Вы находитесь на странице: 1из 8

Índice

1. Introdução......................................................................................................................................1
2. Objectivos......................................................................................................................................2
2.1. Geral..........................................................................................................................................2
2.2. Específicos.................................................................................................................................2
3. Metodologia...................................................................................................................................2
4. Técnicas.........................................................................................................................................2
5. Revisão da literatura......................................................................................................................3
5.1. Licença por Paternidade no sector de trabalho...........................................................................3
5.2. Discriminação de Gênero...........................................................................................................4
5.3. Licença por Paternidade no sector de trabalho em caso de morte ou incapacidade física e
psíquica da mãe do nascituro.................................................................................................................5
6. Conclusão......................................................................................................................................6
7. Bibliografia....................................................................................................................................7
1. Introdução
O presente trabalho tem como tema “Licença por Paternidade no sector de trabalho em caso
de morte ou incapacidade física e psíquica da mãe do nascituro” onde serão analisadas
especialmente as condições em que é concedida a licença-parental, comparando-se sua
duração e remuneração. Além disso, são detalhadas as legislações de alguns países, que
podem inspirar a adoção dessa licença em nosso País, o que poderá afetar positivamente um
compartilhamento mais equitativo das responsabilidades familiares de trabalhadores e
trabalhadoras e, consequentemente, as condições de trabalho da mulher no mercado de
trabalho.

1
2. Objectivos

2.1. Geral
 Estudar as condições em que é concedida a licença por paternidade

2.2. Específicos
 Analisar as legislações de alguns países, que podem inspirar a adoção dessa licença
em nosso País.
 Descrever as normas nacionais e internacionais sobre licença-maternidade, licença-
paternidade

3. Metodologia
Este trabalho baseou-se na pesquisa exploratória, procedendo-se a pesquisa bibliográfica.

Pesquisa exploratória.

Para Gonsales (2003), pesquisa exploratória pode ser caracterizada por desenvolver e
esclarecer as ideias tornando-as mais claras. Seus dados fornecidos dão suporte para
aprofundar o tema e por isto por ser denominada “pesquisa de base”.

Pesquisa bibliográfica.

De acordo com Andrade (2003), a pesquisa bibliográfica tem o objetivo de encontrar


respostas aos problemas em publicações de livros, revistas, jornais, ou seja, em fontes
secundarias.

4. Técnicas
Para a presente pesquisa, foi a pesquisa bibliográfica, que segundo Marconi e Lakatos (2003,
p.183), “tem como finalidade colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi
escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de
debates que tenham sido transcritos”.

2
5. Revisão da literatura

5.1. Licença por Paternidade no sector de trabalho


A licença de paternidade consiste na concessão, ao pai, de uma licença de dois dias, seguidos
ou interpolados, nos trinta dias contados a partir da data do nascimento do filho, de dois em
dois anos. (Artigo 66 número 4 do EGFAE.)

De acordo com o artigo 12,5-6 da legislação laboral, os trabalhadores estão autorizados a


licenca de paternidade de um dia integralmente pago em cada dois anos apos o nascimento da
criança. Um trabalhador que pretenda gozar a licença de paternidade tem de informar o
empregador, por escrito, antes ou depois do nascimento de uma criança.

A licença-paternidade também tem caráter previdenciário e é uma concessão dada ao


empregado quando do nascimento de seu filho, licença essa que é remunerada.

O objetivo da licença é viabilizar a presença do pai nos primeiros dias após o parto da
mulher, para a assistência e cuidados com o filho, além de suporte a mãe que deu à luz e
precisa recuperar-se.

Assim como a licença-maternidade, a licença-paternidade consta no título referente aos


direitos sociais, dando a ambas licenças o denominador comum da importância social
intrínseca aos cuidados com o recém-nascido. A licença-paternidade é apresentada
constitucionalmente como um direito que busca promover o cuidado com a criança, além da
ligação emocional entre o pai e o recém-nascido, já que há a mudança da estrutura da família
com a chegada de um novo membro.

Isto posto, a licença-paternidade não é apresentada como direito do pai, sua existência está
em favor da criança e suas necessidades. Dessa forma a licença promoveria uma melhoria na
qualidade da relação interfamiliar com a repartição de responsabilidades, na medida em que a
presença do pai viabilizaria a responsabilização familiar em relação a criança. (OLIVEIRA,
2016)

Assim, a importância da presença paterna vai além do suporte necessário a mãe que está
recuperando-se, mas também implica em desenvolver ligação emocional com a criança, além
de participar da vida do recém-nascido e os cuidados iniciais.

3
A OIT não dispõe de convenção específica sobre a licença por paternidade, embora
reconheça que as medidas de conciliação da vida laboral e familiar interessam a homens e
mulheres.

Nesse sentido, a entidade solicita que os governos formulem políticas adequadas que
permitam um melhor equilíbrio das responsabilidades laborais e familiares, como a concessão
da licença por paternidade e/ou da licença parental e a criação de incentivos para que os
homens possam aproveitá-las.

Quanto à licença parental, embora a OIT não trate expressamente desse direito, merece ser
mencionada a Convenção nº 156, sobre os trabalhadores com responsabilidades familiares,
aprovada em 1981.

Essa Convenção representou uma importante mudança na política da Organização, ao


reconhecer a importância do envolvimento dos pais nas responsabilidades familiares em
geral. De acordo com essa normativa, “a fim de criar efetiva igualdade de oportunidades e
tratamento entre os trabalhadores, cada Estado-membro deve incluir entre os objetivos de
sua política nacional o direito de permitir que pessoas com responsabilidades familiares que
realizem ou desejem realizar um trabalho exerçam seu direito de fazê-lo sem serem sujeitas
a discriminação e, na medida do possível, sem conflito entre responsabilidades familiares e
profissionais”.

Acompanhando a Convenção nº 156, a OIT aprovou a Recomendação nº 165, estabelecendo,


no item 1 do artigo 22, que “qualquer pai ou mãe deve ter a possibilidade, dentro de um
período de tempo, após a licença-maternidade, de obter licença (parental), sem renunciar ao
emprego e com os direitos resultantes do emprego salvaguardados”

5.2. Discriminação de Gênero


A notável diferenciação nos prazos concedidos a licença por maternidade e paternidade
advém a necessidade de discutir-se a respeito da discriminação baseada no gênero e se esta
estaria ecoando nas legislações a respeito das licenças. Para isso é necessário a
contextualização com um breve panorama histórico dos papéis de mulheres e homens na
sociedade.

4
Dessa forma pode-se chegar a resposta buscada. Há socialmente bem definidos o local da
mulher e do homem, mas partiriam essas definições de uma concepção física/biológica, ou
baseada na discriminação de gênero?

Podemos observar que desde o Direito Romano, que serviu de base para a construção de
várias tradições jurídicas, a mulher era concebida, juntamente com os escravos e demais
objetos, como mera propriedade do chamado “pater famílias”. Esta ideia estava intrínseca à
sociedade e perdurou por tanto tempo que a independência e a conquista de direitos como o
de votar, de se divorciar, de poder ter acesso à educação e ao trabalho só se consolidou na
maioria dos países por volta do século XVIII e XIX, quando não apenas no século XX.

5.3. Licença por Paternidade no sector de trabalho em caso de morte ou


incapacidade física e psíquica da mãe do nascituro
Segundo Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado no seu artigo
60, a licença de paternidade consiste na concessão, ao pai de uma licença de 7 dias, seguidos
ou interpolados, nos 30 dias contados a partir da data do nascimento.

A licença de paternidade é concedida por 60 dias quando se verifique morte ou incapacidade


física e psíquica da progenitora, devendo a incapacidade ser comprovada pela Junta da Saúde.

A paternidade e comprovada através de assento de nascimento, boletim de nascimento ou


outro documento idóneo emitido -por autoridade administrativa ou comunitária e é
apresentado ate 10 dias após o termino da licença sob pena das faltas serem consideradas
injustificadas.

5
6. Conclusão
A licença estabelecida no artigo 72 do novo estatuto é também abrangente aos pais, em
relação aos quais a licença é, agora, alargada para uma semana. “A licença de paternidade
consiste na concessão, ao pai, de uma licença de sete dias seguidos ou interpolados, nos 30
dias contados a partir da data de nascimento do filho, de dois em dois anos”, refere a nova
legislação, no número quatro do artigo 72.

O período reservado à paternidade pode, ainda, ser alargado para dois meses, em
circunstâncias e condições de fatalidade ou incapacidade da progenitora. A licença de
paternidade pode ser “concedida por um período de 60 dias, quando se verifique morte ou
incapacidade física ou psíquica da progenitora, devendo a capacidade ser comprovada pela
junta de saúde”, estabelece o estatuto.

6
7. Bibliografia

Lei n.º 14/2009 – EGFAE

Lei n.º 10/2017 – REGFAE

Lei 23 2007 – Lei de Trabalho

OLIVEIRA, Cecília Tereza de Menezes. Licença Paternidade: direito de conciliação entre


trabalho e família. Disponível em:
https://ceciliateresa.jusbrasil.com.br/artigos/315535477/licenca-paternidade> Acesso em: 16
de junho de 2016

Вам также может понравиться