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Antropologia Contemporânea III

Estudos pós-coloniais: reflexões a partir de Angola

Docente:
Iracema Dulley

Ementa:
Ao longo do curso serão contempladas obras da literatura relacionada aos
estudos pós-coloniais. A partir delas, será considerado o caso específico de
Angola.

Programa:
O objetivo deste curso é mergulhar com os/as alunos/as em textos centrais dos
estudos pós-coloniais e pensar, a partir deles, o caso angolano. Percorreremos
textos teóricos e materiais sobre Angola com o propósito de exercitar, por um
lado, a reflexão sobre colonialismo/pós-colonialismo e, por outro, a capacidade
de articulação entre teoria e empiria. Algumas questões norteiam esta proposta:
a partir de qual perspectiva fala cada autor/a? Quais são as diferenças de
perspectiva entre os/as autores/as? Como isso se reflete em suas análises? De
que maneira essas diferentes perspectivas iluminam diversamente eventos e
contextos em Angola colonial e pós-colonial? O que se pode dizer sobre Angola
colonial e pós-colonial a partir dos estudos pós-coloniais?

1ª aula – 15 de março
Apresentação do programa

PARTE I – Estudos pós-coloniais: literatura de base

2ª aula – 22 de março
Frantz Fanon. Peles negras, máscaras brancas. [ler pelo menos “A experiência
vivida do negro”.]
Leitura complementar: Os condenados da terra.
3ª aula – 22 de março
Edward Said. “Introdução”. In: Orientalismo.
Leitura complementar: o restante do livro.

4ª aula – 29 de março
Gayatri Spivak. “Pode o subalterno falar?”

Leitura complementar: Gayatri Spivak. A Critique of Post-Colonial Reason.

5ª aula – 5 de abril
Avtar Brah. Cartografías de la diáspora. [especialmente “Introdução” e
“Diferença, diversidade, diferenciação”.]

12 de abril – não haverá aula

6ª aula – 19 de abril
Anne McClintock. “Introdução” e “Couro imperial: raça, travestismo e o culto da
domesticidade”. In: Couro imperial.
Leitura complementar: “The Angel of Progress”.

7ª aula – 26 de abril
Achille Mbembe. “Necropolítica”.
Leitura complementar: Crítica da razão negra e On the Post-Colony.

8ª aula – 3 de maio
Dipesh Chakrabarty. “A pós-colonialidade e o artifício da história”. In:
Provincializing Europe.
Leitura complementar: o restante do livro.

9ª aula – 10 de maio – PROVA


Conteúdo: textos lidos e discutidos em sala de aula
PARTE II – Refletindo sobre Angola

10a aula – 17 de maio


Joseph Miller. Poder político e parentesco: os antigos estados mbundu em
Angola. Caps. 7, 8 e 9.
Leitura complementar: David Birmingham. Portugal e África. Caps. 4, 5 e 6.

11ª aula – 24 de maio


Maria da Conceição Neto. “Ideologias, contradições e mistificações da
colonização de Angola no século XX” e “O luso, o trópico... e os outros”.

31 de maio – feriado de Corpus Christi

12ª aula – 7 de junho


Marcelo Bittencourt. Do jornal às armas. [seleção de capítulos a confirmar]

13ª aula – 14 de junho


Mabeko Tali. Dissidências e poder de estado. [seleção de capítulos a confirmar]

14ª aula – 21 de junho


Christine Messiant. “Em Angola, até o passado é imprevisível”.
Leitura complementar: L’Angola postcolonial.

15ª aula – 28 de junho


Entrega do trabalho [impreterivelmente]
Tema: reflexão sobre algum aspecto da bibliografia angolanista a partir de um
diálogo com os/as autores/as lidos/as durante a primeira parte do curso.

Avaliação:
A avaliação compreenderá uma prova (40%), um trabalho final (40%) e
participação em sala de aula (20%). Para compor a nota de participação deverão
ser entregues dez perguntas/comentários a respeito dos textos lidos. Não serão
aceitos trabalhos fora do prazo, nem a prova poderá ser feita em outra data, sem
que seja apresentado atestado médico.
Bibliografia:
BHABHA, Homi. 1994. The Location of Culture. Nova York: Routledge.
BIRMINGHAM, David. 2003. Portugal e África. Lisboa: Vega.
BITTENCOURT, Marcelo. 1999. Dos jornais às armas: trajectórias da
contestação angolana. Lisboa: Vega.
BRAH, Avtar. 1996. Cartografías de la diaspora: identidades en cuestión. Madri:
Traficantes de Sueños.
CHAKRABARTY, Dipesh. 2007. Provincializing Europe: Postcolonial Thought
and Historical Difference. Princeton: Princeton University Press.
FANON, Frantz. 2008. Pele negra, mascaras brancas. Salvador: Edufba.
________. 2010. Os condenados da terra. Juiz de Fora: UFJF.
HALL, Stuart. 2006. Da diaspora: identidades e mediações culturais. Belo
Horizonte: Editora UFMG.
MBEMBE, Achille. 2001. On the Postcolony. Berkeley: University of California
Press.
________. 2014. Crítica da razão negra. Lisboa: Editora Antígona.
________. 2017. Necropolítica. In: Artes e ensaios, v. 32.
MCCLINTOCK, Anne. 1992. “The Angel of Progress: Pitfalls of the Term
‘Postcolonialism’”. In: Social Text, 31/32:84-98
________. 1995. Couro imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial.
Campinas: Edunicamp.
MESSIANT, Christine. 2000. “Em Angola, até o passado é imprevisível: a
experiência de uma investigação sobre o nacionalismo angolano e, em
particular, o MPLA: fontes, críticas, necessidades actuais de investigação”. In:
Jill Dias, Rosa Criz e Silva, Ana Oliveira (orgs.). Construindo o passado
angolano: as fontes e a sua interpretação. Lisboa: Comissão Nacional para as
Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
________. 2006. 1961. L’Angola colonial, histoire et société. Basel: Schlettwein
Publishing.
________. 2008. L’Angola Postcolonial. Paris: Karthala, 2008.
MILLER, Joseph. Poder politico e parentesco: os antigos estados mbundu em
Angola. Luanda: Arquivo Histórico Nacional, 1995.
MORRIS, Rosalind. 2010. “Introduction”. In: Morris, Rosalind. (org.) Can the
Subaltern Speak? Reflections on the History of an Idea. Nova York: Columbia
University Press.
NETO, Maria da Conceição. 1996. “O luso, o trópico... e os outros (Angola, C
1900-1975). In: II RIHA, pp. 117-122.
________. 1997. “Ideologias, contradições e mistificações da colonização de
Angola no século XX”. In: Lusotopie, pp. 327-359.
SAID, Edward. 2007. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente.
Companhia de Bolso.
SPIVAK, Gayatri. 1985. “Can the Subaltern Speak?”. In: Grossberg, Lawrence e
Nelson, Cary. (orgs.). Marxism and the Interpretation of Culture. Urbana:
University of Illinois Press, 271-313.
________. 1999. A Critique of Postcolonial Reason: Toward a History of the
Vanishing Present. Cambridge: Harvard University Press.
________. 2010. “In Response: Looking Back, Looking Forward”. In: Morris,
Rosalind. (org.) Can the Subaltern Speak? Reflections on the History of an Idea.
Nova York: Columbia University Press.

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