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SERRA DA LOUSÃ

A Serra da Lousã conjuga de


forma única a vertente
cultural e humana das
Aldeias do Xisto, com a
natureza e as possibilidades
de lazer que a sua paisagem
proporciona. É casa
de veados, javalis e corços
que espreitam por entre
sobreiros, castanheiros,
carvalhos e, claro,
pinheiros. É atravessada por
inúmeros trilhos
pedestres/BTT e por
caminhos que nos levam
ao St. António da Neve, ao
Alto do Trevim, ao Castelo
da Lousã ou à Sra. da
Piedade… não esquecendo
as praias fluviais.
A Serra da Lousã, juntamente
com a Serra do Açor e a Serra
da Estrela, formam o mais
imponente dos alinhamentos
montanhosos de Portugal: a
Cordilheira Central. A Serra da
Lousã constitui a extremidade
sudoeste desta
cordilheira. Sendo
fundamentalmente xistosa e
pré-câmbrica, é portanto
geologicamente muito antiga.
Estas Serras fazem também a
separação das bacias
hidrográficas do Mondego e do
Tejo. A Serra da Lousã abrange
os concelhos de Lousã, Góis,
Castanheira de Pêra, Miranda
do Corvo e Figueiró dos Vinhos.
Apresenta declives abruptos para as terras quase planas que se estendem a
noroeste. É profundamente sulcada pelas linhas de água, de que se destacam
a Ribeira de Pena a norte, a Ribeira de S. João a noroeste, a Ribeira de Pera e
a Ribeira de Alge a sul. A este sobressai a crista quartzítica dos Penedos de
Góis. Mas o seu ponto mais elevado é o Alto do Trevim a 1204 m.
Nos caminhos das suas matas
os veados cruzam-se connosco
ou fazem ouvir longe o seu
bramar de cio. O corço
também aqui ocorre, mas é
mais difícil de observar. Onde
o Outono tem os tons das
árvores folhosas caducifólias.
As flores dos matos
transformam-se em mel.
A Serra da Lousã integra
a Rede Natura 2000. Com
os seus 15.158 hectares,
abrange os cumes
aplanados da Serra da
Lousã, a formação
quartzítica dos Penedos
de Góis (1048 m) e a
Mata do Sobral, uma
área de sobreiral a Norte,
na Serra de
Sacões. Abrange a parte
mais elevada dos
concelhos de Castanheira
de Pera, Figueiró dos
Vinhos, Góis, Lousã e
Miranda do Corvo.
Com uma acidentada orografia e variantes climáticas, a vegetação é muito diversificada. A
azinheira(1) ocorre nas zonas mais altas, ensolaradas e secas, o sobreiro(2) nas zonas mais
soalheiras e os castanheiros(3) e carvalhos(4) (Quercus robur e Q. pyrenaica) nas zonas mais
húmidas e frias. Às linhas de água profundamente encaixadas estão associados habitats bem
conservados, destacando-se as comunidades de Azereiro(5) (Prunus lusitanica) com Azevinho(6)
(Ilex aquifolium), de carácter reliquial, com grande importância para certas espécies da fauna.
TRABALHO REALIZADO POR:
NADINE PINTO E RUTE FERNANDES

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