para atender às penetrações eventuais de calor no
recinto acrescentamos mais 10% e, 5% para os dutos de retorno do ar, os quais não
foram considerados na carga térmica.

Qtot = - 10180,2 – 2310,04 – 5531,21 – 18642,96 + 39468 +20332 + 721 + 940


+ 5296 + 2149,61 +161,22 – 12225,65 – 65939,64

Qtot = - 45761,87 + 15% da Qtot

Qtot = - 52626,15 Kcal/h ou

Qtot = 17,5 TR

2.3 Quantidade de Ar de Insulflamento


qs
v az = (16)
0,29 × ∆t
onde:
Vaz – Vazão de ar (m3/h)
qs – Carga térmica de calor sensível (Kcal/h)
∆ t – Diferencial de temperatura (°C) – Obtido através do pé direito do recinto
e características do difusor de insulflamento de ar.

2.3.1 Verão
Carga térmica de calor sensível

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Controle Térmico dos Ambientes 29

qs = 8573,10 + 1925,7 + 4676 + 10653,12 + 639,35 + 3172,52 + 4685,75 +


2382,76 + 882 + 5296 + 2149,61 + 161,22 + 6268,82 + 36674,56
qs = 131196,51 Kcal/h

Deverá ser considerado mais 5%, da carga térmica de calor sensível total, devido
aos dutos de ar de retorno.

qs = 131196,51 + 6559,82
qs = 137756,33 Kcal/h

Diferencial de temperatura

Para um pé direito de 4,5 m serão adotados difusores DI, então:


∆ t = 14°C

Quantidade de ar

137756,33
v az =
0,29 × 14
Vaz = 33930,13 m3/h

2.3.2 Inverno

Carga térmica de calor sensível


qs = - 10180,2 – 2310,04 – 5531,21 – 18642,96 + 39468 + 721 + 5296 + 2149,61
+ 161,22 – 8055,65 – 43551,04
qs = - 40475,27 Kcal/h

Deverá ser considerado mais 5%, da carga térmica de calor sensível total, devido
aos dutos de ar de retorno.
qs = - 40475,27 – 2023,76
qs = - 42499,03 Kcal/h

Diferencial de temperatura

Para um pé direito de 4,5 m serão adotados difusores DI, então:


∆ t = 14°C

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Controle Térmico dos Ambientes 30

Quantidade de ar

42499,03
v az =
0,29 × 14
Vaz = 10467,74 m3/h

2.4 Condições do Ar de Insulflamento


Razão de calor sensível
qs
R CS = (17)
Q tot
onde:
RCS – Razão de calor sensível
qs – Carga térmica de calor sensível (Kcal/h)
Qtot – Carga térmica total (Kcal/h)

Variação de entalpia
Q tot
∆H = (18)
1,2 × Vaz
onde:
∆ H – Variação de entalpia (Kcal/Kg)
Vaz – Vazão de ar (m3/h)

Calor retirado
C al = He − Hi (19)
onde:
Hi – Entalpia das condições internas (Kcal/Kg)
He – Entalpia das condições de entrada (Kcal/Kg)

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Controle Térmico dos Ambientes 31

Umidade Retirada
Ur = U e − Ui (20)
onde:
Ue – Umidade específica das condições de entrada (Kg/Kg de ar seco)
Ui – Umidade específica das condições internas (Kg/Kg de ar seco)

2.4.1 Verão
Para satisfazer as condições internas devemos fazer um esfriamento com
desumidificação. Vide diagrama psicométrico em anexo.

O fator de Bay-Pass será desconsiderado.


qs = 137756,33 Kcal/h
Qtot = 238896,25 Kcal/h

Razão de calor sensível

137756,33
R CS =
238896,25
RCS = 0,58

Condições interiores
Bulbo seco = 22°C
Bulbo úmido = 15,5°C
UR = 50%
Ui = 0,0082 Kg/Kg de ar seco
Vazão de ar = 33930,13 m3/h

Variação de entalpia

238896,25
∆H =
1,2 × 33930,13
∆H = 5,87 Kcal/Kg

Utilizando a carta psicométrica, conforme anexo, localiza-se o ponto I relativo às


condições internas.

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Controle Térmico dos Ambientes 32

Hi = 10,27 Kcal/Kg
He = 10,27 – 5,87
He = 4,4 Kcal/Kg ou He = 18,5 KJ/Kg

Com a entalpia He e a razão de calor sensível, traça-se a reta RCS, com base na
escala de fator de calor sensível, paralela ao ponto I (condições internas) até o ponto
de intercessão com a linha de entalpia He. temos então as condições do ar para
deixar o ambiente nas condições desejadas.

Condições do ar de entrada
Bulbo seco = 8°C
Bulbo úmido = 4,8°C
UR = 60%
Ue = 0,004 Kg/Kg de ar seco

Calor retirado

C al = 4,4 − 10,27

C al = −5,87 Kcal/kg de ar seco = - 24,5 Kj/Kg de ar seco

Umidade retirada

Ur = 0,004 – 0,0082
Ur = 0,0042 Kg/Kg de ar seco

2.4.2 Inverno
Para satisfazer as condições internas devemos fazer um aquecimento com
umidificação. Vide diagrama psicométrico em anexo.

O fator de Bay-Pass será desconsiderado.


qs = -- 42499,03 Kcal/h
Qtot = -52626,15 Kcal/h

Razão de calor sensível

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Controle Térmico dos Ambientes 33

− 42499,03
R CS =
− 52626,15
RCS = 0,80

Como a razão de calor sensível obtida foi de 0,8, a parcela de calor latente deverá
ser considerada também, sendo que não pode ser considerado apenas um processo
apenas de aquecimento sensível.
Condições interiores
Bulbo seco = 24°C
Bulbo úmido = 17°C
UR = 50%
Ui = 0,009 Kg/Kg de ar seco
Vazão de ar = 10467,74 m3/h

Variação de entalpia

- 52626,15
∆H =
1,2 × 10467,74
∆ H = - 4,19 Kcal/Kg

Utilizando a carta psicométrica, conforme anexo, localiza-se o ponto I relativo às


condições internas.
Hi = 11,52 Kcal/Kg
He = 11,52 – (- 4,19)
He = 15,71 Kcal/Kg ou He = 65,5 KJ/Kg

Com a entalpia He e a razão de calor sensível, traça-se a reta RCS, com base na
escala de fator de calor sensível, paralela ao ponto I (condições internas) até o ponto
de intercessão com a linha de entalpia He. temos então as condições do ar para
deixar o ambiente nas condições desejadas.

Condições do ar de entrada
Bulbo seco = 38°C
Bulbo úmido = 22,2°C

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Controle Térmico dos Ambientes 34

UR = 25%
Ue = 0,0105 Kg/Kg de ar seco

Calor cedido

C al = 15,71 − 11,52

C al = 4,19 Kcal/kg de ar seco = 17,45 Kj/Kg de ar seco

Umidade cedida

Ur = 0,0105 – 0,009
Ur = 0,0015 Kg/Kg de ar seco

2.5 Dimensionamento da Tubulação de Insulflamento


A disposição geral dos dutos encontra-se em anexo.
Para o dimensionamento da canalização será adotado o método da igual perda
de carga.
A tubulação é dimensionada em função do baixo nível de ruído, sendo que a
perda de carga não deve ultrapassar 0,042 mm CA por metro de canalização.
Primeiramente o dimensionamento será feiro para uma geometria cilíndrica e em
seguida será feita a conversão para uma geometria quadrada, a qual será adotada.

B
Fig. 5 – Corte esquemático da tubulação de insulflamento

Equações para dimensionamento:


hf
= 0,045 mm CA (21)
ρH2O × L

Onde:
ρH2O - Densidade da água (Kg/m3)

L – Comprimento (m)

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Controle Térmico dos Ambientes 35

hf – Perda de carga recomendada por metro de tubulação (mm CA)


V2 ×L
hf = f × (22)
2× g×D
Onde:
Q Q
V= =
A π × D2 (23)
4
então substituído:
Q2 × L
hf = f ×
π × D4 (24)
16
obtendo assim o diâmetro

Q2 × 8 × L
D=5 f× (25)
g × π 2 × hf

Onde:
D – Diâmetro da tubulação (m)
f – Fator de atrito
L – Comprimento da canalização (m)
Q – Vazão total de ar (m3/s)
g – Aceleração da gravidade (m/s2)

Reynolds
V ×D
Re = (26)
γ

Diâmetro Hidráulico

2× A
Dh = (27)
P
Onde:
A – Área (m2)
P=2xπ xr (28)
Onde:
r – Raio (m)

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Controle Térmico dos Ambientes 36

Via tabela B.1 Apêndice B 2 [1]


γ = 1,2 x 10-5 m2/s

O material da canalização a adotar, para todos os trechos, será de aço


galvanizado.

Considerando a perda de carga igual em todos os trechos temos:


hf
= 0,045 mm CA = 4,5 x 10-5 m CA
ρH2O × L

ρH2O = 1000 Kg/m3

hf = 4,5 x 10-5 x 1 x 1000


hf = 0,045 Kg/m2

ρ ar = 1,196 Kg/m3

kg
hf 0,045 m2
= = 3,76 x 10-2 m CA
ρ ar 1,196 Kg
m3

2.5.1 Trecho 1 - 2
Desconhecendo a velocidade, diâmetro e fator de atrito, admitimos um valor inicial
para o fator de atrito.
f = 0,015

A vazão neste ponto será máxima


Q = 33930 m3/h = 9,42 m3/s
L = 12 m
g = 9,81 m/s2

Sabendo que hf para um metro de tubulação é:

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Controle Térmico dos Ambientes 37

hf = 3,76 x 10-2 m CA

Para 12 metros temos:


hf = 3,76 x 10-2 x 12
hf = 0,45 m CA

Diâmetro

9,42 2 × 8 × 12
D = 5 0,015 ×
9,81× 3,14 2 × 0,45
D = 1,4 m

Velocidade

9,42
V=
π × 1,4 2
4
V = 6,12 m/s

Reynolds
6,12 × 1,4
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 714000

Fator de Rugosidade

Via figura 8.14 e 8.15 [5]


e
= 0,00003
D
f = 0,011

Recalculando o diâmetro, em função dos valores calculados


f = 0,011

Diâmetro

9,42 2 × 8 × 12
D = 5 0,011×
9,81× 3,14 2 × 0,45

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Controle Térmico dos Ambientes 38

D = 1,16 m

Velocidade

9,42
V=
π × 1,16 2
4
V = 8,9 m/s
Reynolds
6,12 × 1,16
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 860333,3

Fator de rugosidade
Via figura 8.14 e 8.15 [5]
e
= 0,00004
D
f = 0,012

Podemos ver que o fator de atrito f, não variou muito em função da rugosidade
adotada, então o diâmetro a adotar será:
D = 1,16 m

Diâmetro hidráulico

π × 1,16 2
A=
4
A = 1,05 m2
P = 2 × π × 0,58
P = 3,64 m
4 × 1,05
Dh =
3,64
Dh = 1,15 m ou 45”

Para a conversão de geometria, utiliza-se figura 4.7 [1]


O duto a adotar será:
A = 100 cm

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Controle Térmico dos Ambientes 39

B = 100 cm

2.5.2 Trecho 2 - D1
Desconhecendo a velocidade, diâmetro e fator de atrito, admitimos um valor inicial
para o fator de atrito.
f = 0,015
A vazão neste ponto será máxima
Q = 16965.06 m3/h = 4,71 m3/s
L = 12,62 m
g = 9,81 m/s2

Sabendo que hf para um metro de tubulação é:


hf = 3,76 x 10-2 m CA

Para 12,62 metros temos:


hf = 3,76 x 10-2 x 12,62
hf = 0,47 m CA

Diâmetro

4,712 × 8 × 12,62
D = 5 0,015 ×
9,81× 3,14 2 × 0,47
D = 0,94 m

Velocidade

4,71
V=
π × 0,94 2
4
V = 6,72 m/s

Reynolds
6,72 × 0,94
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 527071,42

Fator de Rugosidade

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Controle Térmico dos Ambientes 40

Via figura 8.14 e 8.15 [5]


e
= 0,00005
D
f = 0,011
Recalculando o diâmetro, em função dos valores calculados
f = 0,011
Diâmetro

4,712 × 8 × 12,62
D = 0,011×
5
9,81× 3,14 2 × 0,47
D = 0,88 m

Velocidade

4,71
V=
π × 0,88 2
4
V = 7,74 m/s

Reynolds
7,74 × 0,88
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 516528,92

Fator de rugosidade
Via figura 8.14 e 8.15 [5]
e
= 0,00005
D
f = 0,012

Podemos ver que o fator de atrito f, não variou muito em função da rugosidade
adotada, então o diâmetro a adotar será:
D = 0,88 m

Diâmetro hidráulico

π × 0,88 2
A=
4
A = 0,6 m2

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Controle Térmico dos Ambientes 41

P = 2 × π × 0,44
P = 2,76 m
4 × 0,6
Dh =
2,76
Dh = 0,88 m ou 34”

Para a conversão de geometria, utiliza-se figura 4.7 [1]


O duto a adotar será:
A = 77 cm
B = 77 cm

2.5.3 Trecho D1 - D2 e D5 – D6
Desconhecendo a velocidade, diâmetro e fator de atrito, admitimos um valor inicial
para o fator de atrito.
f = 0,015

A vazão neste ponto será máxima


Q = 12723,80 m3/h = 3,53 m3/s
L = 7,5 m
g = 9,81 m/s2

Sabendo que hf para um metro de tubulação é:


hf = 3,76 x 10-2 m CA

Para 7,5 metros temos:


hf = 3,76 x 10-2 x 7,5
hf = 0,282 m CA

Diâmetro

3,53 2 × 8 × 7,5
D = 5 0,015 ×
9,81× 3,14 2 × 0,282

D = 0,83 m

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Controle Térmico dos Ambientes 42

Velocidade

3,53
V=
π × 0,83 2
4
V = 6,5 m/s
Reynolds
6,5 × 0,88
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 478685,5

Fator de Rugosidade

Via figura 8.14 e 8.15 [5]


e
= 0,000055
D
f = 0,012

Recalculando o diâmetro, em função dos valores calculados


f = 0,012

Diâmetro

3,53 2 × 8 × 7,5
D = 5 0,012 ×
9,81× 3,14 2 × 0,282
D = 0,8 m

Velocidade

3,53
V=
π × 0,8 2
4
V = 7,02 m/s

Reynolds
7,02 × 0,8
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 468418,26

Fator de rugosidade

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Controle Térmico dos Ambientes 43

Via figura 8.14 e 8.15 [5]


e
= 0,000057
D
f = 0,012

Podemos ver que o fator de atrito f, não variou muito em função da rugosidade
adotada, então o diâmetro a adotar será:

D = 0,8 m

Diâmetro hidráulico

π × 0,8 2
A=
4
A = 0,5 m2
P = 2 × π × 0,4
P = 2,51 m
4 × 0,5
Dh =
2,51
Dh = 0,8 m ou 31”

Para a conversão de geometria, utiliza-se figura 4.7 [1]

O duto a adotar será:


A = 70 cm
B = 70 cm

2.5.4 Trecho D2 - D3 e D6 – D7
Desconhecendo a velocidade, diâmetro e fator de atrito, admitimos um valor inicial
para o fator de atrito.
f = 0,015
A vazão neste ponto será máxima
Q = 8482,54 m3/h = 2,35 m3/s
L = 7,5 m
g = 9,81 m/s2

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Controle Térmico dos Ambientes 44

Sabendo que hf para um metro de tubulação é:


hf = 3,76 x 10-2 m CA
Para 7,5 metros temos:
hf = 3,76 x 10-2 x 7,5
hf = 0,282 m CA
Diâmetro

2,35 2 × 8 × 7,5
D = 5 0,015 ×
9,81× 3,14 2 × 0,282
D = 0,7 m

Velocidade

2,35
V=
π × 0,7 2
4
V = 6,10 m/s

Reynolds
6,10 × 0,7
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 356384,6

Fator de Rugosidade

Via figura 8.14 e 8.15 [5]


e
= 0,000063
D
f = 0,012
Recalculando o diâmetro, em função dos valores calculados
f = 0,012

Diâmetro

2,35 2 × 8 × 7,5
D = 5 0,012 ×
9,81× 3,14 2 × 0,282
D = 0,65 m

Velocidade

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Controle Térmico dos Ambientes 45

2,35
V=
π × 0,65 2
4
V = 7,08 m/s

Reynolds
7,08 × 0,65
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 383798,8

Fator de rugosidade
Via figura 8.14 e 8.15 [5]
e
= 0,000055
D
f = 0,012

Podemos ver que o fator de atrito f, não variou muito em função da rugosidade
adotada, então o diâmetro a adotar será:
D = 0,65 m

Diâmetro hidráulico

π × 0,65 2
A=
4
A = 0,33 m2
P = 2 × π × 0,325
P = 2,041 m
4 × 0,33
Dh =
2,041
Dh = 0,64 m ou 25”

Para a conversão de geometria, utiliza-se figura 4.7 [1]


O duto a adotar será:
A = 58 cm
B = 58 cm

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Controle Térmico dos Ambientes 46

2.5.5 Trecho D3 – D4 e D7 – D8
Desconhecendo a velocidade, diâmetro e fator de atrito, admitimos um valor inicial
para o fator de atrito.
f = 0,015
A vazão neste ponto será máxima
Q = 4241,26 m3/h = 1,18 m3/s
L = 7,5 m
g = 9,81 m/s2

Sabendo que hf para um metro de tubulação é:


hf = 3,76 x 10-2 m CA

Para 7,5 metros temos:


hf = 3,76 x 10-2 x 7,5
hf = 0,282 m CA

Diâmetro

1,18 2 × 8 × 7,5
D = 5 0,015 ×
9,81× 3,14 2 × 0,282
D = 0,54 m
Velocidade

1,18
V=
π × 0,54 2
4
V = 5,15 m/s

Reynolds
0,54 × 5,15
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 231750

Fator de Rugosidade

Via figura 8.14 e 8.15 [5]


e
= 0,000077
D

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Controle Térmico dos Ambientes 47

f = 0,012
Recalculando o diâmetro, em função dos valores calculados
f = 0,012

Diâmetro

1,18 2 × 8 × 7,5
D = 5 0,012 ×
9,81× 3,14 2 × 0,282
D = 0,52 m

Velocidade

1,18
V=
π × 0,512
4
V = 5,8 m/s

Reynolds
0,52 × 5,8
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 250434,46

Fator de rugosidade
Via figura 8.14 e 8.15 [5]
e
= 0,000082
D
f = 0,012

Podemos ver que o fator de atrito f, não variou muito em função da rugosidade
adotada, então o diâmetro a adotar será:
D = 0,52 m

Diâmetro hidráulico

π × 0,52 2
A=
4
A = 0,212 m2
P = 2 × π × 0,26
P = 1,63 m

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Controle Térmico dos Ambientes 48

4 × 0,212
Dh =
1,63
Dh = 0,52 m ou 20,5”

Para a conversão de geometria, utiliza-se figura 4.7 [1]


O duto a adotar será:

A = 48 cm
B = 48 cm

2.5.6 Trecho 2 – D5
Desconhecendo a velocidade, diâmetro e fator de atrito, admitimos um valor inicial
para o fator de atrito.
f = 0,015

A vazão neste ponto será máxima


Q = 16965,06 m3/h = 4,7 m3/s
L = 2,5 m
g = 9,81 m/s2

Sabendo que hf para um metro de tubulação é:


hf = 3,76 x 10-2 m CA

Para 2,5 metros temos:


hf = 3,76 x 10-2 x 2,5
hf = 0,094 m CA

Diâmetro

4,712 × 8 × 2,5
D = 5 0,015 ×
9,81× 3,14 2 × 0,094
D = 0,93 m

Velocidade

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Controle Térmico dos Ambientes 49

4,71
V=
π × 0,93 2
4
V = 6,39 m/s

Reynolds
6,93 × 0,93
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 537634,4

Fator de Rugosidade

Via figura 8.14 e 8.15 [5]


e
= 0,000048
D
f = 0,011

Recalculando o diâmetro, em função dos valores calculados


f = 0,011

Diâmetro

4,712 × 8 × 2,5
D = 5 0,011×
9,81× 3,14 2 × 0,094
D = 0,88 m

Velocidade

4,71
V=
π × 0,88 2
4
V = 7,74 m/s
Reynolds
7,74 × 0,88
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 567600

Fator de rugosidade

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Controle Térmico dos Ambientes 50

Via figura 8.14 e 8.15 [5]


e
= 0,00005
D
f = 0,011
Podemos ver que o fator de atrito f, não variou muito em função da rugosidade
adotada, então o diâmetro a adotar será:
D = 0,88 m

Diâmetro hidráulico

π × 0,88 2
A=
4
A = 0,61 m2
P = 2 × π × 0,44
P = 2,76 m
4 × 0,61
Dh =
2,761
Dh = 0,88 m ou 35”

Para a conversão de geometria, utiliza-se figura 4.7 [1]


O duto a adotar será:
A = 77 cm
B = 77 cm

2.6 Dimensionamento dos Acessórios da Tubulação de Insulflamento


Considerando como acessórios temos:
- Duas curvas de 90° com palhetas
- Uma transmissão com registro
- Oito difusores de insulflamento
- Válvulas reguladoras de vazão em cada difusor
- Registro de veneziana
Equações para dimensionamento

Curva de 90° com palhetas

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Controle Térmico dos Ambientes 51

R
Ph = × Pv (29)
L
Onde:
Ph – Perda de carga no acessório (m CA)
R – Raio da curva (m)
L – lado da curva (m)
Pv – Pressão devido à velocidade (m CA)
V2
Pv = (30)
242,4 2
Onde:
V – Velocidade no duto (m/min)

Transmissão com registro e Válvulas tipo borboleta

Ph = 0,3 × Pv (31)

Difusores

A perda de carga nos difusores é estabelecida pelo fabricante.

Registro Veneziana

Ph = 0,1× Pv (32)

2.6.1 Curva 90° com Palhetas (trecho 1 – 2)

Via item 2.5.1


V = 8,9 m/s = 534 m/min
534 2
Pv =
242,4 2
Pv = 4,86 Kgf/m2 = 4,05 m CA

Conforme característica da curva


R = 0,5 m
L=1m

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Controle Térmico dos Ambientes 52

0,5
Ph = × 4,05
1
Ph = 2,025 m CA

2.6.2 Curva 90° com Palhetas (trecho 2 – D1)

Via item 2.5.2


V = 7,74 m/s = 464,4 m/min
464,4 2
Pv =
242,4 2
Pv = 3,67 Kgf/m2 = 3,06 m CA

Conforme característica da curva


R = 0,3 m
L = 0,77 m
0,3
Ph = × 3,06
0,77

Ph = 1,2 m CA

2.6.3 Transmissão com Registro (ponto 2)


Via item 2.5.1
V = 8,9 m/s = 534 m/min
534 2
Pv =
242,4 2
Pv = 4,86 Kgf/m2 = 4,05 m CA

Perda de carga
Ph = 0,3 × 4,05
Ph = 1,215 m CA

2.6.4 Difusores
Segundo fabricante, para o modelo adotado

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Controle Térmico dos Ambientes 53

Ph = 4,3 m CA
Como temos 8 difusores
Ph = 8 x 4,3
Ph = 34,66 m CA

2.6.5 Válvulas Reguladoras de Vazão


Através dos difusores adotados, os quais requerem uma velocidade de:

V = 3,55 m/s = 213 m/min


213 2
Pv =
242,4 2
Pv = 0,77 Kgf/m2 = 0,64 m CA

Perda de carga
Ph = 0,3 × 0,64
Ph = 0,192 m CA

2.6.7 Válvulas Registro de Veneziana


Via item 2.5.1
V = 8,9 m/s = 534 m/min
534 2
Pv =
242,4 2
Pv = 4,86 Kgf/m2 = 4,05 m CA

Perda de carga
Ph = 0,1× 4,05
Ph = 0,405 m CA

2.7 Perda de Carga Total no Sistema de Insulflamento de Ar


Para a perda de carga total considera-se o maior comprimento da canalização e
os acessórios inerentes na mesma.

Entre os acessórios estão:


- Curvas 90°

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Controle Térmico dos Ambientes 54

- Transmissão com registro


- Quatro Difusores
- Quatro Válvulas Reguladoras de Vazão
- Registro de Veneziana

Ph tot = Ph tub.maior + Ph curva.trecho.1−2 + Ph curva.trecho.2−Di + Ph tran.registro

+ Phreg.veneziana + Ph val.reg.vazão + Ph difusores

Phtot = 1,766 + 2,025 + 1,2 + 1,218 + 0,405 + 0,192 + 17,33

Phtot = 24, 136 m CA

2.8 Quantidade de ar renovado para à ventilação


Via pág. 6, item 1.3 [3]
Todos os seres humanos necessitam de uma quantidade de oxigênio para a
combustão dos hidratos de carbono, então, cada pessoa em repouso, a fim de
manter as suas funções consome em média:
70
Kgf O2/h = 0,016 m3O2 a 20°C e 760 mm Hg/h
3260

Mas, nem todo o oxigênio do ar é aproveitado no processo da respiração, ou seja,


apenas 5,5% do volume do ar respirado é aproveitado, então
0,016
= 0,3 m3 de ar por hora
0,055

Dependendo da atividade da pessoa e do tipo de ambiente, a quantidade de ar


necessária pode ser de 25 a 150 vezes o valor citado anteriormente (0,3 m3/h),
variando entre 8 a 50 m3/h

O método para o cálculo da quantidade de ar necessária à ventilação será o


índice de renovação de ar, o qual utiliza o número de vezes que o ar deve ser
renovado, multiplicado pelo volume do ambiente à ser condicionado.
Equações para dimensionamento.

Vr = V × n (33)
Onde:

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Controle Térmico dos Ambientes 55

Vr – Volume de ar de renovação (m3/h)


V – Volume do ambiente à condicionar (m3)
n – Número de vezes que o que deve ser renovado

VT = Vr + VRe torno (34)


Onde:
VT – Volume total de ar a ser insuflado (m3/h)
VRetorno – Volume de ar de retorno (m3/h)

2.8.1 Volume de Ar de Retorno

Volume do ambiente

Platéia
VPl = 25 × 16,2 × 4,5
VPl = 1822,5 m3
Palco
PPA = 5 × 16,2 × 3,7
PPA = 299,7 m3
Volume Total
V = 1822,5 + 299,7
V = 2122,2 m3

Volume de ar de renovação

Via tabela 1.3.3 [3] o número de vezes que o que deve ser renovado
recomendado para auditórios é:

n=6
Vr = 2122,2 × 6
Vr = 12733,2 m3/h
ou
Vr = 3,54 m3/são

Volume de ar de retorno

Via item 2.3.1 o volume de ar insuflado é:

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Controle Térmico dos Ambientes 56

VT = 33930,13 m3/h
33930,13 = 12733,2 + VRe torno

VRetorno = 21196,93 m3/h

2.9 Dimensionamento da Tubulação de Retorno


A disposição geral dos dutos encontra-se em anexo.
Para o dimensionamento da canalização será adotado o mesmo método utilizado
na tubulação de insulflamento.
Primeiramente o dimensionamento será feiro para uma geometria cilíndrica e em
seguida será feita a conversão para uma geometria quadrada, a qual será adotada.

B
Fig. 6 – Corte esquemático da tubulação de retorno

A tubulação será dimensionada para uma perda de carga de 0,07 mm CA por


metro de tubulação.
As equações a utilizar serão as mesmas do item 2.5.
Considerando a perda de carga igual em todos os trechos temos:
hf
= 0,07 mm CA = 7 x 10-5 m CA
ρH2O × L

ρH2O = 1000 Kg/m3

hf = 7 x 10-5 x 1 x 1000
hf = 0,07 Kg/m2
ρ ar = 1,196 Kg/m3

kg
hf 0,07 m2
= = 5.85 x 10-2 m CA
ρ ar 1,196 Kg
m3

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Controle Térmico dos Ambientes 57

2.9.1 Trecho 1 – 2 e Trecho 4 – 3


Considerando uma perda de carga igual, comprimento e vazão nos trechos 1 –2 e
4 –3 a canalização terá as mesmas dimensões.
Desconhecendo a velocidade, diâmetro e fator de atrito, admitimos um valor inicial
para o fator de atrito.
f = 0,015
hf = 5,83 x 10-2

Como tem-se duas tomadas de retorno do ar a vazão será dividida por dois.
Q = 10598,46 m3/h = 2,9 m3/s
L = 8,7 m
g = 9,81 m/s2

Sabendo que hf para um metro de tubulação é:


hf = 5,83 x 10-2 m CA

Para 8,7metros temos:


hf = 5,83 x 10-2 x 8,7
hf = 0,51 m CA

Diâmetro

2,94 2 × 8 × 8,7
D = 0,015 ×
5
9,81× 3,14 2 × 0,51
D = 0,71 m

Velocidade

2,94
V=
π × 0,712
4
V = 7,5 m/s

Reynolds
7,5 × 0,71
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 443750

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Controle Térmico dos Ambientes 58

Fator de Rugosidade

Via figura 8.14 e 8.15 [5]


e
= 0,00006
D
f = 0,012
Recalculando o diâmetro, em função dos valores calculados
f = 0,012

Diâmetro

2,94 2 × 8 × 8,7
D = 5 0,012 ×
9,81× 3,14 2 × 0,51
D = 0,68 m

Velocidade

2,94
V=
π × 0,68 2
4
V = 8,09 m/s

Reynolds
8,09 × 0,68
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 458433,33

Fator de rugosidade
Via figura 8.14 e 8.15 [5]
e
= 0,000055
D
f = 0,012
Podemos ver que o fator de atrito f, não variou muito em função da rugosidade
adotada, então o diâmetro a adotar será:
D = 0,68 m

Diâmetro hidráulico

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Controle Térmico dos Ambientes 59

π × 0,68 2
A=
4
A = 0,36 m2
P = 2 × π × 0,34
P = 2,13 m
4 × 0,36
Dh =
2,13
Dh = 0,67 m ou 26”

Para a conversão de geometria, utiliza-se figura 4.7 [1]


O duto a adotar será:

A = 65 cm
B = 65 cm

2.9.2 Trecho 2 - 3
Desconhecendo a velocidade, diâmetro e fator de atrito, admitimos um valor inicial
para o fator de atrito.
f = 0,015
hf = 5,83 x 10-2

Como tem-se duas tomadas de retorno do ar a vazão será dividida por dois.

Q = 10598,46 m3/h = 2,9 m3/s


L = 25,8 m
g = 9,81 m/s2

Sabendo que hf para um metro de tubulação é:

hf = 5,83 x 10-2 m CA

Para 25,8metros temos:


hf = 5,83 x 10-2 x 25,8
hf = 1,5 m CA

Diâmetro

EIM – Engenharia Indu8strial Mecânica A:/Spillari/Mella.rtf


Controle Térmico dos Ambientes 60

2,94 2 × 8 × 25,8
D = 5 0,015 ×
9,81× 3,14 2 × 1,5

D = 0,71 m

Velocidade

2,94
V=
π × 0,712
4

V = 7,5 m/s

Reynolds
7,5 × 0,71
Re =
1,2 × 10 −5
Re = 443750

Fator de Rugosidade

Via figura 8.14 e 8.15 [5]


e
= 0,00006
D
f = 0,012
Recalculando o diâmetro, em função dos valores calculados
f = 0,012

Diâmetro

2,94 2 × 8 × 25,8
D = 5 0,012 ×
9,81× 3,14 2 × 1,5

D = 0,68 m

Velocidade

2,94
V=
π × 0,68 2
4
V = 8,09 m/s

Reynolds

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Controle Térmico dos Ambientes 61

8,09 × 0,68
Re =
1,2 × 10 −5

Re = 458433,33

Fator de rugosidade
Via figura 8.14 e 8.15 [5]
e
= 0,000055
D

f = 0,012
Podemos ver que o fator de atrito f, não variou muito em função da rugosidade
adotada, então o diâmetro a adotar será:
D = 0,68 m

Diâmetro hidráulico

π × 0,68 2
A=
4
A = 0,36 m2
P = 2 × π × 0,34
P = 2,13 m
4 × 0,36
Dh =
2,13
Dh = 0,67 m ou 26”

Para a conversão de geometria, utiliza-se figura 4.7 [1]


O duto a adotar será:
A = 65 cm
B = 65 cm

2.10 Dimensionamento dos Acessórios da Tubulação de Retorno


Considerando como acessórios temos:
- Duas curvas de 90° com palhetas
- Duas grelhas
- Dois Registro de veneziana

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Controle Térmico dos Ambientes 62

-
O método e as equações serão iguais às do item 2.6 (Dimensionamento dos
Acessórios da Tubulação de Insulflamento).
2.10.1 Curva 90° com Palhetas
Via item 2.8.1
V = 8,09 m/s = 485,4 m/min
485,4 2
Pv =
242,4 2
Pv = 4,00 Kgf/m2 = 3,34 m CA

Conforme característica da curva


R = 0,5 m
L = 0,65 m
0,5
Ph = × 3,34
0,65
Ph = 2,57 m CA

Como temos duas curvas


Ph = 2 x 2,57
Ph = 5,13 m CA

2.10.2 Registro de Veneziana


Via item 2.8.1
V = 8,09 m/s = 485,4 m/min
485,4 2
Pv =
242,4 2
Pv = 4,00 Kgf/m2 = 3,33 m CA

Perda de carga
Ph = 0,1× 3,33
Ph = 0,333 m CA

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Controle Térmico dos Ambientes 63

Como são dois temos:


Ph = 2 x 0,333
Ph = 0,666

2.10.3 Grelha
Via item 2.8.1
V = 8,09 m/s = 485,4 m/min
485,4 2
Pv =
242,4 2
Pv = 4,00 Kgf/m2 = 3,33 m CA

Perda de carga
Ph = 1,2 × 3,33
Ph = 4,0 m CA

2.11 Perda de Carga Total no Sistema de Retorno de Ar


Para a perda de carga total considera-se o maior comprimento da canalização e
os acessórios inerentes na mesma.

Entre os acessórios estão:


- Duas curvas de 90° com palhetas
- Duas grelhas
- Dois Registro de veneziana

Ph tot = Ph tub.maior + Ph curvas.com.palhetas. + Phreg.veneziana + +Ph grelha

Phtot = 1,5 + 5,13 + 0,666 + 4,0

Phtot = 11,31 m CA

2.12 Isolamento dos dutos


O isolamento será de Isoflex (Santa Marina).
A espessura de isolamento é calculada via pág. 302 [7], apartir da resistência
térmica.
∆t
Rt = (35)
Q

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Controle Térmico dos Ambientes 64

Onde:
Rt – Resistência térmica ao fluxo de energia
∆ t – Diferença de temperatura (°C)
Espessura de Isolamento

Ki
li = × ∆t
Q (36)
S
Onde:
Ki – Coeficiente de condutividade térmica do isolante (Kcal/m h °C)
Q 2
S - Fluxo de energia (Kcal/m h)

Conforme podemos ver na tab. 8.1.4.6 pág 226 [7], a simples fixação de um fluxo
térmico limite 10 Kcal/m2h nos garante um bom isolamento.

Via tab. 3.1 [1]


Ki = 0,039 Kcal/m h °C
texterna = 38°C
tinterna = 30°C
0,039
li = × (38 − 30)
10
li = 0,312 m
ou
li = 31,2 cm
2.13 Quadro de Resultados dos Dutos

Insulflamento

PERDA DE VELOCIDADE
TRECHO LARGURA ÁREA
CARGA (m CA) (m/s)
(m) (m2)
1-2 0,45 8,9 1 1
2 – D1 0,47 7,74 0,77 0,60
D1 – D2 e D5 – D6 0,282 7,02 0,70 0,50
D2 – D3 e D6 – D7 0,282 7,02 0,58 0,34
D3 – D4 e D7 – D8 0,282 5,8 0,48 0,23

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Controle Térmico dos Ambientes 65

2 – D5 0,094 7,74 0,77 0,60


Retorno

PERDA DE CARGA (m CA) VELOCIDADE (m/s)


TRECHO LARGURA (m) ÁREA (m2)
1–2e4-3 0,51 8,09 0,65 0,42
2–3 1,5 8,09 0,65 0,42

2.14 Potência dos Ventiladores


Via pág. 221 [1]
Q × Ph tot
Pot = (37)
6075 × η
Onde:
Pot – Potência mecânica do ventilador (CV)
Phtot – Perda de carga total (m CA)
Q – Vazão de ar (m3/min)
η - Rendimento do ventilador

2.14.1 Insulflamento
Q = 33930,13 m3/h = 565,5 m3/min
η = 0,7
Phtot = 24,136 m CA

565,5 × 24,136
Pot =
6075 × 0,7
Pot = 4,3 CV

Como segurança será adotada uma potência de:


Pot = 4,5 CV

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Controle Térmico dos Ambientes 66

2.14.2 Retorno
Q = 21196,93 m3/h = 353,28 m3/min
η = 0,7
Phtot = 11,31 m CA

353,28 × 11,31
Pot =
6075 × 0,7
Pot = 0,93 CV

Como segurança será adotada uma potência de:


Pot = 1 CV

2.15 Condições para a Água do Condensador


Como a central adotada tem um condensador que troca calor do ar retirado do
ambiente com a água, a mesma deve estar em quantidade e condições para que a
quantidade de energia trocada seja suficiente para que o processo ocorra.

2.15 1 Verão
Para as condições de verão devemos fazer um resfriamento da água apoós trocar
energia com o ar “quente” que retorna do ambiente.

Para essa condição satisfazer esta condição será adotada uma torre de
arrefecimento. Modelo e características encontrar-se no memorial de cálculo.

Carga Térmica
Q = 79 TR ou 238896,25 Kcal/h

Temperatura da água quente (tw1)


tw1 = 32°C

Temperatura da água resfriada (tw2)


Tw2 = 28°C

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Controle Térmico dos Ambientes 67

Conforme dados regionais


Temperatura de bulbo úmido do ar (tu)
tu= 25°C

2.15.1.1 Diferencial de Temperatura (Range)


Range = tw1 – tw2 (38)
Range = 32 – 28
Range = 4°C

Via dados práticos [1] temos que para um diferencial de 4°C a quantidade de
água necessária é de 0,55 m3/h para cada tonelada de refrigeração.

2.15.1.2 Quantidade de Água


Vazão = Quantidade de água x Q (39)
Vazão = 0,55 x 79
Vazão = 43,45 m3/h

A vazão acima está dentro dos parâmetros da capacidade do condensador


selecionado.

2.15.1.3 Temperatura de Aproximação (Approach)


Approach = tw2 - tu (40)
Approach = 28 – 25
Approach = 3°C

Via catálogo do fabricante (SEMCOMBAC) fig. 1 temos que o fator de correção de


capacidade da carga térmica é igual a 0,9.

2.15.1.4 Carga Térmica Corrigida


Qc = Q x fator de correção (41)
Qc = 238896,25 x 0,9
Qc = 215006,62 Kcal/h

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Via catálogo SEMCOMBAC fig. 2 temos o modelo da torre de arrefecimento


Modelo – 75-3

Via catálogo SEMCOMBAC, tabela de perda de carga na serpentina temos a


perda de carga da torre.
Hp =0,30 mCA

OBS: A torre será instalada na parte superior do prédio (teto).

2.15.1.5 Canalização
O material a adotar para a canalização, tanto para sucção quanto para recalque,
será de aço comercial.

Comprimento
L = 20 m

Acessórios
Quatro curvas 90°
De acordo com a norma ABNT NB 10 a velocidade máxima recomendada para as
canalizações deve ser no máximo de 2,5 m/s.

Será adotado uma velocidade (V) de 2m/s.

Sabemos que a vazão de água necessária é:


Vazão = 43,45 m3/h = 0,012 m3/são

Diâmetro da Canalização
Vazão = V x A (42)

onde:
V – Velocidade (m/s)
π × D2
A= (43)
4
A – Área da canalização (m2)

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Vazão × 4
D= (44)
2 ×π
D – Diâmetro da canalização (m)
Vazão – Vazão de água (m3/s)

Diâmetro

0,012 × 4
D=
2 ×π
D = 8,7 x 10-2 m = 87 mm

Reynolds

V×D
Re = (45)
δ
onde:
Re – Número de Reynolds
δ - Viscosidade cinemática da água (m2/s)
Via apêndice B tabela B2 [2]
δ = 0,832 x 10-6 m2/são

2 × 8,7 x10 −2
Re =
0,832x10 -6
Re = 209134,61

Fator de Atrito

Via fig. 7.11 [2]


f = 0,016

Perda de Carga

f × V2 × L
hp = (46)
2×g× D
onde:
f – Fator de atrito
V – Velocidade (m/s)
L – Comprimento da canalização (m)
g – Aceleração da gravidade (m/s2)
D – Diâmetro da Canalização (m)

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Controle Térmico dos Ambientes 70

Canalização Reta
L = 20 m
g = 9,81 m/s2
0,016 × 2 2 × 20
hp =
2 × 9,81 × 8,7 x10 − 2
hp = 0,75 mCA
Acessórios
Para os acessórios o comprimento L é um comprimento equivalente em metros.
Via fabricante MERNAK Sociedade Anônima Indústria Brasileira de Máquinas
temos para curvas 90° um comprimento equivalente de:

L = 1,75 m

Como temos quatro curvas


L = 4 x 1,75
L = 7m

Do item anterior temos


f = 0,016
V = 2 m/são
D = 8,7x10-2 m
g = 9,81 m/s2
0,016 × 2 2 × 7
hp =
2 × 9,81 × 8,7 x10 − 2
hp = 0,26 mCA

2.15.1.6 Escolha da Bomba para a Água de Circulação


Hm = Hest. + Hperd. (47)
Onde:
Hm – Altura manométrica (m)
Hest. – Comprimento da canalização reta (m)
Hperd. = hpcondensador + hptorre + hpcanalização + hpacessórios (48)

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Controle Térmico dos Ambientes 71

Substituindo temos:
Hperd. = 2,9 + 0,3 + 0,75 + 0,26
Hperd. = 4,21 mCA

Altura Manométrica
Hm = 20 + 4,21
Hm = 24,21 m

Potência da Bomba
Vazão × H m
P= (49)
270 × η
onde:
η - Rendimento do conjunto motor – bomba
Temos:
Vazão = 43,45 m3/h
η = 50%
43,45 × 24,21
P=
270 × 0,50
P = 7,8 CV

2.15 2 Inverno
Desconsiderando a torre de arrefecimento para as condições de inverno, o
dimensionamento para o aquecimento do ar poderá se dar das seguintes maneiras:
• Aquecendo a água do condensador através de um sistema com resistências
elétricas.
• Aquecer o ar através de troca de energia com vapor produzido por uma
caldeira.
• Aquecer o ar através de controle de aquecimento (Serpentina de
aquecimento), levando em consideração a umidade relativa do mesmo.

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Controle Térmico dos Ambientes 72

CONCLUSÃO

Para obter as condições de conforto ideais é necessário que toda a carga térmica
latente e sensível seja removida do ambiente de forma uniforme sem provocar
desequilíbrio. Para atingir estes parâmetros necessita-se de um dimensionamento
minucioso de toda a instalação, carga térmica e seleção de equipamentos,
levando-se em consideração todos os fatores que contribuem ou restringem às
condições de satisfação e conforto desejadas para que todas ou a maioria das
pessoas sintam-se térmicamente confortáveis.

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Controle Térmico dos Ambientes 73

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

[1] CREDER, Hélio. Instalações de Ar Condicionado. Rio de Janeiro: LTC – Livros


Técnicos e Científicos Editora S. A, 1996.

[2] Ozisik, M. Necati. Transferência de Calor. Rio de Janeiro: Guanabara Kooga


Editora, 1990.

[3] Costa, Enio Cruz. Ventilação. Porto Alegre: CEUE Editora, 1980.

[4] Company, Carrier Air Conditioning. Manual de Aire Conditionado (Handbook of


Air Conditioning System Design). Marcombo S.ª Editora, 1976.

[5] Fox, W. Robert; McDonalt, T. Alan. Introdução à Mecânica dos Fluídos. Rio de
Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A, 1998.

[6] Macintyre, Archibald Joseph. Ventilação Industriale Controle da Poluição Rio de


Janeiro: Editora Guanabarra, 1990.

[7] Costa, Enio da Cruz. Refrigeração. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda,
1982.

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ANEXOS

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