físicas, morais e intelectuais do ser humano. Dicionário Michaelis.
Redenção - O regaste do gênero humano por
Jesus Cristo, sob o aspecto de libertação da escravidão do pecado. Dicionário Michaelis. “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. (Pv. 22:6). A Mundança na Condição do Homen
“A fim de compreendermos o que se acha
envolvido na obra da educação, necessitamos considerar tanto a natureza do homem como o propósito de Deus ao criá-lo. Precisamos também considerar a mudança na condição do homem em virtude da entrada do conhecimento do mal, e o plano de Deus para ainda cumprir Seu glorioso propósito na educação da humanidade”. (ED, p.14,15). “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. (Gn. 1:26,27). “A todos os que são chamados pelo meu nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também os fiz”. (Is. 43:7). “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam”. (Gn. 2:25). “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais”. (Gn. 3:6,7). “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”. (II Co. 11:3). “Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez. Homem e mulher os criou; e os abençoou e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados. E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete”. (Gn. 5:1-3). “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. (Rm. 3:23). “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe”. (Sl. 51:5). “Era possível a Adão, antes da queda, formar um caráter justo pela obediência à lei de Deus. Mas deixou de fazê-lo e, devido ao seu pecado, nossa natureza se acha decaída, e não podemos tornar-nos justos. Visto como somos pecaminosos, profanos; não podemos obedecer perfeitamente a uma lei santa”. (CC, p. 62). A Natureza do Homen Depois da Queda
“Eu sou carnal, vendido sob o pecado”.
(Rm. 7:14).
“Porque não faço o bem que quero, mas o
mal que não quero esse faço”. (Rm. 7:19).
“Abstenhais das concupiscênsias carnais que
combatem contra a alma”. (I Pe. 2:11).
“A carne cobiça contra o Espírito [...]. e estes
opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis”. (Gl. 5:17). O Propósito de Toda Educação
“Fazer com que o homem volte à harmonia
com Deus, de maneira a elevar e enobrecer sua natureza moral a fim de que ele de novo possa refletir a imagem do Criador, é o grande propósito de toda a educação e disciplina da vida”. (CPPE, p. 49). “No mais alto sentido, a obra da educação e da redenção são uma”. (ED, p. 30). A Educação de Jesus “O menino Jesus não Se instruía nas escolas das sinagogas. Sua mãe foi Seu primeiro mestre humano. Dos lábios dela e dos rolos dos profetas, aprendeu as coisas celestiais”. (DTN, p. 70). “À medida que as condições do povo começaram a ser patentes ao Seu espírito, viu que as exigências da sociedade e as de Deus se achavam em constante conflito”. (DTN, p. 84). A Natureza de Jesus
“Acerca de Seu Filho Jesus nosso Senhor,
que foi feito da semente de Davi, segundo a carne”. (Rm.1:3).
“Porquanto, o que a lei não podia fazer,
visto como estava fraca pela carne, Deus, enviando Seu próprio Filho em semelhança da carne pecaminosa, e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne”. (Rm. 8:3). “Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a doção de filhos”. (Gl. 4:4,5).
“E já que os filhos são participantes da
carne e do sangue, ele também participou das mesmas coisas, para que através da morte ele destruísse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo”. (Hb. 2:14). “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. (Hb. 4:15). “Porque, na verdade, ele não assumiu a natureza dos anjos, mas ele tomou a semente de Abraão. Por isso, em todas as coisas, convinha-lhe que fosse feito semelhante aos irmãos, para que fosse um sumo sacerdote misericordioso e fiel em todas as coisas que pertence a Deus, para operar a reconciliação por causa dos pecados do povo. Porque naquilo que ele mesmo sofreu sendo tentado, ele pode socorrer aos que são tentados”. (Hb. 2:16-18). “Que haja em vós a mesma mente que houve também em Cristo Jesus: que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas fez-se sem reputação, tomando sobre si a forma de um servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. (Fp. 2:5-8). “Satanás apontara o pecado de Adão como prova de que a lei de Deus era injusta, e não podia ser obedecida. Cristo devia redimir, em nossa humanidade, a falha de Adão. Quando este fora vencido pelo tentador, entretanto, não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo. Achava-se circundado das glórias do Éden, e em comunicação diária com seres celestiais. Não assim quanto a Jesus, quando penetrou no deserto para medir-Se com Satanás. Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação”. (DTN, p. 117). “E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens”. (Lc. 2:42,52). “E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas”. (Lc. 2:47). “Sua educação [de Jesus] foi recebida das fontes indicadas pelo Céu, do trabalho útil, do estudo das Escrituras, da natureza e das experiências da vida - os livros divinos, cheios de instruções para todos quantos neles põem mãos voluntárias, olhos atentos e coração sensível.” (CBV, p. 400). “Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele”. (Jo. 3:2). “E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido?” (Jo. 7:15). A Verdadeira Educação Mais Elevada
“A verdadeira educação mais elevada é o
que torna os alunos familiarizados com Deus e Sua Palavra, habilitando-os para a vida eterna”. (FE, p. 431). “Os que procuram a educação que o mundo tem em tão alta estima são gradualmente levados para mais longe dos princípios da verdade, até que se tornam mundanos educados. Por que preço adquiriram sua educação! Separaram-se do Espírito Santo de Deus. Preferiram aceitar o que o mundo chama saber, em lugar das verdades que Deus confiou aos homens mediante Seus ministros, apóstolos e profetas”. (CPPE, p. 15). Educação De João Batista “E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor”. (Lc. 1:6). “E um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. E Zacarias, vendo- o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João”. (Lc. 1:11-13). “Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao SENHOR seu Deus, E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto”. (Lc. 1:15-17). “A educação das escolas dos rabis, no entanto, tê-lo-ia incapacitado para sua obra. Deus não o mandou aos mestres de teologia para aprender a interpretar as Escrituras. Chamou-o ao deserto, a fim de aprender acerca da natureza, e do Deus da natureza”. (DTN, p. 101). “Preparando o caminho para o primeiro advento de Cristo, era representante dos que têm que preparar um povo para a segunda vinda de nosso Senhor”. (DTN, p. 101). A Educação do Éden “O método de educação instituído ao princípio do mundo deveria ser para o homem o modelo durante todo o tempo subsequente. Como ilustração de seus princípios, foi estabelecida uma escola-modelo no Éden, o lar de nossos primeiros pais. O Jardim do Éden era a sala de aulas; a natureza, o manual; o próprio Criador, o instrutor; e os pais da família humana, os alunos”. (ED, p. 20). “Aos cuidados de Adão e Eva foi confiado o jardim, "para o lavrar e o guardar". Gên. 2:15. Conquanto fossem ricos em tudo que o Possuidor do Universo pudesse proporcionar, não deveriam estar ociosos. Foi-lhes designada uma útil ocupação, como uma bênção, para fortalecer- lhes o corpo, expandir a mente e desenvolver o caráter”. (ED, p. 21). O ABC da Educação
“Trabalhar na terra é uma das melhores
espécies de ocupação, chamando à ação os músculos e repousando a mente. O estudo no ramo da agricultura deve ser o ABC da educação dada em nossas escolas. Esse deve ser justo o primeiro trabalho a iniciar [...]. Nossos jovens precisam ser instruídos acerca de derrubar árvores e de cultivar o solo, da mesma maneira que nos ramos literário”. (T2, p. 445). SODOMA E GOMORRA Saí das Cidades “Por todo o tempo em que Deus me der poder para falar a nosso povo, continuarei a convidar os pais a que deixem as cidades e formem lares no campo, onde possam cultivar o solo e aprender do livro da natureza as lições de pureza e simplicidade.” (Carta 47, 1903). “Repetidas vezes o Senhor tem instruído que nosso povo deve tirar suas famílias das cidades, levando-as para o campo, onde podem produzir suas próprias provisões; pois no futuro o problema de comprar e vender será muito sério”. (VC, p. 9). “Não mais sejam os filhos expostos às tentações das cidades maduras para a destruição. Tem-nos o Senhor enviado advertência e conselho para que saiamos das cidades. Então, não façamos mais investimentos nas cidades. Pais e mães, como apreciais a alma de vossos filhos? Estais preparando os membros de vossas famílias para a trasladação para as cortes celestiais? Vós os estais preparando para se tornarem membros da família real? Filhos do Rei celestial? "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?" Mar. 8:36. Como se compararão o comodismo, o conforto e a conveniência com o valor da alma de vossos filhos?” (Manuscrito 76, 1905). “Saí das cidades", é minha mensagem para a educação de nossos filhos. Se nós mesmos nos colocamos sob influências objetáveis, poderemos esperar que Deus opere um milagre para desfazer os resultados de nossa atitude errada? De maneira nenhuma. Saí das cidades o mais depressa possível, e comprai um pequeno trato de terra, onde possais ter um jardim, em que vossos filhos possam ver as flores crescerem e delas aprenderem lições de simplicidade e pureza”. (General Conference Bulletin, 30 de março de 1903). “Ainda está sendo dada a instrução: ‘Mudai-vos das cidades. Estabelecei vossas clínicas, escolas e escritórios longe dos centros populosos.’ Muitos, agora, suplicarão que lhes seja permitido permanecer nas cidades, mas breve virá o dia em que todos os que desejam evitar cenas e sons malignos se mudarão para o campo, pois a impiedade e a corrupção crescerão a tal ponto que a própria atmosfera das cidades parecerá poluída”. (Carta 26, 1907). A Antiga Mentalidade Babilônica
“A influência de Babilônia em termos
educacionais não foi menos assinalada do que sua influência no governo e religião, e a raiz educacional da árvore era tão vigorosa quanto às outras. Temos o hábito de remontar o sistema educacional do mundo à Grécia ou ao Egito; seus princípios são mais antigos do que a Grécia. Pertencem a Babilônia. O destaque dado a esta fase da vida de Babilônia pelo Espírito de Deus no livro de Daniel, e o fato de que os principiais educadores e instituições de ensino do mundo tiveram contato direto com os princípios mais simples da verdadeira educação toda vez que os hebreus confrontavam os caldeus e homens sábios, mostra o lugar que a educação ocupa, tanto nos falsos reinos, de que Babilônia é um tipo, como no verdadeiro, a que os hebreus representavam. O chamado “ensino superior” de hoje, que exalta a ciência do mundo acima da ciência da salvação; que produz estudantes munidos com credenciais mundanas, mas não reconhecida nos livros do céu, que promove alunos que gostam de exibição, que estão cheios de orgulho, egoísmo, e autossuficiência – essa educação é uma planta que tem surgido a partir da ampla raiz que apoiou a árvore e que representa o domínio babilônico”. (Stephen Haskell, A História de Daniel o Profeta, p. 67,68). “Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás”. (Gn. 3:18,19). “Foi propósito de Deus aliviar pelo trabalho o mal acarretado ao mundo pela desobediência do homem. Pelo trabalho as tentações de Satanás poderiam tornar-se ineficazes, e ser detida a onda do mal. E, embora acompanhado de ansiedade, cansaço e dor, é ainda o trabalho uma fonte de felicidade e desenvolvimento, e salvaguarda contra a tentação. Sua disciplina coloca um paradeiro à condescendência própria, e promove a operosidade, a pureza e a firmeza. Assim, torna-se parte do grande plano de Deus para nossa restauração da queda”. (CPPE, p. 274). As Escolas dos Profetas
“Vários trabalhos eram ensinados nas
escolas dos profetas, e muitos estudantes mantinham-se pelo trabalho manual”. (CPPE, p. 276).
“As Santas Escrituras constituíam o estudo
essencial nas escolas dos profetas, e devem ocupar o primeiro lugar em todo sistema educativo; pois o fundamento de toda educação justa é o conhecimento de Deus”. (CPPE, p. 422). “Deus designou o trabalho como uma bênção, e somente o trabalhador diligente encontra a verdadeira glória e alegria da vida”. (DTN, p. 72). “Que dispêndio de energias é feito em vossas partidas de futebol e outras invenções vossas de caráter gentílico - exercícios que não beneficiam a pessoa alguma! Aplicai as mesmas energias na execução de trabalho útil, e acaso não vos será mais agradável enfrentar o registro de vossa vida no grande dia de Deus?” (FE, p. 229). “Não consigo encontrar nenhum caso na vida de Cristo que demonstre haver Ele dedicado tempo a jogos ou diversões. Ele era o grande Educador para a vida presente e futura. Não tenho conseguido encontrar nenhum caso em que Ele tenha ensinado os Seus discípulos a empenharem-se na diversão do futebol ou em jogos de competição, a fim de fazerem exercício físico, ou em representações teatrais; e, no entanto, Cristo era nosso modelo em todas as coisas. Cristo, o Redentor do mundo, deu a cada um a sua obra, e ordena: "Negociai [ocupai-vos, na versão inglesa] até que Eu venha“. Luc. 19:13. ( FE, p. 229). “A grande obra da vida é a formação do caráter; e o conhecimento de Deus é o fundamento de toda a verdadeira educação”. (PP, p. 440). “Agora, como nunca dantes precisamos compreender a verdadeira ciência da educação. Se deixarmos de compreender isso, jamais teremos lugar no reino de Deus. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, como único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem enviaste” [João 17:3]. Se é esse o preço do céu, não deveria então nossa educação ser conduzida nessas linhas?” (MCP1, p. 53). A Educação dos Valdenses
“A história do povo de Deus durante os
séculos de trevas que se seguiram à supremacia de Roma, está escrita no Céu, mas pouco espaço ocupa nos registros humanos. Poucos traços de sua existência se podem encontrar, a não ser nas acusações de seus perseguidores. Foi tática de Roma obliterar todo vestígio de dissidência de suas doutrinas ou decretos. Tudo que fosse herético, quer pessoas quer escritos, procurava ela destruir. Expressões de dúvida ou questões quanto à autoridade dos dogmas papais eram suficientes para tirar a vida do rico ou pobre, elevado ou humilde. Roma se esforçava também por destruir todo registro de sua crueldade para com os que discordavam dela. Os concílios papais decretavam que livros ou escritos contendo relatos desta natureza deviam ser lançados às chamas. Antes da invenção da imprensa, os livros eram pouco numerosos, e de forma desfavorável à preservação; portanto, pouco havia a impedir que os romanistas levassem a efeito o seu desígnio”. (GC, p. 61-62). “Os valdenses foram os primeiros dentre os povos da Europa a obter a tradução das Sagradas Escrituras. Centenas de anos antes da Reforma, possuíam a Bíblia em manuscrito, na língua materna. Tinham a verdade incontaminada, e isto os tornava objeto especial do ódio e perseguição”. (GC, p. 64). “Deus providenciara para Seu povo um santuário de majestosa grandeza, de acordo com as extraordinárias verdades confiadas à sua guarda. Para os fiéis exilados, eram as montanhas um emblema da imutável justiça de Jeová. Apontavam eles a seus filhos as alturas sobranceiras, em sua imutável majestade, e falavam-lhes dAquele em quem não há mudança nem sombra de variação, cuja Palavra é tão perdurável como os montes eternos”. (GC, p. 66). “Esses peregrinos aprenderam a amar os símbolos silenciosos da presença de Jeová. Não condescendiam com murmurações por causa das dificuldades da sorte; nunca se sentiam abandonados na solidão das montanhas. Agradeciam a Deus por haver-lhes provido refúgio da ira e crueldade dos homens. Regozijavam-se diante dEle na liberdade de prestar culto. Muitas vezes, quando perseguidos pelos inimigos, a fortaleza das montanhas se provara ser defesa segura. De muitos rochedos elevados entoavam eles louvores a Deus e os exércitos de Roma não podiam fazer silenciar seus cânticos de ações de graças. Pura, singela e fervorosa era a piedade desses seguidores de Cristo. Os princípios da verdade, avaliavam-nos eles acima de casas e terras, amigos, parentes e mesmo da própria vida. Semelhantes princípios ardorosamente procuravam eles gravar no coração dos jovens”. (GC, p. 67). “Os pais, ternos e afetuosos como eram, tão sabiamente amavam os filhos que não permitiam que se habituassem à condescendência própria. Esboçava-se diante deles uma vida de provações e dificuldades, talvez a morte de mártir. Eram ensinados desde a infância a suportar rudezas, a sujeitar-se ao domínio, e contudo a pensar e agir por si mesmos. Muito cedo eram ensinados a encarar responsabilidades, a serem precavidos no falar e a compreenderem a sabedoria do silêncio”. (GC, p. 68). “De suas escolas nas montanhas alguns dos jovens foram enviados a instituições de ensino nas cidades da França ou Itália, onde havia campo mais vasto para o estudo, pensamento e observação, do que nos Alpes nativos. Os jovens assim enviados estavam expostos à tentação, testemunhavam o vício, defrontavam-se com os astuciosos agentes de Satanás, que lhes queriam impor as mais sutis heresias e os mais perigosos enganos. Mas sua educação desde a meninice fora de molde a prepará-los para tudo isto”. (GC, p. 70). “Nas escolas aonde iam, não deveriam fazer confidentes a quem quer que fosse. Suas vestes eram preparadas de maneira a ocultar seu máximo tesouro - os preciosos manuscritos das Escrituras. A estes, fruto de meses e anos de labuta, levavam consigo e, sempre que o podiam fazer sem despertar suspeita, cautelosamente punham uma porção ao alcance daqueles cujo coração parecia aberto para receber a verdade. Desde os joelhos da mãe a juventude valdense havia sido educada com este propósito em vista; compreendiam o trabalho, e fielmente o executavam. Ganhavam-se conversos à verdadeira fé nessas instituições de ensino, e freqüentemente se encontravam seus princípios a penetrar a escola toda; contudo os chefes papais não podiam pelo mais minucioso inquérito descobrir a fonte da chamada heresia corruptora”. (GC, p. 71). “Sua recusa de renunciar às Escrituras era também ofensa que Roma não podia tolerar. Decidiu- se ela a exterminá-los da Terra”. (GC, p. 77). “Viam quão vã é a mediação de homens ou anjos em favor do pecador. Raiando-lhes na mente a verdadeira luz, exclamavam com regozijo: "Cristo é meu Sacerdote; Seu sangue é meu sacrifício; Seu altar é meu confessionário." Confiavam-se inteiramente aos méritos de Jesus, repetindo as palavras: "Sem fé é impossível agradar-Lhe“. Heb. 11:6. "Nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. Atos 4:12. (GC, p. 75).