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2013
Copyright © UNIASSELVI 2013
Elaboração:
Prof. Rafael Francisco Cardoso
620
C268d Cardoso, Rafael Francisco
Direito em engenharia / Rafael Francisco Cardoso. Indaial:
Uniasselvi, 2013.
166 p. : il
ISBN 978-85-7830-792-9
Bons estudos!
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO...................................................... 1
TÓPICO 1 – O DIREITO......................................................................................................................... 3
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 3
2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO NO BRASIL................................................................. 3
3 CONCEITO DE DIREITO.................................................................................................................... 4
4 PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO................................................................................................ 5
5 A NORMA JURÍDICA.......................................................................................................................... 6
6 CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA.............................................................................. 6
7 DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO.............................................................................. 7
8 FONTES DO DIREITO......................................................................................................................... 7
8.1 A LEI................................................................................................................................................... 8
8.2 O COSTUME JURÍDICO................................................................................................................. 8
8.3 A JURISPRUDÊNCIA....................................................................................................................... 9
8.4 A DOUTRINA JURÍDICA............................................................................................................... 9
9 RAMOS DO DIREITO......................................................................................................................... 9
10 NOÇÃO GERAL DOS RAMOS DO DIREITO............................................................................. 10
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 12
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 13
TÓPICO 2 – O ESTADO.......................................................................................................................... 15
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 15
2 O ESTADO – ORIGEM......................................................................................................................... 15
3 O ESTADO – CONCEITO.................................................................................................................... 15
4 O ESTADO – FINALIDADE................................................................................................................ 16
5 O ESTADO – OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DO ESTADO....................................................... 17
6 O ESTADO – FORMAS DE ESTADO E GOVERNO..................................................................... 17
7 SISTEMAS/REGIMES DE GOVERNO............................................................................................. 19
8 REGIMES POLÍTICOS......................................................................................................................... 20
9 O PODER LEGISLATIVO.................................................................................................................... 21
10 O PODER EXECUTIVO...................................................................................................................... 22
11 O PODER JUDICIÁRIO..................................................................................................................... 24
11.1 OS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO...................................................................................... 25
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 31
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 32
VII
9 DIREITO CONSTITUCIONAL: CIÊNCIA E TECNOLOGIA...................................................... 37
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 39
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 43
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 44
VIII
2.3 TRANSMISSÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO........................................................................... 86
2.3.1 Endosso..................................................................................................................................... 87
2.4 AVAL................................................................................................................................................... 87
2.5 PROTESTO......................................................................................................................................... 87
2.6 PRAZOS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO........................................................................................ 88
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 89
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 90
IX
TÓPICO 3 – DIREITO DO TRABALHO............................................................................................. 139
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 139
2 DIREITO DO TRABALHO – EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS TRABALHISTAS..... 139
3 DIREITO DO TRABALHO – CONCEITOS..................................................................................... 140
4 PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO................................................................................. 141
5 DIREITO DO TRABALHO – DIVISÕES DO DIREITO DO TRABALHO............................... 142
6 DIREITO DO TRABALHO – CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO........................... 142
7 DIREITO DO TRABALHO – JORNADA DE TRABALHO.......................................................... 143
8 DIREITO DO TRABALHO – DESCANSO SEMANAL REMUNERADO................................. 143
9 DIREITO DO TRABALHO – FÉRIAS ANUAIS REMUNERADAS............................................ 143
10 DIREITO DO TRABALHO – REMUNERAÇÃO.......................................................................... 144
11 DIREITO DO TRABALHO – PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS................ 146
12 DIREITO DO TRABALHO – ALTERAÇÕES DO CONTRATO DE TRABALHO................. 147
13 DIREITO DO TRABALHO – EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO...................... 147
14 DIREITO DO TRABALHO – FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO............ 148
15 DIREITO DO TRABALHO – TRABALHO DA MULHER.......................................................... 149
16 DIREITO DO TRABALHO – TRABALHO DO MENOR............................................................ 150
17 DIREITO DO TRABALHO – TIPOS DE TRABALHADORES.................................................. 151
18 DIREITO DO TRABALHO – JUSTIÇA DO TRABALHO.......................................................... 152
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 154
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 159
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 161
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................... 163
X
UNIDADE 1
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
DO DIREITO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de compreender:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e no final de cada um deles você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
TÓPICO 1 – O DIREITO
TÓPICO 2 – O ESTADO
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
O DIREITO
1 INTRODUÇÃO
A sociedade certamente não existiria sem o direito. A mais primitiva das
sociedades, mesmo que não torne seus regramentos na forma escrita, possui uma
organização, uma determinação de regras a serem seguidas por seus membros,
pois sem estas, a sua estrutura ruiria.
Para Campos (2005, p. 3), “o estudo da história, ao longo dos séculos, tem
revelado que o homem nunca procurou ficar completamente isolado dos seus
semelhantes para viver e sobreviver, ou seja, o homem nunca adotou a solidão
como forma habitual de vida, o que demonstra que a sociabilidade é característica
fundamental de nossa espécie”.
3
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
3 CONCEITO DE DIREITO
Martins e Passos (1999) definem que o homem é um ser eminentemente
social. E, por viver em sociedade, a ação de um homem interfere na vida dos
outros homens, provocando, consequentemente, a reação dos seus semelhantes.
Para que essa interferência de condutas humanas tivesse um sentido construtivo
e não destrutivo, foi necessária a criação de regras capazes de preservar a paz no
convívio social.
4
TÓPICO 1 | O DIREITO
O Direito está ligado de tal modo à vida social, que o inverso desse
provérbio também é verdadeiro: onde houver o Direito, aí estará a sociedade.
5
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
a) a independência nacional;
b) a prevalência dos direitos humanos;
c) a autodeterminação dos povos;
d) não intervenção;
e) a igualdade entre os Estados;
f) a defesa da paz;
g) a solução pacífica dos conflitos;
h) o repúdio ao terrorismo e ao racismo;
i) cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
j) a busca da República Federativa do Brasil pela integração econômica,
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação
de uma comunidade latino-americana de nações.
5 A NORMA JURÍDICA
Para Campos (2005, p. 12) “norma é uma espécie de princípio de preceito,
de regra. A norma é um mandamento, nela se insere um comando imperativo”.
Ainda nas palavras de Campos (2005, p. 14), “as normas jurídicas são imperativas,
ou seja, impõem o dever, e são também atributivas, ou seja, conferem direitos”.
6
TÓPICO 1 | O DIREITO
8 FONTES DO DIREITO
Para Führer (2004, p. 41) “a palavra fonte deriva do latim fons, que significa
nascente, designando tudo o que origina ou produz algo”.
7
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
A lei.
O costume jurídico.
Fontes do Direito A jurisprudência.
A doutrina jurídica.
LEI
DIRETAS
COSTUME
FONTES DO DIREITO
DOUTRINA
INDIRETAS
JURISPRUDÊNCIA
8.1 A LEI
Para Pinho e Nascimento (2004, p. 41) “lei é a norma geral e abstrata
emanada do poder competente e provido de força obrigatória”.
Nas palavras de Campos (2005, p. 20), “lei é uma norma jurídica abstrata
e geral expressa por escrito pelo Estado, com criação de direito novo”.
8
TÓPICO 1 | O DIREITO
8.3 A JURISPRUDÊNCIA
Segundo Campos (2005, p. 23), “a jurisprudência é a reiteração de decisões
judiciais num mesmo sentido, é a ’auctoritas rerum jidicatarum similiter’: autoridade
das coisas julgadas da mesma maneira”.
9 RAMOS DO DIREITO
O Direito pode ser dividido em dois ramos básicos: Direito Público
e Direito Privado. Esta famosa classificação do Direito já era, de certa forma,
conhecida na Roma antiga.
FONTE: O autor
10
TÓPICO 1 | O DIREITO
11
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Norma jurídica é a regra social garantida pelo poder de coerção do estado, cujo
objetivo teórico é a promoção da justiça.
12
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Direito subjetivo.
b) ( ) Direito teórico.
c) ( ) Direito objetivo.
d) ( ) Direito racional.
a) ( ) É fonte do Direito.
b) ( ) Não é fonte do direito.
c) ( ) É figura desconhecida do direito.
d) ( ) É norma somente moral.
13
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
O ESTADO
1 INTRODUÇÃO
O Estado é uma criação humana, cuja finalidade é a manutenção da
coexistência pacífica das pessoas, da manutenção da ordem social, para que todos
os cidadãos possam se desenvolver e garantir-lhes o bem-estar.
2 O ESTADO – ORIGEM
Considera-se o Oriente como o berço do Estado, pois não se pode conceber
a existência do homem sem uma organização. No início da humanidade havia
uma feição divinal para a estruturação do Estado, em que o monarca e o rei eram,
ou o próprio deus, ou alguém escolhido por ele.
Neste sentido podemos utilizar a expressão dada por Luís XIV, rei da
França, quando declarou: “O Estado sou eu”.
3 O ESTADO – CONCEITO
Segundo Campos (2005, p. 30), “o Estado é a organização jurídica soberana
que tem por fim realizar o bem comum de um povo situado em determinado
território”.
15
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
4 O ESTADO – FINALIDADE
O Estado foi criado pelo homem com a finalidade de servir ao próprio
homem. Desta maneira, o Estado deve ter como finalidade prestar serviço ao
homem, promovendo o bem-estar geral do povo, melhorando as condições de
vida social.
16
TÓPICO 2 | O ESTADO
17
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
b) Estado Composto: São aqueles formados por dois ou mais Estados que se
unem por motivos diversos.
Simples ou unitário
18
TÓPICO 2 | O ESTADO
absoluta
Monarquia
limitada
FORMAS DE GOVERNO
presidencial
República parlamentar
colegiada
7 SISTEMAS/REGIMES DE GOVERNO
O sistema/regime de governo é a forma pela qual o poder político do Estado
é dividido e exercido, que se divide em: presidencialismo e parlamentarismo.
UNI
19
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
PRESIDENCIALISMO PARLAMENTARISMO
• O Chefe de Estado (o representante • O Chefe de Estado é o presidente
da nação e o chefe de governo, chefe (ou o rei, nas monarquias) e o chefe de
do poder executivo) confundem-se na governo é o primeiro-ministro.
mesma pessoa. Não é obrigatório que • O Poder Executivo depende da
tenha maioria no Congresso. confiança do Legislativo.
• O Executivo é o poder • A duração dos mandatos é
completamente autônomo com relação flexível. O Legislativo pode depor
ao Legislativo. o gabinete, mediante votação de
• A duração dos mandatos é fixa. moção de censura. Em contrapartida,
• O presidente é legitimado pela o presidente pode dissolver o
votação direta do povo. Parlamento, em casos de impasse.
• O presidente pode vetar leis • O regime é essencialmente
aprovadas pelo Legislativo. representativo. Vale menos a
• Os ministros são meros auxiliares do legitimação direta pelo povo que
presidente e só responsáveis perante as composições políticas obtidas no
ele. Parlamento.
FONTE: Führer (2004, p. 79)
DICAS
8 REGIMES POLÍTICOS
Conjunto de princípios básicos, instituído pelo Poder Constituinte, que
norteiam a ação política do Estado. É o conjunto de instituições políticas através
das quais o Estado se organiza para exercer o seu poder sobre a sociedade.
20
TÓPICO 2 | O ESTADO
9 O PODER LEGISLATIVO
Segundo Führer (2004, p. 85), “o Poder Legislativo é o órgão que possui a
atribuição de fazer as leis (legislar)”.
21
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
UNI
TERRITÓRIOS NO BRASIL
Depois da promulgação da Constituição Federal de 1988, o Brasil não possui mais territórios.
Os territórios do Amapá, Rondônia e Roraima, foram transformados em Estados, e o território
de Fernando de Noronha foi incorporado ao estado de Pernambuco.
10 O PODER EXECUTIVO
O Poder Executivo, no sistema presidencialista é exercido pelo Presidente
da República, já no sistema parlamentarista, o poder é exercido pelo Primeiro
Ministro, sendo ambos auxiliados por seus ministros de Estado.
22
TÓPICO 2 | O ESTADO
anos, podendo ser reeleito, uma única vez, por igual período. São candidatos aptos
ao cargo, maiores de 35 anos, naturais do Brasil e com todas as suas obrigações
políticas regularizadas.
UNI
23
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
Para Martins e Passos (1999, p. 61) “os Estados são autônomos, por isso
suas constituições bem como todos os seus atos devem estar de acordo com os
princípios da Constituição Federal”.
Federal Presidente
Municipal Prefeito
11 O PODER JUDICIÁRIO
Segundo Campos (2005, p. 47), é através do Poder Judiciário que o Estado
exerce a sua função jurisdicional aplicando a lei, através de um processo, por
meio de iniciativa do interessado, mediante a legislação processual, com direito
de apreciação de seu pleito por um juiz imparcial.
24
TÓPICO 2 | O ESTADO
25
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
Segundo Führer (2004, p. 89), o STJ possui a sua sede em Brasília (DF),
com jurisdição em todo o território nacional, composto por 33 ministros, entre 35
e 65 anos, com notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados e nomeados
pelo Presidente da República, devendo ser aprovados por maioria absoluta do
Senado Federal.
26
TÓPICO 2 | O ESTADO
Circunscrições:
a) que são reuniões de comarcas;
b) comarcas – sede de um ou mais juízos (varas);
c) Distritos – bairros, cidades, vilas e varas distritais.
27
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
a) Varas do Trabalho.
b) Tribunal Regional do Trabalho.
c) Tribunal Superior do Trabalho.
28
TÓPICO 2 | O ESTADO
Para Novelino (2010, p. 690) a Justiça Militar da União está dividida em:
29
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
30
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• O sistema de governo adotado por um Estado não deve ser confundido com
a sua forma de Estado (Estado unitário ou federal) ou com a sua forma de
governo (monarquia, república).
31
AUTOATIVIDADE
32
UNIDADE 1
TÓPICO 3
DIREITO CONSTITUCIONAL
1 INTRODUÇÃO
Para Poletti (2010, p. 285), o Direito Constitucional é a base de todo o
direito público, representando um grande limitador dos poderes do Estado. O
Direito Constitucional pode ser determinado como um conjunto de normas e
princípios estruturais do Estado, determinando às funções de seus órgãos e as
relações entre o próprio Estado e os particulares, determinando também o regime
político e a forma de governo.
33
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
Quanto à forma:
Costumeiras: quando provêm de práticas constantes,
consagradas pelo uso e pela tradição histórica.
Quanto à consistência:
Flexíveis: quando podem ser alteradas com relativa
facilidade.
5 A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
Nossa constituição é escrita, rígida e promulgada, é a lei fundamental e
suprema do Estado brasileiro. Por consequência, todas as normas que integram a
ordenação jurídica nacional devem se conformar com as normas da Constituição
Federal.
34
TÓPICO 3 | DIREITO CONSTITUCIONAL
35
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
Originário
PODER CONSTITUINTE
Derivado
36
TÓPICO 3 | DIREITO CONSTITUCIONAL
37
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
38
TÓPICO 3 | DIREITO CONSTITUCIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR
O QUE É DIREITO?
39
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
Cabe aqui uma ressalva porque nem sempre o direito chamado objetivo ou
constituído em normas, reflete a vontade de uma maioria populacional. Há que se
considerar quais os responsáveis pelas diretivas e imposição das normas a serem
aplicadas a todos. Temos situações de Estado formado de maneira teocrática,
o que resulta no estabelecimento de regras numa conjuntura que privilegia os
entes religiosos. Existem também as monarquias, os impérios e outros sistemas
totalitários de governo, que entendem que as leis que regem o direito daquelas
sociedades devem ser normas que atendam aos anseios desses sistemas mesmo
com algum prejuízo aos direitos individuais de seus cidadãos. Assim, mesmo
que se compreenda como desejável determinada estruturação de uma sociedade,
onde haja efetivo equilíbrio de forças entre o direito coletivo e o individual, é
certo que nem sempre assim ocorre.
40
TÓPICO 3 | DIREITO CONSTITUCIONAL
41
UNIDADE 1 | ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DO DIREITO
REFERÊNCIAS
FILARDI LUIZ, Antonio. Curso de Direito Romano. São Paulo: Atlas, 1999.
SILVA, Ovídio Araújo, GOMES, Fábio. Teoria Geral do processo Civil. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
42
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
43
AUTOATIVIDADE
44
UNIDADE 2
LEGISLAÇÃO CIVIL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de compreender:
• compreender os reflexos dos atos praticados por seus agentes, bem como
as implicações das modalidades da culpa;
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos e no final de cada um deles,
você encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
45
46
UNIDADE 2
TÓPICO 1
DIREITO CIVIL
1 INTRODUÇÃO
O Direito Civil brasileiro fundamenta a sua lógica e praticidade do Direito
romano. Não se pode negar também a influência do Direito germânico sobre
nosso instituto civil.
47
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
48
TÓPICO 1 | DIREITO CIVIL
naturais
Pessoas
jurídicas
Parte Geral (Livros I, II e III) Bens
Fatos jurídicos
Direito
Civil
Direito das obrigações
Direito de empresa
Parte Especial (Livros I, II, III, IV e V) Direito das coisas
Direito de família
Direito das sucessões
De acordo com Campos (2005, p. 85), “Pessoa é todo ente sujeito de direitos
e obrigações. Pode se tratar de pessoa física ou pessoa jurídica. A pessoa física é
o ser humano, é a pessoa natural. A pessoa jurídica é um grupamento de pessoas
ligadas por um interesse e fins comuns”.
49
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
A pessoa jurídica pode também ser definida, de acordo com Farias (2004,
p. 120), como:
a entidade formada pela soma de esforços de pessoas naturais, ou
por uma destinação específica de patrimônio, visando à consecução
de uma finalidade específica e constituída na forma da lei. Em outras
palavras, é o ente formado pelo conjunto de pessoas naturais ou por
um acervo patrimonial afetado para uma finalidade.
União
Estados
Municípios
Interno Distrito Federal
Autarquias
Entidades de Caráter Público
De direito
Público
Estados – Estrangeiros
Santa Sé
Externo Organismos internacionais
Outras coletividades
(ONU, OEA, OIT)
Pessoa Jurídica
Sociedades
Fundações
De Direito
Associações
Civil
Cooperativas
Partidos Políticos
Sindicatos
De Direito
De direito Federações
Trabalhista
Privado Confederações
50
TÓPICO 1 | DIREITO CIVIL
UNI
51
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
52
TÓPICO 1 | DIREITO CIVIL
FONTE: O autor
Pela maioridade
Pelo casamento
Pelo exercício de emprego público efetivo
Emancipação Pela colação de grau científico em curso superior
Pelo estabelecimento civil ou comercial com economia própria
Por concessão do pai, mãe ou juiz, desde que o menor tenha
dezesseis anos
Morte real
Há dois tipos de morte
Morte presumida
53
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
UNI
O QUE É COMORIÊNCIA
Ocorre a comoriência quando dois ou mais indivíduos morrerem na mesma ocasião, e
não for possível determinar a ordem exata (o momento exato) dos seus falecimentos. A
comoriência resulta na declaração de que todos morreram simultaneamente (no mesmo
momento). O objetivo desta determinação, afeta o direito sucessório, visto que esta
determinação legal dispõe sobre as regras aplicáveis ao destino do patrimônio das pessoas
falecidas, pois, falecendo o autor da herança, os seus bens são imediatamente transmitidos
aos seus herdeiros.
54
TÓPICO 1 | DIREITO CIVIL
A pessoa física adquire esta característica com o seu nascimento com vida,
e com emissão da sua certidão de nascimento. A pessoa jurídica passa ter a sua
personalidade no momento da confirmação de sua inscrição de seu registro na
Junta Comercial de seu Estado.
3.3 O DOMICÍLIO
De acordo com Führer e Milaré (2004, p. 227), “o domicílio civil da pessoa
natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo (art.
70 do CC)”.
55
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
56
TÓPICO 1 | DIREITO CIVIL
57
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
58
TÓPICO 1 | DIREITO CIVIL
a) Nulos.
b) Anuláveis.
c) Inexistentes.
De acordo com Campos (2005, p. 93), os atos nulos são “os negócios
viciados em sua substância, não produzindo, por isso, quaisquer efeitos”.
Campos (2005, p. 91) define que os atos anuláveis são “os atos viciados
apenas quanto a sua forma e não quanto a sua substância”.
Para Campos (2005, p. 95) atos anuláveis são “os atos que não se
completaram por falta de um de seus elementos essenciais (consentimento, objeto
e causa)”.
59
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
a) Dano.
b) Conduta.
c) Nexo de causalidade.
Nas palavras de Führer e Milaré (2004, p. 235), deve haver um nexo causal
entre a conduta do agente e o evento lesivo. Se não houver esse nexo, não haverá
culpa ou dolo, mas apenas caso fortuito ou força maior (caso fortuito é o fato
imprevisível, força maior é o fato previsível, mas inevitável).
60
TÓPICO 1 | DIREITO CIVIL
61
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
7 A CULPA E O DOLO
De acordo com Führer e Milaré (2004, p. 140), a culpa “consiste na prática
não intencional do fato delituoso, faltando, porém o agente a um dever de atenção
e cuidado”.
62
TÓPICO 1 | DIREITO CIVIL
Conduta voluntária
Falta de atenção
Elementos
Previsibilidade - é a possibilidade de se antever o resultado
lesivo, visto ser previsível o seu resultado.
Culpa Negligência
Modalidades Imprudência
Imperícia
Culpa consciente
Espécies Culpa inconsciente
Culpa imprópria ou por extensão
Dolo, segundo Farias (2004, p. 400), “é todo artifício empregado por uma
das partes, ou por terceiro, com o fito de induzir outrem à prática de ato”.
Direto
Eventual
Dolo Específico
De dano
De perigo
63
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
E dolo como:
64
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
65
AUTOATIVIDADE
Coluna A Coluna B
iii) ( ) Imóveis por disposição legal. 3. Penhor agrícola, sucessão aberta etc.
4. Construções, sementes lançadas a terra
iv) ( ) Imóveis por destinação.
etc.
Alternativas:
a) ( ) 1, 4, 2, 3.
b) ( ) 3, 4, 1, 2.
c) ( ) 4, 1, 3, 2.
d) ( ) 2, 4, 3, 1.
67
68
UNIDADE 2 TÓPICO 2
DIREITO EMPRESARIAL
1 INTRODUÇÃO
O Direito Empresarial é um dos ramos do Direito Privado, que compreende
os regulamentos disciplinadores das atividades negociais do empresário, e de
qualquer pessoa, física ou jurídica, que exerce atividades com os propósitos de
natureza econômica (pecuniária), de forma habitual, objetivando a produção de
serviços ou bens.
69
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
70
TÓPICO 2 | DIREITO EMPRESARIAL
71
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
2.5 SOCIEDADES
Para Führer e Milaré (2004, p. 292) “Sociedades são organizações com fim
lucrativo. As associações, ao contrário, não visam ao lucro, destinando-se apenas
a atividades culturais, religiosas ou recreativas”.
72
TÓPICO 2 | DIREITO EMPRESARIAL
a) Personificadas.
b) Não personificadas.
c) Simples.
d) Empresárias.
73
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
74
TÓPICO 2 | DIREITO EMPRESARIAL
75
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
76
TÓPICO 2 | DIREITO EMPRESARIAL
77
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
78
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Cooperativas.
b) ( ) Sociedades anônimas.
c) ( ) Sociedades em comandita simples.
d) ( ) Sociedades limitadas.
a) ( ) Sociedade simples.
b) ( ) Cooperativa.
c) ( ) Sociedade em conta de participação.
d) ( ) Sociedade limitada.
a) ( ) Pessoa jurídica.
b) ( ) Patrimônio de afetação ou separado.
c) ( ) Sociedade não personificada.
d) ( ) Universalidade.
a) ( ) Novidade e veracidade.
b) ( ) Criatividade e novidade.
c) ( ) Razoabilidade e veracidade.
d) ( ) Discrição e reconhecimento.
79
80
UNIDADE 2 TÓPICO 3
TÍTULOS DE CRÉDITO
1 INTRODUÇÃO
Os títulos de crédito podem ser considerados como uma das maiores
invenções da humanidade, pois representaram uma grande alavanca para o
progresso.
O Código Civil Brasileiro, em seu art. 887: “Os Títulos de Crédito são os
documentos que representam o compromisso de pagamento do débito contraído
para com o credor”.
81
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
82
TÓPICO 3 | TÍTULOS DE CRÉDITO
FONTE: O autor
2.2.2 Cheque
Para Campos (2005, p. 199) “O cheque é título de crédito que representa
uma ordem de pagamento à vista e provisionada”.
83
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
FONTE: O autor
2.2.3 Duplicata
Nos dizeres de Campos (2005, p. 193), “As duplicatas são títulos de crédito
de emissão nas vendas e compras de bens móveis ou mercadorias de natureza
mercantil ou em decorrência de prestação de serviços, em ambos os casos, para
pagamento a prazo”.
84
TÓPICO 3 | TÍTULOS DE CRÉDITO
a) Denominação duplicata.
b) Data da emissão e o número de ordem.
c) Número da fatura da qual foi extraída.
d) Data do vencimento ou declaração de ser à vista.
e) Nome e domicílio do vendedor e comprador.
f) Importância a pagar.
g) Local de pagamento.
h) Cláusula à ordem.
i) Declaração de sua exatidão e da obrigação de pagá-la a ser assinada pelo
comprador (aceite).
FONTE: O autor
85
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
Para Campos (2005, p. 196) “As letras de câmbio são usadas, principalmente,
no comércio exterior e no mercado de financiamento de bens a prazo em lojas de
departamento ou concessionárias de veículos”.
FONTE: O autor
UNI
86
TÓPICO 3 | TÍTULOS DE CRÉDITO
2.3.1 Endosso
Para Führer e Milaré (2004, p. 307) o endosso é “uma forma de transmissão
dos títulos de crédito”.
No mesmo sentido Silva (2003, p. 234), define que endosso é uma “forma
de coobrigação e transferência dos títulos de crédito mediante assinatura dos
sucessivos, podendo ser em preto quando declara o nome do beneficiado, e em
branco quando não o faz”.
Tipos de endosso:
2.4 AVAL
No entendimento de Silva (2003, p. 234), aval é a “garantia de pagamento
de um título de crédito dada ao emitente ou endossante, por terceiro normalmente
estranho ao título, podendo ser em preto quando designa o nome do beneficiado
e em branco quando não o faz”.
2.5 PROTESTO
Para Führer e Milaré (2004, p. 308), o “protesto é a apresentação pública
do título ao devedor para aceite ou para pagamento”.
87
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
88
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• A letra de câmbio é uma ordem de pagamento sacada pela pessoa que tenha
provisão ou fundos disponíveis em poder de outra pessoa contra esta mesma
pessoa e a favor de um terceiro.
89
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Aval.
b) ( ) Aceite.
c) ( ) Endosso.
d) ( ) Saque.
90
UNIDADE 2
TÓPICO 4
DIREITO DO CONSUMIDOR
1 INTRODUÇÃO
O direito do consumidor é um ramo do direito que se detém a regulamentar
os conflitos advindos da relação de consumo e também para promover a defesa
dos direitos dos consumidores.
91
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
2.1 CONSUMIDOR
O Código de Defesa do Consumidor em seu art. 2º define o consumidor
como: “Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza
produto ou serviço como destinatário final”.
Consumidor compra para uso próprio, seja ela pessoa física ou jurídica. O
produto adquirido não pode ser revendido.
2.2 FORNECEDOR
O conceito de fornecedor encontra-se insculpido no art. 3º do Código de
Defesa do Consumidor:
2.3 PRODUTO
O conceito de produto encontra-se formalizado no parágrafo 1º, do art. 3º
do Código de Defesa do Consumidor: “[...] § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou
imóvel, material ou imaterial”.
2.4 SERVIÇO
O conceito de serviço encontra-se vislumbrado no parágrafo 2º, do art. 3º
do Código de Defesa do Consumidor:
92
TÓPICO 4 | DIREITO DO CONSUMIDOR
4 REPARAÇÃO DE DANOS
A responsabilidade civil do fornecedor, pelos danos oriundos dos
produtos e serviços causados ao consumidor, é objetiva, resultando no dever
de indenizar independente de prova da culpa pelo consumidor. Neste caso, o
consumidor precisa apenas alegar os danos sofridos, e o fornecedor é quem deve
provar que os mesmos foram causados por culpa exclusiva do consumidor.
94
TÓPICO 4 | DIREITO DO CONSUMIDOR
95
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
96
TÓPICO 4 | DIREITO DO CONSUMIDOR
97
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por
vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia
ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o
consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações
justificáveis;
II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos
casos previstos neste código;
III - transfiram responsabilidades a terceiros;
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé
ou a equidade;
V - (Vetado);
VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;
98
TÓPICO 4 | DIREITO DO CONSUMIDOR
99
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
LEITURA COMPLEMENTAR
Definição de “empresa”
Importantes conceitos de empresa foram abordados no parecer de Fábio
Ulhoa publicado no site do Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de
Pessoas Jurídicas do Brasil, que passo a transcrever:
100
TÓPICO 4 | DIREITO DO CONSUMIDOR
A Sociedade Limitada
A Sociedade Anônima
101
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
102
TÓPICO 4 | DIREITO DO CONSUMIDOR
O Empresário Irregular
O Profissional Liberal
103
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO CIVIL
Bibliografia
Conceitos Fundamentais do Direito Empresarial e Tipos Empresariais
Bibliografia: COELHO, F. U. Curso de Direito Comercial: Direito de Empresa. 21.
ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
Coelho, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial / Fábio Ulhoa Coelho. 15. ed. e
atual. – São Paulo: Saraiva, 2004.
104
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
105
AUTOATIVIDADE
106
5 O reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de
consumo é princípio da Política Nacional das Relações de Consumo e
significa que:
107
108
UNIDADE 3
CONTRATOS, PROPRIEDADE
INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de compreender:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e no final de cada um deles, você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
TÓPICO 1 – CONTRATOS
109
110
UNIDADE 3
TÓPICO 1
CONTRATOS
1 INTRODUÇÃO
Para Gonçalves (2010, p. 21), “O contrato é a mais comum e a mais
importante fonte de obrigação, devido às suas múltiplas formas e inúmeras
repercussões no mundo jurídico”.
2 CONCEITOS
Conforme Campos (2005, p. 141), “Direito Contratual é o conjunto de regras
que se dispõe a regular as declarações de vontade das pessoas, estabelecendo
um vínculo jurídico com o fim de resguardar, modificar ou extinguir direitos e
obrigações”.
111
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
determina que as partes devem cumprir as obrigações nos exatos termos em que
foram avençadas, resultando daí, a afirmação de que “o contrato faz lei entre as
partes”.
a) Partes – as partes devem estar no pleno gozo de seus direitos podendo exercer
todos os seus direitos civis (art. 1 do Código Civil).
b) Objeto – o objeto do contrato não pode ser proibido (deve ser lícito, possível,
determinado ou determinável).
c) Forma – a forma do contrato deve ser prescrita ou não defesa (proibida) em lei.
d) Vontade das partes (Autonomia da vontade) – deve ser livre e não pode estar
viciada (vícios do negócio jurídico – ex.: erro, dolo, coação etc.).
112
TÓPICO 1 | CONTRATOS
a) Contrato nulo – é aquele em que a anulação alcança todo o ato (ex tunc).
Ex.: o absolutamente incapaz, quando praticar algum ato na vida civil será
completamente nulo.
113
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
b) Contrato anulável – é aquele que apesar de ser declarado extinto ele tem seus
efeitos preservados (ex nunc). Ex.: o ato praticado pelo relativamente incapaz,
quem tem entre 16 e 18 anos, terá a validação desde que não haja prejuízo ao
menor. Após decisão judicial, o contrato deixará de ter validade daquele dia
em diante, mas os atos praticados até aquele momento são válidos.
Para Gonçalves (2010, p. 89) os contratos podem ser divididos quanto aos
seus efeitos como:
a) Unilaterais: são os contratos que criam obrigações unicamente para uma das
partes. Ex.: doação pura.
b) Bilaterais: são os que geram obrigações para ambos os contratantes. Ex.
Locação, compra e venda.
c) Plurilaterais: são os contratos que têm mais de duas partes. Ex.: Contratos de
sociedade, contratos de consórcio.
d) Bilaterais Imperfeitos: é o contrato unilateral, que acidentalmente gera
alguma obrigação para o contratante que não se comprometera. Ex.: depósito,
comodato.
e) Onerosos: ambos os contratantes têm obrigações patrimoniais. Ex.: compra
e venda.
f) Gratuitos: apenas um dos contratantes se compromete economicamente.
Ex.: doação pura.
g) Comutativos: cada um dos contratantes recebe, ou entende que recebe uma
contraprestação mais ou menos equivalente. Ex.: compra e venda.
h) Aleatórios: os contratantes arriscam-se numa contraprestação inexistente ou
desproporcional. Ex.: contratos de seguro, de risco ou de aposta.
115
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
UNI
EX NUNC E EX TUNC
São expressões latinas que se aplicam à validade ou à nulidade das normas, onde:
a) EX NUNC: Significa desde agora. A validade ou a nulidade de ato ex nunc, cujos efeitos
decorrem a partir da declaração de nulidade. Não retroage.
b) EX TUNC: Significa desde o início. A validade ou a nulidade de ato ex tunc, cujos efeitos
decorrem a partir da criação do ato que gerou a nulidade. Retroage.
116
TÓPICO 1 | CONTRATOS
Neste passo podemos concluir que o contrato cumpre a sua função social
quando este não sacrifica, compromete ou lesa os interesses coletivos, públicos ou
difusos, aos quais as partes contratantes não possuem disponibilidade.
4 PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
Para Gonçalves (2010, p. 54), “o princípio da boa-fé contratual exige que
as partes ajam de forma correta desde as fases preliminares do contrato, durante
a formação até o cumprimento do contrato”. Este princípio divide-se em duas
partes: Boa-fé subjetiva e boa-fé objetiva.
Neste sentido, o Código Civil em seu Art. 422, estabelece que: “Os
contratantes são obrigados a guardar, assim, na conclusão do contrato, como em
sua execução, os princípios da probidade e da boa-fé”.
117
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
5 VÍCIO REDIBITÓRIO
Nas palavras de Coelho (2010, p. 148), “Diz-se que a coisa é viciada quando
apresenta alguma impropriedade capaz de prejudicar ou comprometer seu pleno
uso ou diminuir-lhe o valor”.
118
TÓPICO 1 | CONTRATOS
6 EVICÇÃO
Para Gonçalves (2010, p. 144), “Evicção é a perda da coisa em virtude
de sentença judicial, que a atribui a outrem por causa jurídica preexistente ao
contrato”.
7 TEORIA DA IMPREVISÃO
A teoria da imprevisão é uma exceção à regra do princípio da força
obrigatória dos contratos – pacta sunt servanda.
119
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
8 TIPOS DE CONTRATOS
Segundo Führer (2004, p. 249), os contratos podem ser definidos da
seguinte forma:
120
TÓPICO 1 | CONTRATOS
10 CLÁUSULAS ABUSIVAS
As cláusulas abusivas são aquelas que geram desvantagens ou prejuízos
para um dos contratantes em benefício de outro. Ex.: estabelecer obrigações para
outras pessoas, além do contratado ou contratante, pois o contrato é entre eles.
122
TÓPICO 1 | CONTRATOS
123
RESUMO DO TÓPICO 1
• Que os elementos essenciais dos contratos são: partes (capazes), objeto (lícito),
forma (legal), vontade das partes (liberdade).
• A função social do contrato determina que ele não é mais vislumbrado como
uma relação jurídica obrigacional existente apenas para satisfazer interesses
relativos às partes envolvidas, mas, sim, como um mecanismo de consecução
do bem comum, a coletividade, a sociedade como um todo.
• A boa fé exige que as partes ajam de forma correta desde as fases preliminares
do contrato, durante a formação até o cumprimento do contrato.
124
AUTOATIVIDADE
( ) Só por escrito.
( ) Por escrito ou verbalmente.
( ) Por escrito, verbal e tacitamente.
( ) Só por escritura pública.
( ) Rescisão.
( ) Resolução.
( ) Resilição.
( ) Revisão.
4 Dos seguintes contratos, poderá ser considerado, por sua própria natureza,
aleatório:
( ) Contrato de seguro.
( ) Contrato de compra e venda.
( ) Contrato de doação.
( ) Contrato de empreitada.
125
126
UNIDADE 3
TÓPICO 2
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
1 INTRODUÇÃO
Para Führer (2004, p. 302) “A propriedade industrial abrange as invenções,
os modelos de utilidade, os desenhos industriais, as marcas, as indicações
geográficas, as expressões ou sinais de propaganda e a repressão à concorrência
desleal”.
2 CONCEITOS
Segundo Diniz (2009, p. 702):
127
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Desenho
Industrial
Segunda Modalidade – aperfeiçoamento
plástico ornamental de coisa já existente
(antigo modelo industrial).
128
TÓPICO 2 | PROPRIEDADE INDUSTRIAL
a) Patente de invenção.
b) Patente de modelo de utilidade.
c) Registro de desenho industrial.
d) Registro de marca – identifica o produto, a empresa. Ex.: Kibon.
Esta lei garante que o empresário titular desses bens, possui o direito
de explorar economicamente o objeto correspondente, com toda exclusividade.
Desta forma, para que outra pessoa possa explorar os direitos do bem industrial
patenteado ou registrado, é necessária uma autorização ou licença do titular do
bem. Estes direitos podem ser objeto de alienação.
4 PATENTES
Para Diniz (2009, p. 718), “Os inventos são patenteáveis desde que
atendam aos requisitos da novidade, atividade inventiva e aplicação industrial
(Lei nº 9.279/96)”.
129
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
5 REGISTRO INDUSTRIAL
O Registro de Desenho Industrial (design) diz respeito às formas dos
objetos, servindo tanto para conferir-lhes beleza estética como para diferenciá-los
dos demais do mesmo gênero. Ex.: modelos de automóveis.
130
TÓPICO 2 | PROPRIEDADE INDUSTRIAL
6 MARCAS
Para Pinho e Nascimento (2004, p. 309):
Segundo Coelho (2010, p 90), marca, segundo a lei brasileira, “é todo sinal
distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços,
bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou
especificações técnicas”.
131
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Nas palavras de Coelho (2010, p. 90), para que uma marca possa ser
registrada é indispensável o atendimento dos seguintes requisitos:
132
TÓPICO 2 | PROPRIEDADE INDUSTRIAL
7 UNIÃO DE PARIS
A Convenção da União de Paris em 1883 foi um acordo internacional para
proteger a propriedade intelectual e a propriedade industrial. Ela sofreu revisões
em Bruxelas no ano de 1900, em Washington em 1911, em Haia em 1925, em
Londres em 1934, em Lisboa em 1958 e em Estocolmo em 1967.
133
RESUMO DO TÓPICO 2
134
• O registro industrial é um ato administrativo de natureza constitutiva, que
garante o direito de utilização da patente, da marca ou do desenho industrial,
exclusivamente pelo registrador, durante um período de tempo.
135
AUTOATIVIDADE
4 São patenteáveis:
136
III) Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos para aplicação no corpo
humano.
IV) A invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e
aplicação industrial.
137
138
UNIDADE 3
TÓPICO 3
DIREITO DO TRABALHO
1 INTRODUÇÃO
Para Silva (2003, p. 129), “O Direito do Trabalho originou-se da questão
social, concebendo-se esta como conflito entre o capital e o trabalho”.
139
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Para Silva (2003, p. 132), empregado “é toda pessoa física que presta
serviços não eventuais a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário”.
140
TÓPICO 3 | DIREITO DO TRABALHO
141
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
142
TÓPICO 3 | DIREITO DO TRABALHO
143
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
144
TÓPICO 3 | DIREITO DO TRABALHO
a) Adiantamentos.
b) Falta injustificada e o respectivo descanso semanal remunerado correspondente
àquela semana.
c) Reparação por dano doloso.
d) Reparação por dano culposo, desde que haja permissão do empregado.
e) Contribuições previdenciárias e sindicais.
f) Imposto de Renda descontado na fonte.
g) Prestação de alimentos.
h) Prestações correspondentes ao pagamento de dívidas junto ao SFH.
i) Compensação por falta de aviso prévio do empregado demissionário.
j) Estorno da comissão já paga, verificada a insolvência do comprador.
k) Dívida junto à Previdência Social, por benefícios pagos indevidamente.
l) Adiantamento de parcela do 13º salário no caso de encerramento do contrato
de trabalho, por justa causa, antes de 20 de dezembro.
m) Prestação de seguro.
n) Plano de assistência médica.
o) Previdência privada.
p) Outros descontos com autorização prévia do empregado por escrito, sem
coação por parte do empregador.
a) Indenizações.
b) Pagamentos de natureza previdenciária.
c) Direitos intelectuais.
d) Participação nos lucros.
e) Gratificações habituais.
f) Habitação.
g) Energia.
h) Veículo.
i) Cigarros.
145
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
a) Mesma função.
b) Mesmo empregador.
c) Mesma localidade.
d) Diferença de tempo da função não ser superior a dois anos.
e) Mesma produtividade.
f) Mesma perfeição técnica.
É dividido em:
147
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
148
TÓPICO 3 | DIREITO DO TRABALHO
Tais como:
a) Prorrogação de jornada.
b) Trabalho insalubre.
c) Trabalho perigoso.
d) Trabalho noturno.
e) Trabalho em subterrâneos.
f) Trabalho em minerações.
g) Trabalho em pedreiras.
h) Trabalho nas obras de construção.
Encontra-se disposto no art. 389 da CLT, que toda empresa que tiver
pelo menos 30 (trinta) mulheres, com mais de 16 (dezesseis) anos de idade, está
obrigada a ter um local próprio onde seja permitida a manutenção e assistência
149
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
dos seus filhos durante a amamentação. Esta obrigação poderá ser suprida por
meio de creches distritais mantidas, diretamente ou mediante convênios, com
outras entidades públicas ou privadas, pelas próprias empresas, em regime
comunitário, ou a cargo do SESI, do SESC, de entidades assistenciais ou sindicais.
A Constituição Federal do Brasil, em seu art. 10, II, "b" do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, confere à empregada gestante a
estabilidade provisória, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após
o parto.
150
TÓPICO 3 | DIREITO DO TRABALHO
UNI
A emenda promulgada garante aos empregados domésticos 16 direitos que hoje são
assegurados a trabalhadores rurais e urbanos, entre eles 13º salário com base na remuneração
integral, jornada máxima de trabalho de 44 horas semanais, pagamento de horas extras e
adicional noturno, férias remuneradas, aviso prévio e seguro contra acidente de trabalho,
além de recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), entre outros.
A medida beneficia todos os trabalhadores domésticos, como babás, cozinheiras, jardineiros,
caseiros e arrumadeiras. As regras que dão mais benefícios aos trabalhadores domésticos
não devem abranger aqueles que prestam serviços esporádicos, os chamados diaristas.
Com as novas regras, na prática, o empregador terá dois gastos fiscais com as domésticas:
a contribuição de 12% com o INSS e o recolhimento de 8% do FGTS – duas alíquotas pagas
exclusivamente pelo empregador. Já a doméstica terá o desconto de 8% no salário relativo à
contribuição com o INSS. Uma doméstica que ganhe, por exemplo, um salário mínimo (R$
678,00), terá descontado de sua remuneração o valor de R$ 54,24, recebendo R$ R$ 623,76.
151
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
152
TÓPICO 3 | DIREITO DO TRABALHO
153
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
LEITURA COMPLEMENTAR
154
TÓPICO 3 | DIREITO DO TRABALHO
No Brasil
Quanto às marcas, a primeira lei que regulou sua proteção foi o Decreto nº
2.682, de 1875. Já previa que o interessado podia ser representado por procurador.
Na era republicana
155
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
O DNPI foi elaborado por uma comissão, presidida por Francisco Antônio
Coelho, que se tornou diretor geral do órgão.
156
TÓPICO 3 | DIREITO DO TRABALHO
157
UNIDADE 3 | CONTRATOS, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Espero assim, sinceramente, ter dado uma singela contribuição com a sua
divulgação e propagação.
Bibliografia
- Depoimentos do Decano da Propriedade Industrial CUSTÓDIO DE ALMEIDA.
- Propriedade Industrial no Brasil - ABAPI - 50 anos de História.
FONTE: Disponível em: <http://www.abapi.org.br/artigofinal.
asp?ativo=Sim&secao=Not%EDcias&subsecao=Artigos¬icia=1>. Acesso em: 24 mar. 2013.
158
RESUMO DO TÓPICO 3
• Trabalho é toda atividade física ou intelectual, realizada por ser humano, cujo
objetivo é fazer, transformar ou obter algo.
• Empregado é toda pessoa física que presta serviços não eventuais a empregador,
sob dependência deste e mediante salário.
159
• Remuneração é o total dos proventos obtidos pelo empregado em função do
seu contrato e pela prestação do trabalho, inclusive aqueles a cargo de outros
sujeitos, que não o empregador.
• O empregado pode ser dispensado por: a) sem justa causa; b) com justa causa;
c) dispensa obstativa; d) dispensa indireta; d) dispensa coletiva.
160
AUTOATIVIDADE
161
a) ( ) Apenas indenização no importe da metade dos salários que seriam
devidos pelo período restante do contrato.
b) ( ) Apenas 13º salário proporcional, férias proporcionais acrescidas de 1/3
e indenização no importe da metade dos salários que seriam devidos pelo
período restante do contrato.
c) ( ) 13º salário proporcional, férias proporcionais acrescidas de 1/3, liberação
do FGTS acrescido de 40%, indenização no valor dos salários que seriam
devidos pelo período restante do contrato acrescidos da metade.
d) ( ) 13º salário proporcional, férias proporcionais acrescidas de 1/3, liberação
do FGTS acrescido de 40%, indenização no importe da metade dos salários
que seriam devidos pelo período restante do contrato.
162
REFERÊNCIAS
AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 3ª ed. Rio de Janeiro: Renovar,
2000.
163
BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações
relativos à propriedade industrial. Brasília. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9279.htm>. Acesso em: 20 jun. 2013.
CAMPOS, Nelson Renato Palaia Ribeiro de. Noções essenciais de direito. 2ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2005.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito civil, 3 – contratos. 4ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
________. Manual de Direito Comercial. 22ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
164
FÜHRER, Maximilanus Cláudio Américo. Resumo de obrigações e contratos –
civis, empresariais, consumidor. 24ª ed. São Paulo. Ed. Malheiros, 2004.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2010.
165
POLETTI, Ronaldo. Introdução ao Direito. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
REQUIÃO, Rubens. Curso direito comercial. 1º vol. 26. ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
166