Вы находитесь на странице: 1из 7

UNIVERSIDADE PANAMERICANA DE JI-PARANÁ

BACHARELADO EM DIRETO

ROGÉRIO DA SILVA BARBOSA

ATIVIDADE SOBRE O APRENDIZADO EM FILOSOFIA DO DIREITO

JI-PARANÁ – RO
2020
ROGÉRIO DA SILVA BARBOSA

ATIVIDADE SOBRE O APRENDIZADO EM FILOSOFIA DO DIREITO

Atividade valendo nota, onde deve constar todo o


aprendizado do acadêmico até o momento, assim como
as dificuldades e facilidades encontradas no decorrer da
matéria. Evidenciando ainda a aplicação da Filosofia no
Direito.
Professor (a): Marcos Antônio Duarte Silva.

JI-PARANÁ – RO
2020
Sumário:

1. DESCRIÇÃO DO APRENDIZADO 4
1. DESCRIÇÃO DO APRENDIZADO
Inicialmente, no processo de estudo foi feita a distinção entre a Filosofia e a
Ciência, tendo estas a maior diferença na composição de seus conteúdos, pois a primeira é
composta por uma série de complementações e divergências de pensamento, não podendo ser
começada do zero, pois necessita de um posicionamento anterior, enquanto a Ciência pode
surgir da inexistência de conteúdo. Na sequência adentrou-se na parte histórica da filosofia,
dividindo-a em quatro períodos históricos que serão abordados nos parágrafos seguintes.

O primeiro momento filosófico abordado foi a Filosofia Antiga, subdividida em


duas partes que mudaram drasticamente a forma de pensar do homem acerca do universo. A
primeira foi denominada Pré-Socrática, antes dela a mitologia era utilizada como a resposta
para todos os questionamentos acerca da origem das coisas, porém, com surgimento da
filosofia os mitos deram lugar para a razão, que de maneira mais lógica tentava explicar como
o mundo funcionava. Alguns filósofos foram considerados destaque nessa parte da história
como o Tales de Mileto que ao tentar explicar a origem de tudo atribuiu a água como
elemento primordial, assim como Pitágoras, que via nos números a base de tudo, dando uma
relevância muito grande para matemática que de certa forma se confundia com a essência
universal. Após isso, foi apresentada a Filosofia Antiga Clássica, onde Sócrates, Platão e
Aristóteles, todos professores e pupilos, foram considerados protagonistas desse período.
Sócrates era considerado por alguns como sofista, ou seja, ele ensinava pessoas sobre os mais
variados conhecimentos, entretanto, a diferença gritante era que o mesmo não cobrava por
seus ensinamentos, e essa cobrança era uma prática característica dos sofistas, seus ensinos
eram dados em praça pública através de discussões que guiavam os indivíduos a adquirirem
conhecimento através da reflexão. Anos depois, Platão aluno de Sócrates surge com o
conceito de mundo das sombras e o das essências, ambos englobados em sua Teoria das
Ideias, onde defendia que o conhecimento deve passar pelos dois mundos e submeter-se as
críticas para ser considerado verdadeiro. Finalizando a exposição do período clássico,
Aristóteles considerado o fundador da lógica é abordado, seus principais estudos foram acerca
do movimento e da transitoriedade, explicando de maneira sintetizada a transitoriedade ocorre
quando o poder de mudar é concretizado.

Ademais, com o fim da filosofia antiga chega-se ao período mais conturbado da


história filosófica, a Era Medieval. Nesse período o dogmatismo cristão era absoluto, tanto
que não era permitido o estudo da filosofia, dessa forma os estudos e correntes de opiniões da
época foram remodeladas, dando origem à Escolástica. Nesse movimento buscavam chegar ao
conhecimento através do silogismo e da controvérsia, onde a partir das discordâncias
chegavam à parte mais profunda de seus estudos e desenvolviam seus trabalhos. Assim,
tivemos dois representantes destacáveis desse movimento, sendo eles Santo Tomás de Aquino
e Santo Agostinho, apesar de haverem mais nomes notáveis nesse momento histórico os
estudos destes dois foram imprescindíveis para o desenrolar da Escolástica. Primeiramente,
Santo Agostinho tentou utilizar a fé como instrumento de interpretação da razão, mas
deparou-se com uma característica intrínseca a razão chamada de ceticismo, apontando que a
superação desse aspecto era um fator primordial para estabelecer uma linha de conexão entre
a fé e a razão. Apesar de ele estudar ambas as linhas de pensamento, Agostinho era a favor da
revelação divina e da crença cristã, tanto que em seu estudo decidiu reinterpretar as ideias de
Platão colocando-as dentro dos moldes dogmáticos da igreja, e seguindo essa linha
reformulou a Teoria das Ideias dizendo que toda a sabedoria reside na mente divina. A seguir,
na mesma era filosófica nos deparamos com Santo Tomás de Aquino, considerado o marco
mais alto dos estudos da Escolástica. Por conseguinte, conquistou o equilíbrio a partir da
distinção entre a razão divina e a natural, mas não as separou por completo, resolveu então
colocar um mesmo objeto de estudo sob a ótica de ambas as vertentes e deduziu que o
conhecimento racional natural é uma manifestação imperfeita do divino, revelando ainda a
superioridade das revelações divinas.

Na sequência da linha histórica adentramos no período da Filosofia Moderna,


marcada pelo rompimento das imposições cristãs, pela valorização do racionalismo, e da
experimentação e pelo desenvolvimento do método cientifico. Dentro desse período viu-se
que várias linhas de pensamento surgiram, uma delas foi o Cartesianismo desenvolvido por
René descartes que propunha uma forma de desenvolvimento do conhecimento, baseando-o
em quatro regras cujos princípios eram da evidência, da divisão, síntese e recapitulação, após
essa filtragem o conhecimento poderia ser legitimo. O Iluminismo foi um movimento exposto
que ainda se encontrava dentro da Filosofia Moderna, nessa época, diversos filósofos
defendiam os princípios de progresso e do fortalecimento da razão. Seguindo essa exposição,
três filósofos tiveram suas obras em destaque, primeiramente Montesquieu com O espirito das
leis, expondo seu pensamento que defendia a divisão do poder estatal em Executivo,
Legislativo e Judiciário, salientando que os pensamentos desse filosofo foram tão importantes
que são adotados até hoje no governo brasileiro. Na sequência, Rousseau em sua obra O
Contrato Social defendia que o Estado deveria ser submetido a vontade geral do povo,
entretanto buscando sempre o bem comum, ainda o trabalho Ensaio sobre a Riqueza das
Nações feito por Adam Smith apontava que a vida econômica dos cidadãos deve ser livre de
intervenções do Estado, apenas seria guiada pela mão invisível oriunda dos interesses dos
indivíduos. Fechando a Filosofia Moderna, Immanuel Kant fundou o idealismo e o criticismo
kantiano. Afirmava que o conhecimento verdadeiro deveria ser abordado pelos juízos
sintéticos “a priori”, exercidos pela matemática e os juízos sintéticos “a posteriori”, feitos pela
percepção sensorial.

Finalizando, o último momento histórico falou-se sobre a Filosofia


Contemporânea, a qual foi palco de várias correntes filosóficas. Essas corretes e suas
essências foram O Positivismo de Comte, marcado pelo surgimento da Sociologia e pela
análise dos fatos sociais, seguido pelo Materialismo que atribuiu a matéria como essência do
mundo, expondo os estudos de Karl Marx e sua defesa ao comunismo e o Existencialismo
abordando a ideia de renegar as abstrações, ou seja, ideias sintetizadas não asseguram a
existência, finalizando com A Fenomenologia que estudou de forma filosófica os fenômenos
aparentes e ilusórios.

Neste momento, cabe salientar as dificuldades e facilidades no aprendizado dos


conteúdos lecionados. A princípio, cabe dizer que diversas facilidades contribuíram no
processo de estudo, podendo ser divididas em didáticas e pessoais. A primeira, seria
evidenciada pela linguagem extremamente simples contida nos materiais de estudo, essa
forma verbal facilitou a compreensão e absorção do conteúdo, partindo para um caráter
pessoal, as facilidades de leitura e interpretação adquiridas no ensino básico proporcionaram
uma maximização do aprendizado. Após isso, alguns fatores dificultaram nossos estudos
acerca da história da filosofia sendo principalmente a falta de detalhes das essências
filosóficas de cada momento histórico, e ainda a pouca explicação de termos desconhecidos,
mas apesar de serem “negativos” instigam a pesquisa e busca do aluno por conhecimento.

Por fim cabe ressaltar como a filosofia pode ser aplica ao mundo das normas.
Inicialmente, podemos abordar a existência da Filosofia do Direito que busca de forma
investigativa encontrar a essência das leis, a idealização tida pelo legislador no ato de criação
e ver os impactos das legislações através de correntes de pensamento. Por conseguinte, é
interessante mostrar aplicação de várias técnicas desenvolvidas na Filosofia e trazidas para
dentro do âmbito jurídico, como, por exemplo, a oratória derivada dos sofistas da Grécia
antiga que consiste no uso de diversas técnicas de discurso que procuram convencer os
ouvintes, podemos evidenciar também a aplicação de diversos princípios jusnaturalistas
dentro do Direito contemporâneo, estes são inerentes a natureza humana como o Direito à
vida, abordado como essencial no ordenamento jurídico brasileiro.

Вам также может понравиться