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Zaqueu Vieira Oliveira

▪ Documentos elaborados para cada disciplina com o


intuito de direcionar o planejamento escolar e o
trabalho do professor em sala de aula, respeitando a
diversidade e peculiaridades locais.
▪ Blocos de Conteúdos
▪ Números e operações (Aritmética e Álgebra)
▪ Espaço e formas (Geometria)
▪ Grandezas e medidas (Aritmética, Álgebra e Geometria)
▪ Tratamento da informação (Estatística, Combinatória e
Probabilidade)
A Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) é um
documento de caráter normativo
que define o conjunto orgânico e
progressivo de aprendizagens
essenciais que todos os alunos
devem desenvolver ao longo das
etapas e modalidades da
Educação Básica, de modo a que
tenham assegurados seus direitos
de aprendizagem e
desenvolvimento, em
conformidade com o que
preceitua o Plano Nacional de
Educação (PNE).
(BRASIL, 2017, p. 7)
▪ Noam Chomsky (1928-), no âmbito da Psicologia, diferencia competência
(aquilo que o sujeito pode realizar idealmente devido ao seu potencial
biológico) de desempenho (comportamento observável).
▪ Competência em Educação: termo utilizado como alternativo à habilidade,
aptidão, capacidade, potencialidade, conhecimento...
▪ Ela ocorre quando o sujeito é capaz de mobilizar conhecimentos prévios e,
de forma ajustada, adequá-los a situação em questão. É uma construção
pessoal, singular e exprime-se de acordo com a situação em que o
indivíduo se encontra.
▪ O conceito de competência exprime-se numa ação ou conjunto de ações
organizadas e articuladas.
▪ Competência é a combinação de conhecimentos, capacidades e atitudes
adequadas ao contexto.
Definir competência através de cada
uma destas componentes pode ser, no
entanto, uma tentação perigosa, uma vez
que (1) os saberes fazem parte da
competência, mas não se podem
confundir com ela; (2) as competências
são descritas como acções, mas não é o
facto de descrever as acções que
explica ou que possibilita a acção ou o
êxito; (3) as competências estão
directamente relacionadas com o
contexto e o saber ser não tem implícito
esse contexto. (DIAS, 2010, p. 74)
Em síntese, a competência é uma combinação
de conhecimentos, motivações, valores e ética,
atitudes, emoções, bem como outras
componentes de carácter social e
comportamental que, em conjunto, podem ser
mobilizadas para gerar uma acção eficaz num
determinado contexto particular. Permite gerir
situações complexas e instáveis que exigem
recorrer ao distanciamento, à metacognição, à
tomada de decisão, à resolução de problemas.
Podemos, pois, afirmar que a competência se
caracteriza por ser complexa, projectada no
futuro (numa aposta nos poderes do tornar-se).
Exerce-se em situação, é completa, consciente
e transferível para outros contextos.. (DIAS,
2010, p. 74)
Na BNCC, competência é definida
como a mobilização de
conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades
(práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores
para resolver demandas complexas
da vida cotidiana, do pleno exercício
da cidadania e do mundo do trabalho.
(BRASIL, 2017, p. 8)
A BNCC afirma... o seu compromisso
com a educação integral,
[reconhecendo] que a Educação Básica
deve visar à formação e ao
desenvolvimento humano global...
rompendo com visões reducionistas que
privilegiam ou a dimensão intelectual
(cognitiva) ou a dimensão afetiva.[...] [A
BNCC assume] uma visão plural,
singular e integral [do indivíduo]...
reconhecimento e desenvolvimento
pleno, nas suas singularidades e
diversidades. (BRASIL, 2017, p. 14)
...o conceito de educação integral
com o qual a BNCC está
comprometida se refere à
construção intencional de
processos educativos que
promovam aprendizagens
sintonizadas com as necessidades,
as possibilidades e os interesses
dos estudantes e, também, com os
desafios da sociedade
contemporânea.
(BRASIL, 2017, p. 14)
No Brasil, um país caracterizado pela
autonomia dos entes federados,
acentuada diversidade cultural e
profundas desigualdades sociais, os
sistemas e redes de ensino devem
construir currículos, e as escolas
precisam elaborar propostas
pedagógicas que considerem as
necessidades, as possibilidades e os
interesses dos estudantes, assim como
suas identidades linguísticas, étnicas e
culturais. (BRASIL, 2017, p. 15)
Base
Nacional [...] A BNCC desempenha papel
Comum fundamental, pois explicita as
Curricular: aprendizagens essenciais que todos os
igualdade, estudantes devem desenvolver e expressa,
diversidade
e equidade
portanto, a igualdade educacional sobre a
qual as singularidades devem ser
consideradas e atendidas.

[...] Os sistemas e redes de ensino e as


instituições escolares devem se planejar
com um claro foco na equidade, que
pressupõe reconhecer que as necessidades
dos estudantes são diferentes.
BNCC e currículos têm papéis
complementares para assegurar as
aprendizagens essenciais definidas para
cada etapa da Educação Básica, uma vez
que tais aprendizagens só se
materializam mediante o conjunto de
decisões que caracterizam o currículo
em ação. São essas decisões que vão
adequar as proposições da BNCC à
realidade local, considerando a
autonomia dos sistemas ou das redes de
ensino e das instituições escolares, como
também o contexto e as características
dos alunos. (BRASIL, 2017, p. 16)
[...] a BNCC depende do adequado
funcionamento do regime de
colaboração para alcançar seus
objetivos. Sua formulação, sob
coordenação do MEC, contou com a
participação dos Estados do Distrito
Federal e dos Municípios, depois de
ampla consulta à comunidade
educacional e à sociedade, conforme
consta da apresentação do presente
documento. (BRASIL, 2017, p. 20)
[...] a União continuará a exercer seu papel
de coordenação do processo e de correção
das desigualdades. A primeira tarefa de
responsabilidade direta da União será a
revisão da formação inicial e continuada
dos professores para alinhá-las à BNCC.
[...] promover e coordenar ações e
políticas em âmbito federal, estadual e
municipal, referentes à avaliação, à
elaboração de materiais pedagógicos e
aos critérios para a oferta de infraestrutura
adequada para o pleno desenvolvimento
da educação. (BRASIL, 2017, p. 16)
▪ Falta de clareza quanto à incorporação das ideias discutidas e
enviadas pelos pesquisadores e professores visando uma
construção coletiva da BNCC.
▪ Silenciamento da BNCC quanto aos aspectos teórico-
metodológicos discutidos/debatidos na área da Educação
Matemática.
▪ Documento remonta a uma “tradição curricular” em que há uma
“predominância de um academicismo e um utilitarismo, dois
fatores muito presentes na construção social do currículo”.
(PINTO, 2017, p. 1059)
▪ BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2017.
▪ BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Brasília: Ministério da
Educação, 2018.
▪ DIAS, Isabel Simões. Competências em Educação: conceito e significado
pedagógico. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e
Educacional, v. 14, n. 1, p. 73-78, 2010.
▪ PINTO, Antonio Henrique. A Base Nacional Comum Curricular e o Ensino de
Matemática: flexibilização ou engessamento do currículo escolar. Bolema. v. 31, n.
59, p. 1045-1060, 2017.

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