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Stefano "Kraven" Galuppi

airsoftcommunity.it
Tradução e adaptação: João “one2much” Esteves
Sob autorização do autor
Aviso Legal
Não é do interesse do autor fazer-se passar por infalível. O que se reporta
neste documento são meras considerações de quem, para o bem ou para o
mal, pratica este desporto há cerca uma dezena de anos.
ABORDAGEM INICIAL
O Airsoft, nos últimos anos, passou de um estado de “hobby para alguns" para um "fenómeno de massa".
Inicialmente, os praticantes eram encarados um pouco como extremistas, dadas as particularidades desta actividade.
Várias equipas, no início, demonstraram atitudes típicas de milícias irregulares e que levaram a que algumas experimentassem “na
primeira pessoa” os efeitos de uma acção policial.

Hoje em dia, particularmente graças à internet, não se pode dizer que o Airsoft seja totalmente aceite mas é certamente dos que
suscita maior curiosidade.
Em comparação com os primeiros tempos, começar a praticar Airsoft é muito mais fácil, as reproduções usadas têm um preço
mais baixo e estão mais difundidas, e esta situação decorre da enorme disponibilidade de materiais no de mercado.
Este guia destina-se a permitir àqueles que decidiram dedicar-se à prática deste desporto1 evitar perdas de tempo e,
principalmente, de dinheiro.
A “rede” oferece várias listas de clubes e equipas distribuídas pelas várias regiões. O novo praticante, uma vez decidido a iniciar
esta actividade, tem ao seu dispor os contactos dessas associações, para que possa marcar a tua “primeira experiencia”.

Nesta fase, os custos são relativamente baixos (15-20 € gastos numa razoável protecção ocular). Esta “primeira experiencia” é
feita, regra geral, acompanhada de um praticante experiente cuja tarefa é a de explicar a modalidade e as normas de segurança
da modalidade.

Logo que seja marcado a “primeira experiencia” é inútil correr para a loja mais próxima de artigos militares e comprar tudo o que
a tua carteira permitir. O risco é o de deitar-se dezena de euros fora em material que raramente utilizarão ou que seja inútil.

A roupa ideal consiste num casaco e calças escuras, talvez o camuflado guardado do tempo da recruta, e umas botas de
caminhada, preferencialmente de cano alto. Um bom chapéu completará o equipamento base.
Evita o preto, em zonas de mato é uma cor muito visível. Como calçado, desaconselha-se o uso de botas de borracha (galochas)
pois, embora muitas vezes usado por caçadores, são absolutamente inadequadas para a nossa actividade.

Por enquanto, não há necessidade de decidires qual a reprodução de Airsoft que vais comprar.

(kit de iniciação BDU usado, botas de caminhada, óculos de protecção)


A ARMA DE AIRSOFT
Actualmente existem dezenas e dezenas de modelos de armas de Airsoft.

Estas armas reproduzem, na sua forma, modelos de armas de fogo actuais ou do passado e são definidas, legalmente, como
RAFPPR (Reprodução de Arma de Fogo para Práticas Recreativas). São comummente identificadas como “Armas de Airsoft”,
“Reproduções de Airsoft” ou ainda “Réplicas de Airsoft”.

Geralmente, o seu funcionamento é eléctrico (embora existam outros sistemas de funcionamento como o de mola ou de gás, mas
falaremos deles mais tarde) e são produzidas em plástico ABS com peças de metal, totalmente em metal, ou em metal com peças
em ABS. Possuem um peso médio de 3 kg e o preço para um modelo novo, é de cerca de € 250.

Para além dos modelos produzidos no Japão e na Formosa, actualmente, estão disponíveis no mercado reproduções produzidas
na China que têm preços muito mais baixos e são vendidas em kits completos com baterias, carregador e carregador de bateria
(itens que normalmente são opcionais nos modelos não chineses). No entanto, estes modelos possuem uma qualidade média
mais baixa e a sua parte mecânica é menos fiável. Além disso, a energia (também identificada como “potência”) dessas armas é
muitas vezes superior ao limite máximo imposto pela lei1 ou seja: 1,3J.

Se, por um lado, essas réplicas de baixo custo constituíram um passo importante na difusão do Airsoft, por outro, tornou mais
frequente a existência de jogadores sem preparação ou conhecimentos sobre a modalidade, suas exigências legais e mais
importante quais as normas de segurança que devem ser escrupulosamente seguidas.

Conforme já foi dito, existem dezenas e dezenas de modelos de armas de Airsoft. E é precisamente por isso, e pelo menos nesta
fase, que o novo praticante deve evitar comprar compulsivamente pois irá deparar-se com produtos sem utilidade, não utilizáveis

1
Lei 17/2009 de 6 de Maio
ou de uma qualidade de tal forma pouco fiável que as avarias serão prematuras e constantes.

Praticamente todas as associações, clubes e equipas possuem vários modelos de armas de Airsoft. O ideal seria que o novo
praticante experimentasse o maior número possível de modelos até encontrar aquele que lhe seja mais confortável, já que, em
termos de prestação, as armas são bastante similares.
A “PRIMEIRA VEZ”
Agora que estamos prontos para darmos início à nossa “primeira vez”, vejamos qual o comportamento adequado e não adequado
para a prática do Airsoft:

Escutar atentamente as normas de segurança e regras do jogo explicadas pela organização sem assumir quaisquer atitudes
incorrectas ou rudes para com os outros jogadores.

É indiferente se cumpriste o serviço militar numa qualquer força especial. O Airsoft não é a tropa. Existem graus (de conhecimento
e prática) e uma vez que és novo no desporto, escuta e põe em prática o que te é explicado.

Ainda, não importa que tenhas pago um determinado valor de inscrição. O Airsoft não é o ClubMed. Os outros jogadores também
estão em campo para se divertir e não tens mais direitos que eles.

Não retires, sob circunstância alguma, a tua protecção ocular o-bri-ga-tó-ri-a.

Tem em atenção que em muitos locais, a utilização de mascaras integrais é obrigatória seja para a totalidade dos jogadores, seja
para quem participa num jogo pela primeira vez. Também neste caso não as retires até que te seja indicado por quem de direito.
Lembra-te que os danos causados por um projéctil (identificado como “BB” do inglês “Ball Bearing” ou “Bullet Ball”) disparado por
uma arma de Airsoft são sérios quando se atinge os olhos.

É comum algumas organizações interromperem os jogos e exigirem o afastamento de praticantes que removem indevidamente a
sua protecção ocular. Em caso de reincidência é normal a suspensão ou mesmo expulsão do prevaricador.

É proibido todo e qualquer comportamento incorrecto ou agressivo para com os demais praticantes.
Apesar de o Airsoft simular situações de conflito, quem joga na equipa adversária não é um inimigo.

Não assumas comportamentos socialmente perigos com quaisquer transeuntes, ciclistas ou caminhantes que atravessam,
independentemente da frequência, os locais onde jogamos (Lembra-te que o terreno deve estar demarcado e devidamente
identificada a actividade em curso e o mais provável é isso não ter acontecido).

Não fazes parte de um exército invasor pelo que, sob motivo algum, deverás intimidar transeuntes.

No caso de te deparares com pessoas que não fazem parte do jogo, deves interrompe-lo para que essa(s) pessoa(s) não seja(m)
atingida(s) por engano. Lembra-te que quem está a passar no terreno também pode ter a mesma autorização de utilização e, por
isso, o mesmo direito de estar no local e isto mesmo que o seu aparecimento comprometa aquela progressão incrivelmente
difícil…

Na eventualidade de teres de te dirigir a um transeunte, tem o cuidado de deixar a arma de Airsoft num qualquer sítio,
minimizando o risco de intimidar a pessoa. Explica-lhe o significado dos cartazes e o tipo de actividade que está a decorrer.
Recomeça o jogo apenas quando não existirem mais pessoas no terreno.

Entre os comportamentos a evitar, em relação aos adversários, está a importante falta de fair-play.

Regularmente, ouvirás a expressão “imortal”. Essa classe de gente é aquela que após atingida por uma ou mais BBs não se declara
“Morto!” e continua a jogar como se nada tivesse acontecido. Apesar do Airsoft estar presente em Portugal à cerca de 15 anos,
este “personagem” continua tão presente hoje como no inicio.

Uma vez que o Airsoft é um jogo baseado na honestidade (já que as BBs não deixam marcas no jogador atingido, excepto quando
o impacto ocorre, por exemplo, na face) tal comportamento é frustrante e deve ser evitado.
Recordo que, no caso de qualquer quezília, a mesma deve ser tratada junto do líder de facção ou chefe de equipa e não, como
acontece de tempos a tempos, directamente com o jogador adversário, pois poderá conduzir a situações indignas tanto no Airsoft
como na própria vida quotidiana.

Às vezes pode acontecer seres acusado de “imortal”, talvez porque não ouviste/sentiste o impacto da BB, ou, pior ainda, porque
alguém a disparar “em seco” (sem BBs no carregador) insiste que te está a certar ou, ainda, alguém que acredita que as BBs vão
sempre para onde a mira aponta.

Nestes casos, não desesperes, são coisas que acontecem. Evita discussões, declara-te fora de jogo e… paciência!

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