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CAPITULO II

Enquadramento Geologia Regional

2.1. Enquadramento Geológicos


Geologicamente a ilha de Timor é um dos melhores exemplos de um sistema complexo
do arco ilha formado pela colisão entre duas placas tectónica. E neste enquadramento resulta-se a
Formação das Condições geomorfológicas e geológicas actuais.
A ilha de Timor está localizada na zona colisão entre a margem continental do bloco
Australiano e o sistema do arco da ilha da placa Euro-Asiática. Timor faz parte do arco de Banda
Externa, composto pelas ilhas de Sumba, Savo, Rote, Leti, Moa, Tanimbar, Seram e Célebes.
Timor está no ramo que situado a S, encontrando-se o arco interno a N de Timor (Adotado de
Azeredo Leme, 1968).
O arco vulcânico apresenta dois ramos designados por Sonda e Banda, pensando-se que
originou a partir de uma subducção para Norte do Oceano Índico, que está associado ao
movimento, em direção a Norte da placa Indo-Australiana, durante o Cenozoico. Estes dois
ramos não formam um sistema de subducção contínua, a fossa na zona de subducção de Java não
contínua em direção a Timor, devido à existência de uma importante fractura, é a fractura de
Sumba. Esta descontinuidade na subducção foi deduzida a partir da observação detalhada dos
dados sísmicos, gravimétricos e da morfologia submarinha, como foi defendido por (Hamilton
1972; in Carter Et al, 1976; Audley Charles, 1968; e Barber, 1976; em Oliveira, 2012). Como
veja na figura 3.
Figura 1. Localizações das ilhas dos arcos de Banda (linha verde, representa arco
externo e linha vermelha representa arco interno) (Fonte: Google Earth, 2014).

2.2. Modelos Tectónicos de Timor


Neste subcapítulo vai falar sobre os modelos tectónicos para Timor que são: modelo de
sobreposição ou carreamento, modelo de imbricação e modelo de ressalto.

2.2.1. Modelo de Carreamento (Overthrust)


Audley-Charles & Carter et al., 1976; Barber et al., 1977 consideram que Timor como
fazendo parte da margem do continente Australiano sobre o qual se encontram um conjunto de
unidades carreadas, incluindo sedimentos do fundo oceânico, rochas metamórficas e
sedimentares, previamente separadas da margem da placa Asiática pelo desenvolvimento do Mar
de Banda. Como veja na figura 4.
Figura 2. Modelo carreamento proposta por Audley-Charles.

2.2.2. Modelo de Imbricação (Uplift)


Fitch & Hamilton (1974; in Barber, 1981) interpretam Timor como uma acumulação de
materiais imbricados no tecto de uma zona de subducção, que está atualmente representada na
Fossa de Timor a S desta ilha. Neste modelo Timor é formada por uma mélange caótica (chaotic
melange). Atualmente o sistema não está ativo devido à colisão entre o continente Australiano e
o arco-vulcânico associado à margem do Mar de Banda. O reajustamento isostático causou o
levantamento da zona de mélange formando a ilha de Timor. Como veja na figura 5.

Figura 3. Modelo de Imbricação proposta por Fitch & Hamilton (1974; in Barber, 1981).
2.2.3. Modelo de Cavalgamento (Upthrust)
Chamalaun & Grady (1978; in Barber 1981), considera que a complexa estrutura atual de
Timor é explicada como resultado de um levantamento isostático diferencial de blocos crustais;
este levantamento foi induzido por a margem do continente australiano ter chegado à zona de
subducção o que originou o seu bloqueio. Como veja na figura 6.

2.3.
Estratigrafia

Proposto por
Audley
Charles
(1968) e
Azeredo
Leme (1968)
a ilha de Figura 4. Modelo de Cavalgamento Chamalaun & Grady (1978; in Barber 1981).
Timor é composto por litologia de idade Pré-Permico até Post-Pliocênico. Nos trabalhos
subsequentes Audley-Charles e Leme, que de facto realizaram o essencial da cartografia do
território, publicaram a cartografia à escala 1:250.000 onde foram definidas as principais
unidades estratigráficas.
De acordo com segundo Audley Charles (2011), considera situação litostratigráfica em
Timor dividida em três grandes grupos que são:
 Alóctone está representado pelas unidades de carreamentos empilhados do terreno de
Banda carreadas durante o Pliocénico Médio.
 Parautóctone tem afinidades com a margem da placa Australiana.
 Autóctone compreende as unidades que foram depositadas durante o processo orogénico
da ilha de Timor.

Tabela 1. Mostra a comparação das unidade estratigrafia proposta por Audley-Charles (1968) e
Azeredo Leme (1968) do sistema de unidade Autóctone. (Adotado de Pedro Nogueira, (2010).
Tabela 2. Mostra a comparação das unidade estratigráficas proposta por Audley-Charles (1968) e
Azeredo Leme (1968) do sistema de unidade Alóctone. (Adotado de Pedro Nogueira, 2010).
2.3.1. Paleontologia

2.3.2. Estrutural

Geologicamente, a ilha de Timor é a uma parte do arco Banda, ou a origem do arco está
intimamente ligada com a origem do Mar Banda (Banda Sea), que está contido pelo arco por isso
a tectónica é muito complexa. Audley Charles 1968, classificou as situações estruturais
caracterizados das rochas autóctones de Timor Português em quatro grupos, como à seguir:

 As rochas do Pérmico, Triássico, Jurássico e Cretácico


Essas rochas são que todos sofreram uma deformação intensa. Eles formam grandes
dobras largas, com uma separação do plano axial mais de 5 km. Os flancos dessas dobras são
complicados pelas dobras menores e falhas.
 As rochas do Eocénico, Oligocénico, e Miocénico Inferior
As rochas foram representada por dispersas e pouco estratificados remanescentes a partir
do qual é difícil distinguir os padrões de dobra.
 As rochas do Miocénico Superior e Pliocénico
As rochas estão caracterizada por dobras paralelas relativamente simples modificados por
diferentes graus de diapirismo.
 As rochas de Pós-Pliocénicas
Estas rochas foram apenas ligeiramente dobradas, mergulhos raramente superior a 2° ou 3°.
Em artigos recentes, Harris & Stanley (2009), identificaram as estruturas geológicas dúcteis
em Timor como dobramentos enormes, que mostra a sua orientação do eixo dessa estrutura é de
NE para SW,
como veja
(fig. 7).
Figura 5. Mapa estrutural de dobramento maiorese de Timor. Adaptado por Stanley e Harris, 2009.

2.3.3. Geomorfologia
As paisagens morfológicas no território de Timor-Leste em geral, estão divididas em
quatros grandes grupos topográficos (segundo a nomeação e classificação proposta por Van
Zuidam, 1983, no apontamento da aula de Geomorfologia do Danis Agoes Wiloso, 2004 em
Vilanova V., 2011), são:

 Cadeias das montanhas com ondulações geográficas fortes


Esta paisagem morfológica encontrado no centro do território de Timor-Leste. Caracterizado
pelas presenças de cadeias das montanhas com picos mais altos que atingem até os 2000 metros
de altitude, onde o declive do terreno é muito forte, formam a direção quase NE – SW que é
paralela ao posicionamento da ilha de Timor atual.

 Cadeias das montanhas com ondulações geográficas fracas


Ocupam uma pequena área e correspondem a zonas muito meteorizadas e erodidas, por
se situarem em região com condições climáticas médias, instáveis, com ventos dominantes
fortes. São cadeias de montanhas correndo paralelamente à costa norte, começam do subdistrito
de Liquiça e continuam em direção a Leste até a ribeira do Laclo, a Norte de Manatuto.
Apresentam altitudes que variam entre os 500 até aos 1600 metros acima do nível do mar.

 Planaltos de Baucau e Lospalos


Formado pelas rochas carbonatadas de recifes corais levantados, por causa do processo
orogénico, e inclui-se à morfogénese cársica. É uma zona plana que apresenta altitudes que varia
entre 100 até a 500 metros do nível do mar. Além disto existem também algumas topografias de
depressão com diâmetros que podem ser atinge até dezenas quilómetros (dolina até uvala), rios
sub superficiais, grutas, entre outros. Esta paisagem morfológica ocupa todo território de
Lospalos e parte da região norte do distrito de Baucau (Nogueira, 2010 C).

 Planícies litorais
A característica principal desta morfologia é ser uma zona muito plana, com altitude do
terreno a variar entre menos de 5 a 60 metros de nível do mar. Geologicamente, esta região é
formada pelos materiais geológicos recentes e enquanto geomorfologicamente, inclui-se à
morfogénese de fluvial. Encontrado ao longo da costa Sul, desde a fronteira da região de Suai e
contínua até Viqueque (Nogueira, 2010 C).

2.3.3.1. Geomorfologia

Em 1985 Van Zuidam, definido que a geomorfologia é estudar as formas da superfície


terrestre, sua distribuição e sua origem, evolução passada e atual e classificadas três tipos de
geomorfologia são:

 Morfografia
É um aspecto geomorfologia que descreve sobre uma superfície plana, colinas, planalto e
montanhosa. Essa característica é relacionada às ordens dos rios, comprimento do rio, área do rio
e largura do rio. Baseando à ordem do rio podemos determinar o índice das partes do rio e pelos
dados do comprimento e área do rio podemos determinar o fluxo do rio. Essa morfografia
constitui por o padrão do fluxo do rio, bacia hidrografia e forma do relevo.

 Morfometria
É um valor quantitativo duma forma do relevo, como o aspecto contribuindo ao
morfografia e morfogenética com a sua classificação certo. Em geral a morfometria divide-se em
duas partes que são inclinação de talude e altitude.

 Morfogenética
Digna-se a origem do relevo que se afetando por atividade tectônica, de força endógeno e
da força exógeno.
2.3.3.2. Clima

Em termos de clima Timor Leste apresenta um clima tropical húmido. As


temperaturas na costa Norte chegam por vezes aos trinta e cinco graus, podendo até ser mais
elevadas em Outubro e Novembro. Nas zonas de média altitude, durante o dia, a temperatura
ronda os trinta graus, descendo por vezes até aos vinte graus à noite. Nas montanhas a
temperatura pode ser agradável durante o dia, mas no geral, é muito baixa, especialmente no que
toca à temperatura nocturna.

Essencialmente existem duas estações anuais; a «época das chuvas» como consequência
da monção de Noroeste, de Novembro a Maio, e a «época seca» consequência da monção de
Sudoeste que ocorre de Junho a Outubro.

2.3.3.2. Rede Hidrográfica


No forte dorso central, constituído pelas elevações principais e orientado para Leste,
nascem quase todas as ribeiras de Timor. Aquela crista separa as águas para Norte e para Sul, em
várias ramificações que, a Norte, se estendem por vezes até ao mar ou caem quase abruptamente
sobre as águas. A Sul, os contrafortes das montanhas esbatem-se longe do mar, dando lugar a
planícies aluviais mais extensas e contínuas.
As ribeiras de Timor, nascidas em pontos elevados e percorrendo extensões quase sempre
limitadas, assumem todas as características dos cursos de água situados nas regiões intertropicais
nestas condições: desaparecem totalmente ou quase, durante a estação seca, formando torrentes
na época das chuvas. Nesta altura, grandes enxurradas, em rápida descida das montanhas,
enchem os leitos e geram correntes impetuosas. Correndo para as costas norte e sul, a partir da
cordilheira central, não são navegáveis.
A principal bacia hidrográfica é ribeira de Loes, ribeira de Laclo, ribeira de Comoro,
ribeira de Vemore, ribeira de Laleia, ribeira de Seiçal, ribeira de Laivai, ribeira de Malai-Lada.
Enquanto na parte sul as ribeiras permanentes são: ribeira de Tafara, ribeira de Bé-Lulic, ribeira
de Carau-Ulo, ribeira de Súhi, ribeira de Lacló-Sul e ribeira de Clérec. As temporárias
compreendem: ribeira de Sáhen, ribeira de Dilor, ribeira de Cuha, ribeira de Bé-Ve, ribeira de
Ira-Bérè, ribeira de Liho-Uani e outro. Como veja na fig.9.
Figura 6.
Mapa Rede

hidrográfica
de Timor, mostra os rios principais e rios secundarios (Modificado por autores por programa de ArcGIS versão
10.3).

Geralmente a fisiografia da área de estudo faz parte fisiografia geral de Timor-Leste. A


área de estudo localiza na parte Sul da ilha de Timor e apresentam morfologia igualmente de
morfologia de cordilheira de Timor-Leste. Portanto, o relevo, rede hidrográfica, clima são
equivalentes a situação geral em Timor-Leste.

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